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CURSO DE MICOLOGIA 
MICOSES 
OPORTUNISTAS 
Profa. Dra. Cledja Soares de Amorim Castro 
• Aspergilose é um grupo de doenças na qual fungos do gênero 
Aspergillus estão envolvidos. Esses fungos são cosmopolitas e 
extremamente presentes na natureza, sendo encontrados em 
• restos orgânicos, no solo, no ar e sobre a superfície de seres vivos, 
etc. 
• Por essas razões, representa no laboratório de micologia, uma fonte 
freqüente de contaminação dos meios de cultura e de espécimes 
clínicos a serem analisados. 
• No homem a doença depende do estado fisiológico geral ou 
• local do hospedeiro. As principais manifestações clínicas são: 
• Aspergilose pulmonar: Aspergiloma (bola fúngica), Aspergilose 
invasiva, 
• Aspergilose alérgica, Aspergilose bronco-pulmonar 
• Aspergilose disseminada 
• Otomicose 
• Onicomicose 
• Diagnóstico: 
• Exame direto: Em KOH hifas hialinas 
• 26 
• Cultura: 
• Macromorfologia: Colônia de crescimento rápido, inicialmente branca, 
• passando a azul, verde, amarela ou preta. Reverso incolor, amarelo ou 
• preto. Pulvurulenta ou granulosa, com borda franjada e contorno circular 
• ou lobado, mas limitado. 
• Micromorfologia: Hifas vegetativas, ramificadas, septadas, incolores e 
• refringentes. Conidióforo, com haste simples, saindo de uma célula base, e 
• extremidade globlosa (vesícula). Da superfície da vesícula saem fiálides ou 
• esterigmas, em forma de garrafas e disposição radiada no seu conjunto. Na 
• extremidade de cada fiálide forma-se uma cadeia de esporos basipetos 
• (conídio ou fialosporo), globosos, de cor variável 
Micromorfologia de Aspergillus sp 
FUNGOS CONTAMINANTES: Aspergillus 
spp. 
• Cultivo 
• Ágar Sabouraud-dextrose com CAF, ágar extrato de malte estimula 
conidiogênese ou ágar Czapek estimula pigmentação. 
• Crescimento entre 25 a 37ºC. 
• Entre 3 a 6 dias, colônia aveludadas a granular. 
• Cor ininial branca, verde, amarela, cinza, marrom ou negra. 
• O reverso branco ou pigmento amarelo, marfim. 
• Micromorfologia 
• Hifas relativamente largas, com ramificações dicotômicas em 45º. 
• Os conidióforos são retos, não ramificados, de tamanho variável. 
Apresentam vesícula apical redonda, plana ou elipsóide. 
• As fiálides nascen diretamente da vesícula (mono o biseriada). 
• Os conídios formam correntes em disposição colunar ou radiada. 
FUNGOS CONTAMINANTES: Aspergillus 
spp. 
COLUNAR 
RADIAL CONIDIÓFORO 
MÉTULA 
 Colônia Micromorfologia 
A. fumigatus Verde a cinza Vesículas subesférica, fiálides 
 uniseriadas e conídios colunar. 
 
FUNGOS CONTAMINANTES: 
Aspergillus fumigatus 
 Colônia Micromorfologia 
 
A. flavus Amarela Vesículas pequenas-planas ou 
 verde grandes-redondas, fiálides uni 
 biseriadas, conídios colunar 
 ou radiados. 
FUNGOS CONTAMINANTES: 
Aspergillus flavus 
 Colônia Micromorfologia 
A. niger Negra Vesículas grandes e redondas, 
 fiálides biseriadas, conídios 
 radiados 
FUNGOS CONTAMINANTES: 
Aspergillus niger 
 Colônia Micromorfologia 
A terreus Canela a marrom Vesículas subesféricas, fiálides 
 biseriadas e conídios colunar. 
FUNGOS CONTAMINANTES: 
Aspergillus terreus 
FUNGOS CONTAMINANTES: 
Penicillium spp. • Cultivo 
• Ágar Sabouraud-dextrose com CAF e cicloheximide. 
• Cresce entre 25 a 45ºC. 
• Aos 4 dias, colônia aveludada a pulverulenta. 
• Cor generalmente verde azul com a periferia branca. Alguns poden 
ser amarelos, verde, marrom. 
• Alguns produzem pigmentos que difundem no meio. 
• Micromorfologia 
• Hifas finas que originam conidióforos retos e septados. Alguns 
podem ser únicos (monoverticilados) ou ramificados (bi o 
terverticilados) 
• Apresentam métulas e fiálides que geram conídios. 
• Conídios unicelulares em correntes. Tem a forma ovóide a 
elipsóide, de paredes lisas ou rugosas. 
FUNGOS CONTAMINANTES: 
Penicillium spp. 
Conídios 
Fiálide 
Conidióforo 
FUNGOS CONTAMINANTES: 
Curvularia spp. 
• Colônia 
• Em ágar SAB, Crescimento rápido entre 25 a 30ºC. 
• No começo a colônia fica algodonosa branca e ao amadurecer 
vai ficando marrom. 
 
