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RESUMO PERIODO PRÉ HOMÉRICO E HOMERICO

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PERIODO PRÉ HOMÉRICO
Os gregos originaram-se de povos que migraram para a península Balcânica em diversas ondas, no início do milênio IIa.C.: aqueus, jônicos, eólios e dóricos (ou dórios). As populações invasoras são em geral conhecidas como "helênicas", pois sua organização de clãs fundamentava-se na crença de que descendiam do herói Heleno, filho de Deucalião e Pirra.
Civilização Minoica:
A Civilização Minoica surgiu durante a Idade do Bronze Grega em Creta e floresceu aproximadamente do século XXX ao XV a.C. O termo "minoico" foi cunhado por Arthur Evans, seu redes-cobridor, e deriva do nome do rei mítico "Minos" Arthur Evans e Nicolaos Platon, importantes arqueólogos minoicos, desenvolveram dois tipos de periodização para a civilização. Evans baseou-se nos estilos de cerâmica produzidos criando assim três períodos, o Minoano Antigo, o Médio e o Recente. 
Platon baseou-se no desenvolvimento dos palácios minoicos o que gerou os períodos pré-palaciano, protopalaciano, neopalaciano e pós-palaciano. Como resultado do comércio com o Egeu e Mediterrâneo, no Minoano Antigo, os minoicos viveram uma transição de uma economia agrícola para adentrar noutras economias, o resultado do comércio marítimo com outras regiões do Egeu e Mediterrâneo ocidental Com a utilização de metais, houve o aumento das transações com os países produtores. Os minoicos procuravam cobre do Chipre, ouro do Egito, prata e obsidiana das Cíclades.(ilhas gregas)
 Os portos estavam crescendo tornando-se grandes centros sob influência do aumento das atividades comerciais com a Ásia Menor, sendo que a parte oriental da ilha mostra a preponderância do período. Centros na parte oriental (Vasilicí e Mália) começam a notabilizar-se e sua influência irradia-se ao longo da ilha dando origem a novos centros; aldeias e pequenas cidades tornaram-se abundantes e as fazendas isoladas são raras.
No final do milênio III a.C., várias localidades na ilha desenvolveram-se em centros de comércio e trabalho manual, devido à introdução do torno na cerâmica e na metalurgia de bronze, a qual se acrescenta um aumento da população (densamente povoada), especialmente no centro-oeste. Além disso, o estanho da Península Ibérica e Gália, assim como o comércio com a Sicília e mar Adriático começaram a frear o comércio oriental. No âmbito da agricultura , é conhecido através das escavações que quase todas as espécies conhecidas de cereais e leguminosas são cultivados e todos os produtos agrícolas ainda hoje conhecidos como o vinho e uvas, óleo e azeitonas, já ocorriam nessa época. O uso da tração animal na agricultura é introduzido.
Em torno de 2 000 a.C., foram construídos os primeiros palácios minoicos (Cnossos, Mália e Festo), sendo estes a principal mudança do Minoano médio. Como resultado, houve a centralização do poder em alguns centros, o que impulsionou o desenvolvimento econômico e social. Estes centros foram erigidos nas planícies mais férteis da ilha, permitindo que seus proprietários acumulassem riquezas, especialmente agrícolas, como evidenciados pelos grandes armazéns para produtos agrícolas encontrados nos palácios.
 O sistema social era provavelmente teocrático (é uma nação que possui um sistema de governo que se submete às normas de uma religião específica.), sendo o rei de cada palácio o chefe supremo, oficial e religioso. A realização de trabalhos importantes são indícios de que os minoicos tinham uma divisão bem-sucedida do trabalho, e tinham uma grande quantidade deles. 
Um sistema burocrático e a necessidade de melhor controle de entrada e saída de mercadorias, além de uma possível economia baseada em um sistema escravista, formaram as bases sólidas para esta civilização.
Com o tempo, o poder dos centros orientais começa a eclipsar (tornar invisível, desaparecer), sendo estes substituídos pelo ascendente poderio dos centros interioranos e ocidentais. Isto ocorreu, principalmente, por distúrbios políticos na Ásia. 
Invasão cassita na Babilônia, expansão hitita e invasão hicsa no Egito) que enfraqueceram o mercado oriental, motivando um maior contato com a Grécia continental e as Cíclades.
