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AULA INCONTINÊNCIA URINÁRIA Copia Copia (1)

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INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Profª. Isabella Lôbo
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
CONCEITO:
“ A incontinência urinária é definida como
qualquer perda involuntária de urina, exceto
para crianças.” (BARRACHO, 2006)
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
 É mais comum em mulheres.
 Podendo até 50% delas em alguma 
fase de suas vidas.
 Sua prevalência aumenta com a 
idade, apesar de não ser uma 
doença que leve a morte leva a 
depressão, vergonha e isolamento 
social.
(Luft, 1998)
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
CONCEITOS IMPORTANTES
FREQUENCIA DIURNA 
AUMENTADA:
• É quando o pacienta relata 
urinar várias vezes ao dia.
• Equivalente à polaciúria
INCONTINÊNCIA URINÁRIA: 
SINTOMAS:
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
URGÊNCIA:
Desejo repentino, 
dificilmente inadiável, 
de urinar.
SINTOMAS:
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
NOCTÚRIA:
É quando a pessoa 
acorda durante a noite 
para urinar, 1 ou mais 
vezes.
SINTOMAS:
ENURESE:
 Qualquer perda involuntária de 
urina. Se for utilizada para 
denotar incontinência durante o 
sono, deve ser associada ao com o 
adjetivo noturna.
 É muito comum em crianças, 
devido grande volume de urina 
pela ingestão de líquidos ou a 
criança pode ter a bexiga sensível 
ou pequena.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
SINTOMAS:
São sintomas específicos 
durante a fase miccional.
 Jato fraco: Redução da força do jato se 
comparado com situações anteriores.
Hesitação: Dificuldade de iniciar a micção, 
resultando em um atraso no tempo entre a 
micção e a vontade de urinar.
 Esforço para urinar: Esforço para iniciar, 
manter e aperfeiçoar a micção.
SINTOMAS DE ESVAZIAMENTO:
São sintomas que ocorrem 
imediamente após a micção.
Sensação de esvaziamento 
incompleto:
É a sensação que resta urina na bexiga após 
a micção.
 Gotejamento pós miccional:
É a perda involuntária de urina após a 
micção, após levantar do vaso sanitário 
SINTOMAS PÓS MICCIONAIS:
Classificação da IU:
URGE-INCONTINÊNCIA – perda involuntária
de urina precedida por sensação iminente
de urgência;
 IU DE ESFORÇO – perda involuntária de
urina durante esforço (tossir, espirrar,
carregar peso, durante atividade física).
Ocorre por hipermobilidade do colo vesical
ou defeito esfincteriano intrínseco;
 IU MISTA – perda involuntária de urina
associada tanto a urgência como ao esforço.
 IU POR TRANSBORDAMENTO – escape 
incontrolável de pequenas quantidades 
de urina de uma bexiga cheia. Ocorre por 
incompetência do detrusor;
 IU CONTÍNUA – urina escapa 
constantemente e completamente da 
uretra dia e noite.
Classificação da IU:
INCONTINENCIA SITUACIONAL –
Perda de urina em outras 
situações.
INCONTINENCIA FUNCIONAL –
Perda de urina em virtude de uma 
menor mobilidade; 
OUTROS TIPOS DE IU:
 A urina é produzida em torno de 15 gts/min;
 O enchimento da bexiga é contínuo;
 Existe sempre urina na bexiga;
 A urina residual é menor que 50 ml.
 No primeiro desejo miccional tem-se
armazenado na bexiga cerca de 150 à 200 ml de
urina.
 Segundo desejo é quando a pessoa sente um
forte desejo miccional tem cerca de 300 à 400 ml
de urina.
 Sendo que a capacidade máxima de reserva é de
400 à 600 ml de urina
 Durante a micção não pode haver: dor, urgência
ou incontinência
CURIOSIDADES:
A BEXIGA:
 A bexiga é um órgão 
autônomo constituído 
de músculo liso.
