Buscar

Custo Horario Trator

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

�PAGE �
CUSTO – HORA DE TRATORES E MÁQUINAS AGRÍCOLAS
Suedêmio de Lima Silva
Mossoró - 2011
�
INTRODUÇÃO 
	Diz-se que há êxito num empreendimento rural quando os resultados econômicos do ano agrícola, fruto das relações de troca entre a empresa rural e o mercado consumidor, são suficientes para cobrir as despesas, remunerar condignamente o empresário, manter o potencial produtivo a apresentar repercussão social benéfica à comunidade à que pertence.
	A distribuição da renda bruta pelos vários setores da empresa rural distribui-se segundo o diagrama a seguir.
CUSTO-HORÁRIO DO TRATOR 
	Para facilitar O cálculo do custo-horário total por unidade, este será distribuído em: 
- Custos fixos; 
- Custos variáveis. 
Custos fixos 
	Os custos fixos são aqueles que, geralmente, não são diretamente relacionados com a quantidade de uso. 
Neste item, acham-se incluídos: 
- Juros. , 
- Amortização ou depreciação
- Alojamento; 
- Seguros. 
Juros. O processo mais utilizado é o de juros sobre o capital inicial médio, isto porque, o juro cobrado eventualmente reverte à própria empresa ou proprietário. Assim. Considera-se o capital médio rendendo ao ano uma taxa de i%, que deverá ser distribuído pelo numero de horas de utilização do trator por ano. 
	Desse modo, observa-se que para reduzir o custo-hora de trabalho do trator, deve-se elevar ao Maximo o número de horas de utilização do mesmo, o qual deverá ter uma larga aplicação.
	O valor teórico aconselhável nos cálculos dos juros é de 1.000 horas de trabalho por ano, embora na prática possa variar de 500 a 1.000 horas, chegando às vezes a ultrapassá-lo. 
onde:
J = Juros 
Cm = Capital médio 
i% = Taxa de juros por ano 
t = Tempo - número de horas de uso por ano 
O capital médio é determinado pela fórmula: 
onde:
Cm = Capital médio 
Ci = Capital inicial
S = Sucata ou valor de revenda -10% de Ci 
Depreciação. A depreciação, é a perda em valor e capacidade de trabalho conseqüente do obsoletismo, do desgaste natural, dos danos acidentais, do mau emprego, da ferrugem e corrosões e da exposição ao tempo. A redução é considerada do ponto de vista da importância (valor) que deve ser reservada cada ano, para recuperar o custo ou capital inicial empregado na aquisição de uma máquina no final de sua vida útil.
	Constitui o maior fator no custo-hora. E óbvio, que nenhuma regra simples ou fórmula avaliará propriamente – apropriadamente, todos os fatores no cálculo da depreciação. Serão estudados quatro métodos da depreciação. São eles: 
- Valor estimativo (valor das trocas); 
- Da linha reta; 
- Percentagem constante (saldos decrescentes); 
- Soma dos dígitos. 
	Na seleção de um método de estimativa, é preciso considerar-se qual o emprego que será dado aos resultados.
	Os dois objetivos principais seguintes, ou finalidades para as estimativas não são satisfeitos por um único método simples: a determinação do valor de revenda, de troca ou avaliação dos tratores usados e a obtenção das taxas de depreciação para aplicação nos cálculos dos custos unitários de trabalho. 
	O método para atingir o primeiro objetivo deve proporcionar valores por toda a vida da máquina, que representem tão próximo quanto possível os do mercado de equipamento usado. Em geral é de esperar-se que a taxa de depreciação no valor de revenda seja maior durante os primeiros anos de vida de um trator.
	O segundo objetivo está presente nos cálculos para determinar o custo do trabalho como o por hora ou por hectare de execução de uma tarefa agrícola.
	O método. para essa finalidade, deverá supor que o equipamento continuará em uso na fazenda por toda a sua vida útil e deve apresentar resultados uniformes ao longo dessa vida. Os incrementos anuais de depreciação devem ser constantes, de modo que a parcela que lhe corresponda no custo da aradura ou qualquer trabalho seja o mesmo a despeito da idade.
	Dos quatro métodos atrás mencionados, o da linha reta é o de mais fácil aplicação, sendo suficientemente preciso para determinar o custo do uso dos. tratores, se forem eles mantidos em boas condições de suas vidas úteis.
