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Aula - 8 1 Colesterol Triglicérides Fosfolipídeos Dieta Sintetizados endogenamente Tecidos (lipoproteínas plasmáticas) I- Lipídios 2 II- Digestão 3 III- Metabolismo das Lipoproteínas 1) CLASSIFICAÇÃO DAS LIPOPROTEINAS Quilomícrons VLDL: “Very Low Density lipoprotein” IDL: “Intermediate density Lipoprotein” LDL: Low Density Lipoprotein” HDL: High Density Lipoprotein” 4 Densida de Mobild. Eletrof. Apoproteína principal % Apopr ot Principal Lipídio % Origem Função QM < 0,95 Origem B48, AI, AII, CI, CII, CIII 2% TG:90% Intestino Transporte de Tg exógeno VLDL < 1,006 Pré B100, CI, CII, CIII, EII, EIII, EIV 8% TG:55% Col:15% Fígado Transporte de Tg endógeno IDL 1,006- 1,009 entre pré e B100, CI, CII, CIII, EII, EIII, EIV 15% TG:30% Col:30% Intra- vascular Intermediária entre VLDL e LDL LDL 1,009- 1,063 B100, traços de C e E 20- 24% Col:45% Fosf.:22% TG:10% Intra- vascular Transporte de colesterol aos tecidos HDL 1,063- 1,210 AI, AII, AIV, CI, CII, CIII, EII, EIII, EIV, traços de D 50% Fosf 30% Col:18% TG:2% Fígado e intestino Transporte reverso do colesterol 5 3)Transporte das lipoproteínas 2) Funções das Lipoproteínas: 1. Transporte de lipídeos exógenos 2. Transporte de lipídeos endógenos 3. Transporte reverso do Colesterol 6 IV- LIPÓLISE: Degradação de Triacilgliceróis Triacilgliceróis lipase dos adipócitos Lipase lipoprotéica Ácidos Graxos e Glicerol 1) Triacilgliceróis 7 2) Glicerol Circulação (nos adipósito falta glicerol quinase) Fígado glicerol 3-fosfato diidroacetona fosfato GLICÓLISE ou GLICONEOGÊNESE 8 A degradação é dividida em 3 fases: a) Ativação do ácido graxo b) - oxidação propriamente dita c) Respiração celular (Ciclo de Krebs e Cadeia Respiratória) Sangue (albumina) Tecidos (fígado e músculo) Fonte de energia 3) Degradação de Ácidos Graxos a) Ativação do ácido graxo 9 a) Ativação do ácido graxo e transporte do grupo acila para a mitocondria Fig. 16.1 Transporte de grupos acila para a mitocôndria. a) Reação catalisada pela carnitina-acil transferase. b) Sistema de transporte de grupos acila — os números referem-se às etapas descritas no texto. 10 A membrana interna da mitocôndria é impermeável a acil-CoA, e somente os radicais acila são introduzidos na mitocôndria, ligados à CARNITINA. Enzimas que participam neste transporte: 1- carnitina-acil transferase I. 2- Translocase específica. 3- carnitina-acil transferase. II 4- Translocase específica. Série cíclica de quatro reações: 1. Oxidação de acil-CoA a uma enoil-CoA (acil-CoA -insaturada) de configuração trans, á custa de conversão de FAD a FADH2 (esta é a única reação irreversível da via). 2. Hidratação da dupla ligação, formando 3-hidroxiacil-CoA (isomero L) ; 3. Oxidação do grupo hidroxila a carbonila, resultando uma -cetoacil-CoA e NADH ; 4. Cisão da -cetoacil-CoA por reação com uma molécula de CoA, com formação de acetil-CoA e uma acil-CoA com dois carbonos a menos ; esta acil-CoA refaz o ciclo várias vezes até ser totalmente convertida a acetil-CoA. 11 Esta via consta de uma série cíclica de quatro reações, ao final das quais a acil-CoA é encurtada de dois carbonos, liberados sob a forma de acetil-CoA. A acil-CoA presente na matriz mitocôndrial é oxidada por uma via denominada -oxidação ou ciclo de Lynen. Na -OXIDAÇÃO, a acil-CoA é convertida a acetil-CoA, produzindo NADH e FADH2 b) -OXIDAÇÃO OU CICLO DE LYNEN Reações da -OXIDAÇÃO OU CICLO DE LYNEN Fig. 16.2 Via da β-oxidação ou ciclo de Lynen: a acil-CoA formada no final de cada volta tem dois carbonos a menos e reinicia o ciclo (seta pontilhada). A única reação irreversível é aquela catalisada pela acil-CoA desidrogenase (setas vermelhas). Os produtos finais da via — acetil-CoA, FADH2 e NADH — estão incluídos em retângulos amarelos. 12 Em cada quebra: 1 NADH+H+ 1 FADH2 1 Acetil CoA ácido palmítico (16C): 7 quebras 7 NADH+H+ 7 FADH2 8 Acetil CoA c) Respiração celular Oxidação ácido palmítico (16C): 7 NADH+H+ 21 ATPs 7 FADH2 14 ATPs 8 Acetil-CoA 96 ATPs (CK:12 ATP) _______________________________________ Total 131 ATPs 13 14 Fig. 16.6 Reações de formação de corpos cetônicos no fígado e reações que permitem seu aproveitamento por músculos e coração. As setas azuis representam transporte pelo sangue. 15 16 Acetoacetato e -hidroxibutirato (Fígado) corrente sangüínea coração e músculo esquelético acetil-CoA C.K. fonte de energia Enzima: -cetoacil-CoA transferase ausente no fígado Acetona volatilizada nos pulmões Importância: Transporte de carbonos oxidáveis a outros órgãos. Normal: acetil-CoA C.K., cadeia de transporte de elétron e na síntese de lipídios. 17 Causas do aumento de corpos cetônicos: Degradação de triacilgliceróis não é acompanhada de degradação de carboidratos. Quando não há oferta de glicose não há gliconeogênese que consume oxaloacetato. Jejum ou Dieta redução da ingestão de carboidratos Diabetes distúrbios de seu metabolismo. Patologia: Cetose: Quando a produção ultra passa a demanda Cetonemia: Conc. altas de corpos cetônicos no plasma Cetonúria: Conc. altas de corpos cetônicos na urina. Acidose: Causada pelo acetoacetato e -hidroxibutirato. Como saber: O odor de acetona de seu hálito. 18 Etanol 10% rins 80-90 % fígado Fígado cel. hepáticas (hepatócitos) citossol. 19 Efeitos agudos: Acidose: ác. láctico Hipoglicemia: Falta de ingestão de nutrientes: reserva de glicogênio Gliconeogênese prejudicado: os Aminoacidos, piruvato, Lactato Cetose: Alta produção de acetil-CoA associada a baixa disponibilidade de glicose Toxicas Alta conc. de acetaldeído é toxica porque se liga covalentemente a proteínas modificado a sua estrutura. Ressaca: Efeitos tardios da embriaguez Efeitos crônicos: Cirrose: Redução do tecido hepático funcional Dependência ao álcool: Ainda é mal compreendidos. Ingestão constante de etanol: Seu conteúdo calórico não é aproveitado pelo organismo. Membrana do retículo endoplasmático: Sist. enzimático oxida o etanol utilizado oxigênio Sem a utilização da cadeia de transporte de elétron, não há ATP 20
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