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Setores LAC e Amostras Utilizadas em Imunoensaios

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Amostras utilizadas em Imunoensaios 
 
Profa. Alessandra Xavier Pardini 
Disciplina: Imunologia Clínica 
INTRODUÇÃO 
- A validação dos imunoensaios é feita com base nos parâmetros 
de sensibilidade, especificidade, repetitividade, 
reprodutibilidade e estabilidade 
- Problemas no imunoensaio = nova amostra = problema 
desaparece 
- Os imunoensaios são objeto de padronização e normatização 
- Controle de Qualidade – pré analítico 
PREPARO E INSTRUÇÕES AO PACIENTE 
FATORES INERENTES AO PACIENTE: 
 Idade 
 Sexo 
 Etnia 
 Gravidez 
 Período de Ciclo Menstrual 
 Uso de medicamentos (anticoncepcional, vitaminas, etc) 
 JEJUM 
- Não tem muita importância para Imunoensaios. 
- No entanto, concentração excessiva de lipídios pode interferir em 
teste de imunoprecipitação e aglutinação. 
- Evitar coletar amostras até 2h após refeição (almoço, janta) – pós-
prandial. 
- Recomendável jejum padrão de 8h se for realizar também outros 
exames. 
- Jejum de 4h, se somente for realizar exames de imunoensaios. 
- Beber água não invalida o jejum. 
- Evitar álcool, fumo (afeta os hormônios) 
GRAVIDEZ 
• Mudanças em vários parâmetros hormonais 
e protéicos 
• Geralmente ocorre resultados falso-positivos devido mudanças 
hormonais e protéicos como aumento de hCG, lactogênio, 
cortisol e hormônios tireoidianos (interações inespecíficas em 
imunoensaios). 
• Perguntar a data da última menstruação e a semana gestacional, 
principalmente na determinação de hormônios. 
EXERCÍCIOS 
- Exercícios com perda de água e 
suor alteram a concentração de 
parâmetros bioquímicos e 
hormônios. 
- Fazer 30 minutos de repouso no 
laboratório antes da coleta. 
IDADE 
Parâmetro importante na interpretação dos exames. 
 Importante na determinação de hormônios, proteínas e 
substâncias do metabolismo bioquímico. 
Valor preditivo 
Idade e valores de referência 
CICLO MENSTRUAL E 
RITMO CIRCADIANO 
 Deve conter no laudo o dia do ciclo menstrual. 
 Cortisol é o parâmetro mais afetado ao 
longo do dia. Preconiza-se coletar entre 7:00 e 9:00h da 
manhã. 
 Estresse – é um parâmetro de difícil mensuração, mas tem 
sido associado ao aumento de hormônios. 
AMOSTRAS 
COLETA 
-É o primeiro passo para TODAS as análises efetuadas no Laboratório 
Clínico 
-Todas as etapas seguintes dependem da coleta do material 
- É importante que o procedimento apropriado 
(indicado) seja seguido = para obtenção de resultados exatos 
- Utilizar material completamente limpo para evitar falsos resultados 
TEMPO de REALIZAÇÃO da COLETA 
Hormônios 
- Alguns exames hormonais são realizados após estímulo – curvas 
de estímulo/supressão 
 
Outros marcadores 
- Cardíacos (após infarto), proteínas de fase aguda – tempo 
decorrido entre o evento e a coleta 
 
Ensaios de monitoramento 
- De drogas: seguir protocolos padronizados (tempo, cotela) 
 
Imunologia 
- Importante conhecer a janela imunológica 
- O conhecimento do analista pode ajudar a determinar o 
período adequado de coleta 
COLETA DE SANGUE 
 O tipo de amostra para cada analito é definido por protocolos 
internacionais. 
 Evitar hemoconcetração: não deixar o torniquete por mais de 
1minuto. 
 Evitar hemólise: ruptura de hemácias. 
 Coleta em tubo seco ou gel, e anticoagulantes (citrato, 
heparina, EDTA e inibidor de glicose). 
OBTENÇÃO DE SORO OU PLASMA 
 É necessário certo tempo para formação do coágulo e 
retração ideal. 
 Não é aconselhável refrigerar a amostra. 
 Após centrifugação, obtêm o soro ou plasma. 
ARMAZENAMENTO e TRANSPORTE 
Imunoensaios 
• Pesquisa de anticorpos – soro pode ser congelado a -20°C, ou 
-80°C 
• Alíquotas com pequenos volumes 
• Temperatura da geladeira e umidade interna 
• Tubos mantidos tampados 
Verificar o tipo de exame e recomendações especiais 
 
