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Contratos Administrativos na Lei 8.666/93

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CONTRATOS
Adv. M.ª Geciana Seffrin
Procuradora Geral do Município
(gecianas@gmail.com)
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1. O que são contratos administrativos?
(Lei 8.666/93, art. 55) 
É o ato jurídico bilateral em que o sujeito ativo e passivo comprometem-se a uma prestação e uma contraprestação, criando, modificando ou extinguindo direitos, que perseguirá o interesse público – é acordo de vontades!!
É uma espécie do gênero contrato, pois para ser contrato administrativo, deve ter a participação do Poder Público (como sujeito ativo ou passivo), bem como o regime jurídico deve ser público.
Se a Administração celebra, mas o regime não é público (é privado), o contrato é chamado de “Contrato da Administração” (ex: locação), em contraposição ao “Contrato Administrativo”, celebrado sob o regime público.
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MODALIDADES
CONTRATO DE OBRA PÚBLICA: tem por objeto A CONSTRUÇÃO, A REFORMA OU AMPLIAÇÃO DE CERTA OBRA PÚBLICA. Tais contratos só podem ser realizados com profissionais ou empresa de engenharia com registrado;
CONTRATO DE SERVIÇO: tem por objeto serviços de demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, manutenção, transporte, etc.
CONTRATO DE FORNECIMENTO: É o acordo através do qual a Administração Pública adquire, por compra, coisas móveis de certo particular. Ex. materiais de consumo.
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CONTRATO DE GESTÃO: é o ajuste celebrado pelo Poder Público com órgão ou entidade da Administração Direta, Indireta e entidades privadas qualificadas como ONG’s;
 CONTRATO DE CONCESSÃO: ajuste, oneroso ou gratuito, efetivado sob condição pela Administração Pública, chamada CONCEDENTE, com certo particular, o CONCESSIONÁRIO, visando transferir o uso de determinado bem público. É contrato precedido de autorização legislativa.
	Não confundir: no Contrato de Serviço a Administração 	recebe o serviço. Já no Contrato de Concessão, presta o 	serviço ao Administrado por intermédio de outrem.
MODALIDADES
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2.	Quais são as características dos CA?
Presença obrigatória do Estado (seja no polo ativo ou passivo);
É um contrato formal – tem exigências quanto à formalidade;
É um contrato consensual – é formado apenas pelo acordo de vontades, ou seja, independe da entrega do objeto (exemplo: compra e venda);
É comutativo – a prestação e contraprestação são equivalentes e predeterminadas e tudo deve estar pré-estabelecido (ex: compra e venda);
É contrato de adesão – a administração tem o monopólio da situação, a outra parte aceita se quiser. 
É personalíssimo – é aquele que leva em consideração as qualidades do contratado. 
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3.	Quais são as prerrogativas da Administração?
(Lei 8.666/93, art. 58 – cláusulas exorbitantes)
Extinguir unilateralmente o contrato;
Alterar unilateralmente o contrato. O artigo 65 traz duas hipóteses de alteração: Unilateral e Bilateral. Apenas a unilateral é cláusula exorbitante.
A Administração tem o poder-dever, ou seja, a obrigação fiscalizar, podendo, inclusive, aplicar penalidades, bem como a intervir nas atividades da empresa;
Aplicar sanções ao contratado, que estão previstas no artigo 87. 
Ocupar provisoriamente bens necessários à continuidade do serviço;
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4.	É permitida a celebração de contratos verbais? 
(Lei 8.666/93, art. 60, § único)
EM REGRA, NÃO. 
Só é possível para pronta entrega, pronto pagamento e até o valor R$ 4.000,00. 
Ex: nota de empenho, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.
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5.	Quais são as cláusulas essenciais?
(Lei 8.666/93, art. 55)
o objeto;
o regime de execução;
o preço e as condições de pagamento;
os prazos;
o crédito pelo qual correrá a despesa;
as garantias;
os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;
os casos de rescisão;
o reconhecimento dos direitos da Administração(art. 77)
as condições de importação;
a vinculação ao instrumento convocatório;
a legislação aplicável à execução e aos casos omissos;
a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.
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6.	É possível a assinatura de contratos do tipo “guarda-chuva” 
(Lei 8.666/93, art. 54, §1º)
NÃO. 
