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MM JUÍZO DA VARA..... DA COMARCA DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE TRÊS PASSOS/RS
Aline dos Santos..., brasileira..., solteira..., Servidora Pública da Receita Federal..., portador da cédula de identidade RG n.º..., inscrito no CPF/MF sob o n.º..., residente e domiciliado na rua..., bairro..., cidade de Três Passos, no estado do Rio Grande do Sul, por intermédio de seu advogado (instrumento de mandato anexo), com endereço profissional na rua..., bairro..., cidade..., onde recebe intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADO COM OBRIGAÇÃO DE FAZER. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA, com fundamento nos artigos 798 e 804, ambos do Código de Processo Civil, em desfavor de BETA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF..., sob o n.º ..., com sede na rua..., bairro..., cidade de São Paulo, no estado de São Paulo, pelas razões de fato e de direito que passo a expor:
I – DOS FATOS
A autora é usuário dos serviços de telefonia da empresa ré, tendo recebido dela carta de cobrança, informando que sua fatura, vencida no mês de dezembro de 2017, no valor de R$ 552,00 (quinhentos e cinquenta e dois reais), encontrava-se vencida e em aberto e, caso não houvesse o pagamento no prazo de 15 dias após o recebimento do comunicado, seu nome seria lançado nos Cadastros dos Órgãos de Proteção de Crédito.
Ocorre que, consultando sua documentação, o autor encontrou a fatura outrora cobrada, devidamente paga e enviando-a por e-mail à empresa ré, a fim de comprovar o pagamento e, consequentemente, resolver a pendência.
Entretanto, em momento posterior, ao tentar comprar um veículo mediante financiamento, a autora, teve seu pedido de crédito negado por constar o seu nome inscrito no Cadastro de maus pagadores, em razão do débito acima descrito, fato que lhe causou grande constrangimento, o qual o autor já havia comprovado o pagamento.
Dessa forma, a autora não teve alternativa senão à de se valer da propositura da presente demanda para ver os seus direitos garantidos.
II – DO DIREITO
No presente caso, observa-se que a propositura da medida cautelar prevista no art. 798 do CPC, constitui medida judicial idônea para solucionar a lide. Observa-se que a autora está sofrendo restrição de crédito em razão de um débito não existente, uma vez que já fora devidamente quitado, conforme comprovante anexo.
Como já descrito, a atitude da empresa ré causou grande frustração à autora, uma vez que seu nome fora indevidamente negativado, trazendo consequências desastrosas e vexatórias. Tendo em vista os transtornos causados de modo a atingir a honra da autora e, sendo a relação de consumo evidente, deverá a ré indenizar a autora nos termos do artigo 6, VI do CDC.
A empresa ré falhou na segurança do serviço prestado ao não se atentar à preservação e cuidado com seu cliente, agindo de forma abusiva ao lançar o nome da autora no rol de devedores, mesmo depois de ter sido enviado o comprovante de pagamento. De modo que deverá a ré responder pelos danos causados à autora conforme artigo 14 do CDC.
Isto posto, estão presentes os requisitos autorizadores da concessão da tutela cautelar em caráter liminar, nos termos do art. 804 do CPC, eis que o “fumus boni iures” resta demonstrado pelo incluso comprovante de pagamento, nos termos do art. 320 do CC, e, o “periculum in mora” consubstanciado na restrição indevida do crédito poderá trazer danos ainda maiores aos direitos da personalidade do Autor.
Em atenção ao artigo 806 do CPC, cumpre informar que dentro do prazo legal, será ajuizada a Ação Declaratória de Inexistência de Débito cumulada com indenizatória.
III – DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:
Seja concedida a tutela provisória de urgência, conforme previsão do art. 300 do CPC, para retirar o nome da autora do cadastro de inadimplentes;
A procedência do pedido cautelar confirmando a liminar concedida, para a exclusão do nome da autora dos cadastros de inadimplentes;
Sejam impostos à empresa ré os ônus da sucumbência, ou seja, condenação nas custas judiciais, despesas processuais e honorários advocatícios;
A inversão do ônus da prova por se tratar de relação de consumo, ou subsidiariamente, requer provar o alegado por todos os meios de direitos admitidos, subsidiariamente, a produção de todas as provas em direito admitidas, sem exclusão de qualquer delas;
A abstenção de nova inclusão pelo débito, objeto da demanda;
A empresa ré seja condenada ao pagamento de multa pelo atraso ou descumprimento da decisão, conforme previsto no art. 537, CPC;
A juntada do comprovante de pagamento das custas processuais.
IV - DOS REQUERIMENTOS
A autora não possui condições de arcar com as despesas inerentes ao presente processo, sem prejuízo de seu sustento e de sua família, necessitando, portanto, da concessão da gratuidade da justiça nos termos do art. 98, cpc, pede-se, ainda, que o benefício abranja a todos os atos do processo; 
Citação da empresa ré para apresentação de defesa no prazo de quinze dias (art. 335 do CPC), sob pena de serem presumidos como verdadeiros os fatos alegados;
Dá-se à causa o valor de R$ 552,00 (quinhentos e cinquenta e dois reais).
Termos em que,
Pede deferimento.
Local..., data...,
Advogado...
OAB/UF, n.º ...

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