A sua função é 
armazenar urina sem 
esforço, sem dor e sem 
perda involuntária e de 
eliminá-la 
completamente, 
voluntariamente sem 
esforço e dor. 
 É constituída de músculo estriado, 
músculo liso na parede da uretra.
 Na mulher, fica detrás da sínfise 
púbica e anteriormente à vagina e 
tem apenas 4 cm.
 Possui glândulas de Skene: que é 
responsável pela lubrificação e pela 
a ejaculação feminina.
 O orifício uretral localiza-se 
externamente : acima da vagina e 
debaixo do clitóris sendo protegida 
pelos grandes lábios.
A URETRA:
FUNÇÕES ANTAGÔNICAS
BEXIGA X URETRA
 Micção = MAP relaxam e MM Detrusor 
contrai;
 Para que ocorra a micção: ocorre um 
relaxamento do tônus uretral e 
contração da musculatura da bexiga 
(vesical). 
 E para ocorrer o armazenamento 
ocorre o inverso: aumento do tônus e 
contração uretral e diminuição do 
tônus com relaxamento da bexiga.
 Intervalo miccional ocorre de 2 – 4 
horas.
 SISTEMA SIMPÁTICO
- Origina-se na medula espinhal em T10 e L2.
- Responsável pelo armazenamento da urina.
- Neurotransmissor: Acetilcolina ( pré-ganglionar) 
noradrenalina( pós-ganglionar);
- Atuam nos receptores α na uretra (contração do
esfíncter externo da uretra) e β (relaxando detrusor).
 SISTEMA PARASSIMPÁTICO
- Origina-se na medula sacral em S2 e S4.
- Neurotransmissor: Acetilcolina;
- Atua na contração do detrusor e inibe músculos lisos
da uretra (esfíncter);
- Responsável pelo controle motor do detrusor ,
promovendo contração da bexiga.
INERVAÇÃO VESICOESFINCTERIANA
• SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO
- Inerva Diafragma Pélvico, Esfíncter
externo da uretra e Trato urinário
inferior;
- Responsável por iniciar as 2 fases da
micção com a contração e
relaxamento dos MAP e mm estriados
da uretra;
INERVAÇÃO VESICOESFINCTERIANA
FASES DA MICÇÃO:
- Armazenamento ou Enchimento – início
após cada micção; SN Simpático e
Somático; inibição do SNC na medula
sacral;
- Esvaziamento ou Expulsão – inicio c/
relaxamento dos MAP e esfíncter
externo da uretra; SNC atua ativando o
SN parassimpático q/ contrai o detrusor
e relaxa mm lisos da uretra.
NEUROFISIOLOGIA DA MICÇÃO
• Fases da Micção:
- Armazenamento ou 
Enchimento
- Esvaziamento ou 
Expulsão
FISIOLOGIA DA MICÇÃO
EPIDEMIOLOGIA DA IU
• Para Diokno et al. (1986), a incidência de IU
depois dos 60 anos varia entre 35 – 41%.
• Segundo B. Krajl et al. (1994), a
incontinência representa um dos mais
frequentes problemas encontrados na
população feminina. Há diferença
significativa na incidência de IU
relacionada a paridade: nulíparas x
multípara (12,4% x 34,3%) e na incidência
de IU relacionada a atividade física, isto é,
mulheres q/ não praticam exercícios x
mulheres q/ praticam (26,5% x 37,4%).
• Guidi et al (1990), em estudo realizado no Centro de
Assistência Integral à Saúde da Mulher, da
UNICAMP, com 149 mulheres maiores de 30 anos
através de questionários padrão sob supervisão de
autores, observaram que a prevalência de perda
urinária aos esforços foi de 37,5%.
EPIDEMIOLOGIA DA IU
IU é a perda involuntária de urina que causa 
problema social e higiênico a mulher.