Essa expressão é usada para denominar contratos que não têm a identificação singular de seu objeto e que permitem a junção de uma gama de obras, serviços ou bens, impossibilitando saber, após a assinatura do contrato, quais serviços serão executados pelo contratado. 
Ex: uma empresa celebra um contrato de fornecimento de materiais de escritório com prazo de 2 anos.
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7.	Quais são as situações em que os contratos são facultativos ou obrigatórios?
(Lei 8.666/93, art. 62)
•	OBRIGATÓRIO: quando o valor do contrato for o da concorrência ou da tomada de preços, mesmo se ocorrer dispensa ou inexigibilidade;
•	FACULTATIVO: quando o valor for correspondente ao do convite, desde que seja possível realizá-lo de outra maneira (carta-contrato, nota de empenho e ordem de serviço), ou seja, se não houver lei exigindo o contrato para a situação específica do caso concreto. 
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8.	Qual a natureza da garantia que pode ser exigida ?
(Lei 8.666/93, art. 56, §1º)
A lei diz que a Administração “pode” exigir a garantia; esse termo significa, majoritariamente, um poder-dever da Administração. A garantia será de até 5% do contrato. 
Contrato de grande vulto, de alta complexidade ou de riscos financeiros para a Administração, a garantia pode chegar até 10% do contrato. 
Quem escolhe a forma de prestar a garantia é o contratado, dentre as alternativas previstas na lei (caução em dinheiro, título da dívida pública, fiança bancária ou seguro-garantia)
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9.	Os contratos adm. podem ser prorrogados?
(Lei 8.666/93, art. 57)
A duração do contrato deve ser a do crédito orçamentário; logo, como a lei orçamentária tem prazo máximo de um ano, o prazo máximo do contrato é de um ano. 
Todo contrato administrativo tem de ter prazo determinado, necessariamente. 
O contrato, no entanto, poderá ultrapassar o crédito orçamentário SEIS hipóteses – é rol taxativo! 
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HIPÓTESES DE PRORROGAÇÃO
Quando o objeto do contrato estiver previsto no plano plurianual (o PPA é onde estão as metas ações do governo pelo prazo de 4 anos – CF, art. 165). Nesse caso, o prazo máximo será de 4 anos; 
Na hipótese de serviço de prestação contínua –. Nessa hipótese, se o preço for melhor em função do prazo, poderá chegar a 60 meses. 
	Exceção – poderá haver uma prorrogação por 	mais 12 meses em caso de excepcional interesse 	público (questão bastante cobrada em 	concursos), podendo atingir o prazo máximo de 	72 meses;
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HIPÓTESES DE PRORROGAÇÃO
Aluguel de equipamentos e programas de informática – até 48 meses;
Lei 12.349/10 – alguns contratos que estão previsto no art. 24 podem chegar a até 120 meses de duração (ex: contrato das forças armadas para manter a padronização)
Concessão/Permissão de serviço (não estão na Lei 8666) – dependerá da lei específica de cada serviço;
“Contrato sem desembolso”– a Administração não tem de pagar nada, não precisando respeitar o crédito orçamentário. Embora deva ter prazo determinado, ele não precisa respeitar o prazo do art. 57. Decorre de uma interpretação da LC 101.
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10.	Os contratos adm. devem ser publicados?
(Lei 8.666/93, art. 61, §único)
A publicação corre a cargo da Administração, é sua obrigação;
Publica-se apenas o extrato do contrato;
A Administração, segundo a maioria, tem 20 dias a contar da assinatura do contrato para a publicação, não podendo ultrapassar o 5º dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura;
A não publicação gera a ineficácia do contrato, portanto, a publicação é condição de eficácia (cuidado: é válido, mas não produz efeitos). 
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11.	Os contratos adm. podem ser alterados?
(Lei 8.666/93, art. 65)
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ALTERAÇÃO UNILATERAL
(Lei 8.666/93,art. 65, inc. I)
ALTERAÇÃO QUALITATIVA: é a alteração referente às especificações/qualidades do objeto.
Cuidado: as alterações qualitativas do objeto não podem alterar sua natureza, que é imodificável.
ALTERAÇÃO QUANTITATIVA: gera alteração diretamente proporcional no valor do contrato. 	Aumentam-se o número de canetas, por exemplo, mas o valor unitário será o contratado, sem alteração.
