Buscar

PORTFÓLIO jogos e brincadeiras de minha região

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Centro Universitário
Internacional Uninter
ANTONIO CARLOS DE MORAES DA SILVA, R.U.: 1091211, TURMA: 2016-08
PORTIFÓLIO
UTA – FUNDAMENTO DA EDUCAÇÃO
CURITIBA
2016
Centro Universitário
Internacional Uninter
ANTONIO CARLOS DE MORAES DA SILVA, R.U.: 1091211, TURMA: 2016-08
PORTIFÓLIO
UTA – FUNDAMENTO DA EDUCAÇÃO
“Relatório de Portfólio da UTA Jogos e brincadeiras da minha região apresentado ao curso de Licenciatura em História do Centro Universitário Internacional UNINTER”. 
CURITIBA
2016
Elástico
Como brincar: O principal acessório é uma tira de elástico grande (de cerca de 3 metros de comprimento), com um nó unindo as duas pontas, e três participantes. Dois ficam em pé, um de frente para o outro e distantes cerca de 2 metros. O elástico deve ficar ao redor das pernas deles, que precisam ficar abertas para segurá-lo esticado. Uma terceira pessoa deve pular dentro do retângulo formado pela tira e fazer desenhos e amarrações com as pernas. A primeira sequência é bem simples: a criança se posiciona ao lado do elástico e deve pular com os dois pés juntos para dentro dele.
Depois, pula novamente abrindo as pernas de modo que um pé caia para cada lado de fora do elástico. No terceiro movimento, ela deve fazer um giro de 180º, deixando as tiras se enrolarem em seus tornozelos. Por fim, deve pular para o lado externo do elástico enquanto gira o corpo para soltar-se da amarração.
O elástico começa rente ao chão, mas à medida que a pessoa consegue fazer os movimentos corretamente, ele vai subindo. Então, quem conseguir pular mais alto ganha o jogo. 
Variações: Os nomes mudam dependendo do movimento que se pede para fazer e da região do país: cebolinha, estrelinha, várias fases, laranjinha, castelinho, bigode, vassourinha, cruzada de Belém etc.
Vivo Morto 
Como brincar: A criança escolhida para comandar a brincadeira fica de frente para as demais, todas em pé. É ela que vai dizer se os outros participantes devem ficar em posição de vivo (em pé) ou de morto (agachado). Ao gritar "morto", todas as outras crianças devem abaixar imediatamente, e ao falar "vivo", elas devem se levantar. Quem errar sai. Aquele que conduz pode dizer a mesma palavra duas ou mais vezes seguidas e depois mudar repentinamente, para enganar o resto da turma. A última criança vence e assume o lugar do chefe.
Variações: Também é chamado de morto-vivo, duro ou mole e senta-levanta.
 Esconde-esconde
Como brincar: Uma pessoa será o pegador, que terá de encontrar os demais participantes escondidos. Para definir quantos segundos ele vai contar para que os outros se escondam, uma criança escolhe um dedo da própria mão e encosta nas costas dele, que terá de adivinhar qual é esse dedo.
Cada vez que o pegador errar o palpite, acrescenta 10 segundos à contagem (que pode ter no máximo 100 segundos, o equivalente aos 10 dedos das mãos). O pegador fica com os olhos cobertos e com o rosto voltado para um muro ou uma árvore contando enquanto os demais participantes da brincadeira se escondem.
Quando chegar ao fim da contagem, ele deve encontrar um a um. Ao vê-los, precisa correr e encostar a mão no ponto de partida e falar "um, dois, três" e o nome da criança encontrada, que passa a ser pegadora. Se a criança escondida bater primeiro, pode continuar se escondendo na próxima rodada.
Coelho Sai da Toca
Como brincar: Em trios, duas crianças formam a toca e uma será o coelho. Para fazer a toca, a dupla junta as mãos no ar, formando uma casinha. Quem interpreta o coelho fica agachado entre elas, embaixo dos braços. Essa estrutura se repete com os demais participantes da brincadeira. Uma das crianças fica em pé entre as tocas e deve gritar: "Coelho sai da toca!". Ao fazer isso, os coelhos entocados precisam trocar de casinha. Já a criança que estava no meio deve tentar roubar a toca de alguém. Se conseguir, aquela que ficou sem toca é a que passa a gritar no centro do espaço. Ela também pode falar "Toca troca de lugar!". Nesse caso, são as tocas que devem trocar de coelho. 
Variações: Em alguns lugares a toca é formada por um círculo desenhado com giz no chão ou por um aro ou bambolê. A dinâmica da brincadeira é a mesma, mas não há a possibilidade de a toca trocar de lugar.
Taco