	Os outros três métodos aproximam-se mais do valor real a qualquer época durante a vida. Portanto, se se busca a depreciação para determinar a revenda antes do término da vida útil ou para fins de imposto de renda, será mais preciso qualquer dos métodos, exceto o de linha reta. 
Método do valor estimado. A Figura 4 apresenta os resultados de urna pesquisa para determinar à taxa de depreciação dos tratores a base de estimativas dos proprietários, dos valores de seus tratores de diferentes idades. A curva suave representa provavelmente o valor dos tratores apresentados em vendas nas fazendas ou leilões, por ocasião da pesquisa. 
	Os vendedores baseiam-se usualmente, para esses dados, nos valores de troca. 
	A curva pode ser empregada para fins de avaliação. Verifica-se de acordo com a idade (numero de ano utilizado) o seguinte valor percentual do custo inicial;
Novo	0 ano		100%
	1 ano		 85%
	2 anos	 55%
	3 anos	 40%
	4 anos	 30%
	5 anos	 25%
	6 anos	 20%
	7 anos	 17,25%
	8 anos	 12%
	9 anos	 11%
	10 anos	 10%
Método da linha reta – Este método reduz o valor de uma parcela constante - média -para cada ano ou hora da vida útil da mesma.
	A Figura a seguir mostra a depreciação em linha reta, comparada com as curvas dadas por saldo decrescente e da soma dos dígitos.
A depreciação anual D, é:
		ou 	
Onde:		D = depreciação anual ou hora 
C = custo inicial 
S = valor de troca ou sucata (residual) 
L = vida de serviço ou útil. 
Figura 1. – Comparação dos métodos para determinação da depreciação
	Verificou-se que o valor de troca ou sucata (residual), situa-se em cerca de 10% custo original. O valor da sucata não será maior do que 2 a 3%. Então, quando ao fim de uma vida de serviço útil o fazendeiro decide substituir o trator, seu valor ainda maior do que o de sucata. O valor das peças usadas explica a diferença. Para as aplicações gerais quando não é conhecido o valor real de S, o de 10% pode ser empregado apropriadamente. O método da tinha reta adapta-se as determinações do custo unitário do trabalho. 
	Foram já propostos outros métodos como mais precisos, mas a precisão não compensa as dificuldades e a complexidade de seus manuseios. 
Método dos saldos decrescentes - porcentagem constante: Este método deprecia o valor do trator com a mesma percentagem do valor liquido remanescente a cada ano. 
	Dele resulta uma maior redução do valor durante o inicio da vida do trator e uma depreciação decrescente nos últimos anos, como se vê na Figura anterior leva em conta o custo original, o valor de troca e a vida estimada de serviço, como o faz o método de linha reta. 
	Para determinar a taxa ou percentagem necessária para reduzir o valor original ao valor de troca, ao fim da vida estimada de serviço, aplica-se a fórmula seguinte: 
onde: 		r = taxa anual de depreciação
C = custo original 
S = valor de troca ou sucata 
L = vida de serviço
	O valor V, em qualquer idade "n", durante a vida útil do serviço, pode ser, assim, calculado: 
		(4)
	Se se faz 
, onde R é a relação de taxa de depreciação empregada pela taxa obtida pelo método da linha reta (R estará, normalmente, entre 1 e :2% e não pode exceder de 2 para fins de imposto de renda) e se substitui na equação 4, vem
		(5)
	Estes método tem pouco apoio teórico a justificá-lo mas indica valores que se aproximam dos estimados e que podem ser aplicados para avaliação ou revenda, quando não existirem outros elementos disponíveis.
	Desde 1954, que este método e o da soma dos dígitos foram aceitos para aplicação no cálculo da depreciação para fins do imposto sobre a renda.
	Apesar de serem mais complicados para utilização, do que o método da linha reta, permitemo rápido desconto da depreciação e se aproximam mais precisamente do valor real no decorrer da vida útil. Se a vida L, por exemplo, é suposta ser de 10 anos e de 2 o valor de R, a depreciação para o primeiro ano (N = 1) será de 20% a máxima permitida para maquinaria agrícola.