TRANSPORTE 
• Transporte de material biológico é regulado por legislação local e 
internacional 
• A regra é garantir a integridade da amostra e evitar contaminação 
dos manipuladores e do ambiente 
• Contêineres e caixas resistentes 
• Medidas de biossegurança 
 
OUTROS ESPÉCIMES BIOLÓGICOS USADOS 
NOS IMUNOENSAIOS 
URINA 
 Determinação hormonal ou de drogas. Depende da função renal. 
 
LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LCR) 
 Pesquisa de antígenos bacterianos, virais e parasitários 
 Pesquisa de Ac 
 
LÍQUIDO AMNIÓTICO 
 Amniocentese procedimento para obtenção de líquido amniótico, após 
16ª. semana de gestação e oferece risco de perda fetal. 
 Não deve conter sangue. Pesquisar presença de patógenos. 
OUTROS ESPÉCIMES BIOLÓGICOS USADOS 
NOS IMUNOENSAIOS 
LÍQUIDO SINOVIAL 
 Obtido de articulaçaões com evidente aumento de volume, processo 
inflamatório. 
 Artrite (por auto-imune) 
FEZES 
 Pesquisar a presença de antígenos (alguns antígenos = técnicas de 
captura = monoclonais específicos) 
 Necessário preparar suspensão – obter uma solução mais límpida 
possível 
 Ex.: amebíase, giardíase – métodos são sensíveis 
 
 
OUTROS ESPÉCIMES BIOLÓGICOS USADOS NOS 
IMUNOENSAIOS 
 
SALIVA 
 De fácil obtenção 
 Determinação de hormônios livres: cortisol, progesterona, estradiol e 
testosterona; e as drogas teofilina, digoxina e diazepam 
 Evitar contaminação com o sangue, cuidados com anti-sépticos 
 Para coleta usar Salivette (swab com algodão, o paciente deve mascar 
por 30 a 90 segundos, e colocado em tubo próprio) 
 Não é usual a determinação de anticorpos (presença de IgA) 
 
SÊMEN 
 Pesquisa de anticorpos antiespermatozóides. 
 Manter 3 dias de abstinência sexual. 
 Após ejaculação aguardar 30 min, e usar o material em até 2h 
Controle de Qualidade no 
Laboratório Clínico 
 
Erros em Laboratórios 
 
Cerca de 70 % erros => fase pré analítica preparo inadequado, 
cuidados na identificação, transporte inadequado, interferentes 
 
Cerca de 20 % erros => fase pós analítica erros de transcrição de 
resultados 
 
Apenas 10 % erros => fase analítica Reagentes impróprios, 
equipamentos descalibrados, má prática 
Denúncia – em 1998 
 
No Brasil, os questionamentos chegaram a área de laboratórios 
clínicos com conseqüências desastrosas para a imagem e 
credibilidade do setor, embora os métodos utilizados para a 
avaliação dos serviços tenham sido impróprios e questionáveis... 
 
FANTÁSTICO – O GLOBO julho/98 
CONSEQUÊNCIA - Aplicação de normas de certificação 
por algumas ANVISAS Estaduais (RJ, SP, MG) 
O reconhecimento profissional de um Laboratório Clínico 
 
• Não se baseia apenas na reputação da instituição, nem só no 
– currículo pessoal de seus profissionais, 
– mas em um sistema da Qualidade desenvolvido e 
implementado 
Objetivo da “Acreditação “ 
• Verificar conformidade com Padrões técnicos 
• Melhoria Contínua 
• Indicadores 
 
• Acreditação é o reconhecimento realizado por agência 
governamental ou não, de que a organização atende a requisitos 
predeterminados para realização de tarefas específicas. 
Nos laboratórios, a certificação tem o objetivo de criar 
ou melhorar os padrões da prática laboratorial, de 
modo a reduzir os riscos de danos na prestação de 
serviços e aumentar a probabilidade de bons 
resultados. 
 