FATORES DETERMINANTES DA 
PRESSÃO INTRA-URETRAL:
- Mucosa da uretra;
- Vascularização;
- Musculatura;
- Tecido Conjuntivo Periuretral.
EPIDEMIOLOGIA DA IUETIOLOGIA DA IU
TEORIA DE ENHORNING
- Aumento da pressão intra-vesical aos
esforços, s/ concomitante evento na
pressão intra-uretral, predispondo a
perda urinária.
ETIOLOGIA DA IU
TEORIA DE PETRUS ULMSTEN
- Composição do tecido conjuntivo –
frouxidão de parede vaginal ou de seus
ligamentos de suporte.
ETIOLOGIA DA IU
EFEITO DO HIPOESTROGENISMO
- Lig. e fáscias + delgados, facilitando o deslocamento
da junção vésico-uretral, bexiga e útero;
- Perda da elasticidade e atrofia da musculatura
uretral e do colo vesical;
- Comprometimento do aporte sanguíneo e do
colágeno;
ETIOLOGIA DA IU
Nível psicológico
Ocupacional
Doméstico
Físico
Sexual
IMPACTO PSICOSSOCIAL
ESTUDO URODINÂMICO
-Avalia funções de armazenamento e
esvaziamento.
FLUXOMETRIA
- Av. objetiva da micção;
- Cadeira de fluxometria gera gráfico;
-Observamos a função de esvaziamento
vesical
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
Fluxometria
- Volume urinado
- Fluxourinado
- Fluxo máximo » 15ml/s
- Fluxo médio
- Tempo de fluxo
- Tempo p/ fluxo máximo
- Tempo de micção
Tempo de Fluxo (s)
Tempo p/ fluxo máximo
Fluxo Máximo
Volume urinado
Taxa de Fluxo (ml/s)
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
ESTUDO URODINÂMICO
CISTOMETRIA
- Avalia função de enchimento e
armazenamento de urina na bexiga.
- 1º - sonda para retirar resíduo;
- Utiliza cateter de duas vias. (Pdt = Pabd –
Pves);
- A cada 100ml de infusão de soro solicita tosse;
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
• DIÁRIO MICCIONAL
- Objetiva identificar o tipo de IU e
mostrar a melhora do paciente
durante o tratamento;
- O intervalo miccional médio –
retreinamento da bexiga através
da TERAPIA COMPORTAMENTAL.
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
DIÁRIO MICCIONAL - CARACTERÍSTICAS
MEDIDA FINALIDADE
Intervalo médio entre as micções Determina este intervalo
Frequência das micções em 24 hs Hábitos vesicais e dados acerca dos resultados
Frequencia miccional noturna Hábitos vesicais e dados acerca dos resultados
Nº de episódios de IU em 24 hs Dados acerca dos resultados
Causa dos acidentes Sintomas de estresse ou urgência? Causa.
Ingestão total de líquido Aconselhamento acerca da ingestão normal de 
líquido
Nº de irritantes vesicais por dia Aconselhamento acerca da redução de 
irritantes vesicais
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
DIÁRIO MICCIONAL
1. Micção ao banheiro*: verificar, medir
ou contar número de segundos;
2. Verificar se ocorre vazamento de urina,
assinalar se é pequeno ou grande*;
3. Assinalar a razão pelo acidente (salto,
espirro, levantamento, água, urgência);
4. Assinalar o tipo e a quantidade de
ingestão de líquido.
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
 PAD - TEST
- Avalia a quantidade de perda de
urina;
- Pct chega, bebe bastante água e
a mesma coloca um absorvente
“pesado” e após uma série de
exercícios pesa o absorvente
novamente o que vai caracterizar
a perda de urina.
TESTES ESPECÍFICOS
• Q – tip – teste
- Avalia a mobilidade do colo vesical e uretra
proximal através da introdução de cotonete
estéril na uretra;
- Solicita-se Manobra de Valsalva e afere-se
incursão do cotonete c/ goniômetro;
- Alterações acima de 30º no eixo horizontal
indica hipermobilidade da junção útero
vesical podendo estar associada a IUE.
