TRABALHO DE ECONOMIA 2

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DÉBORA RAQUEL TAVARES DA SILVA
MARIA LÚCIA MARTA DA SILVA
REGILANE GOMES DOS SANTOS
TERCEIRIZAÇÃO:
Terceirização e a Administração de Empresas
Terceirização na Administração Pública
O Franchising como forma de Terceirização
Trabalho apresentado à disciplina de Economia, do 1º período A do curso de Direito da Faculdade Dom Bosco.
Professor: José Maurino
CURITIBA
Junho / 2015
FACULDADE DOM BOSCO 
“TERCEIRIZAÇÃO”
CURITIBA
Junho/2015
	
	
SUMÁRIO:
1. INTRODUÇÃO	1
1.1 Período histórico da terceirização	1
1.2 O que é a terceirização	2
1.3 Divisões da terceirização	2
1.4 Atualizações no Projeto de Lei (PL)	3
1.5 Quem é contra e quem é favor?	3
1.6 Campanha da Anamatra	4
2.0 A terceirização e administração de empresas	5
2.1 Responsabilidade na administração pública	6
2.2 Licitações e contrato	6
2.3 Outras hipóteses de contração de terceiros	7
3.0 O Franchising como forma de terceirização	7
3.1 Conceito de Franchinsing	8
3.3 Quando surgiu o Franchinsing	8
3.4 Vantagens da Franquia	8
3.5 Franquias conhecidas no mercado:	9
3.6 Segmentos do Franchising	9
3.7 Características do Contrato de Franchising	9
3.8 Características do Contrato de Trabalho	10
4.0 CONCLUSÃO	10
4.1 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS:	10
 1. INTRODUÇÃO
A terceirização é um meio que uma empresa usa de transferir para outra firma especializada suas atividades, buscando especialização, redução de custo, aperfeiçoamento. Ela tem suas vantagens principalmente na área empresarial e desvantagens no que se refere aos direitos dos trabalhadores, deve ser usada dentro da jurisdição vigente. Em abril de 2015 foi aprovada na câmera dos deputados alterações no projeto de lei 4330/04 e está no senado aguardando ser aprovada ou não. A terceirização na área da limpeza , vigilância e conservação , são conhecidas como atividades-meios, as quais são autorizadas e regulamentadas. O Franchising também é uma forma de terceirização, sendo alvo de discussões trabalhistas, no âmbito da relação entre franqueador e franqueado. Levantando dúvidas se há vínculo empregatício entre as partes, apesar do pacto típico contrato de Direito comercial. O presente trabalho pretende esclarecer o posicionamento da Jurisprudência em relação á Franchising no cenário atual. Enquanto a terceirização de serviços na administração pública  tem crescido muito nos últimos tempos, isso deve-se a necessidade de redução de gastos e responsabilidade, visando a  economia de recursos públicos por meio de prevenção de fraudes e erros.
 1.1 Período histórico da terceirização
Em momentos de crises econômicas, nasce à terceirização devido ao desemprego, a carência de especialização de mão de obra e a necessidade das empresas em diminuírem seus gastos.
 Durante a Segunda Guerra Mundial 1939-1945, tem-se uma noção da terceirização, quando as empresas que produziam armas não conseguiam dar conta da quantidade necessária de armamentos e passavam a utilizar ajuda de terceiros para obter rapidez.
No Brasil em 1950 as montadoras internacionais de carros delegavam parte do trabalho especializado, como a produção de componentes, peças dos automóveis a terceiros. 
No Estado de São Paulo em 1973, observou-se milhões de trabalhadores que locavam sua mão de obra. Diante disso, o deputado João Alves apresentou a primeira lei de n 6.019, de 3 janeiro de 1974 para regularizar a terceirização. 
Posteriormente em 1976 surgem as firmas que prestavam serviços de limpeza e conservação, regularizadas. 
1.2 O que é a terceirização
 A terceirização ocorre através de empresas que contratam serviços de terceiros a pessoas físicas e jurídicas. Segundo alguns autores esse nome é dado devido ao setor de serviços fazer parte do setor terciário, essa parceria pode ser de serviços, de bens ou produtos.
A terceirização é uma maneira que facilita e ajuda na administração das empresas,quando, as quais não suportam todas as especializações de serviços ou estruturas operacionais necessárias. 
