Buscar

AULA STREPTOCOCCUS UFC

Prévia do material em texto

Doutorando: Christer Frederick Ocadaque
2016.2 
Características gerais 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Características gerais 
Fazem parte da microbiota do corpo humano
 
Cocos Gram positivos agrupados em cadeias de longitudes variável 
Catalase negativa 
Cresce bem em meios de cultivo convencional 
Cavidade oral
 Pele
Intestino 
 Trato respiratória superior
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Gênero Streptococcus
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Classificação dos Streptococcus
Propriedades sorológicos: grupos de Lancefield (A a U).
Padrão de hemolise: alfa, beta e gama hemolise.
Propriedades bioquímicas 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Classificação de Lancefield
Baseado no polissacarídeo, a Dra Rebecca Lancefield resolveu dividir os Streptococcus em 20 grupos que correspondem as letras maiúscula do alfabeto.
A,B,C,D, F,G área médica
 
H,K, L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U.
Obs: Os S. Pneumoniae e S. viridans - Não agrupáveis 
Características hemolíticas 
Beta-hemolíticos
Alfa-hemolíticos 
Gama-hemolíticos 
Características bioquímicas 
Características fisiológicas
Comportamento em testes fisiológicas.
 
Características Antigênicas ou sorológicas 
Molecular que iniciam uma resposta imune capaz de causar a produção de anticorpos.
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Doenças causadas pelos Streptococcus
Streptococcus Pyogenes
Classificado no grupo A de Lancefield
Beta Hemolítico 
Streptococcus Pyogenes
É uma espécie de bactérias Gram positivos
Beta-hemolíticos 
Presença de polissacarídeo do grupo A
Os S. pyogenes são imóveis e crescem a 37°C
Colonizam 10-20% de orofaringe e laringe da população 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Streptococcus Pyogenes
Pode acometer qualquer faixa etária, porem mais comum em crianças de 5 a 15 anos.
Faringite estreptocócica e Piedermites
Apresenta quantidades significativas de enzimas e toxinas 
Favorecem a disseminação da bactéria
Expressão de genes de virulência depende da localização da bactéria no hospedeiro
Superficial ou profunda 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Fatores de virulência 
Adesão 
Proteína M
Proteína F
Acido lipotecoico
Toxicidade 
Estreptolisina O
Toxina eritrogenica 
Toxina piógenica estreptocócica
Estreptolisena S 
Enzimas 
Estreptoquinase
Hialuronidase
Nuclease
Peptidase C5a
Acido hialuronico
Proteína M
 - Principal fator antifagocitária 
 - Bloqueia a ligação do componente C3b do complemento
Cápsula (Ácido hialurônico)
 - Antifagocítica.
Ácido lipoteicóico
 - Liga-se as células epiteliais (Fibronectinas).
Proteína F de superfície
 - Aderência as células epiteliais. 
Fatores de virulência 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Fatores de virulência 
DNAse:
Despolimeriza o DNA livre no pus
Estreptoquinase:
Lisa coágulos sanguíneos (Disseminação)
Hialuronidase (disseminação)
Estreptolisina O (lábil ao O²):
Lise de hemácias, leucócitos e plaquetas
Estimula a liberação de enzimas lisossomais
Imunogênica (detecção de infecção recente – ASO) 
Fatores de virulência 
Estreptolisina S (não-imunogênica):
Estável ao O²
Tão tóxica a diversos tipos celulares quanto a estreptolisina O
Exotoxinas pirogênicas estreptocócicas (SPeA, SPeB, SPeC, SPeF)
Superantígenos
Síndrome tóxica estreptocócica similar ao choque
Rash exantemático cutâneo da escarlatina
SpeA e SpeC: bacteriófago lisogênico
SpeB: cromossômico
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Fator de virulência 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
C5a peptidase 
Inativa C5a (fator quimiotático para neutrófilo e fagócito)
Fatores de virulência 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
S. pyogenes- Síndromes clínicas 
Faringoamigdalites
Dor de garganta, febre, mal estar e cefaleia
Escolares 5-15
Mais comum durante inverno
Principais complicações 
Sinusite
Otite
Febre reumático 
Glomerulonefrite aguda
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
S. pyogenes- Síndromes clínicas
 Escarlatina 
Complicação da faringite estreptocócica: rash cutâneo e língua em morango
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
S. pyogenes- Síndromes clínicas 
Piodermite 
Infecção localizada na pele
Ocorre durante os meses quentes e úmidos
Crianças pequenos com pouca higiene
Fonte:http://www.clinicaladvisor.com
Fonte:http://www.virtual.epm.br
Erisipela
Crianças e idosos
Mais comuns nas pernas
Sinais sistêmicos
Calafrios
Febre
leucocitose
S. pyogenes- Síndromes clínicas 
Fonte:http://www.drcaiorosahumaire.com
Fonte: http://nhacdj.org
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
S. pyogenes – Síndromes clínicas
Fasciíte Necrosante (Gangrena estreptocócica):
 “Bactéria Carnívora”.
Extensa destruição de músculo e gordura
Introduzido através de uma abertura na pele
Toxicidade sistêmica
Tratamento cirúrgico 
Fonte:http://microbiologyspring2010.wikispaces.com
Fonte:http://ashortpersonsshortstories.blogspot.com.br
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
 Fasciíte Necrosante 
S. pyogenes – Síndromes clínicas
Fonte:http://www.drcaiorosahumaire.com
S. pyogenes – Síndromes clínicas
 Síndrome do choque tóxico estreptocócica
Toxicidade multissistêmica
Decorre de uma inflamação de tecidos moles
Falência múltipla de órgãos 
 Fatores de risco
HIV
Diabetes
Câncer
Doenças crônicas 
Alcoólatras
Usuários de drogas
Fonte:medsaude.com
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Febre reumática
Sorotipos (M1, M3, M5, M6 e M18)
Crianças em idade escolar.
Fonte: Adaptado de Damjanov, 2000.
Pancardite
Flebite
Artralgia e artrite
Inflamação do tecido subcutâneo
Nódulos de Ascoff
Sequelas pós-estreptocócica
Doenças auto-imune
Fonte:http://www.drcaiorosahumaire.com
Glomerulonefrite aguda
Caracterizada por inflamação aguda do glomérulo renal
Excesso de complexos Ag- Ac na membrana dos glomérulos renais, ativa o complemento e gera uma reação inflamatória 
 