TESTES ESPECÍFICOS
 STOP - TEST
- Interrompe-se a micção por 1 ou 2 vezes após 5 seg do
início da mesma;
GRAU DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO RESULTADOS
1 Muito precária Incapaz de tornar + lento o jato de urina
2 Precária Pode tornar + lento o jato, porém não 
consegue interrupção
3 Regular Consegue interromper o fluxo de urina 
lentamente e c/ dificuldade
4 Razoavelmente boa O jato é interrompido subtamente, porém a 
interrupção não pode ser interrompida
5 Boa O jato é interrompido subtamente e a 
interrupção pode ser repetida.
TESTES ESPECÍFICOS
AVALIAÇÃO EM 
UROGINECOLOGIA
AVALIAÇÃO
 QUEIXA PRINCIPAL:
-É importante levar em consideração a queixa da 
paciente 
 SINTOMAS:
-Deve-se ser caracterizado de acordo a freqüência 
que ocorre, com a quantidade de urina, o que 
provoca essa perda? foi feito tto prévio? 
 HISTÓRIA CLÍNICA:
-DM, HAS, Insuficiência vascular, condição 
neurológica
 USO DE MEDICAMENTOS
 HÁBITOS MICCIONAIS
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
 BENZODIAZEPÍNICOS: Podem causar IU secundária
 ÁLCOOL: Aumenta a diurese
 DROGAS ANTICOLINÉRGICAS: Compromete a 
contratilidade do detrusor.
 ALFA ADRENÉRGICOS: Aumenta a resistência da 
uretra
 ALFA BLOQUEADORES: Diminui o fechamento da 
uretra.
 BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO: Diminui a 
contratilidade do detrusor
 DIURÉTICOS: Causa polaciúria e urgência 
 INIBIDORES DA ANGIOTENSINA: Aumento da tosse gera 
aumento de pressão abdominal levando a IU de esforço.
AVALIAÇÃO
 Avaliação do trofismo genital 
 Avaliação do meato uretral: presença de carúncula, estenose, presença de 
secreção
 Avaliação do prolapso genital: grau I,II e III.
 Toque vaginal.
 Avaliação da força da MAP: 
 Teste da perda urinária: Fazer o teste coma bexiga previamente cheia de urina, 
solicita ela execute manobra de esforço.
 Verifica se há exame de rotina de urina par excluir; infecções, DM, HEMATÚRIA, 
LEOCOCITÚRIA.
 UROCULTURA: é importante p/ verificar a presença de infecção no trato urinário.
 Diário miccional. ( Valor normal de débito urinário em 24h é de 1.500 à 2.500 
ml)
 Teste do absorvente ( pode ser feito em 24 à 48 horas é positivo se o peso for > 
ou = 4g).
 Questionário de qualidade de vida 
INSPEÇÃO
Inspeção da pele vulvar: escoriações , 
edema, eritema.
A avaliação visual funcional mostra a 
visualização da genitália externa, 
verificando-se a presença ou ausência de 
contração voluntária visível da musculatura 
do assoalho pélvico após comando verbal.
Diante desse contexto, a visualização da 
contração da muscular do assoalho pélvico 
é baseada na graduação de 0 a 5
GRAU
FUNÇÃO SUBJETIVA : Visualização 
da contração em posição 
ginecológica
À PALPAÇÃO
0 AUSENTE AUSENTE
1 AUSENTE RECONHECÍVEL
2 DÉBIL RECONHECÍVEL
3 PRESENTE SEM RESISTÊNCIA
4 PRESENTE
COM RESISTÊNCIA <5”
Não consegue manter a 
resistência 
5 PRESENTE
COM RESISTÊNCIA >5”
Resistência mantida
Bernardes et al, 2000
TABELA DEVISUALIZAÇÃO E FORÇA
EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO:
 Avaliação da força muscular, dos 
reflexos e sensibilidade dos MMMII.