 Uma empresa de base para dar conta de todo seu serviço quase sempre tem outras firmas ligadas a ela, desse modo, observa-se a descentralização das atividades, reduções de custos a alguns empresários, rapidez, destreza e uma qualidade melhor no produto final. A terceirização é um vínculo entre trabalhador, prestador de serviços e o tomador de serviços. 
Entretanto é preciso ter uma preocupação jurídica, a qual necessita ser vista na área trabalhista. Quem usa a terceirização deve seguir as leis trabalhistas, caso isso não ocorre deverá ser punido. 
A essência judicial da terceirização pode ser variada, dependendo do tipo serviço ou produto que será prestado e em que área .
 1.3 Divisões da terceirização 
 Segundo, Sergio Pinto Martins a classificação da terceirização pode ser especificada como: 
- Inicial: aquilo que não é básico para a firma, como limpeza, vigilância, etc.
- Intermediaria: usinagem de peças e manutenções de objetos. 
- Avançada: coordenação de fornecedores, entrega de produtos etc.
 Também tem a terceirização externa, aquela em que o serviço prestado e realizado fora da empresa que o solicitou. A terceirização interna aquela que ocorre dentro da empresa contratante. 
Esses serviços podem ser temporários ou permanentes, de natureza privada ou pública, com repercussão licita ou ilícita.
Atualmente no Brasil temos a lei n 6.019/74 que trata de regular o trabalho temporário.
 A lei 7.102/83 que permite terceirização do trabalho de vigilância, limpeza e conservação e transportes de valores no setor financeiro, essas são definas como atividades fim.
 1.4 Atualizações no Projeto de Lei (PL) 
 O Supremo Tribunal do Trabalho (TST) através da Sumula 331 permite as atividades-meios no presente momento. Diante disso, verifica-se uma polêmica em relação as mudanças no dia 8 de abril de 2015 no Projeto de lei 4.330/04, a qual desde 2011 estava parada. 
Nas alterações feitas e aprovada na Câmara dos Deputados no projeto uma das alterações seria as atividades-fim a serem terceirizadas. Um exemplo disso seria uma escola que além de serviços de limpeza terceirizados também teria os professores terceirizados.
 Alguns especialistas do Direito do Trabalho questionam que o TST, apesar de não existir uma definição regulamentada para o que seriam essas atividades-meios e atividades-fim, há juízes que julgam o que seria certo ou errado a partir dessas classificações dentro do seu ponto de vista.
O projeto também diz que os indivíduos poderão ser contratados várias vezes pela mesma empresa terceirizada, tendo garantido o salário sem redução e os direitos trabalhistas.
Conforme, Martins com a terceirização de serviço muitas pessoas optam por trabalharem por conta, em algumas vezes prestando serviços inclusive a empresas que já trabalharam como empregados direto. Isso ocorreu com ele no setor bancário. 
 1.5 Quem é contra e quem é favor? 
 Segundo, Miguel Torres, presidente da força sindical seria bom a terceirização, para ele a regulamentação aumentará a proteção dos trabalhadores, pois a empresa contratante, de acordo com o projeto de lei será obrigada a fiscalizar se a empresa de terceirizada está seguindo os direitos trabalhistas.
 Caso isso não ocorra à empresa contratante deverá se responsabilizar pelo dano causado aos empregados terceirizados. Eles também teriam os mesmos direitos que os funcionários diretos. Direito como plano de saúde, alimentação entre outros.
Para, Vagner Freitas, presidente da Central União dos Trabalhadores (CUT), as mudanças no PL é um retrocesso. Ele entende que os empresários querem ganhar mais através dos trabalhadores com uma redução de salário e aumento na jornada de serviço por meio da atividade fim. 
Conforme, Hélio Zylberstajn, professor da USP, as mudanças na terceirização darão mais garantia jurídica aos empresários e aos empregados.Já para outros que discutem o assunto em relação ao não cumprimento da carga horária, relatam que a falha não é na terceirização, mas sim no não seguindo da constituição que diz que jornada máxima de trabalho semanal seriam 44 horas e duas horas extras por dia. Esse é mais um ponto a ser revisto também. 