Como brincar: Deve-se formar duas duplas, cada uma composta por um rebatedor, que segura um taco de madeira, e um arremessador. Eles ficam em uma base (um círculo desenhado no chão) e no centro dela encontra-se uma garrafa plástica com um pouco de areia dentro. Quem arremessa deve tentar derrubar a garrafa do time adversário jogando uma bolinha de borracha (ou de tênis) com a mão. Cabe ao rebatedor do outro time defendê-la. Se a garrafa for derrubada, o time que atirou a bola ganha um ponto. Se o rebatedor conseguir defendê-la ou se a bolinha não acertar a garrafa, quem jogou deve correr para pegá-la e voltar à sua base. Enquanto isso, os adversários correm, fazendo um "oito" nas duas bases e, quando se encontram, batem as mãos. Cada volta completa, sem que o arremessador tenha voltado para seu lugar de origem, vale um ponto. O time que completar cinco pontos ou mais primeiro vence a partida. Feito isso, as funções são invertidas: rebatedores vão para o arremesso e arremessadores vão para as rebatidas. 
Variações: Em alguns lugares o nome da brincadeira muda. Em Belém do Pará, por exemplo, o taco é conhecido como casinha, castelo ou tacobol. As regras e os acessórios também variam bastante. Há quem substitua a garrafa de plástico por latas de refrigerante ou por três gravetos, que formam uma cabaninha. Em alguns lugares, pode-se derrubar a base com chutes, além da bolada.
Por que aprender brincando é melhor? É importante compreender que existem brincadeiras lúdicas e sem qualquer finalidade educativa e existem jogos educativos. Nesse sentido, brincando se aprende melhor pelo interesse e motivação que toda brincadeira proporciona, mas é essencial que com muito cuidado se possa selecionar os jogos operatórios e sua plena significação nas aprendizagens para as quais foram idealizados. É extremamente sério pensar que qualquer brincadeira ensina e que, nesse sentido, devem-se abolir outras ações e “ferramentas” pedagógicas. Que tipo de conhecimento pode ser transmitido através das brincadeiras? A maior parte dos conhecimentos habitualmente transmitidos em aulas comuns e, portanto, os mais diversificados temas educacionais e ainda outros fundamentos que uma atividade lúdica e cooperativa pode incrementar. Valores morais também podem ser ensinados em um jogo? Indiscutivelmente, sim. Mas é importante reafirmar que não é qualquer jogo e nem qualquer brinquedo, mas jogos específicos para se trabalhar valores e que envolvam uma consciente ação educativa. Atrevo-me sugerir a leitura de “Trabalhando Valores nas Séries Iniciais”, de minha autoria e editado pela Editora Vozes, que aborda os que são jogos maiêuticos e sua ação estimuladora na educação de procedimentos, condutas e valores. Como um professor pode brincar com os seus alunos e ao mesmo tempo cumprir com as tarefas do dia a dia em sala de aula? A indagação está apoiada em uma interpretação equivocada. Professores que conhecem jogos operatórios e os aplicam em sala de aula estão cumprindo com maestria as suas atividade de rotina e que envolvem a estratégia da aula, a forma de transmitir conteúdos, a exploração de habilidades e de competências e esquemas progressivos de avaliação. Nesse sentido, “Jogos Operatórios” não são “brincadeiras”, mas estratégias altamente motivadoras e que, semelhantes a jogos lúdicos ou esportivos, ensinam crianças e adolescentes o que consta da programação pedagógica docente. Todas as disciplinas podem ser ensinadas através de brincadeiras? Se pensarmos na palavra “brincadeira” como atividade lúdica e recreativa, a resposta é não; se soubermos aprender e compreender o pleno significado do que são jogos operatórios, a resposta é sim. Tecnologia também pode ser brincadeira?O que é uma brincadeira? Sem que se compreenda o abrangente e amplo sentido dessa palavra, é impossível uma resposta. A criança que é desafiada a vencer problemas em um jogo eletrônico, está “brincando” e, simultaneamente, também estimulando sua inteligência lógicomatemática. E da mesma maneira, crianças que “brincam” de “pegador” ao correr e se esconder, estão estimulando sua condição muscular e cardiorrespiratória. Portanto, é essencial que se abra o sentido amplo e filosófico da palavra “brincadeira” para se encontrar uma resposta coerente. As brincadeiras são elementos de cultura? Por quê? É evidente que sim. O conceito de “cultura” abriga espaço para atividades diversificadas e o folclore de cada país é significativamente expresso por inúmeras faces, e entre elas não se excluem jogos e brincadeiras.

Outros materiais