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Alunos: Sandro soares, Antônio Francisco de Souza, Natalie July de Assis.
Prof.ª Luiza alvarenga marques de Medeiros
Resenha crítica do filme
“O júri”.
Direção: Gary Fleder
Produção: Christopher Mankiewicz, Gary Fleder
Baseado no livro The Runaway Jury, de John Grisham.
O júri é um filme que foi lançado em Outubro de 2003 é o chamado “filme de tribunal”, mas sob um ângulo diferente. Ele mostra as maracutaías que acontecem nos bastidores de um grande julgamento, durante o processo de escolha dos 12 jurados que darão o veredicto sobre o caso. Tudo começa quando a esposa de um executivo assassinado (o que seria impossível, já que ele se suicidou após o crime), mas sim o fabricante da arma. Um caso, no mínimo, interessante e que gerará muita mídia. De um lado, a viúva, representada por seu advogado Dustin Hoffman. Do outro, o poderoso fabricante de armas, que faz o papel de Rankin, um homem totalmente sem escrúpulo que atua nos bastidores, gerenciando um grande esquema de manipulação dos jurados. E é nesse ponto que o roteiro abre uma perspectiva nova e fascinante dentro do subtema “filme de tribunal”. O espectador ainda vai demorar um pouco para perceber qual é exatamente a função do personagem de John Cusack, um simples jurado como outro qualquer, dentro desta trama de poderosos, O júri é um filme competente inteligente e com algumas reviravoltas e amplo aspectos da área da psicologia. Logo no início a atenção é retida no personagem do assassino suicida, tendo sua realidade psíquica rígida pela pulsão de morte chamada na psicanalise por Tânatos podendo ser autodestrutiva ou estar dirigida para fora e se manifestar como pulsão agressiva ou destrutiva. Esses sintomas se dão por que o mesmo possui um sentimento de revolta por ter sido dispensado de seu atual emprego, e em primeiro momento, o choque, o que é comum para qualquer notícia ruim. E em segundo, é a raiva que é um sentimento normal, é como se nós nos perguntássemos “como essa pessoa pôde fazer isso comigo?”, passando a reprimir tal conteúdo. Com base em estudos feitos por Freud a causa das neuroses, pode referir se a conflitos de ordem sexual localizadas nos primeiros anos de vidados indivíduos, isto é, na vida infantil estavam as experiências de caráter traumático, reprimidas, que se configuram como origem dos sintomas atuais, confirmando dessa forma que as ocorrências desse período da vida da podem deixar marcas profundas na estruturação do indivíduo. O aparelho psíquico do ser humano possui três sistemas de personalidade sendo o Id, Ego e Superego, no caso do assassino suicida, interpretado no filme o mesmo é regido pelo Id “princípio do prazer”. Profundamente ligado ao libido, e relacionado a ação de impulsos e é considerado inato, está localizado na zona inconsciente da mente, sem conhecer a “realidade” consciente e ética, agindo portanto apenas a partir de estímulos instintivos. Outro contexto do filme a ser abordado é o que diz respeito na escolha dos juris, estudando o comportamento dos candidatos através de “estímulos e resposta” tentando isolar, o estimulo que corresponderia a resposta esperada, tal seleção comportamental foi analisada a partir das contingências anteriores e posteriores dos candidatos, pois dentro da proposta, Behaviorista radical, o homem é visto como agente e paciente do ambiente em que vive. É agente por que, ao comportar se, constrói e reconstrói, transforma o ambiente em que vive, e é paciente porque, simultaneamente a transformação do ambiente (construção e reconstrução realizada por ele), sofre a ação desse meio, uma técnica utilizada na formação comportamental em que um estimulo que ocorre naturalmente é emparelhado com uma resposta. Em seguida, um estimulo anteriormente neutro é combinado com o estimulo de ocorrência natural. Eventualmente, o estimulo neutro anteriormente vem para evocar a resposta sem a presença do estimulo que ocorre naturalmente. Os dois elementos são então conhecidos como o estimulo condicionado e a resposta condicionada, no filme este estudo é mostrado de forma clara de que o comportamento pode ser medido, treinado e mudado. E como toda ação gera uma reação, percebe se que o enredo do filme se desenvolve por um sentimento de vingança explicado pela psicóloga sócio histórica tendo como base a teoria de Vygotsky que afirma que o desenvolvimento humano se dá por meios de relações sociais em que o indivíduo mantêm no decorrer de sua vida. Neste contexto entende - se que o processo e ensino, aprendizagem também se desenvolve por meio das interações que vão se desenrolando no decorrer da vida. Compreende - se que desde que nascemos somos dependentes socialmente das outras pessoas, e entramos em um processo histórico, que de um lado, nos oferecem o que o mundo pode nos proporcionar e as visões sobre ele e, de outro, permite a construção de uma visão pessoal sobre este mundo que nos cerca, isso explica bem a visão pessoal da personagem em ter passado anos da sua vida tentando se vingar juridicamente da morte da sua irmã vítima de um atentado na infância, este acontecimento contribuiu para a história da existência e subjetividade da personagem. O indivíduo é, assim, visto como um ser inerentemente social e, como tal, sempre ligado ás condições sociais. O ser humano, além de produto da evolução biológica das espécies, é também produto histórico, mutável, pertencente a uma determinada sociedade, em uma determinada etapa de sua evolução. Não se está simplesmente afirmando, no caso, que o ser humano se encontra ligado ao mundo e à sociedade ou que é influenciado por ela, mas sim que se constitui sob determinadas condições sociais, no caso do filme esta condição é exemplificada por uma perda dolorosa, podendo - se afirmar, portanto, que para a psicóloga sócio histórica, descrever a personagem como um ser ativo, social e histórico. Essa é a sua condição humana, a qual lhe permite constituir suas formas de pensar, sentir e agir, ou seja, constituir sua existência.

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