 
Normas, Critérios ou Padrões definição ISO 
 
• Documentos originados de acordos, convenções (consenso), 
contendo especificações técnicas ou outros critérios precisos a 
serem utilizados consistentemente como regras, diretrizes, 
definições de características e que assegurem que materiais , 
produtos, processose serviços atendam a seu propósito 
 
Disponível: http://www.iso.ch 
A ISO 9000 
 
O que significa a sigla ISO? 
• ISO significa Organização Internacional para Normalização 
(International Organization for Standardization ) localizada 
em Genebra, Suíça. 
• A sigla ISO é uma referência à palavra grega ISO, que significa 
igualdade. 
 
• Enfoque no cliente. 
• Liderança. 
• Envolvimento das pessoas. 
• Abordagem do processo. 
• Abordagem do sistema para gerenciamento. 
• Melhoria contínua. 
• Abordagem efetiva para tomada de decisões. 
• Relações de fornecimento mutuamente proveitosas. 
Normas sanitárias 
• RDC 249:2005 – BPF para fabricação de insumos farmacêuticos 
• RDC 204:2006 – BPF para fracionamento de insumos farmacêuticos 
 
Normas Ambientais 
• Decreto 8468/1976 – Gestão de Resíduos Sólidos Industriais, Gestão de Efluentes 
Líquidos e Gestão de Poluição Atmosférica 
• CONAMA 357/2005 – Lançamento de Efluentes Industriais após tratamento 
• CONAMA 382/2006 – Controle de Emissão Atmosférico por chaminés 
 
Normas de Transporte 
• ANTT 420/2004 – Transporte de Produtos Perigosos 
 
Outras Normas Regulamentadoras 
• Ministério do Trabalho – CLT, NR (s) [CIPA, SIPAT, Ergonomia] 
• Polícia Civil, Exército, Polícia Federal – Controle de Substâncias. 
• ABNT – Armazenamento de Produtos Perigosos, elaboração de FISPQ, MSDS, 
Ficha de Emergência, etc. 
• Prefeitura, Bombeiros – Infra-estrutura 
Normas para Laboratórios 
 
“Devem ser cuidadosamente revisadas especialmente com relação 
a itens que não possam ser atendidos pela média dos 
laboratórios” 
“Não seria prudente aceitar ou aprovar documentos que sugiram 
implementação de procedimentos que sejam difíceis ou 
impraticáveis para a média dos laboratórios” 
 
Guidelines for Review of Paper Standards - COWSA - WASP 
ONA - Organização Nacional de Acreditação 
 
Entidade de direito privado, sem fins lucrativos, sede Brasília, atua 
em todo o território nacional Fundadores, em maio 1999: 
• Entidades Prestadoras de Serviços 
• Entidades Compradoras de Serviços 
• Entidades Privadas pautadas em princípios que regem o direito 
público 
• Em 2001 – convênio com o Ministério da Saúde 
• Acreditação de: 
– Hospitais, bancos de sangue, laboratórios, home care 
• INMETRO acordos internacionais 
 
 
QUALIDADE 
LABORATORIAL 
é preciso entender as variáveis para 
controlar o processo e garantir a 
segurança do paciente 
O Laboratório de Análises Clínicas 
 
• Os laboratórios de análises clínicas são fundamentados em um 
processo dinâmico que se inicia na coleta do espécime 
diagnóstico (amostra biológica obtida adequadamente para fins 
de diagnóstico laboratorial) e termina com a emissão de um 
laudo. 
• Didaticamente, o processo pode ser dividido em três fases: 
– pré-analítica, 
– analítica 
– e pós-analítica. 
Qualidade – toda empresa que se preocupa com a qualidade de 
seus serviços e produtos deve adotar um modelo de gestão 
 
Planejamento da Qualidade 
Controle da Qualidade 
Garantia da Qualidade 
Manutenção da Qualidade 
Melhoria da Qualidade 
 
 
CONTROLE DE QUALIDADE 
Setor responsável pela política de qualidade do 
Laboratório. 
 