• Micromorfologia 
• Micélio septado escuro. 
• Poroconídios grandes e escuros, com quatro a cinco células, 
emergem de um conidióforo flexuoso. 
• Os poroconídios têm uma distensão central devido à existência 
de uma célula central hipertrofiada. 
• Suas extremidades são mais claras que o meio. 
FUNGOS CONTAMINANTES: 
 Curvularia spp. 
FUNGOS CONTAMINANTES: 
Alternaria spp. 
• Colônia 
• Em ágar SAB, Crescimento rápido entre 25 a 30ºC. 
• No começo a colônia fica algodonosa cinzenta clara e ao 
amadurecer vai ficando negra esverdeada. 
 
• Micromorfologia 
• Micélio septado escuro. 
• Poroconídios grandes e escuros. 
• Os poroconídios (dictioconídios) estão agrupados em 
cadeias, têm bases em forma de baquete com ápices 
afilados. 
FUNGOS CONTAMINANTES: 
 Alternaria spp. 
FUNGOS CONTAMINANTES: 
Mucor spp. 
• Colônia 
• Crescimento entre 25 a 37ºC, não cresce a 50ºC. 
• No começo a colônia fica branca e ao amadurecer vai ficando cinza. 
• A superfície fica com manchas escuras quando se desenvolvem os 
esporângios. 
• Micromorfologia 
• Esporangióforos ramificados hialinos ou pigmentados. 
• Ausência de rizoides. 
• Esporângios globosos de tamanho variável. Quando amadurece e rompe, 
observa-se a columela com colarete na base. 
• Esporangiosporas amarelas ou marrom, ovais ou elipsóides. 
• Algumas espécies se reproduzen sexualmente in vitro, produzindo 
zigosporas. 
FUNGOS CONTAMINANTES: 
Mucor spp. 
FUNGOS CONTAMINANTES: 
Rhizopus spp. 
• Colônia 
• Crescimento entre 25 a 37ºC, não cresce a 50ºC. 
• No começo a colônia fica branca e ao amadurecer cinza. 
• A superfície fica coberta com manchas escuras quando se desenvolvem os 
esporângios. O reverso é incolor a creme. 
• Micromorfologia 
• Rizóides amarelos ou marrom, bem desenvolvidos e geralmente não 
ramificados. Podem ser solitários o em grupos. 
• Esporangióforos ramificados com columelas hemisféricas, que originam-se 
de nodos adjacentes aos rizóides. 
• Esporângios redondos, hialinos com base plana. Tornam-se escuros quando 
amadurecem os esporangiosporas. 
• Esporangiosporas hialinas ou marrom claras, ovais a elipsóides com base 
plana. 
• A espécie mais isolada R. oryzae. 
FUNGOS CONTAMINANTES: 
Rhizopus spp. 
FUNGOS CONTAMINANTES: 
Candida spp. 
1-questão 
 
3-questão 
 
Palavras cruzadas 
• 11- B 
• 8- figura A 
 
Criptococose 
 
 
1. Introdução 
• A criptococose é uma infecção subaguda ou 
crônica que raramente se dissemina em 
indivíduos sadios. 
 
Criptococose 
 
2. Etiologia 
• A criptococose é causada por Cryptococcus 
neoformans var. gatti e Cryptococcus 
neoformans var. neoformans 
3. Epidemiologia e Ecologia 
• A criptococose é uma infecção de distribuição 
mundial. Cryptococcus tem sido isolado do solo 
e de materias orgânicos. 
 
