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MC Aulas 9 e 10 Argamassas e Concretos

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Profª. Denise Botelho
denise.botelho@pro.unifacs.br
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ARGAMASSA
Mistura composta basicamente por cimento, areia e água, mas conforme a influência de características regionais, outros materiais têm sido utilizados na sua composição, como a cal hidratada, o saibro, o barro e o caulim, entre outros.
 
As argamassas têm como principais aplicações:
       
Assentamento  de  blocos, azulejos, cerâmicas, pastilhas, mármores e granitos;
Revestimento de paredes, pisos e tetos;
Impermeabilização;
Regularização de superfícies (buracos, ondulações, desníveis etc).
 
 
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ARGAMASSA
A tecnologia das argamassas tem se desenvolvido bastante, colocando à disposição do mercado o produto ideal para cada aplicação citada. 
No momento de construir é sempre bom consultar as opções, verificar os custos e os benefícios de cada uma destas soluções.
A mistura de cimento e água gera uma série de reações químicas durante o processo de pega e endurecimento, precisando de critérios na compra de materiais de origem não comprovada, pois os mesmos podem interferir nestas reações, prejudicando a argamassa no momento da aplicação, do acabamento ou quanto a sua resistência.
 
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ARGAMASSA - TIPOS
Argamassa para assentamento: utilizada para juntar blocos e tijolos em serviços de alvenaria. É aplicada com colher de pedreiro ou bisnagas.
Argamassa de impermeabilização: protege paredes e tetos, nos serviços de regularização das superfícies, bem como para a proteção mecânica das impermeabilizações.
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ARGAMASSA - TIPOS
Argamassa para revestimento: aplicada por cima de superfícies como paredes, pisos e tetos. Sua função é de cobrir, proteger e nivelar a estrutura. 
Nesta etapa são necessárias de 2 camadas, a saber:
A primeira camada é a base de todo o revestimento e é mais conhecida como chapisco. Esse é o nível mais básico da argamassa para revestimento, que evita que as demais camadas descolem.
A segunda é chamada de emboço ou reboco, que regulariza, preenche buracos, nivela ou adiciona relevo à superfície.
As argamassas de emboço, servem de base para os revestimentos cerâmicos, enquanto que os rebocos são substratos para as paredes que receberão pintura. 
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ARGAMASSA
Argamassa para assentamento de pisos e revestimentos cerâmicos: existem três tipos de argamassa disponíveis no mercado: AC-I, AC-II e AC-III, nas cores cinza ou branca. 
Cada um dos  tipos servirá para um determinado serviço e a escolha do melhor tipo a ser utilizado influenciará no desempenho e na qualidade do material aplicado (acarretando problemas como descolamento da peça cerâmica, ocasionando retrabalhos e gastos adicionais).
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ARGAMASSA
A argamassa AC-I é comumente utilizada para o assentamento de revestimentos e pisos cerâmicos em ambientes internos. Podem ser utilizadas tanto em áreas secas como em áreas molhadas como banheiros e cozinhas.
A argamassa AC-II pode ser utilizada tanto em ambientes internos quanto ambientes externos. As propriedades da argamassa AC-II permitem o uso em áreas externas pois tem a capacidade de absorver as variações de temperatura, umidade e ação do vento dos revestimentos cerâmicos e de pisos. Deste modo, a AC-II pode ser utilizada para revestimento externo de paredes e fachadas,  pisos em áreas externas, assentamento de revestimento de piscinas de água fria e pisos cerâmicos industriais ou de área pública.
A argamassa AC-III é a mais aderente dentre os três tipos de argamassa. Por isso, a AC-III é indicada para assentamento de revestimentos cerâmicos em fachadas onde o risco de acidentes por queda das peças é maior, assentamento de revestimento em piscinas de água quente e sauna e para assentamento de revestimentos de placas grandes, maiores do que 60x60cm.
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CONCRETO
Resultado da mistura de cimento, água, pedra e areia, sendo que o cimento ao ser hidratado pela água, forma uma pasta resistente e aderente aos fragmentos de agregados (pedra e areia), formando um bloco monolítico.
 
