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EMBRIOLOGIA RESUMO

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EMBRIOLOGIA CLINICA 
MOORE- 8ED 
RESUMO Olivia Lazotti Vieira
DESENVOLVIMENTO FOLICULAR 
Folículo primário aumenta de tamanho e o tecido conjuntivo adjacente se organiza em uma teca folicular, que se diferencia em teca interna (vascularizada e glandular) e teca externa (camada conjuntiva)
 surgem em torno das células foliculares espaços preenchidos por fluido, que formam o antro (cavidade), que contém o fluido folicular 
Folículo secundário é o folículo primário com o antro formado.
O desenvolvimento inicial dos folículos ovarianos é induzido pelo FSH, mas os estágios finais de maturação requerem também o LH.
Os folículos em crescimento produzem estrogênio.
OVULAÇÃO
Surto de crescimento folicular na metade do ciclo, por influência de LH e FSH 
Onda de produção de LH, induzida pelo alto nível de estrogênio, dispara a ovulação, faz inchar o estigma (ponto avascular), que se rompe expelindo o ovócito secundário (essa expulsão é resultado da contração da musculatura lisa da teca externa)
O ovócito secundário expelido é envolvido pela zona pelúcida e por uma ou mais camadas de células foliculares, as quais se arranjam radialmente, conhecidas como corona radiata.
Folículos ovarianos maduros contêm ovócitos secundários
A ovulação normalmente se segue ao pico de LH por 12 a 24 horas.
A ligação do espermatozoide à zona pelúcida é um evento crítico e complexo durante a fecundação
FASES DA FECUNDAÇÃO 
 Passagem do espermatozoide através da corona radiata.
 Movimentos da cauda do espermatozóide são importantes para sua pene-
tração na corona radiata.
Penetração da zona pelúcida.
Enzimas causam a lise da zona pelúcida, formando assim um caminho para que o espermatozoide chegue ao ovócito.
Logo que o espermatozóide penetra a zona pelúcida, ocorre uma reação zonal — uma mudança nas propriedades da zona pelúcida que a torna impermeável a outros espermatozóides.
Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide.
A cabeça e a cauda do espermatozóide entram no citoplasma do ovócito, mas a membrana plasmática do espermatozóide fica para trás
Término da segunda divisão meiótica e formação do pronúcleo feminino.
A penetração do ovócito pelo espermatozóide estimula o ovócito a completar a segunda divisão meiótica, formando um ovócito maduro e segundo corpo polar.
Os cromossomos maternos em seguida se descondensam, e o núcleo do ovócito maduro torna-se o pronúcleo feminino.
Formação do pronúcleo masculino.
Cauda do espermatozóide degenera
Morfologicamente, os pronúcieos masculino e feminino são indistinguíveis. 
Durante o crescimento dos pronúcieos, eles replicam seu DNA.
 O ovócito contendo dois pronúcieos haploides é chamado de oótide.
Logo que os pronúcieos se fundem em uma agregação de cromossomos única e diplóide, a oótide torna-se um zigoto.
Os cromossomos no zigoto arranjam-se em um fuso de clivagem, na preparação para a divisão do zigoto.
O zigoto é geneticamente único porque metade dos seus cromossomos vem da mãe e a outra metade do pai.
O crossing-over dos cromossomos, por relocação dos segmentos dos cromossomos paternos e maternos, "embaralha" os genes, produzindo assim uma recombinação do material genético.
O sexo cromossômico do embrião é determinado na fecundação pelo tipo de espermatozóide (X ou Y) que fertiliza o ovócito.
A fecundação por um espermatozóide portando um X produz um zigoto 46, XX, que se desenvolve normalmente em fêmea, enquanto a fecundação por um espermatozóide portador de um Y produz um zigoto 46,XY, que normalmente se desenvolve em macho.
 
CLIVAGEM
FORMAÇAO DA MORULA 
Repetidas divisoes mitoticas do zigoto que resultam em rápido aumento de células embrionarias (blastomeros) 
Blastômeros se tornam menores a cada divisão
Ocorre quando o zigoto passa pela tuba uterina em direção ao útero 
Durante a clivagem o zigoto situa-se dentro da zona pelúcida 
A divisão em blastômeros se inicia cerca de 30hrs após a fecundação 
Após a divisão em nove células ocorre a compactaçao (promove maior interação entre as células e é um pré-requisito para a segregação de células internas que formam o embrioblasto do blastocisto)
Quando já existem de 12 a 32 blastômeros, passa a chamar-se mórula.
 
 FORMAÇAO DO BLASTOCISTO ( BLASTOGÊNESE) 
4 dias após a fecundação, mórula alcança o útero. Cavidade blastocística esta começando a se formar
Surge no interior da mórula a cavidade blastocística (espaço preenchido por fluido) 
Por volta de 5 dias após a fecundação, a zona pelúcida desaparece ( esse fenômeno permite que o blastocisto aumente de tamanho)
Fluido na cavidade blastocística aumenta o seu volume e separa os blastômeros em duas partes- TROFOBLASTO (nutrição - formará a placenta) e o EMBRIOBASTO (grupo de blastômeros localizados centralmente - dará origem ao embrião) 
Trofoblasto forma a parede do blastocisto e o embrioblasto se projeta para a cavidade blastocística	
Enquanto esta flutuando no útero, esse embriao obtém nutrição através das secreções das glândulas uterinas. 	
6 dias após a fecundação (20a dia de um ciclo menstrual de 28 dias) : Blastocisto adere ao epitélio endometrial (adjacente ao polo embrionário), então o trofoblasto começa a proliferar rapidamente e se diferencia em duas camadas, o CITOTROFOBLASTO (camada interna) e o SINCICIOTROFOBLASTO (massa protoplasmática multinucleada ,nenhum limite celular pode ser observado). O trofoblasto esta aderido ao epitélio endometrial no polo embrionário 
7 dias: Sinciciotrofoblasto penetrou no epitélio endometrial e começou a invadir o tecido conjuntivo 
Fim da PRIMEIRA SEMANA: Sinciciotrofoblasto esta superficialmente implantado na camada compacta do endométrio e se nutre a partir dos tecidos maternos.
Blastocisto implanta-se no endométrio 
Camada de células, o HIPOBLASTO (endoderma primitivo), surge na superfície do embrioblasto voltada para a cavidade blastocística.

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