Criptococose 
 
3. Epidemiologia e Ecologia 
• O fungo tem sido isolado do trato respiratório e 
pele de indivíduos sadios e de pacientes com 
doenças broncopulmonares, como flora 
transitória ou colonização acidental 
Criptococose 
 
4. Sorotipos 
• Determinação dos sorotipos – polissacarídeos 
cápsulas glocironosilomanana 
 
Criptococose 
 
4. Sorotipos 
• Os sorotipos A e D são os mais frequentes de 
distribuição mundial e podem ser isolados em 
altas concentraçõesde fezes de pombo. Definem a 
variedade Cryptococcus neoformans var. 
neoformans 
Criptococose 
 
5. Transmissão 
• O indivíduo entra em contato com o fungo do 
ambiente por inalação, com subsequente 
deposição alveolar. 
Criptococose 
 
5. Transmissão 
• A maioria dos pacientes com criptococus tem 
alguma condição imunossupressora, a mais 
comum é a AIDS, depois tratamento com 
corticóides, trasnplantes e de órgãos e sarcoidose. 
 
Criptococose 
 
6. Fatores de Virulência 
• Cápsula – estrutura polissacarídica que envolve o 
fungo. Inibe a fagocitose. 
• Crescimento à 37°C 
Criptococose 
 
7.Manifestações Clínicas 
• Pulmão 
 Imunocompetente – infiltraods pulmonares 
que se resolvam espontaneamente restando 
granulomas cicatrizados. A evolução demora 
anos 
 
Criptococose 
 
 
 
Criptococose 
 
7.Manifestações Clínicas 
Imunocomprometido – após a inalação ocorre 
rápida disseminação ou sedimentação de focos 
primários, com estabilidade de infecção no 
SNC. A evlução leva duas semanas. 
 
• Meningoencefalite 
 Dos casos de disseminação 40 a 86% são na forma de 
menigoencefalite 
 
Dor de cabeça, mal estar, dor no pescoço e pode haver 
mudança no comportamento 
 
 
Criptococose 
 
• Cutânea 
 10 a 15% dos casos de criptococos 
 Pápulas, vesículas, nódulos, granulomas 
 superficiais e tumores 
 Lesões herpetiformes e lesões tipo molusco 
contagioso. 
Infecção disseminada 
Inoculação direta – acidente em laboratório 
 
Criptococose 
 
• Pulmão 
 Após inalação da levedura produz-se uma infecção 
pulmonar branda, muitas vezes subclínica 
 A doença quando sintomática manifesta-se como: 
tosse, febre, perda de peso, dispnéia, nódulos isolados 
ou múltiplos vistos radiograficamente nos campos 
pulmonares médio e inferior 
Criptococose 
 
• Pulmão 
 Manifestações pulmonares em pacientes com AIDS 
– 10% por Criptococcus neoformans. 
Criptococose 
 
8. Diagnóstico Laboratorial 
• Pesquisa de agente etiológico no material suspeito; 
escarro, líquor, urina e sangue 
• Exame direto com Tinta-da-China 
• Biópsias - PAS e mucicarmim 
• Cultura – Ágar Sabouraud dextrose, não utilizar 
ciclohexamida 
 
Criptococose 
 
 
 
8. Diagnóstico Laboratorial 
• Desenvolvimento rápido de 2 a 7 dias crescem 
colônias cuja cor vária de branco-crème ao amarelo-
marrom, umidas, brilhantes e mucóides 
• Não forma pseudomicélio em cultivo em lâmina com 
ágar fubá 
• Ágar niger e ágar CGB 
Criptococose 
 
9.Tratamento 
• O êxito do tratamento depende do diagnóstico 
precoce e do estado geral do paciente 
• Anfotericina B 
• Anfotericina B 
• Anfotericina B associada a 5 fluorocitosina 
• Fluconazol 
Criptococose 
 
