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Aula 7 Fundamentos da testagem psicológica

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Fundamentos em uso de testes
Susana Urbina
Uso de testes
Os testes só podem ser avaliados do ponto de vista científico e técnico por pessoas que detenham os conhecimentos especializados necessários em desenvolvimento de testes, princípios psicométricos e aspectos do comportamento que os instrumentos buscam avaliar.
Os usuários devem se apoiar em seus códigos de ética profissional e pessoal para determinar se estão dispostos a emprestar seus conhecimentos a certos usos dos testes.
Uso de testes
Os Padrões de Testagem envolvem questões relacionadas à (a) justiça e imparcialidade; (b) testagem de indivíduos de origens linguísticas diversas; (c) testagem de indivíduos com deficiência; (d) testagem e avaliação psicológica; (e) testagem e avaliação educacional; (f) testagem para emprego e credenciamento; e (g) testagem na avaliação de programas e políticas públicas.
Nas últimas décadas, a preocupação crescente com a possibilidade do mau uso de testes levou essas profissões e as organizações envolvidas com testagem a se engajarem na preparação e divulgação de informações sobre a qualificação dos usuários.
Qualificações para usuários de testes psicológicos
Seu conhecimento e suas habilidades em: princípios psicométricos e estatísticas; seleção de testes à luz de suas qualidades técnicas, da finalidade para a qual eles serão usados e das características dos examinandos; procedimentos para administração e avaliação dos testes, bem como para interpretação, relato e salvaguarda dos resultados; e todas as questões relevantes ao contexto e ao objetivo do uso do teste.
O grau em que os usuários tiveram experiência supervisionada adequada em todos os aspectos do conhecimento e das habilidades pertinentes ao uso pretendido de um teste específico.
Direitos e responsabilidades dos testandos - Direitos
O direito de receber uma explicação antes da testagem sobre: o objetivo; os a serem usados; se os resultados serão relatados a outras pessoas; e o uso planejado para os resultados. Se tiverem uma deficiência ou dificuldade de compreender a linguagem do teste, os testandos tem o direito de perguntar e ser informados a respeito de possíveis adaptações.
O direito de saber se um teste é opcional e de ser informado das consequências de não fazê-lo, não completá-lo inteiramente ou cancelar os escores.
O direito de receber uma explicação sobre os resultados do teste dentro de um tempo razoável e termos de compreensão.
O direito de que os resultados do teste sejam mantidos em sigilo na medida garantida pela lei.
Direitos e responsabilidades dos testandos - Responsabilidades
A responsabilidades de ler e/ou escutar seus direitos e suas responsabilidades.
A responsabilidade de fazer perguntas antes da testagem sobre por que o teste está sendo aplicado, como será aplicado, o que ele terá que fazer e o que será feito com os resultados.
Fundamentos da seleção de testes
Os testes psicológicos são usados primariamente como auxiliares na tomada de decisões a respeito de pessoas em contextos educacionais, ocupacionais, clínicos, forenses e de acolhimento vocacional.
Os testes também são usados com frequência na pesquisa psicológica e recentemente começaram a ser aplicados no processo de psicoterapia para fins de desenvolvimento pessoal, aumento da compreensão ou ambos.
Usar ou não (testes), eis a (primeira) questão
Que tipo de informações eu pretendo obter com a testagem?
Como estas informações serão usadas?
Quais destas informações já estão disponíveis em outras fontes?
Que outras ferramentas podem ser usadas para obter as informações que eu busco?
Quais as vantagens de usar testes em lugar de, ou juntamente com, outras fontes de informação?
Quais as desvantagens ou custos, em termos de tempo, esforço e dinheiro, de usar testes em vez de, ou juntamente com, outras fontes de informação?
Dez motivos para não usar testes
O objetivo da testagem é desconhecido.
O usuário não é familiarizado com o procedimento.
O usuário não sabe o que será feito do resultado.
Os resultados podem ser obtidos mais eficientemente por outras fontes.
O testando não está disposto ou não quer cooperar com a testagem.
A testagem pode trazer dano ao testando.
O local e as condições testagem são inadequados.
O formato do teste são inapropriados aos testandos (idade, sexo, origem cultural, deficiência etc.)
As normas do teste são desatualizadas, inadequadas ou inaplicáveis aos testando.
A documento sobre o teste é inadequado (validade, fidedignidade...)
Dois motivos importantes para usar testes
Eficiência: a testagem psicológica fornece àqueles que estão em posição de avaliar e tomar decisões a respeito de pessoas – mas que não tem a oportunidade de observações e interações prolongadas com elas – as ferramentas para coletar as informações de forma eficiente em termos de tempo e custo.
Objetividade: dados de observação obtidos de modos não sitemáticos podem facilmente levar a julgamentos pouco precisos ou refletir a subjetividade dos observadores.
Outras ferramentas de avaliação
Existem muitas vias que podem ser usadas em vez de ou em conjunção com os testes para se obter informações para avaliar e tomar decisões a respeito das pessoas:
Dados biográficos ou estudo de casos;
Entrevistas;
Observações sistemáticas ou naturalistas;
Históricos acadêmicos ou ocupacionais;
Referências de professores e supervisores.
Procurando e avaliando testes
Encontrar instrumentos disponíveis para os objetivos que tem em mente.
Avaliá-los desde esta perspectiva, bem como do ponto de vista dos testandos em potencial.
As revisões de literatura sobre testes fornecem informações básicas: padronização, fidedignidade, validade, escores, objetivos, público alvo, desenvolvimento, procedimentos e conteúdos.
O Conselho Federal de Psicologia possui um Sistema de Avaliação de Teste Psicológicos, que conta com uma listagem sobre a situação desses testes.
Administração de testes
Preparação do ambiente.
Preparação do testando: estabelecimento do rapport – relação harmônica; ansiedade do teste; sofisticação de teste – experiência em testagem; e o problema da dissimulação – o testando se apresenta de maneira falsamente favorável ou desfavorável ao teste – escalas de validade.
Preparação do examinador: termo de consentimento informado – código de ética; procedimentos padronizados pelo manual; documentar as adaptações efetuadas
Avaliação
Quando a avaliação requer julgamentos subjetivos, os padrões altos de precisão variam muito entre os testes. As diretrizes para a avaliação de algumas respostas abertas (respostas dissertativas) tendem a ser mais claras e fáceis de dominar do que outras (técnicas projetivas – Rorschach).
Em avaliados objetivamente – apenas contando-se as respostas e realizando os cálculos – os erros de avaliação não devem ocorrer. Uma forma de evitá-los é pela administração e avaliação computadorizada.
Interpretação
Quando cuidadosamente selecionados, administrado e avaliados, os testes fornecem informações que podem ser usadas em uma variedade de formas, sendo a mais básica simplesmente localizar o desempenho do testando dentro das categorias descritivas ou normativas ou baseadas no critério, fornecidas pelo referencial em pregado pelo teste.
Para obter respostas às perguntas complexas endereçadas aos examinadores, dados de múltiplas fontes são necessários e o julgamento informado sempre deve ser exercido.
Interpretação
Requer conhecimento do contexto de áreas específicas do comportamento humano relevantes ao assunto em questão.
Tomar decisões a respeito de pessoas envolve invariavelmente julgamentos de valor por parte dos decisores e joga sobre eles uma responsabilidade ética pelas consequências das decisões tomadas.
Comunicando resultados
A diretriz mais básica a ser seguida ao se comunicar resultados de testes é fornecer as informações derivadas dos escores, incluindo suas limitações, em uma linguagem que o interlocutor possa compreender.
A segurança dos dados de teste é uma responsabilidade dos usuários e instituiçõesque controlam o acesso aos mesmos – sigilo/código de ética.
O Laudo Psicológico
 