No final do período MMII (1750 - 1 700 a.C.), houve uma grande perturbação em Creta, provavelmente um terremoto, ou possivelmente uma invasão da Anatólia. A teoria do terremoto é sustentada pela descoberta do Anemospília (é um santuário minoico) pelo arqueólogo Sakelarakis, no qual foram encontrados os corpos de três pessoas (uma delas vítima de um sacrifício humano) que foram surpreendidas pelo desabamento do templo. Outra teoria é que havia um conflito dentro de Creta, e Cnossos saiu vitorioso. 
Os palácios de Cnossos, Festo, Mália e Cato Zacro foram destruídos. Mas, com o início do período neopalaciano, a população voltou a crescer, os palácios foram reconstruídos em larga escala (no entanto, menores que os anteriores e novos assentamentos foram construídos por toda a ilha, especialmente grandes propriedades rurais.
Este período (séculos XVII e XVI a.C., MM III/neopalaciano) representa o apogeu da Civilização Minoica. Os centros administrativos controlavam extensos territórios, fruto da melhoria e desenvolvimento das comunicações terrestres e marítimas, mediante a construção de estradas e portos, e de navios mercantes que navegavam com produções artísticas e agrícolas, que eram trocadas por matérias-primas. Entre 1700 e 1 450 a.C., a monarquia de Cnossos deteve a supremacia da ilha. 
Essa monarquia, apoiada, pela elite mercantil surgida em decorrência do intenso comércio, criou um império comercial marítimo, a Talassocracia (Domínio ou império dos mares) após cerca de 1 700 a.C., a cultura material do continente grego alcançou um novo nível, devido a influência minoica. Importações de cerâmicas do Egito, Síria, Biblos e Ugarit demonstram ligações entre Creta e esses países. Os hieróglifos egípcios serviram de modelo para a escrita pictográfica minoica, a partir da qual os famosos sistemas de escrita Linear A e B mais tarde desenvolveram-se.
A erupção do vulcão Tera (atual Santorini) foi implacável para o rumo de Creta. A erupção foi datada como tendo ocorrido entre 1639 e 1 616 a.C., por meio de datação por rádio carbono em 1 628 a.C. por dendrocronologia (idade que se baseia na contagem dos círculos dos troncos das árvores) entre 1530 - 1 500 a.C. pela arqueologia.
O leste da ilha foi alcançado por nuvens e chuva de cinzas que possivelmente alastraram gases nocivos que intoxicaram muitos seres vivos, além de terem causado mudanças climáticas e tsunamis, o que possivelmente fez com que Creta se tornasse polo de refugiados provenientes das Cíclades, o que minou, juntamente com os cataclismos naturais prévios, a estabilidade da ilha. 
Além disso, a destruição do assentamento minoico em Tera (conhecido como Acrotíri) poderia ter impactado, mesmo que indiretamente, o comércio minoico com o Norte. Em torno de 1 550 a.C., um novo abalo sísmico consecutivo às catástrofes do Santorini, destruiu outra vez os palácios minoicos, no entanto, estes foram novamente reconstruídos e foram feitos ainda maiores do que os anteriores. Em torno de 1 450 a.C., a Civilização Minoica experimentou uma reviravolta, devido a uma catástrofe natural, possivelmente um terremoto. Outra erupção do vulcão Tera tem sido associada a esta queda, mas a datação e implicações permanecem controversas. 
Vários palácios importantes em locais como Mália, Tílissos, Festo, Hagia Triada bem como os alojamentos de Cnossos foram destruídos. Durante o MRIIIB (Minoano Recente III B), a ilha foi invadida pelos aqueus da Civilização Micênica. Os sítios dos palácios minoicos foram ocupados pelos micênicos em torno de 1 420 a.C. (1 375 a.C. de acordo com outras fontes).
Civilização Micênica
O período pré-homérico origina o desenvolvimento da civilização grega que fora constituída pela miscigenação de diversos povos da antiguidade que invadiram a região: cretenses, aqueus, jônios, eólios e dórios. Corresponde a uma fase inicial de povoamento da Grécia.Assim, com a influência cultural desses povos surge a cultura grega, num período de quase 100 anos, marcando essencialmente, as invasões de diversos povos indo-europeus (arianos).
Inicialmente, esses povos foram conquistando áreas próximas ao sul da península Balcânica, entre os mares Jônico, Mediterrâneo e Egeu e, nesse período, ocorreu a primeira diáspora grega, ou seja, a dispersão da população grega em diversas partes.
Os aqueus
Foram os primeiros a chegar e dominar parte dos povos que habitavam tais regiões, fundando a cidade de Micenas, um importante centro político, econômico e cultural da época. Além de Micenas, Argos e Tirinto tiveram um papel preponderante na história. Os aqueus representavam uma civilização muito belicosa que, aos poucos, foi conquistando diversos locais.