O criador do projeto até janeiro desse ano, Sandro Mabel, explica que as alterações feitas buscam que as empresas terceirizadas prestem serviços especializados. Desse modo as empresas que não têm esses serviços teriam mais agilidade e um maior desenvolvimento econômico. 
1.6 Campanha da Anamatra
A associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) realizou em 2013 uma campanha contra a terceirização com a participação de atores brasileiros famosos.
Após dia 8 de abril de 2015 Anamatra voltou a divulgar os vídeos devido a preocupação com projeto que foi modificado, aprovado na Câmara dos Deputados e atualmente está no Senado aguardando aprovação. 
 Na campanha os atores falam sobre a questão que a terceirização vai reduzir os custos aos empresários, mas isso poderia levar a exploração dos trabalhadores. 
A mensagem que a campanha passa é de que os empregados seriam os grandes prejudicados tendo “menos direitos e menos garantia” inclusive em um dos depoimentos dos defensores da campanha generaliza ainda mais falando que todos os brasileiros seriam prejudicados.
 A ação aponta os empresários como vilões, pois estariam escravizando seus empregados e aumentando seus lucros. Isso seria um golpe para o Brasil. 
2.0 A terceirização e administração de empresas
Na área empresarial a necessidade de especialização e a melhoria nas funções de produção têm sido levadas em conta, quando, pensa-se em terceirização. Já que a terceirização pode ser inovadora para empresa, mas claro considerando as leis atuais.
Algumas empresas preferem focar nas atividades principais com trabalhador direto e nas demais áreas, as não tão importante, terceirizar. Desse modo os custos podem ser menores, principalmente os custos fixos, o produto final também apresentará uma qualidade melhor. 
No Brasil nos últimos anos, percebe-se um aumento no número de pequenas empresas especializadas, pois o governo tem incentivado esse crescimento, assim tem uma maior contribuição de tributos.
Os benefícios da terceirização no âmbito administrativo seria um aumento na produtividade e um produto com uma característica mais interessante, devido à evolução técnica na produção, já que seria prestado por empresas especializadas.
Com isso observa a diminuição nos custos da empresa e crescimento, desde que a redução nos preços não comprometa a qualidade dos produtos ou serviços dos trabalhadores e também seria interessante porque teria muitas pessoas trabalhando por conta, no seu próprio negócio com entusiasmo e mais criatividade. E em alguns casos até um aglomerado de pessoas menor, reduzindo os riscos de acidente.
As desvantagens da terceirização para os trabalhadores seria o fato não ter um salário fixo todos os meses, alguns benefícios sociais, muitas vezes ter a necessidades se deslocar para regiões não industrializadas. A terceirização algumas vezes incentiva a redução de salários principalmente de mulheres e pode criar uma situação precária no ambiente de trabalho.
Para a empresa as desvantagens com a terceirização poderá ser o fato de ficarem dependente de outra empresa e muitas vezes até correndo risco de não ter feito a melhor escolha, ter problemas de natureza trabalhista e tendo mais custos de demissões.
 As atividades-meios da empresa tem sido as que mais estão sendo terceirizadas para que a empresa terceirizante consiga focar mais nas atividades fim, ao desejo final a ser almejado. Como por exemplo tem-se várias montadoras de carros no Brasil que montam os carros e quase todo o resto é terceirizado, isso também ocorre em outras áreas. Sendo assim o investimento na própria empresa é menor e as terceirizações aumentam. 
As terceirizações têm sido realizadas por assessorias de empresa especializado. Esse processo deve ocorrer levando em conta os custos e também as questões dos trabalhadores, materiais, instalações. Já que produtividade, qualidade e competitividade devem andar juntas para o sucesso. 
 
2.1 Responsabilidade na administração pública 
Segundo, Sérgio Pinto Martins, é possível haver a terceirização na administração pública, e com isso diminuiria os gastos públicos e assim também as preocupações, o contratante disporia de mais tempo para dedicar-se as atividades fim da empresa. Porém ficando somente com a Administração Pública, tais como justíça, segurança pública, fiscalização, diplomacia, etc. A terceirização na administração pública, já vem sendo discutida há alguns anos, conforme, relata Martins desde 25 de janeiro de 1967, § 7º do art. 10 do decreto nº 200. Permitia a iniciativa privada para desempenhar cargos de execução permitindo a administração pública, a desobrigar-se de algumas tarefas de execução indireta, mediante contrato. Conforme o inciso 11 da súmula 331, do TST. Para melhor entender o princípio no que diz respeito a jurisprudência no ponto exato da terceirização no âmbito do trabalho.
