Buscar

Assistencia Domiciliar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Programa de Assistência Domiciliar
Atenção Básica I
Discentes: Gabriella Cruz 
 Nathália Hagge
 Pâmela Lima
Docente: Claudete Varela 
 Kátia Palmeira 
Programa de Assistência Domiciliar
“ A atenção domiciliar surge como alternativa ao cuidado hospitalar, provocando a possibilidade de retomar o domicílio como espaço para produção de cuidado.” (MEHRY; FEUERWERKER, 2008).
“No Brasil, a atenção no domicílio contou inicialmente com os médicos de Família, os profissionais legais de medicina que atendiam seus abastados clientes em casa, proporcionando assistência humanizada e de qualidade. Aos menos favorecidos, cabia a filantropia, o curandeirismo e a medicina caseira.” (SAVASSI; DIAS, 2006).
Marcos Históricos
2000 - existiam diversas experiências e projetos direcionados para a atenção no âmbito do domicílio, com variadas características e modelos de atenção, destacando-se, sob o aspecto normativo, o programa de Atenção Domiciliar Terapêutica para Aids (ADT-Aids) e o programa direcionado à atenção dos idosos, que contam com portarias específicas (CARVALHO, 2009).
2002 - Foi publicada a Portaria SAS/MS n° 249, estabelecendo a assistência domiciliar como modalidade assistencial a ser desenvolvida pelo Centro de Referência em Assistência à Saúde do Idoso (REHEM; TRAD, 2005). 
Marcos Históricos
2006 – O Ministério da Saúde (MS) publicou a Portaria n° 2.529, que institui, no âmbito do SUS, a internação domiciliar como um conjunto de atividades prestadas no domicílio a pessoas clinicamente estáveis que exijam intensidade de cuidados acima das modalidades ambulatoriais, mas que possam ser mantidas em casa, por equipe exclusiva para esse fim (BRASIL, 2006).
 2011 - foi publicado o manual de instrução do programa Melhor em Casa, com o intuito de detalhar algumas orientações específicas aos gestores de saúde que auxiliarão na elaboração do projeto e adesão ao programa.
Conceitos Fundamentais 
ASSISTÊNCIA DOMICILIAR : É caracterizada pela efetivação de todo e qualquer atendimento a domicílio realizado por profissionais que integram a equipe de saúde. Pode ser dividida em algumas modalidades: 
 Atendimento Domiciliar 
É o cuidado prestado no domicílio, para pessoas com problemas agudos, e que em função disto estejam temporariamente impossibilitadas de comparecer à Unidade Básica de Saúde (UBS). 
Internação Domiciliar 
É o cuidado no domicilio de pacientes, com problemas agudos ou egressos de hospitalização, que exijam uma atenção mais intensa, mas que possam ser mantidos em casa, desde que disponham de equipamentos, medicamentos e acompanhamento diário pela equipe da UBS e a família assuma parcela dos cuidados. Este atendimento não substitui a internação hospitalar. 
Conceitos Fundamentais: 
Acompanhamento Domiciliar: 
É o cuidado no domicílio para pessoas que necessitem contatos frequentes e programáveis com os profissionais da Equipe.
Vigilância Domiciliar: 
É decorrente do comparecimento de um integrante da equipe até o domicilio para realizar ações de promoção, prevenção, educação e busca ativa da população de sua área de responsabilidade, geralmente vinculadas à vigilância da saúde que a Unidade desenvolve. 
Ações preventivas;
Visitas à Puérperas;
Busca de Recém-nascidos;
Busca ativa dos Programas de Prioridades;
Abordagem familiar para diagnóstico e tratamento.
Objetivo Geral 
Proporcionar assistência e vigilância a saúde no domicilio, dentro dos princípios do SUS, aos usuários do Serviço de Saúde Comunitária, através do atendimento, da internação, do acompanhamento domiciliar, e da visitação domiciliar. 
http://www.webluxo.com.br/menu/beleza/12/home-care.htm
Objetivos Específicos
Capacitar os profissionais do Serviço de Saúde Comunitária para desempenhar atividades de assistência e vigilância a saúde no domicilio;
Criar fluxo de recepção e avaliação das solicitações de VDs;
Definir conceitos e critérios para inclusão e alta dos pacientes em atendimento;
Incentivar a participação de toda equipe de saúde no Programa de Assistência Domiciliar, delegando atividades conforme qualificação e níveis de competência;
Desenvolver no domicílio atividades preventivas e de promoção da saúde ao usuário e sua família;
Assistir e apoiar a família, ajudando-a a assumir atribuições com o familiar doente, em conjunto e sob supervisão da Equipe de Saúde;
Capacitar cuidadores domiciliares leigos para atenção a saúde no domicilio; 
Obter uma avaliação mais precisa da situação socioeconômica e estrutura familiar das pessoas atendidas com a finalidade de adequar a qualidade da assistência prestada.