No preparo do concreto, um ponto de atenção é o cuidado que se deve ter com a qualidade e a quantidade da água utilizada, pois ela é a responsável por ativar a reação química que transforma o cimento em uma pasta aglomerante. 
Se sua quantidade for muito pequena, a reação não ocorrerá por completo e se for superior a ideal, a resistência diminuirá em função dos poros que ocorrerão quando este excesso evaporar. 
 
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CONCRETO
A relação entre o peso da água e do cimento utilizados na dosagem, é chamada de Fator Água/Cimento (A/C).
 
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O concreto deve ter uma boa distribuição granulométrica a fim de preencher todos os vazios, pois a porosidade por sua vez tem influência na permeabilidade e na resistência das estruturas de concreto.
A proporção entre todos os materiais que fazem parte do concreto é também conhecida por Dosagem ou Traço, sendo que podemos obter concretos com características especiais, ao acrescentarmos à mistura, aditivos, isopor, pigmentos, fibras ou outros tipos de adições. 
CONCRETO
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CONCRETO
Cada material a ser utilizado na dosagem deve ser analisado previamente em laboratório (conforme normas da ABNT), a fim de verificar a qualidade e para se obter os dados necessários à elaboração do traço (massa específica, granulometria etc).  
 
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As normas que orientam sobre a perfeita utilização do concreto são: 
NBR 6118 (Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado).
NBR 7212 (Execução do Concreto Dosado em Central).
NBR 12654 (Controle Tecnológico dos Materiais Componentes do Concreto).
NBR 12655 (Preparo, Controle e Recebimento de Concreto).
NBR 8953 (Concreto para Fins Estruturais - Classificação por Grupos de Resistência).
NORMAS TÉCNICAS
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TIPOS DE CONCRETO
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TIPOS DE CONCRETO
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Concreto convencional - Utilizado na maioria das obras civis, deve ser lançado nas formas por método convencional (carrinhos de mão, gericas, gruas etc). 
O concreto convencional é de consistência seca e a sua resistência varia de 5,0MPa em 5,0MPa, a partir de 10,0MPa até 40,0MPa. 
É aplicado em obras civis e em peças premoldadas. 
TIPOS DE CONCRETO
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TIPOS DE CONCRETO
Concreto Bombeável - Maior rapidez na concretagem. Otimização da mão de obra e equipamentos. Permite concretar grandes volumes em curto espaço de tempo. Vence grandes distâncias.
Tem as mesmas características do convencional, mas sua dosagem é apropriada para utilização em bombas de concreto, evitando segregação e perdas de material.
Tem consistência mais fluida a fim de evitar entupimentos na bomba lança.
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Concreto de Alto Desempenho - Normalmente elaborado com adições minerais tipo sílica ativa, metacaulim e aditivos superplastificantes. 
Os concretos assim obtidos possuem excelentes propriedades. É aplicado em obras civis especiais, hidráulicas em geral e em recuperações. 
As vantagens são: aumento da durabilidade e vida útil das obras; redução dos prazos de controle na obra e melhor aproveitamento das áreas disponíveis para construção.
TIPOS DE CONCRETO
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TIPOS DE CONCRETO
Concreto de Pavimento Rígido - O principal requisito exigido para esse concreto é a resistência à tração na flexão e ao desgaste superficial. 
Trata-se de um concreto de fácil lançamento e execução. É aplicado em estradas e vias urbanas. 
As vantagens são: maior durabilidade; redução dos custos de manutenção.
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Concreto de Alta Resistência Inicial - O concreto de alta resistência inicial, como o nome já diz é aquele que tem a característica de atingir grande resistência, com pouca idade, podendo dar mais velocidade à obra ou ser utilizado para atender situações emergenciais.
 Sua aplicação pode ser necessária em indústrias de premoldados, em estruturas convencionais ou protendidas, na fabricação de tubos e artefatos de concreto, entre outras.
TIPOS DE CONCRETO
