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MEDICAMENTOS que nunca deve misturar Confira algumas combinações perigosas: Anticoncepcional + antidepressivo fitoterápico (hipérico ou erva de São Jorge) A mistura diminui em até 60% o efeito contraceptivo da pílula. Anti-inflamatórios + ácido acetilsalicílico (aspirina) A mistura pode causar uma irritação na mucosa gástrica devido a um efeito somatório, aumentando o risco de desenvolvimento de gastrite e úlceras. Anti-inflamatórios + paracetamol Os dois remédios juntos podem gerar problemas renais, levando a quadros hepáticos. Antidepressivos + antigripal (anfetamina) Essa combinação pode gerar grande aumento da pressão, levando até a delírios. Anti-inflamatórios + corticoides Aumenta a retenção de líquidos e sal, causando inchaço, e pode levar ao aumento de pressão. Também pode irritar o estômago, gerando, em alguns casos, sangramentos e formação de úlceras. Antiácidos + antibióticos O antiácido pode interferir na absorção do antibiótico, diminuindo sua eficiência. Anti-hipertensivo + calmantes Causa sonolência e queda de pressão. Remédios para disfunção erétil + antidepressivos Aumenta os riscos de priapismo, quando o pênis fica ereto por mais de seis horas, causando problemas para o órgão. Anticoncepcional + anti-inflamatórios Em algumas situações pode causar sangramentos. Colírios + descongestionantes nasais Em alguns casos pode gerar aumento de pressão, especialmente em idosos e crianças. Anti-hipertensivo + diurético A combinação pode levar a perda de sais minerais, causando desidratação e problemas renais. Anticoncepcional + antibiótico Alguns tipos de antibióticos podem causar alterações pontuais no metabolismo do anticoncepcional. Remédios para emagrecer + antidepressivo Pode causar taquicardia e aumento da pressão arterial. Inibidores de apetite + ansiolíticos A combinação traz possibilidade de o paciente sentir irritabilidade, confusão mental, alterações de batimentos cardíacos e tontura. Anticoncepcional + hormônios femininos, como estrógeno Dependendo do tipo de pílula pode haver excesso de estrógeno, aumentando o risco de coagulação sanguínea. Anticoagulantes + antifúngicos Há alteração no metabolismo dos medicamentos e pode causar arritmias cardíacas. Anticoagulante + anti-inflamatório Aumentam os riscos de hemorragia. ----------------------------------------------------------------------------------------- medicamentos têm efeito prejudicado ao tomar antibiótico Outro motivo para evitar a ingestão desnecessária de antibióticos é o fato de eles interferirem na eficácia de outros medicamentos. Veja quais são eles: Anticoncepcionais Muitas mulheres não sabem, mas o antibiótico pode cortar o efeito do anticoncepcional ou torná-lo menos eficaz. Isso acontece porque ele causa mudanças na flora intestinal, podendo interferir na absorção e aproveitamento dos componentes hormonais das pílulas. Por isso, sempre que um antibiótico for prescrito, deve-se buscar métodos adicionais para a prevenção da gravidez, como o preservativo. Analgésicos A interação entre antibióticos e analgésicos não é grave, mas um pode anular o efeito do outro, ou, no pior dos casos, de ambos os medicamentos. Recomenda-se comunicar ao médico quais grupos de medicamentos você precisará ingerir em determinado período de tempo. O profissional irá calcular qual o intervalo ideal entre eles para que não sejam metabolizados juntos e sofram qualquer alteração. Antiácidos Antiácidos podem diminuir o efeito dos antibióticos, pois reduzem a absorção do princípio ativo, que, geralmente, tem pH ácido. Por isso, é indicado tomar o antiácido no mínimo uma hora depois da ingestão do antibiótico. Anti-inflamatórios Em geral um medicamento não prejudica o efeito do outro, porém, a união do antibiótico com o anti-inflamatório pode cair como uma verdadeira bomba no estômago, causando problemas gástricos e fortes dores estomacais. Nesse caso, também vale a dica de consultar o médico para que ele calcule o intervalo ideal entre ambos os medicamentos para que não sejam metabolizados conjuntamente. Remédios para colesterol Antibióticos tomados por via oral, quando associados a remédios para colesterol, aumentam os riscos de danos aos rins. Comunique seu médico sobre o remédio que você já toma para que ele, se possível, receite um antibiótico injetável. Remédios consumidos por pessoas que passaram por cirurgia bariátrica Pessoas que se submeteram a cirurgias bariátricas não conseguem absorver grande quantidade de medicamentos no estômago. Por isso, qualquer combinação entre dois remédios simultaneamente deve ser analisada pelo médico. Por se tratar de um problema orgânico, cabe ao profissional