Política da Qualidade: 
– Garantir a satisfação dos pacientes com serviços; 
 
– Colaborar para melhoria da qualidade dos serviços 
prestados; 
 
– Oferecer aos seus colaboradores oportunidades de 
desenvolvimento profissional. 
O programa de controle de qualidade: 
 Permite que o profissional responsável monitore o 
desempenho 
– dos procedimentos técnicos, 
– reagentes, 
– kits, 
– meios de cultura, 
– equipamentos 
– e pessoal técnico; 
– revisa os resultados e a documentação quanto à validade dos métodos 
adotados na rotina laboratorial 
 Esse programa envolve processos de difíceis monitorização 
pelo laboratório: 
– qualidade das amostras coletadas, 
– metodologias requisitadas, 
– laudo, 
– transporte da amostra 
Qualidade da fase pré-analítica 
Pedido médico de exame 
Preparo do paciente 
Obtenção da amostra 
Procedimento de análise 
Pós-análise 
Resultado 
Pré-analítico 
Erro: ~60-70% 
Analítico 
Erro: ~20-30% 
Pós-analítico 
Erro: ~10% 
Outras Atividades do Controle de Qualidade 
• Manutenções dos equipamentos de diagnóstico. 
• Calibração dos equipamentos de apoio diagnóstico. 
• Validações (equipamentos e microscopistas) 
• Garantir que todos os produtos tenham registro na ANVISA. 
• Garantir o uso de produtos dentro do prazo de validade. 
• Possuir métodos que permitam rastrear os dados do paciente 
referentes ao atendimento, como: quem cadastrou, quem pagou 
a guia, quem recebeu a amostra, quem entregou o resultado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Auditoria 
Interna 
Auditoria Interna 
Procedimento e 
Cronograma 
Pessoal 
treinado 
Monitoramento dos 
resultados (eficácia) 
Correções das não-
conformidades 
Registros 
Responsabilidade: Gestor da qualidade. 
LAC – LABORATÓRIO DE 
ANÁLISES CLÍNICAS 
Laboratório Clínico 
Suporte laboratorial para o clínico  melhor entendimento do 
paciente e da patologia. 
Objetivo: melhoria na qualidade de vida e da saúde das pessoas: 
Diagnóstico das patologias. 
Acompanhamento da evolução  prognóstico. 
Controle de doenças crônicas. 
Avaliação do tratamento após o diagnóstico. 
De acordo com o Cadastro Nacional de 
Estabelecimentos: 
– 2007  12.000 laboratórios de análises clínicas no Brasil. 
 
Serviços realizados no laboratório: 
– Pré-analíticos. 
– Intra-analíticos. 
– Pós-analíticos. 
Responsabilidade Técnica: 
 
– Biomédico. 
– Farmacêutico. 
– Bioquímico. 
– Biólogo. 
– Médico Patologista Clínico. 
– Veterinário. 
Importância da Qualidade 
- Confiabilidade nos resultados 
- Reconhecimento 
- Rastreabilidade (resultados armazenados, documentação, 
estudo) 
- Organização dos trabalhos 
- Organização dos dados obtidos 
- Evitar duplicidade de estudos em diferentes países 
Responsabilidade e abrangência: 
Responsabilidade técnica em todos os Setores do Laboratório 
Clínico: 
Hematologia, Bioquímica, Microbiologia, Micologia, Biologia 
Molecular, Parasitologia, Urinálise, Hormonologia, Toxicologia, 
 Sistema da Qualidade, Liberação de Laudos e Coleta. 
Participação na equipe de Anatomia Patológica, sob responsabilidade 
Médica, com especialização em Citopatologia. 
Laboratório de Análises Clínicas 
Desenvolvimento das técnicas bioquímicas 
 
Reformulação nos ensaios 
 
Revisão e introdução de novas metodologias 
 
Cuidados: 
a. Comercialização dos produtos 
b. Reagentes de baixa estabilidade 
c. Aparelhos sofisticados x Custo 
d. Maior complexidade no manuseio 
e. Reagentes de alto custo 
Laboratório de Análises Clínicas 
Técnicas manuais x Automação 
Setor de bioquímica, imuno, hemato = aprimoradas  
Necessidade x Técnicas mais simples 
 
Cuidados: 
a. Interferentes 
b. Condições para o doseamento 
c. Estado físico do paciente 
d. Avaliação correta do resultado 
e. Selecionar a melhor técnica (selecionar a mais específica e exata)‏ 
Laboratório de Análises Clínicas 
PROCEDIMENTOS GERAIS 
 