O aumento na velocidade das obrasque este concreto pode gerar uma redução dos custos com funcionários, com aluguéis de formas, equipamentos e diversos outros ganhos de produtividade. A alta resistência inicial é fruto de uma dosagem racional do concreto, feita com base nas características específicas de cada obra. 
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Concreto Pesado - A característica principal desse tipo de concreto é a sua alta densidade que varia entre 2.800 e 4.500 kg/m³, obtida com a utilização de agregados especiais, normalmente a hematita. 
É aplicado em gasodutos, hospitais e usinas nucleares. Pode ser citada a vantagem de ser isolante radioativo.
TIPOS DE CONCRETO
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TIPOS DE CONCRETO
Concreto Projetado – Concreto que é lançado por equipamentos especiais e em velocidade sobre uma superfície, proporcionando a compactação e a aderência do mesmo a esta superfície. 
São utilizados para revestimentos de túneis, paredes, pilares, contenção de encostas etc. 
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Concreto Leve Estrutural – Os concretos leves são reconhecidos pelo sua reduzida massa específica e elevada capacidade de isolamento térmico e acústico.
Enquanto os concretos normais têm sua massa específica variando entre 3.000kg/m³ e 3.100kg/m³, os leves chegam a atingir valores de 1.600 kg/m³. 
Os concretos leves mais utilizados são os celulares, os sem finos e os produzidos com agregados leves, como isopor, vermiculita e argila expandida.
TIPOS DE CONCRETO
Sua aplicação está voltada para procurar atender exigências específicas de algumas obras e também para enchimento de lajes, fabricação de blocos, regularização de superfícies, envelopamento de tubulações, entre outras.
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Concreto Rolado - É utilizado em pavimentações urbanas, como sub-base de pavimentos e barragens de grande porte. Seu acabamento não é tão bom quanto aos concretos utilizados em pisos industriais ou na pavimentação de pistas de aeroportos e rodovias, por isso ele é mais utilizado como sub-base.
TIPOS DE CONCRETO
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Concreto Auto adensável ou Fluido - Possui elevada plasticidade. Indicados para concretagens de peças densamente armadas, estruturas premoldadas, formas em alto relevo, fachadas em concreto aparente, painéis arquitetônicos, fundações tipo hélice contínua etc. 
Este concreto, com grande variedade de aplicações é obtido pela ação de aditivos superplastificantes, que proporcionam maior facilidade de bombeamento, excelente homogeneidade, resistência e durabilidade. 
Sua característica é de fluir com facilidade dentro das formas, passando pelas armaduras e preenchendo os espaços sob o efeito de seu próprio peso, sem o uso de equipamento de vibração. 
TIPOS DE CONCRETO
Para lajes e calçadas, por exemplo, ele se auto nivela, eliminando a utilização de vibradores e diminuindo o número de funcionários envolvidos nas concretagens.
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Concreto Colorido - Concreto normal adicionado com pigmentos especiais, os quais conferem ao concreto várias cores com diferentes tonalidades. 
É aplicado em pisos, calçadas e fachadas. As vantagens são: elimina pintura e pode ser usado como marcador de áreas específicas.
TIPOS DE CONCRETO
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TIPOS DE CONCRETO
Concreto Resfriado com gelo - Trata-se de um concreto, cuja quantidade de água é parcialmente substituída por gelo, para atender a condições específicas de projeto, por exemplo a retração térmica.
É aplicado em paredes espessas e grandes blocos de fundação. A vantagem é a redução da fissuração de origem térmica.
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Concreto com adição de fibras - Normalmente elaborado com fibras de nylon, polipropileno e aço, dependendo das condições de projeto. 
Os concretos assim obtidos inibem os efeitos da fissuração por retração. 
Obras civis especiais e pisos industriais. 
As vantagens são: aumenta a durabilidade das obras quanto a abrasão e desgaste superficial; melhora a resistência à tração do concreto.
TIPOS DE CONCRETO
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CONDIÇÕES DO CONCRETO
O concreto deve ser analisado nestas duas condições:
fresco 
endurecido
O concreto fresco é assim considerado até o momento em que tem início a pega do aglomerante - período inicial de solidificação da pasta. 
 