Soma dos dígitos - (este nome, embora impróprio, foi mantido por ser corrente na linguagem técnica). Este método deprecia o trator ou maquina até zero, no fim de sua vida estimada. Para obter a depreciação, suponha-se um trator tendo uma expectativa de vida de L anos. A depreciação em qualquer ano será: 
		(6)
onde: 		Dn = depreciação ao ano de ordem “ n”
		L = vida útil considerada (ano) 
		n = número de ordem do ano para o qual se quer calcular a depreciação
	Se por exemplo, faz-se L igual a 10 anos, o denominador, será a soma dos dígitos (anos) e igual a 10 + 9.+ ...+ 1 = 55; então, a depreciação no primeiro ano será (10/55) (C), a do segundo ano será (9/55) (C) e no último ano, (1/55) (C).
	A. Figura 1 compara os métodos da linha reta, dos saldos decrescentes e da soma dos dígitos, para um trator cuja expectativa de vida é de 10 anos.
	O método da linha reta tomou por base a depreciação do trator, de 10% de seu valor inicial, ao fim da vida útil.
	Se o valor de R na equação 5 é suposto ser 2, os métodos de saldos decrescentes e da soma dos dígitos fornecerão aproximadamente a mesma taxa de depreciação durante os primeiros quatro anos de vida útil do trator. O método dos saldos decrescentes deprecia o trator a 10,74% de seu valor inicial ao fim da vida útil, nesse exemplo. O método da soma dos dígitos deprecia-o para zero, como já ficou visto no inicio deste parágrafo.
	O processo mais simples e mais amplamente utilizado para se determinar o custo anual da depreciação e o método da linha reta. O custo da depreciação por ano é igual ao custo inicial menos o valor recuperável, dividido pelo número de horas da vida da máquina.
		ou		
		(II)
onde: 		Dp = Depreciação
		Ci = Capital inicial 
		S = Sucata ou valor de revenda -10% de Ci
		T = Tempo de vida útil considerado da máquina (10 anos ou 10.000 horas). 
	A vida útil de um trator ou máquina está sob influência dos seguintes fatores:
Fatores de produção
- construção
- condições de funcionamento e trabalho
- habilidade e experiência do tratorista
- manutenção e conservação
Obsolescência
- progressos tecnológicos;
- melhoramentos nos projetos e construções das novas máquinas. 
Alojamento - Os tratores e máquinas agrícolas, nas propriedades, ficam abrigados em galpões, devendo-se por isso, considerar como custos fixos, uma cota de alojamento. Essa cota, corresponderia ao juros do capital utilizado na construção do galpão e sua conservação por ano.
	A taxa de alojamento pode variar com a região, local, tipo de construção e tamanho do galpão, o que se faz, para a simplificação deste cálculo é considerar como cota anual a taxa de 1 a 2% do capital inicial.
onde: 		Al = Cota de alojamento
		Ci = Capital inicial 
		i% = Taxa de alojamento - 1 a 2% 
		t = Tempo - horas de uso do trator por ano.
Seguros - O capital utilizado na aquisição do trator deve ser protegido, prevendo-se a sua restituição total, com a possível perda do trator através de incêndios, acidentes ou outras causas quaisquer.
	Esta proteção é dada pelo seguro da máquina, que representa a cota de seguros, a qual é calculada na base de 1 a 2% do capital assegurado, o qual deverá ser distribuído pelo numero de horas de uso por ano. O seu cálculo será obrigatório quando o trator for adquirido por financiamento, uma vez que, o seguro será obrigatório.
onde: 		S = Seguros 
		Ci = Capital inicial 
		I(%) = Taxa -1 a 2% do capital inicial
		t = Tempo - horas de uso do trator por ano.
	Desse modo, o valor dos custos fixos é. obtido pela soma dos valores calculados de: Juros + Depreciação + Alojamento + Seguros. 
CUSTOS VARIÁVEIS
	Os custos variáveis, estarão na dependência do funcionamento do trator e corresponde aos gastos com: combustível, lubrificante, material de substituição periódica, reparações e tratorista.
Combustível - Os gastos com combustível podem ser obtidos através do fabricante do trator ou nos manuais técnicos. 
	O consumo de combustível dos tratores é difícil de ser avaliado com precisão, em virtude das condições de variáveis de carga a que é submetido durante os trabalhos de campo.