 Teste cutâneo-anal:
- Avalia tocando ou estimulando a pele 
do períneo causando contração do 
esfíncter anal
 Teste bulbo cavernoso:
- Ao estimular o clitóris causa contração 
do músculo bulbocavernoso, sendo 
constatada através da contração anal. 
EXAME FÍSICO:
PALPAÇÃO GENITAL:
 Objetiva a palpação das estruturas vaginais e
verifica a força muscular.
 O MAP é tradicionalmente avaliado por meio da
palpação vaginal.
1. A paciente permanece posicionada na postura 
ginecológica desnuda da cintura para baixo,
2. Seguida da percepção tátil palpatória pelo teste 
digital,
3. O examinador introduz o dedo indicador e o 
médio no introito vaginal.
4. Inicialmente os dedos são introduzidos na 
posição vertical depois gira e horizontaliza.
5. É necessário fazer abertura dos dedos indicador 
e médio para melhor palpar as paredes vaginais.
6. Solicita a contração e classifica de 0-5 (grau).
TABELA DE FORÇA MUSCULAR
GRAU CONTRAÇÃO
0 Nenhuma contração
1 Esboço de contração leve, incapaz de 
ser mantida
2 Contração fraca sendo mantida por 
menos de 3” seg, sem resistência.
3 Contração moderada sendo mantida 
de 3 a 6” seg, contra fraca resistência.
4 Boa contração, contra resistência 
moderada, mantida por 6-10” seg.
5 Contração vigorosa contra resistência, 
mantida por mais de 10seg.
TABELA: Quadro de graduação de força da MAP ao exame manual
BARRACHO, 2006
Docente: Isabella Lôbo
TRATAMENTO
DAS 
INCONTINÊNCIAS URINÁRIAS
FORMAS DE TRATAMENTO
 CIRÚRGICO
 CLÍNICO Farmacológico
Fisioterapêutico
Redução dos fatores
agravantes
TRATAMENTO
TRATAMENTO CIRÚRGICO PARA IUE
OBJETIVO:
 Correção da hipermobilidade do colo
vesical (HCV) : Mantendo em posição
intra abdominal através da suspensão.
 Correção das alterações anatômica da
MAP.
 Aumentar a resistência uretral,
quando houver lesão esfincteriana
intrínseca da uretra.
CORREÇÃO DA HIPERMOBILIDADE DO 
COLOVESICAL
1. VIA VAGINAL: não é tão 
utilizada
2. SUSPENSÃO POR AGULHA: 
Agulhas longas p/ elevação 
da fáscia vaginal periuretral 
fixadas na SP;
3. COLPOSSUSPENSÃO: 
Via videolaparoscopia
1. SLING SUBURETRAL:
Alça dará apoio posterior e irá 
fixar-se à fáscia do reto 
abdominal;
2. INJEÇÕES PERIURETRAIS:
Substâncias: gordura, colágeno e 
silicone; é utilizadapara 
aumentar a pressão de 
fechamento uretral
3. FITA VAGINAL LIVRE DE TENSÃO 
(TVT)
CORREÇÃO DA RESISTÊNCIA URETRAL
OBESIDADE;
TABAGISMO;
 INGESTÃO EXCESSIVA DE 
LÍQUIDOS
CONTROLE CLÍNICO DAS 
PATOLOGIAS QUE 
INTERFEREM NO TRATO 
URINÁRIO.
