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Dengue Zika Chikungunya

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Diagnóstico Laboratorial de DENGUE, 
ZIKA VÍRUS, FEBRE CHIKUNGUNYA 
 
Profa. Dra. Alessandra Xavier Pardini 
Disciplina: Imunologia Clínica 
Fonte: Ministério da Saúde 
Sinais e Sintomas 
Dengue, a Febre Chikungunya, Zika vírus 
• O vírus da Dengue e da Zika pertencem à mesma 
família, são Flavivirus 
• Vetor transmissor, mosquito Aedes aegypt 
• Podem apresentar sintomas bem parecidos = 
dificuldade para o diagnóstico clínico 
• Diagnóstico através de exames laboratoriais, não é 
muito diferente 
Ciclo de Vida - vetor 
Características do mosquito 
DENGUE 
• Doença viral. 
• Transmissão vetor Aedes aegypti. 
• Brasil, foi identificada pela primeira vez em 1986. 
• Há registros de transmissão vertical (gestante - bebê) e por 
transfusão de sangue. 
• Existem quatro tipos diferentes de vírus do dengue: DEN-1, 
DEN-2, DEN-3 e DEN-4. 
• Pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à 
morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre 
alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 
dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e 
articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e 
coceira na pele. 
• Na fase febril inicial da doença pode ser difícil diferenciá-la. 
• Não existe tratamento específico. 
• Diagnóstico de dengue hemorrágica. 
ZIKA VÍRUS 
• Doença viral aguda 
• Transmissão vetor Aedes aegypti 
• Características: exantema maculopapular (erupção cutânea) 
pruriginoso (coceira), febre intermitente (temperatura elevada), 
hiperemia conjuntival (aumento da quantidade de sangue) não 
purulenta e sem prurido, artralgia (dor nas articulações), mialgia 
(dores musculares) e dor de cabeça. 
• Evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem 
espontaneamente após 3-7 dias 
• Isolado pela primeira vez em primatas não humanos em Uganda, 
na floresta Zika em 1947, por esse motivo esta denominação 
• Entre 1951 a 2013, evidências sorológicas em humanos foram 
notificadas em países da África, Ásia, Oceania, Américas, 
Europa 
• Não há tratamento específico – usar dipirona e paracetamol 
ZIKA VÍRUS e a Gestante 
• Gestantes devem tomar cuidado – uso de roupas compridas, 
aplicar repelente. 
• Buscar auxilio em Unidade Básica de Saúde para iniciar o pré-natal 
assim que descobrir a gravidez. 
• Tomar todas as vacinas indicadas para gestantes. 
• Relatar ao médico qualquer sintoma ou medicamento usado 
durante a gestação. 
• Levar sempre a caderneta da gestante 
• Microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não 
se desenvolve de maneira adequada (perímetro cefálico menor que 
o normal, igual ou inferior a 32 cm). 
• Confirmado pelo Ministério da Saúde, Brasil. 
• Investigação e estudos sobre o tema (interesse mundial). 
• Síndrome de Guillain-Barré (fraqueza muscular e paralisia dos 
músculos), pode apresentar diferentes graus de agressividade, 
provocando leve fraqueza muscular em alguns pacientes ou casos 
de paralisia total dos quatro membros. 
• Ano de 2015 foram registrados 2.975 casos suspeitos de 
microcefalia, de acordo com o último boletim epidemiológico 
divulgado pelo Ministério da Saúde naquele ano, sendo que uma 
das principais suspeitas é que o surto esteja relacionado à 
infecção pelo Zika vírus durante a gravidez. 
FEBRE CHIKUNGUNYA 
• Doença viral aguda 
• Transmissão vetor Aedes aegypti e Aedes albopictus 
• No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez 
em 2014. Chikungunya significa "aqueles que se dobram" 
em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência 
curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia 
documentada, na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 
1952 e 1953. 
• Sintomas: febre alta de início rápido, dores intensas nas 
articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. 
Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e 
manchas vermelhas na pele. 
• Não há tratamento específico – medicação para a febre 
(paracetamol) e as dores articulares (antiinflamatórios). 
EPIDEMIOLOGIA 
Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e 
febre pelo vírus Zika. 
 
• Em 2016: Dengue: 1.054.127 casos prováveis de dengue no país 
 
• Em 2015, foram notificados no país 38.332 casos prováveis de 
febre de chikungunya. 
 
• Em 2016, até a SE 16, foram notificados 120.161 casos 
prováveis de febre pelo vírus Zika no país. 
Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde 
− Ministério da Saúde − Brasil | Volume 47 − 2016 | 
Testes de Diagnóstico 
 
• Os testes de diagnóstico são ferramentas auxiliares ao 
diagnóstico. 
 
• Para acompanhamento de uma determinada condição ou 
tratamento. 
 