	A determinação prática de gasto de combustível por hora é facilmente determinado com a aplicação do trator. Exemplo - um trator, com o tanque cheio (medida conhecida), tracionando um arado, em 2ª marcha, com uma rotação do motor oscilando a 3/4 da rotação máxima, depois de 5 horas de trabalho, foi necessário repor no tanque 50 litros para enche-lo novamente. O gasto por hora foi de: 50 litros dividido por 5 horas, dando 10 litros/hora, que multiplicado pelo preço unitário do combustível, dará o seu custo/hora.
	Entretanto, há uma correlação estreita entre o consumo médio de combustível sob condições operacionais de campo e o consumo sob condições de ensaios de tração. Com base nessa correlação, foi elaborada um tabela de consumo médio de combustível, verificado em cento de dezoito ensaios de tratores de rodas executados na Universidade de Nebraska.
Tabela: Consumo médio de combustível por tratores agrícolas de roda. Adaptado de Hunt.
	% da potência (hp) máxima disponível na TDP
	Motor Diesel
	
	(hp.h/L)
	100
	3,33
	80
	3,30
	60
	2,96
	40
	2,43
	20
	1,72
Ex. Avaliar o consumo de um trator de 50 hp máximo na TDP, acionando uma colhedora de forragem que consome 30 hp.
% da potência máxima utilizada = 
 = 0,6		(60% da potência máxima)
Para 60% da potência máxima – a tabela indica ................ 2,96 hp.h/L
Consumo horário do trator será: ....................... 
 = 10,13 Litros/Hora de diesel
Lubrificante - O valor dos gastos com lubrificantes, é obtido através da folha de manutenção do trator, de onde calcula-se os gastos em cada período de troca (número de horas) dos diversos pontos que necessitam de lubrificação periódica e constante.
	Nos pontos onde não se tem o volume, mas o peso como no caso da graxa, pesa-se o consumo de graxa numa lubrificação completa, sendo o cálculo feito por hora.
	Os cálculos de consumo de lubrificante podem ser divididos em cinco (5) partes: 
- Óleo do cárter
- Óleo de transmissão
- Óleo do purificador de ar
- Óleo da caixa de direção
- Graxa
Óleo do cárter – Verifica-se pela folha de manutenção o volume e o tipo de óleo utilizado no cárter e o seu período de troca. Fica-se conhecendo o consumo de óleo por hora dividindo-se o volume de óleo pelo número de horas de troca. Multiplicando-se o valor obtido pelo custo unitário de volume de óleo, teremos o custo-hora estabelecido. 
Óleo da transmissão - Caixa de mudança de marcha, diferencial e hidráulico.
Óleo do purificador de ar
Óleo da caixa de direção
	A marcha para a determinação dos óleos da transmissão, do purificador de ar e da caixa de direção é a mesma seguida para a obtenção do custo/hora para o óleo do cárter.
Graxa – Pesa-se a engraxadeira vazia, enche-se de graxa e pesa-se novamente. Assim feito, lubrifica-se os pontos que devem receber a graxa. Uma vez terminada a operação, pesa-se novamente a engraxadeira e estabelece-se a diferença de peso, a qual é dividida pelo numero de horas recomendada para a lubrificação -10 horas - e este valor multiplicado pelo custo unitário da graxa, nos dá o seu custo/hora. 
Outros Processos - No entanto, outros, calculam os gastos em lubrificantes, como sendo de 20% do valor dos gastos em combustíveis por hora ou ano (para maquinas motoras).
	O consumo de óleo lubrificante, devido às trocas periódicas, pode ser determinado pela seguinte equação:
CTP – consumo anual devido a trocas periódicas, em litros
UA – utilização anual do trator, em horas
TR – intervalo de troca de óleo, em horas
Q – capacidade dos reservatórios de lubrificantes,em litros
	O consumo de óleo lubrificante devido à sua queima no interior do motor poderá ser estimada através da tabela a seguir, na qual contam, para cada faixa de potência da TDP, o consumo de óleo em litros por hora.
Tabela – Consumo médio de óleo lubrificante pelos motores dos tratores agrícolas de rodas. Adaptado de Hunt.