	Há limites para essa alteração: 
Compras, obras ou serviços: não poderá haver alteração superior a 25% (supressão ou acréscimo). 
Reformas de edifício ou de equipamentos, os acréscimos podem chegar a 50% (somente acréscimos!).
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ALTERAÇÃO BILATERAL
(Lei 8.666/93, art. 65, inc. II)
DO REGIME DE EXECUÇÃO: o regime de execução disciplina a forma de apuração do valor a ser pago à contratada pela prestação do serviço, gerando modalidades de empreitada.
A execução pode ser direta (art. 6º, inc. VII) ou indireta (art. 6º, inc. VIII c/c art. 10, inc. II).
A indireta (art. 10, inc. II), pode ser de 4 formas:
Empreitada por preço global: contrata a totalidade da obra;
Empreitada por preço unitário: contrata a execução por preço certo de unidades determinadas;
Empreitada integral: empreendimentos de maior vulto e complexidade, envolve obras e serviços;
Tarefa: contratação de mão de obra para pequenas tarefas, com ou sem material.
	
	
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ALTERAÇÃO BILATERAL
(Lei 8.666/93, art. 65, inc. II)
DA FORMA DE PAGAMENTO: desde que não implique no pagamento antecipado, que é proibido! 
DA FORMA DE GARANTIA: quem escolhe a forma é o contratado, mas por acordo entre ambos, ela pode ser modificada.
PARA RESTABELECER OU MANTER O EQUILÍBRIO ECONÔMICO E FINANCEIRO DO CONTRATO: o contratado somente poderá alegar desequilíbrio contratual se sobrevier uma questão nova, superveniente. A celebração do contrato estabelece o equilíbrio, que somente pode ser quebrado por fato novo, superveniente.
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12.	O que é o chamado jogo de preços ou jogo de planilhas?
Normalmente funciona assim: na licitação, a empreiteira cota determinados itens de serviço da obra muito acima do mercado, enquanto outros são oferecidos a preços bastante abaixo; como os preços unitários altos e baixos se compensam, o valor global da obra fica dentro da expectativa do contratante; depois de contratada, a empreiteira se aproveita de modificações nos serviços, forçadas ou por deficiência do projeto, as quais irão reduzir os itens mais em conta ou aumentar os mais caros, ou mesmo fazer as duas coisas; o resultado é que os itens mais caros prevalecem no contrato, distorcendo a proposta original, com elevação do preço da obra.
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13.	O que é reajustamento de preços?
(Lei 8.666/93, art. 40, inc. XI)
É uma forma de manter o equilíbrio econômico do contrato levando em consideração circunstâncias previsíveis que poderão determinar a alteração dos preços originariamente contratados. Ex: inflação
O reajuste somente poderá ser efetivado após o período contratual mínimo de 12 meses.
A Lei 10.192/01 estabelece que a contagem do prazo de 12 meses para o reajuste é feita a partir da data da apresentação das ofertas, salvo se o contrato dispor em sentido contrário, estabelecendo, por exemplo, que a data de início será a data de assinatura do termo contratual.
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14.	O que é recomposição de preços?
(Lei 8.666/93, art. 65, alínea “d” do inciso II e §§ 5º e 6º)
Também chamada de reequilíbrio ou revisão, objetiva a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis ou previsíveis, porém de consequências incalculáveis, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual. 
Teoria da Imprevisão (cláusula rebus sic stantibus) – alteração contratual que se justifica por fato superveniente, imprevisto e imprevisível, que altera o equilíbrio do contrato onerando demais uma das partes. 
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TEORIA DA IMPREVISÃO
→ FATO DO PRÍNCIPE
É uma determinação unilateral do Poder Público, geral e abstrata, que atinge de forma indireta ou reflexa o contrato 
Exemplos: criação, alteração ou extinção de tributos ou encargos legais, de comprovada repercussão nos preços contratados. 
Atinge elementos do contrato, mas não impede seu objeto principal. 
Obriga o Poder Público contratante a compensar integralmente os prejuízos suportados pela outra parte
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TEORIA DA IMPREVISÃO
→ FATO DA ADMINISTRAÇÃO
É toda ação ou omissão Poder Público que atinge direta e especificamente o contrato, retardando ou impedindo a sua execução. 