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CONDIÇÕES DO CONCRETO
O concreto endurecido é o material que se obtém pela mistura dos componentes, após o fim da pega do aglomerante - pasta se solidifica completamente (resistência anos).
 
 
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Concreto misturado a mão:                                                                                                                  
                                                                                                                             
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Concreto misturado na betoneira:                                                                                                                  
                                                                                                                             
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Falar  em  controle  tecnológico  do  concreto,  significa falar principalmente, no controle dos materiais que fazem parte da sua composição, pois as principais “doenças” que podem afetar o concreto, estão intimamente ligadas à falta de qualidade dos materiais que o compõem.
 
É importante que o construtor tenha uma noção básica sobre este assunto, antes de iniciar um processo de “rodar o concreto na obra”, pois a economia, neste caso, pode se transformar em uma grande dor de cabeça.
 
Entre as determinações da NBR 12655 (Concreto – preparo, controle e recebimento) existe a obrigatoriedade de uma dosagem experimental para concretos com resistência igual ou superior a 15 MPa.
CONTROLE TECNOLÓGICO
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A NBR 12654 (Controle Tecnológico dos Materiais Componentes do Concreto) dispõe sobre os ensaios que devem ser efetuados nestes materiais. Como sabemos que é praticamente impossível encontrar materiais totalmente isentos de substâncias nocivas, as normas desempenham um papel de fundamental importância, pois nos apresentam os limites de tolerância destes elementos.
Ainda tem a NBR 15146 – Controle Tecnológico de Concreto – Qualificação de Pessoal, que discorre sobre a capacitação em níveis do quadro de pessoas para trabalharem com o concreto.
A contratação de um laboratório gabaritado para a execução destes serviços é de fundamental importância para quem quer fazer seu próprio concreto. 
CONTROLE TECNOLÓGICO
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No caso de quem compra o concreto dosado em central, os encargos com os ensaios dos materiais e com as dosagens experimentais, já estão implícitos nas responsabilidades da própria concreteira. Isto não impede que o comprador faça ensaios paralelos, ou solicite para que a concreteira lhe forneça para análise, os resultados dos ensaios que ela fez em seus materiais.
 
Além das dosagens experimentais e dos ensaios dos materiais, o Controle Tecnológico do Concreto estabelece que sejam feitos ensaios de amostras retiradas do concreto fresco. Com mais este procedimento, está fechado o círculo dos cuidados necessários para se manter constante a qualidade exigida do concreto, sendo estes ensaios utilizados também como parâmetros para a aceitação do mesmo.
CONTROLE TECNOLÓGICO
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Aceitação da Estrutura:
A aceitação é feita normalmente em dois momentos distintos:
Quando do recebimento do caminhão betoneira na obra, através do teste de consistência, também conhecido como ensaio de abatimento ou slump test (ABNT NBR NM 67:1998 Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone).
 
O resultado deste teste deve ser menor ou igual ao valor máximo admitido na nota fiscal de entrega do concreto. Se o resultado for superior, demonstrará que o concreto está com excesso de água em sua composição, o que implica em uma alteração do fator água/cimento e na possível queda de sua resistência. Neste caso o caminhão pode ser rejeitado. 
CONTROLE TECNOLÓGICO
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Aceitação da Estrutura:
Independentemente da realização do teste de slump, devem ser colhidas amostras do concreto(ABNT NBR 5738), que no estado endurecido servirão para a realização de ensaios de resistência à compressão.
 
Estas amostras devem ser em quantidade suficiente para a determinação do fck, através de fórmulas e parâmetros existentes na ABNT NBR 5739:2007
 
A aceitação, neste caso, será automática se o fck estimado for maior ou igual ao fck solicitado.
 