A responsabilidade da terceirização. Conforme o art. 71 da lei 8.66/93. A responsabilidade pelos encargos trabalhistas, previdenciário e outros resultantes ficaram a cargo da empresa contratada.
2.2 Licitações e contrato
Portanto é a contratação de serviços com administração pública, sendo ela feita, na forma de execução indireta, que visa a escolher a proposta mais vantajosa para a administração, com base em parâmetros antecipadamente definido, regulamentado pela lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993.
Entretanto, o contrato temporário de serviços, sendo este por meio da lei nº 8.745. Assim o trabalhador é ingressado nos quadros funcionais, sem requisito de concurso público, para atender as necessidades temporárias, a concessão e permissão consideram o art. 175 lei nº 8.978. Traz o conceito de concessão de serviços públicos, com a execução de obra, conservação, reforma exploração de serviços por determinado tempo.
Entretanto, há outras Hipóteses de contratação de terceiros. Trata-se da atuação da iniciativa privada nos serviços públicos de saúde, mediante ao contrato de direito público ou convênio tendo em vista as entidades filantrópicas e as que atuam sem fins lucrativos.
Diante disso, verifica-se que a administração pública está dentro dos princípios da lei (art. 37) só podendo agir dentro dos limites imposto por ela.
 A terceirização lícita e ilícita observa a forma pela qual a empresa, contrata outra empresa para desenvolver atividade de meio, conhecida por prestadoras de serviço, conforme a previsão da súmula, 331 do TST. Sendo que a terceirização ilícita acontece na inexistência dos requisitos da mesma súmula.
2.3 Outras hipóteses de contração de terceiros na parceria pública 
Tendo alguns requisitos que através deles são necessário para ser caracterizada legalmente terceirizada, como a descentralização de atividades, somente poderá ocorrer nas atividades principal, com a contratação de empresas de caráter jurídico. Porém será aquela que efetivamente assumi as obrigações trabalhistas. Quanto à contratação de autônomos, muito provável que será ele quem executará o serviço subordinado ao horário de trabalho. Independente de qual será a forma de contratação de terceiro, não poderá ocorrer a subordinação direta, ( hierárquica) a empresa não poderá dar ordens aos empregados da empresa contratada, sendo ela autônoma profissional.
3.0 O Franchising como forma de terceirização
 
 Para o escritor Sérgio Pinto Martins, o Franchising também é uma forma de terceirização, sendo que terceiros prestam serviços que anteriormente, poderiam ser feitos pelo próprio terceirizante.
3.1 Conceito de Franchinsing
Segundo os juristas: (Orlando Gomes, 1979, p. 575; Fran Martins, 1981, p.548-585; Antônio Chave, 1977,p. 348.)
 “Franchinsingé o negócio jurídico pelo qual, uma pessoa concede a outra, o direito de usar sua marca ou comercializar seus produtos ou de terceiros, ou de prestar serviços, de maneira contínua, com o fornecimento de assistência técnica, inclusive, comercial e de publicidade dos produtos, que pode ser limitada a determinado espaço geográfico, de acordo com uma remuneração ajustada entre os contratantes”.
3.3 Quando surgiu o Franchinsing
Em 1860, nos EUA, a Singer Machine Company (máquina de costura), começou a fazer franquia a pequenos varejistas independentes, para que comercializassem produtos com a marca Singer. No Brasil surge sobre a forma de concessão mercantil, como na técnica de distribuição de filmes cinematográficos e também por empresas importadoras de veículos, mediante concessão exclusiva, para distribuição de veículos importados.
A franchising no Brasil foi regulamentada em 1994 pela lei 8.955, franquia comercial, concedendo o uso de uma marca, mediante condições especiais, pela empresa titular (franqueadora), a uma outra pessoa física ou jurídica (franqueada).
Com a disseminação das franquias no Brasil, questiona-se a relação jurídica da franquia em relação ao franqueado e obrigações trabalhistas deste com seus empregados.