CANDIDOSES 
 
CANDIDOSES 
Micoses Sistêmicas 
Micoses Oportunistas 
Aumento de infecções fúngicas nosocomiais: 1980 to 1990 
National Nosocomial Infections Surveillance System-EUA 
4 
1980 
3 
2 
1 
0 
1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 
N
u
m
b
er
 o
f 
N
F
I 
p
er
 1
,0
0
0
 
d
is
ch
a
rg
es
 
Beck-Sagué et al., J. Infect. Dis. 167:1247-51, 1993 
0
5
10
15
20
25
30
35
S.aureus Enterobac P.aeruginosa Ecn Fungi
 
Prevalência de diferentes patógenos como causa 
de infecção hospitalar em UTIs na Europa 
 17 centros na Europa 1417 UTIs e 10.038 pacientes 
 
Vincent JL et al. EPIC study. 1995;8:23-30. 
% 
Etiologia de infecções fúngicas hospitalares EUA-
NNISS 1980 - 1990 
Microorganismos 
 
Candida spp. 
Torulopsis spp. 
Aspergillus spp. 
Fungos 
Outros gêneros 
 
Total 
No. de isolados (%) 
 
19.621 ( 72.1) 
 1.884 ( 6.9) 
 311 ( 1.1) 
 2.907 (10.7) 
 2.477 ( 9.1) 
 
27.200 (100) 
 
Pfaller M Clin Infect Dis 20:1527, 1995 
Micoses com maior morbidade e 
mortalidade 
• Candida sp 
• Aspergilose sp 
• Paracoccioidomicose 
Candida sp 
• Compreende leveduras produtoras de pseudohifas 
. Compreende de 17 espécies que causam doença 
no homem. 
• Imunossuprimidos: aids, transplantados, lúpus 
eritematoso, diabetes , uso por longos períodos de 
antibacterianos, tuberculose- auto-infecção 
 
 
 
Gênero Candida 
• Patologia: Candidiase ou Candidoses (monilíase) 
• Candidose oral 
• Candidose vaginal 
• Candidose esofágica 
• Candidose cutânea 
• Onicomicose- 
• Candidemia 
• Candidúria 
 
Candida sp 
• C.albicans- mais prevalente 
• C.parapsilosis- queimados, endocardite e septicemia 
• C.glabrata- sepse 
• C. tropicalis- sepse em imunocomprometido, RN e 
queimados 
• C. guilliermondii- TU, abscessos cerebrais, unhas e pele, 
• C.krusei- TU, TG, disseminada, endocardite, peritonite e 
septicemia 
• PS. Candida não albicans aumentaram no BR em 65% 
em isolados hematogênicos 
 
Estudo multicêntrico para avaliação de 
prevalência de candidemia em S Paulo 
Março a Agosto de 2002 
Hospital Episodes of BSI N (%) of Candidemia
Hospital São Paulo 788 47 (5.9%)
H. Santa Marcelina 955 50 (5.2%)
H. S. Público Estadual 1,420 34 (2.4%)
H. Beneficência
Portuguesa
1007 50 (5.0%)
 
Condições de risco para candidemia em 
pacientes hospitalizados 
Uso de antibióticos 
Quimioterapia 
 Colonização prévia 
Nutrição parenteral 
 Cirurgia 
Hemodiálise 
Fridkin & Jarvis, Clin. Microbiol. Rev. 9(4):499-511, 1996 
 Corticosteróides 
 Câncer 
 Cateter intravascular 
Neutropenia 
Ventilação mecânica 
 Prematuridade 
Portas de entrada para candidemia 
 
Translocação no tubo gastrointestinal 
Cateter intravascular 
Via urinária 
Outras 
 
“Fungemia and funguria after oral 
administration of Candida albicans” 
Krause et al., 1969 
 
Voluntário sadio 
Ingestão de solução com 1012 u.f.c. de C. 
albicans 
Febre e calafrios após 2 horas de ingestão 
Culturas de sangue e urina: crescimento de C. 
albicans 
• Lancet 1969, 1:598-9 
 
Distribuição de espécies de Candida spp 
relacionadas a 145 episódios de candidemia 
no Brasil : 1996-1998 
Distribuição de espécies em 103 episódios de candidemia 
obtidos de pacientes admitidos em 5 centros médicos do 
Brasil, Chile, Argentina e Venezuela 
Espécies Número (%)
C. albicans 43 (42)
C. parapsilosis 22 (21.3)
C. tropicalis 25 (24.2)
C. glabrata 8 (7.7)
Outros 5 (4.8)
 