Edema, hipertensão, hemáturia e proteinúria
Faringoamigdalite (M1, M4, M12, M15)
Piodermites (M49, M52, M55, M59-M61)
Sequelas pós-estreptocócica
Doenças auto-imune
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
S. pyogenes – Diagnóstico
Microscopia pelo método de Gram
Detecção antigênica do grupo A (aglutinação em látex)
Observação de β-hemólise em ágar sangue
Sensibilidade à bacitracina e resistência ao Sulfametoxazol-trimetropima
 Detecção de anticorpos (ASO ou anti-DNAse B ou anti-hialuronidase)
http://www.portalsaofrancisco.com.br
Fonte:http://www.proprofs.com
http://www.lifeplus.com.br
Tratamento/Prevenção
PenicilinaV oral ou amoxacilina podem ser usado na faringite estreptocócica.
Cefalosporina oral ou macrólideo 
Os pacientes com histórico de febre reumática necessitam de profilaxia antimicrobiana prolongada.
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Streptococcus agalactiae
Classificado no grupo B de Lancefield
Beta Hemolítico 
S. agalactiae
Cocos Gram positivos 
Catalase negativo
Beta hemolíticos 
Apresentam colônias um pouco maior que S.pyogenes 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
S. agalactiae
Causam enfermidade em períodos neonatal e perinatal.
Colonizam vagina em assintomáticos
5-30% das mulheres estão infectadas/assintomáticos
Os recém nascidos se infecta no útero ou durante o parto.
De 1-4/1000 lactantes são infectados
 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
S. agalactiae
Transmissão durante o parto
Pode ser:
Rotura prematura da membrana
Parto prolongado
Infecção disseminada 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Fonte:http://www.drcaiorosahumaire.com
S. agalactiae
Principais complicações
Celulites
Endocardite 
Abscessos intra abdominal 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
S. agalactiae- Síndromes clínicas
Febre puerperal
Recém nascido: Sepse e meningite
Mais comumente isolado em hemocultura
5% de letalidade
15 a 30% tem sequelas:
Cegueira 
Surdez 
Retardo mental
Fonte:http://www.institutopedroarthur.org.br
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
S. agalatiae- Diagnóstico
Detecção do antígeno
Cultura em ágar sangue (β-hemólise)
Teste CAMP positivo
Testes baseados em Ácido Nucleicos
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Fonte:http://www.drcaiorosahumaire.com
O teste de CAMP = sinergismo entre o fator CAMP com a beta-hemolisina do S. aureus.
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Tratamento/Prevenção 
Fármaco de escolha
Penicilina
 