 NÃO DEMORAR MUITO 
TEMPO PARA URINAR
REDUÇÃO DOS FATORES 
AGRAVANTES
TRATAMENTO 
FARMACOLÓGICO
INDICAÇÕES:
 IUE leve*
 Hipoestrogenismo do Climatério;
 S/ Prolapso genital significativo;
 Instabilidade do detrusor.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
DROGA AÇÃO
ESTIMULANTE ALFA ADRENÉRGICOS:
(EFEDRINA/ FENILPROPANOLAMINA)
 Aumenta o tônus da uretra e do colo da 
bexiga
ANTICOLINÉRGICOS:
( TOLDERODINA/ OXIBUTININA)
 Diminui contração involuntária do 
detrusor da bexiga.
INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO DA 
SEROTONINA:
( DULOXETINA)
 Aumentam o tônus e a contração do 
esfíncter uretral
ESTROGÊNIO  Melhora o trofismo e a pressão de 
fechamento da uretra.
 Aumenta a vitalidade epitelial.
 Diminui as infecções urinárias 
recorrentes.
TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS
Terapia Comportamental;
Terapia Manual;
Cinesioterapia do Assoalho Pélvico;
Cones Vaginais;
Eletroestimulação;
Biofeedback;
Miofeedback.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
 Consiste no treinamento 
vesical p/ recuperar padrões 
miccionais normais, 
enfatizando a importância de 
não “prender” a urina; 
 Orientações quanto a ingesta 
de líquidos;
 Redução de irritantes vesicais;
 Educação sobre o trato 
urinário inferior e suas 
patologias;
TERAPIA COMPORTAMENTAL
INDICAÇÕES:
Urgência
Urge-incontinência
Freqüência Urinária
IU Mista
CONTRA - INDICAÇÕES:
 Alterações mentais e 
cognitivas;
 Incontinência por 
transbordamento;
 Retenção urinária;
 Infecção do trato 
urinário.
TERAPIA COMPORTAMENTAL
OBJETIVOS:
 Conscientização dos MAP;
 Alongamento dos MAP;
 Deslocamento Cicatricial;
 Reflexo de estiramento;
 Ganho de resistência e força 
muscular.
TERAPIA MANUAL
PROCEDIMENTO:
1º. Alongamentos e massagens nas paredes 
da vagina;
2º. Contrair e relaxar a partir de quantas 
vezes e o tempo que ela conseguiu na 
avaliação (6-10s);
3º. Exercícios resistidos – dedos do 
terapeuta ou cones vaginais;
4º. Treinar situações de esforço (tosse) –
pedir para ela contrair antes de tossir;
5º. Evoluir c/ mudança da posição.( andar, 
sentar, subir escadas, agachar).
TERAPIA MANUAL
E SE O PACIENTE FOR GRAU 0 ?
•
• Iniciar c/ trabalho proprioceptivo:
1. Treinar posicionamento – pedir p ela 
dizer em que parede está o dedo;
2. Pedir para ela fazer força para cima 
(prender as fezes);
3. Pedir p/ ela levar seu dedo para cima;
4. Deslizar seu dedo por toda a parede 
da vagina;
5. Se o paciente tem dor = 
crioestimulação no períneo.
FISIOTERAPIA
E AGORA ? FAZ 
O QUÊ?? 
MINHA GENTE
“ A cinesioterapia baseia-se no princípio de 
que contrações voluntárias repetidas 
aumentam a força muscular e, 
conseqüentemente, a continência pela 
ativação da atividade do esfíncter uretral e 
pela promoção de um melhor suporte do colo 
vesical, estimulando contrações reflexas 
desses músculos durante as atividades 
diárias que geram estresse”.
 ( BARRACHO, 2006)
CINESIOTERAPIA
FASES:
1. ↑ do conhecimento do períneo
e da função dos MAP;
2. Conscientização da
musculatura
3. ↑ a FM dos MAP;
4. ↑ a ação reflexa dos MAP
durante atividades de estresse.
FISIOTERAPIA
CONES VAGINAIS
CONES VAGINAIS
 Fornecem resistência e
feedback sensorial aos MAP;
 Permite conscientização da
região perineal;
 Recrutamento de fibras tipo I
e II;
 Material PVC de 20 – 100g;
 Feitos em casa por 15 min, 2x
ao dia
 Introduzir todo até o colo do
útero.