Assim, conquistaram a ilha de Creta invadindo a cidade de Cnossos e derrotaram a cidade de Troia. Por esse motivo, a civilização que se desenvolve durante esse período é denominada de "civilização creto-micênica", com a união da cultura cretense (minoica) e dos aqueus.Com a chegada de outros povos, a civilização desenvolvida pelos aqueus se miscigenou com a dos jônios e eólios, mantendo uma relação pacífica.
Mais tarde, os dórios, povos de tradição belicosa e militar que detinham as técnicas do metal, invadiram e destruíram diversas cidades da região da Hélade, na parte continental da Grécia.
Esse fato gerou o que ficou conhecido como a “primeira diáspora grega”, com a migração de diversos povos, pondo fim ao período pré-homérico e dando início ao período homérico. Isso favoreceu a formação de várias colônias gregas em diversas regiões.
Período Homérico
Com as invasões promovidas pelos dórios, o período Pré-Homérico inaugurou uma nova configuração da Grécia Antiga. O violento processo de ocupação dórica, marcado pela destruição e o esvaziamento dos centros urbanos, motivou tanto a dispersão dos povos gregos para outras regiões como a decadência da intensa atividade comercial observadas naquela região. 
Os grupos familiares oriundos de um mesmo descendente se uniram em torno da chamada comunidade gentílica ou genos. Nesse tipo de organização social, a família se mobilizava em torno da exploração extensiva das atividades agrícolas. Cada comunidade contava com um pater, patriarca da família incumbido de tratar das questões religiosas, judiciárias e administrativas.
O trabalho nos genos era exercido coletivamente. As tarefas estavam sob a responsabilidade de qualquer um de seus membros e a produção agrícola era dividida igualitariamente. Artesãos ou escravos foram utilizados em casos excepcionais, onde os integrantes do genos não atendiam a certas demandas. Mesmo contando com vários traços igualitários, as comunidades gentílicas se diferenciavam pelo prestigio social do indivíduo em função da proximidade de seu parentesco para com o pater. Quanto mais próximo da família do pater, maior prestigio conferido. 
Ao longo dos anos, as comunidades gentílicas sofreram grandes transformações. As técnicas agrícolas pouco elaboradas passaram a não atender ao aumento populacional dos genos. Os amplos laços coletivos das comunidades gentílicas começavam a ruir. As famílias restringiram o número de parentes por elas abrigado. O pater e seus parentes próximos passaram a defender o direito de posse sob a terra e as riquezas. Os descendentes diretos do pater conseguiram, nessa divisão, a propriedade das terras mais férteis. 
Essa experiência trouxe uma diferenciação entre os indivíduos e a formação de uma aristocracia rural consolidada em torno do controle das terras cultiváveis. Os chamados eupátridas (“bem-nascidos”) contavam com seu poder político para assim controlarem as armas de guerra, as instituições políticas e religiosas da época. Nesse processo de apropriação de riquezas uma aristocracia firmou-se no cenário grego exercendo o domínio sob o instrumento de poder da época. 
A fragmentação dos genos vai, de fato, colocar a Grécia a frente de outras práticas e responsável por um duplo processo: a segunda dispersão de populações para outras áreas da Península Balcânica e da Ásia menor; e a formação de instituições políticas oligárquicas controladas pela aristocracia rural. Todo esse conjunto de mudanças encerra o período homérico e abre portas para o surgimento das primeiras cidades - Estado gregas.
E se inicia Período Arcaico onde se dá a fase final de uma nova transformação social e estrutural. Os Genos foram extintos e deram lugar a uma concentração de terra pela aristocracia que passou a governar os gregos. Juntamente com o poder dos eupátridas.
A vida civil de Atenas foi muito diferente do viver militar dos espartanos Atenas era uma cidade jônica, situada na pequena península da Ática. Desde os tempos dos antigos, seus habitantes se entregavam a navegação marítima e, em contato com outros povos de civilizações adiantadas aprenderam e desenvolveram os elementos de uma vida espiritual e materialmente superior. As tradições davam a cidade como fundada por Cécrope, colono egípcio. Um dos seus monarcas lendários teria sido o herói Teseu. O último desta fase foi Codro que sacrificou a própria vida para salvar o país da invasão dos dórios. A fim de honra lhes a memória, os atenienses aboliram a realeza, declararam que ninguém possuía dignidade bastante para substituir um rei com aquelas qualidades.

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