Observar certos cuidados: 
manipulação, limpeza, 
treinamento 
refletem diretamente 
na qualidade dos 
resultados obtidos 
LIMPEZA DE MATERIAL 
- Os materiais de vidro exigem lavagem rigorosa 
- Qualquer resíduo poderá provocar a obtenção de falsos 
resultados nas análises 
- Detergentes comerciais (pó, líquidos) (modo de uso depende 
da concentração necessária)(observar as recomendações do fabricante)‏ 
 
Laboratório de Análises Clínicas 
LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO 
Setor de Limpeza e Esterilização (Expurgo) 
– Descontaminação, lavagem, secagem e esterilização do 
material utilizado no laboratório. 
 
– Fundamental importância para o andamento da rotina 
laboratorial. 
 
– Complementação às exigências relacionadas à biossegurança 
de quem trabalha no laboratório. 
 
– Garantia da boa qualidade dos serviços prestados. 
Especialidades: 
 
Áreas de Produção 
 Coleta 
 Vacina 
 Provas funcionais 
 
Boxes 
a. Infantil 
b. Punção venosa 
c. Secreções 
d. Urina 
e. Esperma 
Laboratório de Análises Clínicas 
Setores – Laboratório de Análises Clínicas 
Setor da Recepção 
 
– Setor responsável pelo atendimento e cadastro do cliente 
e dos exames. 
 
– Recebimento de amostras. 
 
– Encaminhamento dos clientes ao setor de coleta. 
 
– Entrega dos resultados. 
 
– Esclarecimentos de dúvidas. 
Laboratório de Análises Clínicas 
DEFINIÇÃO 
Material Biológico (amostra)‏ 
- Líquidos, secreções, excreções, fragmentos de tecido obtidos do 
corpo humano, sangue (mais utilizado)‏ 
- Amostras devem SEMPRE ser preservadas (cuidados)‏ 
- Considerar as variáveis analíticas = resolvê-las adequadamente 
 
 
MATERIAL BIOLÓGICO 
COLETA 
Observações Importantes 
• Para coleta de material consultar SEMPRE o Laboratório para 
informações especiais sobre colheita, acondicionamento e envio. 
• O Laboratório fornece gratuitamente um "kit" inicial com material 
para acondicionamento de amostras. 
• A reposição deste material é realizada no momento da retirada na 
clínica. 
• Ao telefonar requisitando a busca informe aos funcionários do 
laboratório os exames requisitados e o material de reposição. 
AMOSTRAS 
COLETA 
- É o primeiro passo para TODAS as análises efetuadas no 
Laboratório Clínico 
- Todas as etapas seguintes dependem da coleta do material 
- É importante que o procedimento apropriado (indicado) seja 
seguido = para obtenção de resultados exatos 
- Utilizar material completamente limpo para evitar falsos resultados 
Laboratório de Análises Clínicas 
Setor de Coleta de Materiais 
– Setor onde são realizadas as mais diversas coletas de 
materiais biológicos tais como sangue, secreções, urina, 
etc. 
SANGUE 
• De preferência coetar em jejum (após ingestão refeição há absorção de 
alimentos que poderão afetar a dosagem de alguns componentes 
bioquímicos)‏ 
• Nem sempre é obrigatória a condição de jejum (caso o 
paciente/cliente não estiver em jejum deve ser anotada esta 
observação)‏ 
• Geralmente emprega-se soro 
• Pode ser utilizado plasma 
• Pode ser utilizado sangue total 
• Cuidados: evitar a ocorrência de hemólise 
Laboratório de Análises Clínicas 
Tubos com vácuo: 
 
LAVANDA 
• Com anticoagulante EDTA sódico ou potássico 
• EDTA liga-se aos íons cálcio, bloqueando assim a cascata de 
coagulação 
• Obtém-se assim o sangue total para hematologia 
Testes: 
• Eritrograma 
• Leucograma 
• Plaquetas 
Tubos com vácuo: 
 
VERMELHO 
– Sem anticoagulante. 
– Obtenção de soro para bioquímica e sorologia. 
– Exemplo de testes: 
•Creatinina 
•Glicose 
•Uréia 
•Colesterol 
•Pesquisa e identificação de anticorpos e ou antígenos no 
soro 
•Bioquímica e sorologia 
 