Equipe de Referência
As equipes que compõem o SAD são:
 I - Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD), que pode ser constituída como:
EMAD Tipo 1: médico; enfermeiro; fisioterapeuta ou assistente social; auxiliares ou técnicos de enfermagem.
EMAD Tipo 2: médico; enfermeiro; fisioterapeuta ou assistente social; auxiliares ou técnicos de enfermagem.
Equipe de Referência
Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP) terá composição mínima de 3 (três) profissionais de nível superior:
I - assistente social;
II - fisioterapeuta;
III - fonoaudiólogo;
IV - nutricionista;
V - odontólogo;
VI - psicólogo;
VII - farmacêutico; ou
VIII - terapeuta ocupacional.
 
Cliente Alvo
A Atenção Domiciliar, no âmbito do SUS, deverá ser organizada em três Modalidades:
AD1: destina-se aos usuários que possuam problemas de saúde controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde, que necessitam de cuidados com menor frequência e menor necessidade de recursos de saúde. É de responsabilidade das equipes de atenção básica, incluindo equipes de Saúde da Família e Núcleos de Apoio à Saúde da Família, por meio de visitas regulares em domicílio, no mínimo, uma vez por mês.
AD2: destina-se aos usuários que possuam problemas de saúde e dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde e que necessitem de maior frequência de cuidado, recursos de saúde e acompanhamento contínuos, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede de atenção. É de responsabilidade da Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (EMAD) e da Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP)
AD3: A modalidade AD3 destina-se aos usuários que possuam problemas de saúde e dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde, com necessidade de maior frequência de cuidado, recursos de saúde, acompanhamento contínuo e uso de equipamentos, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede de atenção à saúde. É de responsabilidade da Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (EMAD) e da Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP).
Vantagens
A Internação Domiciliar promove a humanização do tratamento e possibilita um maior contato entre o paciente e sua família, dispondo aos familiares um acompanhamento mais amplo da situação em que se encontra o paciente. Dentre os principais benefícios da Internação Domiciliar estão:
Humanização do tratamento;
Assistência individualizada e personalizada;
Maior envolvimento da família ao tratamento, o que favorece a recuperação do paciente;
Tranquilidade do paciente por estar mais próximo a seus familiares;
Melhor resposta à terapêutica proposta, quase sempre reduzindo o tempo de internação;
Possibilidade de o paciente estar próximo de sua rotina, seus hábitos e referências, o que ajuda também na recuperação.
Princípios 
A assistência domiciliar potencializa a ação das equipes de saúde atuando em Atenção Primária à Saúde: integralidade, universalidade, equidade, acesso e continuidade. Para nortear esta modalidade de assistência, propõem-se os princípios descritos a seguir.
ABORDAGEM INTEGRAL À FAMÍLIA: A assistência no domicílio deve conceber a família em seu espaço social, abordando de modo integral e individualizado o paciente em seu contexto socioeconômicoe cultural. O profissional de saúde deve ter uma avaliação da dinâmica da vida familiar, com uma atitude de respeito e valorização das características peculiares à cada família e do convívio humano, devendo ser utilizado para este fim o genograma e análise do ciclo vital. 
CONSENTIMENTO DA FAMÍLIA, PARTICIPAÇÃO DO USUÁRIO E EXISTÊNCIA DO CUIDADOR: A condição primeira para que ocorra a assistência domiciliar (AD) é o consentimento da família, e a definição do(s) cuidador(es). A assistência prestada no domicílio não pode ser imposta sob risco de não atingir seus objetivos terapêuticos. Recomenda-se que toda família esteja ciente do processo de cuidar da pessoa assistida.
Princípios 
TRABALHO EM EQUIPE E INTERDISCIPLINARIDADE: Para impactar sobre os múltiplos fatores que interferem no processo saúde-doença é importante que a assistência domiciliar esteja fundamentada no trabalho em equipe de saúde. Um dos pressupostos importantes da Atenção Primária à Saúde (APS) é a percepção de que todas as formações são importantes e intercomplementares. 
ADSCRIÇÃO DA CLIENTELA: A assistência domiciliar, deve ter uma clientela adscrita a um território de atuação determinado, devendo a unidade básica de saúde (UBS) utilizar parâmetros de cadastramento para desenvolver este princípio do atendimento. 