O Brasil é o terceiro do mundo em franquias, perdendo apenas para os EUA e o Japão.
3.4 Vantagens da Franquia
As vantagens da franquia para o franqueado além da marca já ser consagrada no mercado, é que ele já entrega o modelo de negócio pronto, fornecedores, local ideal para abrir a franquia e uma projeção de lucratividade. Desde de o início, o franqueado já saberá o tempo médio para o retorno do dinheiro investido que gira em torno de 2 a 3 anos.
3.5 Franquias conhecidas no mercado:
Benetton, O Boticário, Mc Donalds , Vila Romana, Hugo Boss, Dunkin Donuts, Freios Vargas, Yázigi, Coca-cola, os distribuidores de combustíveis (Esso, Shell, Texaco), os fabricantes de veículos, os hotéis Sheraton, Holliday Inn, Ibis e Slavieiro.
3.6 Segmentos do Franchising
De indústria, como as fábricas da Coca-cola e Pepsi-Cola;
De comércio, como as perfumarias O Boticário e as Lojas Benetton;
De serviços, como a Yázigi, Hotéis e serviços autorizados, e empresas locadoras de veículos;
3.7 Características do Contrato de Franchising
Regulamenta o art. 2º da Lei nº 8.955/94 a franquia sendo o “sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi- exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que no entanto, fique caracterizado o vínculo empregatício”. Entretanto, a mesma lei não faz nenhuma advertência sobre de quem é a responsabilidade trabalhista do franqueador pelos débitos do franqueado, fazendo menção somente a não existência de vínculo empregatício entre as partes. Nesse contrato, o franqueado deverá agir comercialmente conforme as diretrizes propostas pelo franqueador, em razão da força dessa franquia ( marca), há um pagamento de uma taxa inicial , denominada taxa de franquia e também é fixado um pagamento mensal de royalties de acordo com o volume de vendas do franqueado.
3.8 Características do Contrato de Trabalho
No artigo 442 da CLT, a lei brasileira define o contrato de trabalho como “o acordo tácito ou expresso, correspondente á relação de emprego”. Isso indica uma idéia de contrato (acordo de vontades), combinada com a teoria institucionalista (relação de emprego). Um contrato bilateral que há dever e obrigação tanto do empregado quanto do empregador. O objeto do contrato de trabalho é a prestação de serviços subordinado e não eventual ao empregador, mediante o pagamento de salário.
4.0 CONCLUSÃO 
A terceirização há algumas décadas já está sendo usada, nas relações de trabalho, pois é uma relação entre prestadores de serviços e o tomador desses serviços. A terceirização se dá através de uma empresa que é contrada para prestar serviços a uma pessoa física ou jurídica. Essa parceria entre partes deve estar dentro das normas vigentes. No caso de fraude no uso da terceirização em relação aos direitos trabalhistas a Súmula 331 do TST e o art. 9º da CLT favorecem o trabalhador. No Brasil até 2015 existem as leis nº 6.019 e a lei nº 7.102 para evitar abusos. Além disso, o projeto de lei 4.330/04 está sendo ampliado, e segundo alguns estudiosos a PL vai rever falhas e aumentar a segurança jurídica para os empresários e trabalhadores.
Pelo exposto no presente trabalho entende-se que ao falar em terceirização, um assunto tão evidente em nosso cenário atual, existe controvérsias quanto a qual lado da relação empregado e empregador, a terceirização poderá beneficiar. Segundo Sérgio Pinto Martins, o instituto do franchising se aproxima do contrato de trabalho mas, com ele não deve ser confundido. Não haverá responsabilidade solidária ou subsidiária da franqueadora pelo inadimplemento da franqueada para com os empregados desta, pois não pertencem ao mesmo grupo econômico, salvo se houver fraude. 
4.1 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS:
MARTINS, Sérgio Pinto. A terceirização e o Direito do Trabalho. 13ª .ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Campanha da Anamatra - Uol Economia – Atores criticam terceirização. Disponível em: http://economia.uol.com.br/emprego-e-carreiras.Acesso em: 09/04/2015.
Jornal Hoje - G1 Câmara deve votar destaques do projeto sobre terceirização Disponíve em: http://g1.globo.com/jornalhoje/noticia/2015/04.Acesso em: 22/04/2015