decidir quais medicamentos poderão ser absorvidos com mais sucesso pelo organismo. Para que o tratamento alcance os efeitos desejados por meio de antibióticos é preciso respeitar a dosagem, os horários e o tempo de uso prescritos pelo médico. Também se recomenda a ingestão com água e não ingerir nenhum tipo de bebida alcoólica. Além disso, saber se o medicamento deve ser ingerido antes ou após as refeições é importante. Sempre que você precisar tomar antibiótico associado a um remédio de uso contínuo ou outro tipo de medicamento, consulte o seu médico! E você, gostou desse conteúdo? Deixe sua opinião nos comentários e enriqueça essa discussã 5 tipos de interação medicamentosa que podem ser fatais A interação medicamentosa ocorre quando dois ou mais medicamentos são administrados no mesmo horário ou com intervalo muito próximo entre eles. Existem algumas interações medicamentosas que podem ser benéficas e são utilizadas com esse propósito. Entretanto, quando alguns medicamentos interagem entre si podem causar reações graves ou potencialmente fatais. As interações medicamentosas fatais podem ser do tipo farmacocinética ou farmacodinâmica. No primeiro caso, elas podem interferir na absorção de um medicamento, na possibilidade de o medicamento chegar ao local desejado (distribuição) ou até na forma como ele será eliminado do organismo. No segundo caso pode alterar o efeito dos medicamentos, tornando-o sem ação terapêutica ou causando toxicidade. Geralmente, as interações medicamentosas fatais causam sintomas como convulsões, coma, aumento de sangramento (hemorragia), taquicardia, entre outros. Se não forem identificadas rapidamente, o paciente pode morrer. A seguir listamos cinco interações medicamentosas que podem levar à morte. 1. Varfarina x antidepressivos A varfarina é um medicamento anticoagulante que evita a formação de coágulos e deixa o sangue fluir adequadamente na corrente sanguínea. Todavia, quando administrada conjuntamente com antidepressivos, como sertralina, venlafaxina e paroxetina, pode diminuir sua atividade, aumentando a possibilidade de causar hemorragias. As hemorragias, quando não estancadas, podem levar à perda progressiva de sangue, hipotensão e morte. 2. Paracetamol x bebidas alcoólicas Os dois compostos, quando administrados isoladamente, já provocam danos ao fígado (hepatotoxicidade), e, se tomados conjuntamente, o risco é triplicado. A hepatotoxicidade causada por essa interação pode ser fulminante. Pacientes que fazem uso rotineiro de bebidas alcoólicas (três ou mais doses) devem evitar o seu uso. Aqueles que utilizam bebidas alcoólicas esporadicamente devem tomar, no máximo, cinco comprimidos por dia de paracetamol ou, se possível, substituir por outro analgésico. 3. Fluconazol x carbamazepina O primeiro medicamento é utilizado para combater processos infecciosos, e o segundo para evitar ou diminuir convulsões, além de outras indicações. O fluconazol pode aumentar a concentração sanguínea da carbamazepina, levando aos sintomas de toxicidade, como perda do controlemuscular (ataxia), movimento rápido dos olhos (nistagmo), dores fortes de cabeça, vômitos, falta de ar, podendo evoluir para o coma. Se aparecer um desses sintomas, o médico ou o farmacêutico deve ser consultado. 4. Amiodarona x sinvastatina A amiodarona é utilizada para tratamento de arritmias cardíacas, e a sinvastatina para redução do colesterol. Quando administradas conjuntamente, aumenta a chance de a sinvastatina ser tóxica ao paciente. Os sintomas de toxicidade por sinvastatina são dores e fraqueza muscular, evoluindo rapidamente para uma condição grave denominada rabdomiólise. Nessa situação ocorrem lesão muscular, urina escura e insuficiência renal, necessitando de hemodiálise em pouco tempo. 5. Amoxicilina x venlafaxina A amoxicilina é indicada para tratamento de infecções bacterianas, e a venlafaxina é um antidepressivo. Quando utilizadas concomitantemente, existe risco aumentado da chamada síndrome serotoninérgica, caracterizada por sensação de cabeça vazia, muita transpiração, tontura, boca seca, agitação, taquicardia, agitação e delírio. Se esses sintomas aparecerem, deve-se oferecer tratamento de suporte imediato. É importante que o paciente comunique ao médico e/ou farmacêutico os medicamentos que utiliza de forma constante ou esporádica. O ideal é que o paciente elabore uma lista com todos os medicamentos utilizados e a entregue ao profissional responsável pela prescrição. Assim, todos os profissionais de saúde saberão os medicamentos utilizados pelo paciente, o que evitará a prescrição de medicamentos incompatíveis e as interações medicamentosas fatais.
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