É a última etapa do processo de avaliação, e serve para apresentar um resultado conclusivo de acordo com os objetivos propostos, seguindo as normas de um documento técnico.
O laudo psicológico é um importante instrumento de trabalho para o profissional de Psicologia. É uma conclusão sobre a avaliação realizada, a partir da qual importantes conseqüências podem contribuir para o planejamento de uma intervenção de qualidade.
 
O Laudo Psicológico
definição = devolução ou comunicação dos resultados da avaliação ao sujeito ou responsável;
solicitante = sujeito, médico, professor, DRH, juiz, dono da empresa
objetivo = deve dar uma visão dinâmica do indivíduo naquele momento. Não se permite inferências sobre o sujeito (todos os comentários devem ser feitos com base nos dados obtidos.
erros a evitar = excesso de termos técnicos, cientificismos, resultado sem uma visão integrada dos dados, sentenças abreviadas, inferências.
conteúdo = o laudo deve equilibrar os dados com a teoria psicológica, ilustrando os resultados com comportamentos observados.
O Laudo Psicológico
Do ponto de vista judicial, a palavra laudo se refere a um documento legal para servir de prova ou consulta esclarecedora acerca de um fato.
Do ponto de vista técnico, o laudo é um instrumento de registro dos dados colhidos na avaliação psicológica e deverá ser arquivado junto aos protocolos dos instrumentos utilizados.
 
Como elaborar um Laudo Psicológico?  
 
O laudo é uma peça escrita (deve-se evitar a devolução oral, porque pode ser facilmente distorcida) na qual os psicólogos expõem observações e conclusões a que chegaram. 
O laudo psicológico diferencia-se do parecer psicológico, pois este último se refere a quando se solicita uma nova avaliação a um outro profissional que tenha mais experiente no assunto, ou que seja isento para fazer uma reavaliação e apresenta-se como resposta a uma questão focal. 
O laudo psicológico deve conter os seguintes elementos:
Dados de identificação (do solicitante, do avaliado e do avaliador);
Motivo ou objetivo da avaliação;
Técnicas utilizadas;
Sumário dos resultados quantitativos e qualitativos (escores/pontuações, percentis, fatores de desempenho e dinâmica da personalidade – se for o caso);
Conclusão (diagnóstico; e se for o caso, usando o CID-10 e o DSM-IV);
Identificação, assinatura do profissional e número do registro no CRP.

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