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Recursos no Novo CPC

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RECURSOS (ART 994 CPC)
De acordo com o novo CPC o prazo para interpor recurso passa a ser 15 dias úteis, a contar da data da publicação da sentença, exceto nos casos de EMBARGOS DE DECLAÇÃO que continua a ser 5 dias úteis
Importante salientar que os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso, conforme consta no art 995 cpc:
Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se dá imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
Explicação do Art. pelo livro CPC COMENTADO: Ao contrário que dispunha o código anterior, recurso não possui mais efeito suspensivo, para exceção dessa regra o efeito suspensivo deve estar expresso no texto legal, ou seja somente possui efeito suspensivo aquele recurso que a lei expressamente disser, não se pode presumir conforme ocorria com o CPC anterior, dessa forma na falta de previsão expressa dizendo que aquele recurso que está sendo interposto tem efeito suspensivo, ele não tem.
Observação de estudante: Se não estiver escrito na lei o recuso não tem efeito suspensivo.
 
Recursos só podem ser interpostos antes do trânsito em julgado, visa um novo julgamento.
Antes de começarmos a ver os tipos de recursos, é de extrema importância que seja dito o conceito de DECISÃO INTERLOCUTÓRIA:
Trata-se de uma decisão proferida no curso do processo, ou seja o processo ainda está em andamento é o juiz profere uma decisão, como por exemplo, concessão de tutela antecipada, dessa forma não é necessário que se analise todo o mérito para o juiz proferir uma decisão. Vale ressaltar que uma decisão interlocutória não significa o término do processo, diferentemente da sentença.
	Quando irá caber AGRAVO DE INSTRUMENTO:
É um recurso cabível em decisões interlocutórias, para interpor agravo de instrumento é necessário observar seu ROOL TAXATIVO: 
Art. 1015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I – tutelas provisórias;
II – mérito do processo;
III – rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV – incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V – rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI – exibição ou posse de documento ou coisa;
VII – exclusão do litisconsorte;
VIII – rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX – admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X – concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI – redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1º;
XII – (Vetado.)
XIII – outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
	Quando irá caber o 	RECURSO DE APELAÇÃO:
É um recurso cabível em sentenças dos juízes de primeiro grau para levar a causa a reexame por tribunais de segundo grau, buscando obter uma reforma total ou parcial da decisão, ou até mesmo sua invalidação. 
Todos os tipos de sentença proferidas em qualquer tipo de processo seja na fase se conhecimento ou de execução são impugnadas através do recurso de apelação.
No caso de decisões interlocutórias que não couber Agravo de instrumento por conta de seu ROLL TAXATIVO, caberá apelação.
 
	Quando irá caber AGRAVO INTERNO = Art 1021.
É cabível contra decisão do relator, ou seja o processo chegou em segunda instância e foi julgado apenas pelo relator sem o parecer da turma.
Obs Minha: o professor Rafael disse em sala, que nada impede do relator proferir a sentença sozinho, sem mandar para a turma analisar a sua decisão. Quando isso ocorre e o que foi decidido for contra ao interesse de quem propôs o recurso, caberá Agravo interno.
Cabe agravo interno para que a turma decida se ratifica ou modifica esta decisão. 
Pode o relator se retratar ou colocar o recurso a análise da turma, se o agravo for jugado improcedente ou inadimissivél em votação unânime, pode o agravante ser multado em 1 a 5% do valor da causa.
Se ele for condenado a pagar essa multa só poderá interpor qualquer outra recurso a partir do pagamento deste.
Será feito em forma de petição e deverá ser dirigida ao relator que proferiu a decisão. 
	Quando irá caber EMBARGOS DE DECLARAÇÃO = Art 1022
 Para começar a estudar embargos de declaração é de extrema importância lembrar que O PRAZO PARA INTERPOR EMBARGOS DE DECLARAÇÃO É DE APENAS 5 DIAS ÚTEIS.
Relembrado este detalhe, vamos dar continuidade.
Embargos de declaração é cabível contra QUALQUER decisão judicial para sanar 03 vícios processuais que constam no art 1022 do CPC: 
Art. 1.022.  Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
Parágrafo único.  Considera-se omissa a decisão que:
I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o.
Importante destacar que os embargos de declaração não servem para reformar a decisão, serve apenas para inteira-lá ou seja solicita que seja esclarecido o que foi dito, ou para que o juiz analise algo deixou passar, ou até mesmo corrigir erro material. 
Porém existe um súmula nº 278 do TST que diz que : A natureza da omissão suprida pelo Julgamento de embargos declaratórios pode ocasionar efeito modificativo no julgamento. Ou seja em alguns casos pode sem modificar o julgamento mais a regra é apenas para corrigir algum dos 03 vícios previstos no art.
O prazo para interpor embargos de declaração serão de 05 dias, contados da intimação da decisão, casos em que houver litisconsórcio ou litispendência (aqueles casos que envolve muitas pessoas e que em alguns casos possuem advogados diferentes) o prazo será contado em dobro, pois nesses casos todos os prazos são contados em dobro. 
Deverá ser feito por petição dirigida ao juiz com a indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão. E não é necessário preparo. 
O que significa não ser necessário preparo? Significa que não é necessário fazer nenhum tipo de pagamento para que propor o embago de declaração. 
Com o acolhimento do embargo, havendo a possibilidade de alteração da decisão, o juiz ou relator deverá intimar a parte contrária para que se manifeste no prazo de 05 dias.
O juiz tem o prazo de 05 dias para julgar o embargo, esse prazo é considerado improprio, pois se caso ele descumprir este prazo nada acontece.
A decisão proferida for pelo colegiado, a turma deverá analisar na próxima sessão subsequente
Se a decisão foi proferida de forma monocrática, ela será analisada também apenas pelo relator que a proferiu.
O embargo de declaração poderá ser convertido em agravo interno, neste caso abrirá o prazo de 05 dias 
Em regra os embargos de declaração não tem efeito suspensivo, ou seja propor embargos de declaração contra uma sentença não quer dizer que ela ficará suspensa até esse embargo ser analisado. 
O embargo de declaração interrompem o prazo para interposição de outro recurso cabível, ou seja não posso interpor embargos de declaração e apelação ao mesmo tempo.

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