Tubos com vácuo: 
CINZA 
Tubos para glicemia 
Contêm um anticoagulante e um estabilizador, em diferentes 
versões: 
- EDTA e fluoreto de sódio 
- oxalato de potássio e fluoreto de sódio 
- heparina sódica e fluoreto de sódio 
- heparina lítica e iodoacetato 
 
Ocorre inibição da glicólise para determinação da taxa de glicose 
sanguínea 
Tubos com vácuo: 
VERDE 
• Paredes internas revestidas com heparina. 
• Produção de uma amostra de sangue total. 
• Estabilização por até 48 horas. 
• Testes bioquímicos. 
Tubos com vácuo: 
AZUL 
• Contém citrato de sódio 
• Anticoagulante utilizado para a obtenção de plasma para 
provas de coagulação: 
• Tempo de Coagulação 
• Retração de Coágulo 
• Tempo Parcial de Tromboplastina 
• Tempo de Protrombina 
 
URINA 
• A forma de coleta varia de acordo com os ensaios que serão 
realizados 
Provas Qualitativas: 
- Geralmente é suficiente uma amostra 
- Colher pela manhã 
Provas Quantitativas: 
- Necessário saber se existe período preestabelecido ou não 
- Geralmente período de 24 horas 
- Também são utilizados conservantes para coleta 
Laboratório de Análises Clínicas 
Material para Coleta de urina 
SETORES do LABORATÓRIO 
CLÍNICO 
Setor de Separação de Amostras 
– A amostra colhida é conferida com os exames cadastrados 
e, em seguida, fracionada, de acordo com os exames 
solicitados e encaminhada para o setor técnico. 
 
SEPARAÇÃO DE AMOSTRAS 
EXAME SOLICITADO 
SANGUE SANGUE 
TOTAL 
SORO 
PLASMA 
PARASITOLOGIA 
Setor de Parasitologia: 
– Setor em que são realizadas técnicas para exame 
parasitológico de fezes, visando a pesquisa de parasitos 
nas fezes, além de outros exames. 
Exame Parasitológico de Fezes 
O exame de rotina de fezes compreende as análises macroscópicas, 
microscópicas e bioquímicas para a detecção precoce de 
sangramento gastrintestinal, distúrbios hepáticos e dos ductos 
biliares e síndromes de mal absorção. 
De igual valor diagnóstico são a detecção e identificação das 
bactérias patogênicas e parasitas. 
A coleta de fezes tem recomendações especiais, segundo as 
finalidades do exame a que se destinam. 
As principais finalidades do exame de fezes são: 
 O estudo das funções digestivas 
 A dosagem da gordura fecal 
 As pesquisas de sangue oculto 
 A pesquisa de ovos e parasitas 
 A coprocultura. 
 
Biossegurança 
- Fezes – riscos de ingestão (ovos e cistos) , penetração na pele 
(larvas infectivas) 
- nível 2 - uso de óculos de segurança, luvas e avental durante o 
processamento da amostra 
- uso de capelas 
- não comer, beber, fumar, usar cosméticos ou manipular lente de 
contato na área de trabalho 
- descontaminar superfície de trabalho – 1 vez ao dia 
- Cobrir ferimentos 
- Remoção das luvas e lavagem das mãos – após manipulação das 
fezes 
Coleta da amostra 
- Coletar a amostra em recipiente seco e limpo 
- Fezes frescas - examinadas, processadas ou preservadas. 
- refrigeradas – procura de Ag 
- preservar as amostras em formalina 10% e PVA 
(1fezes/3conservante) 
- Homogeneizar amostra e conservante 
- interferentes – anti-ácidos, caolin, óleo mineral, anti-diarréicos 
não absorvidos, Ba e Bi, antibióticos 
- Realizar 3 coletas com intervalo de 2 dias 
Processamento da amostra 
Amostra fresca 
-Observação de trofozoítas móveis 
-Amostras líquidas - analisadas no máximo 30 minutos após a coleta 
-Amostras pastosas – analisadas até 1 hora após a coleta 
- se não for possível – usar conservantes – impedindo a 
degeneração dos trofozoítas 
-Amostras formadas – armazenadas por 1 dia em geladeira 
Microscopia 
Preparação a fresco 
 