Exemplo: academias de saúde
→ CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR
São eventos que, por sua imprevisibilidade e inevitabilidade, criam para o contratado impossibilidade intransponível de execução normal do contrato. 
Caso fortuito é o evento da natureza 
Força maior é o evento humano
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TEORIA DA IMPREVISÃO
→ INTERFERÊNCIAS IMPREVISTAS
Decorrem de aspectos da natureza;
São situações que já existem ao tempo da celebração do contrato, mas que só foram descobertas ao tempo da execução
Exemplo: solo mole demais para a construção do edifício, exigindo mais gastos do que os previstos para a fundação da construção. 
ATENÇÃO: Qualquer situação que pudesse ser prevista pelas partes não pode ser alegada para aplicação da teoria da imprevisão. Ex: alteração do dissídio coletivo
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15.	O que é repactuação de preços?
(Lei 8.666/93, art. 65, § 8º)
É aplicada aos contratos administrativos de prestação de serviços com dedicação exclusiva de mão de obra, mediante a avaliação da variação dos custos Integrantes da planilha de formação de preços.
Enquanto no reajuste é feita por intermédio de um índice geral ou específico, na repactuação, a recomposição é realizada tendo como base a variação dos custos da planilha de formação de preços.
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ATENÇÃO!!!!
Nos casos em que houver a implementação de condições decorrentes do próprio contrato, a formalização dessas modificações poderá ocorrer por simples apostilamento. 
Já nos casos em que houver alteração dos termos contratuais, far-se-á necessária a edição de termo aditivo.
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16.	Quais são as atribuições da Administração na fiscalização dos contratos?
(Lei 8.666/93, art. 67)
A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo com informações pertinentes a essa atribuição
O objetivo dessa fiscalização é permitir que a Administração detecte, de antemão, práticas irregulares pelo contratado que possam prejudicar o pleno atendimento da necessidade que demandou a contratação, em afronta ao princípio da eficiência.
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17.	Quem é o responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato?
(Lei 8.666/93, art. 71)
Encargos trabalhistas, fiscais e comerciais: não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o RI;
Encargos previdenciários: Administração responde solidariamente.
A RESPONSABILIDADE É DO CONTRADO
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18.	É possível ocorrer a subcontratação?
(Lei 8.666/93, art. 72)
SOMENTE se houver autorização no contrato. 
É necessária a anuência da Administração;
Para que a Administração conceda a anuência, exigirá as mesmas condições da licitação.
Pode ocorrer subcontratação apenas parcial;
Caso a subcontratação não atenda aos requisitos será causa de rescisão contratual.
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19.	Quais as principais considerações sobre o recebimento do objeto?
(Lei 8.666/93, art. 73)
OBRAS E SERVIÇOS
Provisoriamente: será feito pelo fiscal mediante termo circunstanciado. Prazo que a Administração tem: 15 dias, a contar da comunicação escrita do contratado.
Definitivamente: por servidor ou comissão designada por autoridade competente – mediante termo circunstanciado.
Prazo máximo para ocorrer o recebimento do objetode um contrato: 90 dias, salvo casos excepcionais, devidamente justificados e previstos no ato convocatório/contrato.
Não havendo manifestação da Administração Pública, ocorrerá o recebimento automático (uma das formas do denominado “silêncio eloquente”);
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19.	Quais as principais considerações sobre o recebimento do objeto?
(Lei 8.666/93, art. 73)
COMPRAS OU LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Provisoriamente: para posterior verificação da conformidade do material com a especificação.
Definitivamente: após verificação da qualidade e quantidade do material.
OBS: Aqui a lei não fixa prazos como o faz em relação a obras e serviços
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OBSERVAÇÕES GERAIS SOBRE RECEBIMENTO
Nas aquisições de equipamentos acima de 1,5 milhões é obrigatório o recebimento mediante termo circunstanciado; nos demais casos poderá o recebimento se dar mediante recibo.
O recebimento não exclui a responsabilidade civil do contratado pela solidez e segurança da obra ou serviço.
Efeitos do recebimento provisório: Liberação do particular dos riscos a partir da transferência da posse.