• Podem ser (bio)químicos. 
Diagnóstico Laboratorial 
Dengue 
1) Antígeno NS1 para Dengue 
 
2) Detecção dos anticorpos dos tipos IgG (memória 
imunológica) e IgM (fase aguda da infecção) = 
correspondem à resposta de defesa do nosso organismo à 
invasão dos vírus. 
 
3) Testes Moleculares – RNA PCR: RNA é o material 
genético dos vírus. Amplifica o material genético. 
Antígeno NS1 para Dengue 
 
• É uma glicoproteína que é produzida durante o metabolismo do 
vírus da Dengue, e, portanto, reflete a atividade viral. 
• Resultado positivo significa que existe vírus ativo no sangue e 
isso serve como evidência para o diagnóstico da doença. 
• O Antígeno NS1 pode ser detectado a partir do 1º. dia após o 
início dos sintomas até aproximadamente o 10º. dia. 
 
Diagnóstico de DENGUE: a partir de suspeita clínica. Teste rápido para 
agilizar a confirmação da infecção e medidas de controle serem 
introduzidas. Aprovados pelo Ministério da Saúde, e licenciados pela 
ANVISA. O teste rápido de Dengue incorpora a detecção do 
antígeno NS1 (pode ser detectado logo após os sintomas) em amostras 
de sangue, além de pesquisar a positividade para Imunoglobulinas 
de classe IgG e IgM (a partir do 6. dia) simultaneamente. 
Testes Rápido para Dengue – Pesquisa de anticorpos (Ig) – 
IgM (fase aguda) e IgG (memória imunológica) 
Pesquisa de anticorpos IgM e IgG 
• Anticorpos correspondem à resposta de defesa do nosso 
organismo à invasão dos vírus – aderem aos vírus na tentativa de 
neutraliza-los e, portanto, quando presentes no sangue, são 
evidências de infecção pelo vírus específico para o tipo de 
anticorpos. 
• Os anticorpos do tipo IgM aparecem logo no início da doença, 
entre o 4º. e o 7º. dia, permanecendo detectáveis no sangue em 
torno de 15 a 30 dias. 
• Os anticorpos do tipo IgG aparecem um pouco mais tarde no 
sangue e podem permanecer detectáveis por um tempo muito 
maior, que varia de meses até muitos anos, dependendo do tipo 
de doença. 
• A limitação da pesquisa de anticorpos é que, dependendo da 
semelhança entre os vírus, podem apresentar reações 
cruzadas; ou seja, podem estar positivos para mais de um 
tipo de doença, apesar de somente uma estar acontecendo. 
Teste ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) 
Pesquisa de anticorpos IgM e IgG 
Teste de Imunofluorescência Indireta – pesquisa de anticorpos 
IgM e IgG 
Teste Molecular (ou RNA PCR – reação da cadeia da 
polimerase) 
• Vírus RNA (material genético dos vírus) – determina um 
fragmento do RNA do vírus e amplifica para que possa ser 
detectado com maior facilidade. 
• A sequência genética dos vírus é única e por este motivo não 
apresenta reatividade cruzada, sendo o teste mais específico e 
eficaz para o diagnóstico das três viroses. 
• O fragmento genético dos vírus não permanece detectável no 
sangue por muito tempo, mas apenas no início da doença,até o 
5º. dia após o início da sintomatologia, o que deixa o teste 
limitado ao período para a colheita da amostra. 
• Recentemente, foram desenvolvidas técnicas para a pesquisa do 
vírus na urina, em especial para o Zika vírus. Os estudos 
mostraram que na urina o material genético do Zika vírus pode 
permanecer detectável por um período mais prolongado, até o 
10º. dia. 
Teste com diagnóstico simultâneo de zika, dengue e 
chikungunya irá facilitar identificação em todo o país 
• Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e quatro 
unidades da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) - facilita a 
identificação, (sintomas similares), reduz os custos. 
• O Kit NAT discriminatório para dengue, zika e chikungunya 
permitirá a identificação ao mesmo tempo do material genético 
dos três vírus durante a manifestação dos sintomas clínicos 
destas infecções, evitando a necessidade de três testes 
separados. 
• Outra vantagem é que seu resultado é obtido mais rapidamente, 
pois oferece uma combinação pronta de reagentes. 
 
KIT de Biologia Molecular 
Técnica 
1. Desnaturação: 
94ºC – 96ºC 
Separa a dupla fita do template 
em duas fitas simples 
 
2. Pareamento: 
37ºC – 65ºC 
Primers ligam-se em locais 
específicos do DNA molde 
 
3. Extensão: 
72ºC 
DNA polimerase usa os dNTPs 
adicionando-os a nova fita de 
acordo com a regra de 
pareamento – polimerização. 
Aplicação dos Testes Laboratoriais para 
Diagnóstico de Dengue, Zika, Chikungunya 
Testes aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA) para o diagnóstico de infecções pelo vírus da Zika, vírus da 
dengue e pelo vírus da Chikungunya. 
Vacina contra dengue 
• A vacina contra dengue é uma vacina criada para prevenir a 
manifestação do vírus. 
• Variações da vacina contra dengue: 
– atualmente apenas uma vacina foi licenciada no Brasil, a desenvolvida 
pela empresa francesa Sanofi Pasteur. 
– Feita com vírus atenuados e é tetravalente, ou seja, protege contra os 
quatro sorotipos de dengue existentes. 
– Possui a estrutura do vírus vacinal da febre amarela, o que lhe dá mais 
estabilidade e segurança. 
 