- identifica trofozoítas, cistos, oocistos, ovos e larvas 
- preparação – lâmina e amostra de fezes+ solução salina 
- 2 esfregaços por lâmina – corar 1 deles com iodo 
- pode-se vedar as lamínulas – esmalte 
- impede movimentação da lamínula – imersão 
- impede secagem da amostra 
TIPOS DE ANÁLISES 
Determinações Bioquímicas 
- Íons inorgânicos (cálcio, cloretos, cobre, ferro, fósforo, magnésio, sódio, 
potássio, lítio)‏ 
- Componentes lipídicos (colesteroltotal e frações, fosfolipídeos – lecitina, 
lipídeos totais, ácidos graxos livres, triglicerídeos, carotenóides)‏ 
- Componentes glicídicos (glicose, frutose, Hb glicosilada)‏ 
- Componentes nitrogenados não protéicos (ácido úrico, creatinina, uréia, 
pigmentos biliares – bilirrubinas total e fracionada)‏ 
- Componentes protéicos (proteínas totais, mucoproteínas)‏ 
- Componentes hormonais 
Enzimologia 
- Determinação das enzimas séricas (amilase, aldolase, colinesterase, 
ceruloplasmina, creatinofosfoquinase, fosfatases, gama-glutamil-
transferase, glutamato-desidrogenase, lactato desidrogenase, 
transaminases)‏ 
- Eletroforese de Proteínas, Lipídeos e hemoglobinas 
- Bioquímica de Urina 
- Bioquímica de Soro – Automação, testes manuais 
- Hemoglobina glicosilada 
- Drogas Terapêuticas 
Laboratório de Análises Clínicas 
Provas Funcionais 
- Função renal (depuração da creatinina)‏ 
- Função hepática (geralmente relacionada a problemas no 
metabolismo de proteínas)‏ 
- Prova de Tolerância à Glicose (GTT/curva glicêmica)‏ 
 
Laboratório de Análises Clínicas 
SOROLOGIA 
Setor de Sorologia: 
– Setor que visa o diagnóstico de patologias através da 
detecção de reações antígeno-anticorpo. 
SOROLOGIA 
• Amostras utilizadas: 
– Sangue: 
• Sangue total. 
• Soro. 
 
– Líquidos corporais. 
 
– Fezes. 
 
– Biópsias, etc. 
Imunoensaios 
Técnicas 
- Precipitação 
- Aglutinação (testes rápidos – ex.: látex)‏ 
- Imunofluorescência (marcador: fluorocromo)‏ 
- Radioimunoensaio (marcador: radioisótopo)‏ 
- Enzimaimunoensaio (marcador: enzima)‏ 
- Automação, técnicas manuais 
Exames: HIV, HTLV, HCV, HBV, Rubéola, Toxoplasmose, CMV, MI, herpes, 
sífilis, dengue, febre amarela, determinação de transplante, autoimunes, 
alergias, outros 
 
Imunoensaios 
URINÁLISE 
Setor de Urinálise: 
– Setor onde são realizadas as análises físicas, químicas e 
microscópicas da urina, dosagens e testes na urina. 
 
Laboratório de Análises Clínicas 
Análise de Urina 
- Geral (volume, aspecto, odor, cor, densidade) (pH, proteínas, glicose, bilirrubina, 
urobilinogênio, hemoglobina, lactose)‏ 
- Sedimento urinário 
- Exame quantitativo (contagem dos elementos do sedimento urinário)‏ 
 
Microbiologia 
- Coprocultura (cultura de fezes)‏ 
- Cultura de material do trato geniturinário 
- Cultura de material da garganta 
- Cultura de exsudatos e transudatos (espaço peritoneal e 
pleural, lesões que se comunicam com a pele)‏ 
Micologia 
- Estudo microscópico 
- Cultivo em lâmina 
 
HEMATOLOGIA 
• Amostras utilizadas: 
 
– Sangue: 
• Sangue total. 
• Plasma. 
 