Princípios
INSERÇÃO NA POLÍTICA SOCIAL LOCAL: A assistência domiciliar deve estar inserida na política de saúde e de assistência social do município, utilizando-se da organização de responsabilidade do Gestor Municipal no que se refere a referências especializadas que se façam necessárias e no estimulo ao desenvolvimento e utilização de redes de apoio. 
ESTÍMULO A REDES DE SOLIDARIEDADE: A assistência domiciliar é uma modalidade de atenção à saúde integrada aos projetos sociais e políticos da sociedade da qual faz parte, devendo estar conectada aos movimentos que buscam melhorias na área da saúde. 
Operacionalização
A organização da assistência domiciliar em Atenção Primária à Saúde (APS) deve prever instrumentos que sistematizem os serviços prestados na lógica da hierarquização, resolutividade e continuidade da atenção.
Definindo quando realizar: A solicitação que desencadeia o processo de assistência domiciliar (AD) pode se dar por iniciativa ou necessidade da pessoa enferma, familiares, vizinhos, profissionais da equipe, hospitais, outros profissionais ou serviços do sistema de saúde. 
Situação de emergência em que o paciente não pode ser transportado rapidamente para o hospital;
Atendimento de situações ou doenças agudas que incapacitam o paciente a vir até a Unidade;
Intercorrências dos pacientes crônicos, terminais ou em internação domiciliar; 
FLUXO DA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR: 
Registro da assistência domiciliar: A cada visita que realizar o profissional deve registrar o atendimento conforme estabelecido pelo Programa. No atendimento domiciliar: o registro deve ser feito no prontuário do paciente na UBS, imediatamente após a visita. Na internação domiciliar e no acompanhamento domiciliar o registro deve ser no prontuário individual que o paciente terá em casa, sendo a primeira visita registrada no formulário.
Orientando a família e o paciente: A assistência domiciliar pressupõe a participação ativa dos familiares no processo de cuidar da pessoa assistida. Para tanto, responsabilidades devem ser estabelecidas entre todos os envolvidos para que os objetivos propostos sejam alcançados.
http://tallerercursos2016.blogspot.com.br/
http://www.mastermedemergencias.com.br/servico/alta-hospitalar
Avaliação e controle da assistência domiciliar: É uma ferramenta imprescindível para a assistência domiciliar, faz-se necessário que ocorra um acompanhamento conjunto pela equipe e família das ações planejadas, fazendo ajustes necessários e avaliando resultados:
Satisfação do usuário: Desenvolvimento de pesquisas periódicas de satisfação do usuário utilizando formulário;
Indicadores de avaliação: Número de atendimentos realizados/previstos; Número de reuniões com grupos de cuidadores; Número de discussões de casos em equipe; Número de VD solicitadas /atendidas; Número de planejamentos integrados (equipe/família) de AD previstos / realizados;
Indicadores de Resultados: 
Recursos Terapêuticos 
Cada solicitação de assistência domiciliar pode requerer recursos diferentes, por isso a importância de uma anamnese bem feita por ocasião da solicitação da visita ou do planejamento do acompanhamento da pessoa doente no domicílio.
EQUIPAMENTOS;
MATERIAL PARA COLETA DE LABORATÓRIO;
MATERIAL DE ENFERMAGEM;
MEDICAÇÕES;
Os recursos humanos e atribuições da equipe de saúde
Um dos princípios da APS é trabalhar dentro da realidade de cada local, adaptando-se aos recursos e as tecnologias existentes. Portanto para desenvolver um programa de AD deverão ser utilizados os recursos existentes dentro da Equipe da UBS.
Atribuições da equipe como um todo: 
Respeitar os princípios da assistência domiciliar, buscando estratégias para aprimorá-los;
Compreender o indivíduo como sujeito do processo de promoção, manutenção e recuperação de sua saúde;
Estar disponível para fornecer esclarecimentos e orientações à família, sempre que solicitado; 
Monitorizar o estado de saúde do paciente facilitando a comunicação entre família e equipe;
Desenvolver grupos de suporte com os cuidadores;
Realizar reuniões com usuário e família para planejamento e avaliação da AD;
Buscar garantir uma assistência integral, resolutiva e livre de danos ao usuário da assistência domiciliar (AD);
Orientar a família sobre sinais de gravidade e condutas a serem adotadas.
Os recursos humanos e atribuições da equipe de saúde
Referenciais:
LOPES, J.M.C; FERNANDES, C.L.; LENZ, M.L.M; HEYER, M.B; VALVASSORI, S. Manual de Assistência Domiciliar na Atenção Primária à Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde - Coordenação Nacional de DST/AIDS. Porto Alegre/RS, Novembro/2003
Caderno de atenção domiciliar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012.

Outros materiais