CONES VAGINAIS
INDICAÇÕES:
 IUE e Urge-incontinência;
 Fraqueza dos MAP;
 Hipotonia do AP (pós-parto);
 Disfunção sexual;
 ↓ da propriocepção pélvica;
 Falta de coordenação da contratilidade pélvica;
 Suplementação à cirurgia;
 Profilaxia de distopias genitais por debilidade
do AP.
CONES VAGINAIS
CONES VAGINAIS
 CONTRA - INDICAÇÕES
 Presença de infecção no trato uro-genital;
 Distúrbio psiquiátrico ou falta de compreensão;
 Durante o período menstrual;
 Durante ou imediatamente após relações sexuais;
 Uso concomitante de tampões ou diafragmas;
 Gravidez;
 Retenção ou obstrução urinária.
CONES VAGINAIS
 OBJETIVOS:
- ↓ a atv. do detrusor – receptores β-adrenérgicos;
- Reforço dos MAP.
ELETROESTIMULAÇÃO
VAGINAL ANAL
ELETROESTIMULAÇÃO
 APLICAÇÃO:
 Inibição do Detrusor
- 10Hz, s/ repouso;
- Indicado para IU urgência.
 Fortalecimento perineal
- Fibras tônicas: s/ repouso (10Hz);
- Fibras fásicas: c/ repouso (50Hz);
- Indicado para IU de esforço.
 Analgesia
- 100Hz, c/ repouso.
ELETROESTIMULAÇÃO
ELETROESTIMULAÇÃO
ELETROESTIMULAÇÃO
ELETROESTIMULAÇÃO
 CONTRA-INDICAÇÕES
 Marcapasso;
 Obstrução uretral;
 Retenção urinária;
 Refluxo vésico-uretral;
 Denervação total;
 Prolapso do útero grau III;
 Infecção urinária.
ELETROESTIMULAÇÃO
CUIDADOS:
 Sonda individual;
 Esterilização com 
glutaraldeído;
 Colocar o eletrodo com 
gel, antes de começar a 
terapia.
 Não retirar o eletrodo 
entes de terminar a 
terapia.
ELETROESTIMULAÇÃO
BIOFEEDBACK ELETROMIOGRÁFICO
 Método de retrocontrole biológico que utiliza uma
informação instrumental como meio de aprendizado.
 Trabalha fibras tipo I e II.
MIOFEEDBACK PERINEAL
 Biofeedback de pressão;
 Desvantagem: captar também a pressão
abdominal
INDICAÇÕES
 IUE;
 Hiperatividade detrusora;
 Tensão muscular;
 Ausência de contração 
muscular;
 Inversão de comando;
 Melhorar a performance e 
resistência muscular.
CONTRA-INDICAÇÕES
 Incapacidade mental;
 Ansiedade;
 Baixa compreensão;
 Desmotivação;
 Baixa concentração e 
colaboração.
MIOFEEDBACK E BIOFEEDBACK
 LESÕES DO PARTO
 Lacerações musculares;
 Estiramento excessivo;
 Lesão por esmagamento da MAP;
 Redução da inervação sensorial ou motora.
CAUSAS DE DEFICIÊNCIA 
ANATÔMICAS DOS MAP
 DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
 Afecções do SNP (Hérnia de 
disco, lesão medular, diabetes, 
cirurgias pélvicas radicais)
 Afecções do SNC (AVE, 
Esclerose múltipla, Doença de 
Parkinson)
CAUSAS DE DEFICIÊNCIA 
ANATÔMICAS DOS MAP
“A verdadeira medida de um homem não 
é como ele se comporta em momentos de 
conforto e conveniência, mas como ele se 
mantém em tempos de controvérsia e 
desafio.” 
Martin Luther King

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