Atividade antifúngica in vitro de fluconazol contra157 
isolados de Candida não- albicans obtidos de ICS 
SCOPE (50 Medical Centers - USA) 
Espécies 
C. parapsilosis (29) 
C. tropicalis (38) 
C. glabrata (67) 
C. krusei (13) 
Candida spp (10) 
Variação 
( g/mL) 
0.25 - 16 
0.12 - > 128 
0.25 - > 128 
16 - 64 
0.25 - 64 
MIC-90% 
( g/mL) 
4 
2 
64 
64 
16 
% Resistência 
0 
3 
15 (50% - SDD)* 
100 
10 
Método Clássico de Identificação 
de Leveduras 
Aspectos macroscópicos 
Caracterização das colônias: 
SDA - brancas e cremosas 
Criptococcus spp. – Mucóides (cápsula) 
Rhodotorula spp. – Alaranjadas 
CHROMagar Candida® 
C. albicans: verde claro/azul 
C. dubliniensis: verde escuro 
C. tropicalis: azul acinzentado 
C. krusei: rosa, seca e achatada 
Aspecto do cultivo 
em ágar Sabouraud 
Aspecto do 
cultivo em ágar 
Sabouraud 
Colônias de Cryptococcus spp. 
Micromorfologia 
Microcultivo: 
Técnica de cultivo em lâmina ou placa de Petri sobre meio 
ágar-fubácom Tween 80. 
Estímulo da formação de pseudo-hifas em baixa tensão O2 
Visualização ao microscópio: artroconídios, blastoconídios, 
clamidoconídios, pseudo-hifas e hifas verdadeiras 
presença e disposição (48 a 96hs). 
Tubo germinativo: 
 Formação de tubo germinativo em blastoconídios expostos a 
soro humano ou animal – 2-3 horas de incubação à 37 C. 
Artroconídios 
Malassezia furfur 
Levedura lipofílica – 
cresce em meio com óleo 
de oliva – temp 35-37 C 
Células vegetativas 
globosas ou elípticas com 
conídios unipolares – 
micélio e pseudo-micélio 
raro e curto 
 
 
Caracteres bioquímicos 
Permite diferenciação ao nível de espécie 
Características metabólicas inerentes a 
cada espécie de levedura 
 
Assimilação de carboidratos 
(Auxanograma) 
Capacidade de assimilar um determinado carboidrato 
como única fonte de carbono para manter a viabilidade 
celular 
Meio sólido sem fontes de carbono com inóculo a ser 
testado 
Adiciona-se o açúcar que se deseja testar 15 açúcares 
Após incubação (24*-72h), presença de crescimento 
visível (turvação) assimilação + 
(*Maioria dos açucares definem leitura em 24 horas) 
Fermentação de carboidratos 
(Zimograma) 
Capacidade da levedura de utilizar determinado 
açúcar para produção de energia em baixa tensão 
de O2 com produção de etanol e gás (CO2) 
Meio basal líquido contendo solução de um 
açúcar + inóculo 6 açúcares 
Visualização da formação de CO2 em tubos de 
Durham invertidos 
Leituras: 24h, 48h, 72h*, 5 , 10 , 14 dias 
 (*maioria define-se até 72 horas) 
Identificação das principais leveduras de interesse clínico 
Leveduras Morfologia 
Assimilação 
Gli Sac Gal Raf Xil Cel Tre Dul Mal 
C. albicans Clamidoc. + V + - + - + - + 
C. tropicalis 
Ph/Blastoc 
em cadeias + + + - + V + - + 
C. parapsilosis 
Ph curvas/ 
células 
gigantes 
+ + + - + - + - + 
C. guilliermondii 
Ph fina 
Blastocon. + + + + + + + + + 
C. krusei 
Ph/blastoc. 
alongados + - - - - - - - - 
C.glabrata Ph (-) + - - - - - + - - 
Ph=pseudo-hifa; Gli=glicose; Sac=sacarose; Gal=D-galactose; Raf=rafnose; Xil=D-xilose; 
Cel=celobiose; Tre=trealose; Dul=dulcitol; Mal=maltose; V=variável

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