	Potência na TDP
(cv)
	Motor Diesel 
(L/h)
	10 a 20
	-
	20 a 30
	0,030
	30 a 40
	0,053
	40 a 50
	0,061
	50 a 60
	0,072
	60 a 70
	0,072
	70 a 80
	0,087
	80 a 90
	0,087
	Acima de 90
	0,095
Material de substituição periódica - No trator, temos certas peças ou órgãos que devem ser substituídas periodicamente às quais não fazem parte do que chamamos de reparação.
	Estas peças necessitam ser consideradas sob cálculos exatos, pois, seu valor irá influir no custo operacional do trator. Neste grupo observam-se as trocas de filtros de combustíveis e lubrificantes, velas, interruptores (platinado) etc., peças estas que serão substituídas em um determinado número de horas de uso, de acordo com a recomendação do fabricante da maquina.
	A determinação do seu custo/hora é feito, considerando-se o preço das mesmas e dividindo-se pelo número de horas indicados para a troca ou substituição.
Reparações - Este gasto varia de acordo com uma série de fatores, tais como: processos de utilização do trator, habilidade e experiência do tratorista, manutenção e conservação e o tipo de trator.
	O custo/horário das reparações é obtido, admitindo-se como sendo uma parcela do valor inicial do trator. É determinado, considerando-se durante a vida útil, um gasto em reparo, igual ao próprio custo.
	Nestas condições, a sua obtenção será feita dividindo-se o preço inicial do trator, pelo número de horas de sua vida útil com 10.000 horas - ou pelo tempo considerado no financiamento.
	Alguns autores consideram o seu valor por ano e estabelecem o valor das reparações como 10% do seu custo inicial.
	Outros englobam material de substituição periódica e reparações em um só titulo -reparos – e o seu cálculo é feito segundo a fórmula:
		(V)
onde: 		R = Reparos 
		Ci = Capital inicial 
		t = Número de horas de uso por ano. 
Salário dos Operadores
	Uma das grandes dificuldades para a contratação de um funcionário é a fixação de uma remuneração justa para ele e que não pese muito no orçamento da empresa, deixando ainda o valor do produto final com um nível bom de competitividade no mercado. Para tanto, é fundamental para a empresa saber o quanto seu funcionário realmente custa.
	O custo vai muito além do salário, pois somam-se a este valor todos os encargos, tanto sociais quanto trabalhista, que, dependendo da situação, podem atingir até mais de 100% do valor do salário. Para uma empresa agrícola estes valores são próximos a 40%.
	Por encargos sociais se entendem as obrigações incidentes sobre a folha de pagamento. Neste grupo, encaixam-se, entre outros, a contribuição previdenciária, a contribuição para outras entidades ou terceiros (Sesc, Sesi, Senai, Senac, Sebrae, Incra, entre outros), adicionais de insalubridade pelo tipo de serviço, planos de aposentadoria privada e FGTS.
	Os encargos trabalhistas referem-se às obrigações pagas pela prestação de serviços dos funcionários. São estes o décimo terceiro salário, as férias remuneradas e a provisão de férias, licenças (maternidade, paternidade, médica), vale transporte, vestimentas e inúmeros outros gastos.
DMOP – despesa mensal total com operador de uma máquina, em R$;
NOP – número de operadores por máquina;
Sal – salário de cada operador, em R$;
Enc – são os encargos pagos, em % do salário;
CHOP – custo horário dos operadores na hora máquina, em R$/h;
UA – total de horas de uso da máquina por ano, em h.
Exemplo
	Empresa
	A
	B
	Uso anual da máquina (h)
	3400
	1800
	Salário do operador (R$)
	1.395,00
	1.395,00
	Número de operadores
	3
	3
	Encargos (1 + %)
	1,40
	1,40
	Despesa mensal com operadores (R$)
	5.859,00
	5.859,00
	Custo horário do operador (R$/h)
	20,68
	39,06
	Conclusão - O custo total horário do trator, será o resultado da soma dos valores obtidos em:
- Custos fixos; 
- Custos variáveis; 
- Salário do tratorista.
_1283695988.unknown
_1283698351.unknown
_1287322656.unknown
_1291027406.unknown
_1287323400.unknown
_1287322452.unknown
_1283701541.unknown
_1283697086.unknown
_1283697977.unknown
_1283697051.unknown
_1283694866.unknown
_1283695076.unknown
_1283695257.unknown
_1283695021.unknown
_1283693581.unknown
_1283693609.unknown
_1283606963.unknown

Outros materiais