– Punção de medula 
óssea. 
HEMATOLOGIA 
• Exames Laboratoriais: 
– Hemograma. 
– Mielograma. 
– Velocidade de hemossedimentação (VHS). 
– Tempo de tromboplastina parcial ativada (PTTa). 
– Tempo de protrombina (PT). 
– Fibrinogênio. 
– Reticulócitos. 
– Eletroforese de hemoglobina. 
– Pesquisa de hematozoários, etc. 
Laboratório de Análises Clínicas 
Hematologia 
- Coleta – anticoagulates 
- Câmaras de contagem 
- Colorações 
- Estudo dos elementos figurados do sangue (granulócitos, eritrócitos e plaquetas)‏ 
- Estudo dos glóbulos vermelhos (Hb, Ht)‏ 
- Imunoematologia (glóbulos vermelhos humanos 
têm em sua membrana substâncias antigênicas – grupos A,B,AB,O) 
- Hemostasia (coagulação) 
- Hemogramas 
- Coagulação 
- Testes manuais 
- Citometria de Fluxo 
BIOLOGIA MOLECULAR 
Biologia Molecular: é o estudo da 
Biologia em nível molecular, com 
especial foco no estudo da estrutura 
e função do material genético e seus 
produtos de expressão, as proteínas. 
CITOPATOLOGIA 
Citopatologia: é o estudo das células e suas alterações 
em casos patológicos. 
 
BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO 
Manipulação e Descarte 
 
 
Conhecendo seu ambiente de trabalho 
Cuidados em Laboratório: 
 
• Em TODO LABORATÓRIO devem ser observadas as normas de 
segurança, a fim de evitar ou prevenir ao máximo o 
acontecimento de acidentes que podem colocar em risco sua 
saúde e a de colegas e até suas Vidas. 
Figura extraída:www.ci.esapl.pt/lab/template2_files/image011.jpg 
BIOSSEGURANÇA e DESCARTE 
 
- Atitude 
 
- Bom Senso 
 
- Comportamento 
 
- Conhecimento 
Brasil 
1995 – LEI 8974 estabelece regras para o trabalho com DNA 
recombinante no Brasil, incluindo pesquisa, produção e 
comercialização de OGM’s de modo a proteger a saúde do 
homem, animais e meio ambiente. 
1995 – Decreto 1752 – formaliza a comissão Técnica Nacional de 
Biossegurança – CTNBio e define suas competências no âmbito do 
Ministério da Ciência e Tecnologia. 
1999 – fundação da Associação Nacional de Biossegurança – 
ANBio (www.anbio.org.br)‏ 
2005 – Regulamentação da lei brasileira de Biossegurança Lei 
8974/95 
 
 
 
Exemplo 1: 
Fim de expediente para um profissional de laboratório que lida 
com o bacilo da tuberculose. 
Ele encera as atividades sem perceber que sua máscara de 
proteção estava mal colocada. 
Três semanas depois, o filho de sua empregada doméstica é 
diagnosticado com TB. 
 
Exemplo 2: 
Descarte incorreto de seringas. 
Acidente com funcionário. 
Exemplo Real 
 
Hong Kong, China. Um hóspede com sintomas de gripe permanece 
num hotel por dois dias. 
Semanas depois, pessoas com a Síndrome Aguda Respiratória 
(SARS) são identificadas em 5 países, incluindo Canadá e EUA. 
A investigação mostra que os casos estavam relacionados ao 
paciente do hotel. 
3 principais países afetados: 
 - Hong Kong e China: 7082 casos 
 - 3º país: Taiwan – 346 casos 
 
RISCOS FÍSICOS: AUTOCLAVE 
Ác. Nítrico + solvente orgânico 
RISCOS BIOLÓGICOS 
RISCOS BIOLÓGICOS 
Grupos de Risco 
 
Classe de Risco 1: Organismos que não causam doenças em 
humanos e animais. 
 
Classe de Risco 2: Patógeno que causa doença, mas não consiste 
em risco sério 
 
Classe de Risco 3: Patógeno que geralmente causa doenças 
graves em humanos e animais, e pode representar sério risco ao 
ser manipulado. 
 
Classe de Risco 4: Patógeno que representa grande ameaça para 
humanos e animais, representa grande risco para o manipulador 
e pode ser transmitido de um indivíduo ao outro. 
Tratamento de material biológico para descarte 
- Tratamento 
 
- Cândida (hipoclorito 1%) por 30 min. e enxaguar 
exaustivamente

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