 
Observação: Vacinas com o vírus atenuado são aquelas que diminuem a 
periculosidade do vírus, garantindo que ele não cause doenças, mas sejam 
capazes de gerar resposta imunológica, fazendo com que o organismo da 
pessoa reconheça o vírus e saiba como atacá-lo quando a pessoa for 
exposta a sua versão convencional. 
 
• A eficácia na população acima de 9 anos é de, aproximadamente, 
66% contra os quatro sorotipos de vírus da dengue. Isso significa 
que em um grupo de cem pessoas, 66 evitariam contrair a 
doença. 
• Além disso, reduz os casos graves – aqueles que levam ao óbito, 
como a dengue hemorrágica – em 93% e os índices de 
hospitalizações em 80%. 
• Além dela, o Instituto Butantan está testando uma nova vacina feita no 
Brasil. 
• Feito com vírus atenuados e está na terceira fase de testes, em que mais 
de 17 mil voluntários serão observados: dois terços deles receberão a 
vacina verdadeira e um terço receberá um placebo. Antes ela passou por 
testes clínicos nos Estados Unidos em 600 pessoas e depois em São 
Paulo por mais 300. O plano de fazer os testes agora em todo Brasil é 
garantir que as pessoas estudadas tenham contato com todos os 
sorotipos da doença. 
Pediatra Isabella Ballalai (CRM: 52.48039-5), presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBIm). Sheila Homsani (CRM-RJ: 
534.941), diretora médica da Sanofi Pasteur, divisão de vacinas. Site Minha Vida 
 
 
Criadouros do Vetor 
Medidas de Controle 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
NOTIFICAÇÃO: por ser uma doença de notificação compulsória, 
todo caso suspeito deve ser comunicado, pela via mais rápida, 
ao Serviço de Vigilância Epidemiológica mias próximo 
 
• Definição de caso 
• Diferenças - diagnóstico 
AX, PARDINI 
Perspectivas 
• Desde 2014, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria 
com o Ministério da Saúde, desenvolve o projeto “Eliminar a 
Dengue: Desafio Brasil” que propõe o uso de uma bactéria 
naturalmente encontrada no meio ambiente, inclusive no 
pernilongo, chamada Wolbachia - é capaz de impedir a 
transmissão da dengue pelo mosquito. 
• Desenvolvimento de vacina para Dengue e Zika. 
• Desenvolvimento de soro e anticorpos específicos para 
tratamento de Zika. 
• Desenvolvimento de terapias para as consequencias neurológicas 
da infecção pelo Zika. 
 
Bibliografia: 
*DENGUE, *FEBRE AMARELA, *MALÁRIA - Isabel Cristina Alves, Laboratório 
de Investigação Médica, LIM 49 
Doenças Exantemáticas – Turchi, M. 
Dengue situação atual e desafios, Ministério da Saúde, Coelho, GE – 
Coordenador da CGPNCD, Secretaria de Vigilância Sanitária 
LENZI MF & COURA LC, Prevenção da dengue: a informação em foco, 
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 37(4):343-350, jul-ago, 
2004. 
Dengue – Guidelines for Treatment of Dengue Fever, WHO, 1999 
Dengue – Manual de Enfermagem Adulto e Criança, Ministério da Saúde, 
Brasília DF, 2008. 
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/perguntas-e-respostas-zika - consulta 
em 25/05/2016. 
Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde − Ministério da 
Saúde Volume 47 N° 20 - 2016 ISSN 2358-945 
Consulta – Ministério da Saúde, Ministério da Educação, Ministério da Ciência, 
Tecnologia e Inovação – Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti 
e a microcefalia. (consulta em maio 2016). 
 
 
 
FERREIRA, AW. Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e 
AutoImunes, Guanabara, 2013. 
 
Ministério da Saúde – guias, atualizados – Dengue. 
Diagnóstico diferencial de Dengue, Zika, Cikungunya. 
Boletim Epidemiológico - Dengue, Zika, Cikungunya. (2015 e 2016) 
 
Entrevista: diretora-geral da OMS, Margaret Chan - 01/02/2016 - 16h46min | 
Atualizada em 02/02/2016 - 12h32min 
 
Engenharia Genética – Reação da Cadeia da Polimerase – consulta em 2016. 
 
Kits para diagnóstico – Vascim prevenção e saúde. – consulta em 2016. 
 
Atualização em maio de 2016. 
 
Figuras disponíveis na internet. 
 
OBRIGADA! 
Contato: pardini@uni9.pro.br

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