Devem ser rastreada todas as mulheres grávidas
entre 35ª e 37ª semana de gestação.
Quimioprofilaxia deve ser utilizada para todos as mulheres que estejam colonizadas, ou que sejam de alto risco. 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Streptococcus Pneumoniae
Não agrupável pela classificação de Lancefield
Alfa Hemolítico 
Streptococcus Pneumoniae
Características gerais 
Habitat: nasofaringe humano
Capsula: polisac -90 sorotipos 
Crescem melhor em CO2 5-10%
Podem sofrer transformações genéticas rapidamente 
 surgimento de mutantes resistentes a ATB
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Streptococcus Pneumoniae
Epidemiologia 
OMS:
14 milhões de mortes ocorre todos os anos em menores de 5 anos em países subdesenvolvidos
4 milhões de responsabilidade das pneumonias
30-35 % das mortes infantis são por IRA 
Brasil:
3ª causa de mortalidade infantil (2ª em alguns Estados)
4-20% dessas mortes são causadas por meningites pneumocócica 
50% dos atendimentos ambulatoriais são por IRA
10-30% das hospitalizações.
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Epidemiologia 
Patogenicidade 
Fator de risco
Idade extremo 
Inverno (ambientes fechados)
Infecções previas do trato respiratória (gripe)
Tabagismo 
Cardiopatias congênitas
Neoplasias
Imunossupressão 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Patogenicidade 
Fonte:http://www.drcaiorosahumaire.com
Patogenicidade 
Fonte:http://www.drcaiorosahumaire.com
Fatores de virulência 
Diagnóstico Laboratorial 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Diagnóstico Laboratorial 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Fonte:http://www.drcaiorosahumaire.com
Diagnóstico Laboratorial 
Fonte:http://www.drcaiorosahumaire.com
Diagnóstico Laboratorial 
Fonte:http://www.drcaiorosahumaire.com
Prevenção 
Prevenção:
A vacina foi implantada em março de 2010
Foco: crianças menores de 2 anos
Contra os sorotipos: 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F
Protege contra as formas invasivas e otite média. 
Fonte: ministeriodasaude.org
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Prevenção 
Tratamento 
O tratamento de escolha é com Penicilina G.
Ocorre resistência às tetraciclinas e à eritromicina.
Não há relatos de resistência à vancomicina. 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Streptococcus do grupo 
viridans 
Não agrupável pela classificação de Lancefield
Alfa Hemolítico 
Características gerais 
Microbiota do trato respiratória e vagina.
As espécies pertencentes a este grupo:
Streptococcus mutans
Streptococcus sanguis
Streptococcus mitis
Streptococcus salivarius 
Streptococcus anginosus
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Características gerais 
S. mitis
S. sanguis
S. salivarius
S. mutans
Abscessos
Infecções do trato geniturinário 
Sepses 
Endocardite
Caries dental 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Enterococcus
E. faecalis e E. faecium
Erá classificado no grupo D de Lancefield
Alfa Hemolítico ou não hemolítico
Enterococcus 
Compreendem atualmente 40 espécies
As espécies clinicamente relevante
Enterococcus faecalis
Enterococcus faecium
Enterococcus gallinarum
Enterococcus caseliflavus 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Aspectos Gerais 
Cocos Gram positivos 
Isolados ou em cadeias curtas
Catalase negativo
Anaeróbio ou aeróbio facultativo
Crescem na presença de NaCl e 
sais biliares. 
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Patogenicidade 
Ainda que os enterococcus não possuam uma grande variedade de fatores de virulência 
Capacidade de aderir aos tecidos e formar biofilme
Resistência aos antimicrobianos 
Intrínseca ( AMINO, CEF, CLIN e OXA)
Aquisição de resistência por mutação ou plásmideos (PBP).
 MURRAY, P. R. et. al. Microbiologia Médica. 4ª Ed. 2004
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª Ed. 2004.
Epidemiologia 
São bactérias entéricas 
Comumente isoladas de fezes humanas 
Fatores de risco:
Uso de cateter urinário ou intravascular 
Hospitalização prolongado 
E. faecalis: 85 a 90% das doenças por Enterococcus
Menos propensos a resistência
E. faecium: 5 a 10% 
Mais propensos a resistência 
BONS ESTUDOS!!!!

Outros materiais