Pode haver rejeição total ou parcial quando do recebimento do objeto do contrato? Sim (art. 76 da Lei 8.666: “A Administração rejeitará, no todo ou em parte, obra, serviço ou fornecimento executado em desacordo com o contrato”).
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20.	Quais são os prazos envolvidos nos recebimentos provisório e definitivo?
VER QUESTÃO 19
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21.	Há situações em que o recebimento provisório poderá ser dispensado?
(Lei 8.666/93, art. 72)
Gêneros perecíveis e alimentação preparada
Serviços profissionais
Obras e serviços de até R$ 80.000,00, desde que não sejam aparelhos, equipamentos e instalações sujeitos a verificação de funcionamento e produtividade.
Obs: O recebimento é definitivo mediante recibo
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22.	O que significa inexecução do contrato?
(Lei 8.666/93, art. 77)
É o descumprimento parcial ou total do contrato, com ou sem a culpa da parte inadimplente.
A inexecução do contrato está prevista no art. 77, que estabelece que “a inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão com as consequências contratuais e as previstas em lei ou regulamento”.
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23.	Quais são os motivos para rescisão dos contratos administrativos?
(Lei 8.666/93, art. 78)
O art. 79 estabelece 3 formas de rescisão: 1) unilateral; 2) amigável; e 3) judicial.
O art. 78 fixa 18 hipóteses de rescisão contratual, algumas por ato ou fato imputável ao contratado (incs. I a XI e XVIII – casos de rescisão unilateral), outras por ato ou fato alheios à vontade do contratado (incs. XII a XVII).
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23.	Quais são os motivos para rescisão dos contratos administrativos?
(Lei 8.666/93, art. 78)
Alguns motivos de rescisão: 
não cumprimento ou cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos; 
lentidão do seu cumprimento; 
atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento; 
paralisação sem justa causa e prévia comunicação à administração, etc.
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24.	Quais são as possíveis sanções aplicáveis no caso de inadimplemento ou irregularidades cometidas durante a execução contratual?
(Lei 8.666/93, art. 87)
A lei não traz a previsão de condutas e respectivas sanções, apenas enumera as sanções, cabendo à Administração decidir qual será a pena. 
É decisão discricionária do Administrador a escolha da pena aplicável!
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SANÇÕES APLICÁVEIS:
Advertência
Multa: a lei não prevê o percentual, dependendo da previsão contratual;
Suspensão de contratar com o Poder Público – pode ter o prazo máximo de até 2 anos e só impede a empresa de contratar com aquele ente que aplicou a sanção;
Declaração de Inidoneidade – prazo de até 2 anos e impede a contratação com todos os entes da Administração 
Exige a reabilitação da empresa (cumprir o prazo E 	indenizar os prejuízos causados à administração). 
A doutrina majoritária defende que essa pena só pode 	ser aplicada quando a conduta for prevista como crime
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26.	A Lei nº 12.349/2010 trouxe alguma alteração em relação aos contratos regidos pela Lei nº 8.666/93?
(Lei 8.666/93, art. 57, inc. V)
Estabelece que nas seguintes hipóteses os contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração:
Comprometimento da segurança nacional (Decreto do Presidente, ouvido o Conselho de Defesa Nacional);    
Compras de material de uso pelas Forças Armadas, exceto materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização;
Fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional;   
Contratações visando medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo;
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24.	25.	Quais são os recursos administrativos cabíveis contra os atos promovidos pela Administração em se tratando de licitações e contratos?
(Lei 8.666/93, art. 109)
Representação: 5 dias úteis da intimação da decisão relacionada de que não caiba recurso hierárquico; Se convite – 2 dias úteis
Pedido de reconsideração: de decisão de Ministro de Estado, ou Secretário Estadual ou Municipal, no caso de declaração de inidoneidade, no prazo de 10 (dez) dias úteis da intimação do ato.
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Recurso: 5 dias úteis (se convite – 2 dias uteis) a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata. Interposto, o recurso será comunicado aos demais licitantes, que poderão impugná-lo no prazo de 5 (cinco) dias úteis. É cabível nos casos de:
habilitação ou inabilitação do licitante; (suspende)
julgamento das propostas; (suspende)
anulação ou revogação da licitação;
indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento;
rescisão do contrato por descumprimento de cláusula contratual ou por ato unilateral da administração;
aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa;
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