CONTROLE TECNOLÓGICO
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Aceitação da Estrutura:
Caso contrário poderão ainda ser feitos:
 
Ensaios especiais no concreto, gerando novos resultados de fck para comparação.
Reanálise do projeto, para verificar se o fck estimado é aceitável.
Ensaios da estrutura.
 
Se mesmo assim o concreto for rejeitado, poderemos ter:
Reforço na estrutura.
O aproveitamento da estrutura, com restrições quanto ao seu uso.
A demolição da parte afetada.
CONTROLE TECNOLÓGICO
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PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
Mudanças iniciais de volume e temperatura:
Ascensão de água
Assentamento dos agregados maiores
Evaporação progressiva de água
Calor de hidratação
Aumento progressivo de consistência e perda de mobilidade = perda de trabalhabilidade
Propriedades do Concreto Fresco:
Trabalhabilidade
Tempos de Pega
Coesão 
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TRABALHABILIDADE:
Características e condições que o concreto possui para ser adequadamente misturado, transportado, lançado e adensado de uma maneira fácil e sem perda de homogeneidade, para se obter um concreto com um mínimo de vazios.
Fatores que afetam a TRABALHABILIDADE
Fatores Internos:
Consistência: relação água/materiais secos;
Traço: proporção cimento/agregados;
Granulometria: proporção agregado miúdo/agregado graúdo;
Forma dos grãos: forma angulosa ou arredondada; 
Aditivos plastificantes
PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
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Fatores Externos:
Tipo de mistura: manual ou mecânica;
Tipo de transporte: caçambas, bombas, calhas; 
Tipo de lançamento: pequenas ou grandes alturas: pás, calhas;
Tipo de adensamento: manual, vibratório etc; 
Dimensões da peça a executar e armadura.
PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
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Fatores Internos - Consistência:
É a relativa mobilidade ou facilidade de o concreto ou argamassa escoar.
O maior ou menor grau de fluidez da mistura fresca. O principal fator que influi na consistência é o teor água/materiais secos (A%). 
É fundamental a necessidade de que uma mistura seja estável, não haja a separação dos materiais componentes.
PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
O termo consistência está relacionado a características inerentes ao próprio concreto e está mais relacionado com a mobilidade da massa e a coesão entre seus componentes.
 
Conforme modificamos o grau de umidade que determina a consistência, alteramos também suas características de plasticidade e permitimos a maior ou menor deformação do concreto perante aos esforços.
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Em função de sua consistência, o concreto é classificado em:
Seco - quando a relação água/materiais secos é baixa, entre 6% e 8%;
Plástico - quando a relação água/materiais secos está entre 8% e 11%; 
Fluido - quando a relação água/materiais secos é alta, entre 11% e 14%.
Um concreto de consistência plástica pode oferecer, segundo o grau de sua mobilidade, maior ou menor facilidade para ser moldado e deslizar entre os ferros da armadura, sem que ocorra separação de seus componentes. São os mais usados nas obras em geral.
PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
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A consistência deverá ser dimensionada de acordo com o tipo de peça a ser concretada:
PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
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PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
Muito seco (concreto vibrado)
Seco (obras maciças)
Plástico (concreto armado)
Fluido (lajes, placas premoldadas)
Muito fluido ou líquido (auto adensável)
Para se determinar a consistência (ou abatimento) do concreto a norma brasileira define um ensaio, chamado slump test ou teste de abatimento, realizado no ato do lançamento do concreto na peça estrutural e representa um dos componentes do controle tecnológico do concreto.
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Segregação: é a separação dos constituintes da mistura, impedindo a obtenção de um concreto com características uniformes razoáveis.
Formas de segregação: 
Os grãos maiores tendem a se separar dos demais, quer depositando-se no fundo das formas, quer quando se deslocam mais rapidamente, no caso de concretos transportados por calhas. Este tipo de segregação ocorre muito em concretos pobres e secos. 
Separação total da pasta. Este tipo de segregação ocorre em concretos com muita água.
A segregação pode ocorrer também como resultado de vibração exagerada, devido a erros no lançamento ou transporte do concreto.
PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
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A segregação pode causar: 
Enfraquecimento da aderência pasta/agregado;
Aumento da permeabilidade; 
Diminuição de resistência mecânica.
PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
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Agregados com grande quantidade de partículas chatas e alongadas produzem concreto com péssima trabalhabilidade.
Areias com módulo de finura em torno de 2,75 resultam em concretos trabalháveis. 
Areias com deficiência de material fino, produzem concretos secos, difíceis de trabalhar, mas a quantidade de finos deve ser a menor possível para evitar consumo excessivo de água e a conseqüente retração acentuada do concreto.
A quantidade de finos deve ser tal que proporcione o argamassamento suficiente para se obter o acabamento superficial, o preenchimento interno entre os grãos e também a coesão necessária.
PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
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Importante observar o tamanho máximo do agregado graúdo que será utilizado. Também depende da estrutura que será concretada e da densidade da armadura, ou seja, da quantidade de aço que existe dentro da forma.
Quanto mais estreita é a peça e maior é a densidade de aço, menor deve ser o tamanho máximo do agregado, senão o concreto não passa pela armadura.
PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO
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Características Físicas:
Massa específica
Vazios (permeabilidade)
Características térmicas e acústicas
Resistência Mecânica
Compressão 
Tração
Flexão
Durabilidade
Permeabilidade
Agentes agressivos
Armadura
Estabilidade Dimensional
Retração
 
PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO
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A massa específica do concreto endurecido depende do adensamento e dos agregados utilizados na mistura.
Massa específica:
Leve: < 2.000 kg/m3
Normal: ± 2.400 kg/m3
Pesado: 3.000kg/m3
Concreto não adensado: 2.100 kg/m³ 
Concreto comprimido: 2.200 kg/m³ 
Concreto socado: 2.250 kg/m³ 
Concreto vibrado: 2.300 a 2.400 kg/m³
 
PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO
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Resistência Mecânica do concreto endurecido: capacidade da estrutura de resistir às diversas condições de carregamento (resistência à compressão, à tração, à flexão e ao cisalhamento), a que possa estar sujeita quando em serviço.
Quando se trata de resistência à compressão, a resistência da pasta é o principal fator. 
Por outro lado, é conhecida a influência da porosidade da pasta sobre a resistência do concreto. Como porosidade depende do fator água/cimento, assim como do tipo de cimento, pode-se dizer que para um mesmo tipo de cimento a resistência da pasta depende unicamente do fator água/cimento. Este também é um dos principais fatores determinantes da resistência da ligação pasta/agregado. 
 
PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO
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Fatores que influenciam na Resistência Mecânica:
O processo de resistência dos concretos à base de cimento Portland é muito longo, podendo levar anos. Com a idade, o concreto endurecido vai aumentando a resistência aos esforços mecânicos. Aos 28 dias de idade, porém, já adquiriu cerca de 75% a 90% de sua resistência total. 
É na resistência mecânica apresentada pelo concreto endurecido 28 dias após a sua execução que se baseia o cálculo dos elementos de concreto. 
Chamamos de fck, a resistência característica do concreto à compressão, que é a resistência adotada para fins de cálculodo projeto estrutural. 
 
PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO
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Para a resistência à tração, a NBR 6118 permite a adoção, na falta de determinação experimental, dos seguintes valores: 
Sendo: 
fck = a resistência característica à compressão; 
ftk = a resistência característica à tração pura. temos que: (Tração simples)
Para fck ≤ 18 MPa - ftk = fck/10 
Para fck > 18 MPa - ftk = 0,06 fck + 0,7 Mpa
Para a resistência à tração na flexão: ftk´= 1/5 fck
 
PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO
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Vários são os fatores que influenciam na resistência mecânica do concreto, dentre os quais destaca-se: 
fator água/cimento; 
idade; 
forma e granulometria dos agregados; 
tipo de cimento; 
condições de cura;
grau de hidratação.
 
PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO
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Fator água/cimento:
O fator água/cimento (A/C) é a relação entre a massa de água (Mag) e a massa do cimento (Mc) empregado no traço de um concreto. 
 A/C = Mag / Mc
A resistência de um concreto depende fundamentalmente do fator água/cimento, isto é, quanto menor for este fator, maior será a resistência do concreto. 
Mas, deve-se ter um mínimo de água necessária para reagir com todo o cimento e dar trabalhabilidade ao concreto. 
Pode-se pois considerar a resistência do concreto como sendo função principalmente da resistência da pasta de cimento endurecida, do agregado e da ligação pasta/agregado.
 
PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO
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Idade:
A influência da idade na resistência mecânica do concreto está diretamente associada à resistência da pasta, que por sua vez é determinada pelo tipo de cimento. 
A resistência do agregado deve ser igual ou superior à resistência do concreto que se pretende fabricar. Com relação à ligação pasta/agregado, esta depende, basicamente, da forma, da textura superficial e da natureza química dos agregados. 
 
PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO
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Forma e a textura:
Podem alterar significativamente a área específica dos agregados, influindo diretamente na ligação pasta/agregado. 
Partículas que tendem à forma cúbica apresentam maior área específica do que as que se aproximam da forma arredondada. 
De igual modo, quando a textura superficial é rugosa, a resistência mecânica do concreto aumenta consideravelmente, sobretudo nos esforços de tração na flexão. 
O mesmo efeito é obtido quando se reduz a dimensão máxima característica do agregado graúdo.
 
PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO
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Cura:
Fator da maior relevância na resistência final do concreto a esforços mecânicos é a cura - procedimento utilizado para favorecer a hidratação do cimento.
Consiste no controle da temperatura e no movimento da água de dentro para fora e de fora para dentro do concreto - visto que as condições de umidade e temperatura, principalmente nas primeiras idades, têm importância muito grande para as propriedades do concreto endurecido.
 
PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO
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Permeabilidade:
Facilidade com que um fluido pode escoar através de um corpo sólido. Tanto a pasta de cimento como os agregados têm alguma porosidade e, o próprio concreto contém vazios decorrentes da dificuldade de adensamento que variam de 1% a 10% da mistura.
A permeabilidade do concreto é menor quanto menor for a relação água/cimento. 
Quanto maior o grau de hidratação da pasta, com o passar do tempo, menor o espaço disponível para os vazios e, consequentemente, menor a permeabilidade. Para que isso ocorra, é fundamental a cura do concreto.
 
PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO
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Durabilidade:
As ações mecânicas, físicas e químicas atuando de forma isolada ou combinada por meio do intemperismo natural ou resultante de resíduos industriais, contribuem para a redução da vida útil do concreto. 
A redução da permeabilidade do concreto é uma medida importantíssima do ponto de vista do aumento da durabilidade do concreto. 
O emprego de cimentos resistentes a sulfatos e com baixos teores de C3A (aluminato tri-cálcico - 3ª etapa de formação do clinquer), também aumentam a vida útil do concreto.
 
PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO
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Retração:
A retração do concreto é a redução do volume em razão da redução do teor de água. 
Quando a retração ocorre no concreto ainda fresco minutos após o adensamento, ela é chamada de retração plástica e frequentemente é acompanhada por abertura de fissuras. 
A umidade do ar, a temperatura, a velocidade do vento e o volume da concretagem são fatores que influenciam neste tipo de deformação.
 
PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO
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O  cálculo  de  uma estrutura de concreto é feito com base no projeto arquitetônico da obra e no valor de algumas variáveis, como por exemplo, a resistência do concreto que será utilizado na estrutura, portanto, a Resistência Característica do Concreto à Compressão (fck) é um dos dados utilizados no cálculo estrutural. 
Sua unidade de medida é o MPa (Mega Pascal). 
Resistência Característica do Concreto à Compressão (fck)
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Pascal: Pressão exercida por uma força de 1 Newton, uniformemente distribuída sobre uma superfície plana de 1 metro quadrado de área, perpendicular à direção da força.
Mega Pascal (MPa) = 1 milhão de Pascal = 10,1972 kgf/cm².
Por exemplo: O fck 30 MPa tem uma resistência à compressão de 305,916 kgf/cm².
O valor desta resistência (fck) é um dado importante e será necessário em diversas etapas da obra, como por exemplo:
 
Para cotar os preços do concreto junto ao mercado, pois o valor do metro cúbico de concreto varia conforme a resistência (fck), o slump, o uso de adições etc. 
Resistência Característica do Concreto à Compressão (fck)
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No recebimento do concreto na obra, devendo o valor do fck, fazer parte do corpo da nota fiscal de entrega, juntamente o slump.
 
No controle tecnológico do concreto (conforme normas da ABNT), através dos resultados dos ensaios de resistência à compressão. Nestes ensaios, a amostra do concreto é "capeada" e colocada em uma prensa. Nela, recebe uma carga gradual até atingir sua resistência máxima (kg). Este valor é dividido pela área do topo da amostra (cm²). Teremos então a resistência em kgf/cm². Dividindo-se este valor por 10,1972 se obtém a resistência em MPa.
A ABNT descreve com exatidão os ensaios de Resistência à Compressão e de Slump Test, através de suas normas.  
Resistência Característica do Concreto à Compressão (fck)
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O concreto, dentro das variáveis que podem existir nos projetos estruturais, foi o item que mais evoluiu em termos de tecnologia. Antigamente muitos cálculos eram baseados no  fck 18 MPa e hoje, conseguimos atingir no Brasil, resistências superiores a 100 MPa. 
Esta é uma ferramenta poderosa para os projetistas e para a engenharia em geral. Implica na redução das dimensões de pilares e vigas, no aumento da velocidade das obras, na diminuição do tamanho e do peso das estruturas, formas, armaduras etc.
Resistência Característica do Concreto à Compressão (fck)
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ADITIVOS
Os aditivos, que não estavam presentes nos primeiros passos do desenvolvimento do concreto, hoje são figuras de fundamental importância para sua composição. Sua utilização é diretamente proporcional à necessidade de se obter concretos com características especiais.
Eles tem a capacidade de alterar propriedades do concreto em estado fresco ou endurecido e apesar de estarem divididos em várias categorias, os aditivos carregam em si dois objetivos fundamentais, o de ampliar as qualidades de um concreto, ou de minimizar seus pontos fracos.
Os aditivos mais utilizados na construção civil são: os plastificantes, retardadores de pega e incorporadores de ar. 
 
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ADITIVOS
Podemos dizer que sua aplicação pode melhorar a qualidade do concreto nos seguintes aspectos:
     
Trabalhabilidade
Resistência
Compacidade
Durabilidade
Bombeamento
Fluidez (auto adensável)
E pode diminuirsua:
 
Permeabilidade
Retração
Calor de hidratação
Tempo de pega (retardar ou acelerar)
Absorção de água 
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ADITIVOS
Sua utilização, porém, requer cuidados. Além do prazo de validade e demais precauções que se devem ter com a conservação dos aditivos é importante estar devidamente informado sobre o momento certo da aplicação, a forma de se colocar o produto e a dose exata.
 
Tomando-se os cuidados necessários a relação custo/benefício destes produtos é muito satisfatória. As empresas que prestam serviços de concretagem, não abrem mão das suas qualidades e possuem, portanto, equipamentos e controles apropriados para conseguir o melhor desempenho possível dos concretos aditivados.
 
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Retardadores de pega - são produtos isentos de cloreto que promovem a dispersão do material cimentício, possibilitando a produção de concretos com maior índice de consistência e/ou a redução da água de amassamento, conferindo maior tempo de pega.
Agentes de cura – são produtos formulados para serem aplicado sobre superfícies cimentícias frescas, formando uma película contínua de baixa permeabilidade, que evita a perda de água do concreto por evaporação, reduzindo a fissuração resultante dos efeitos da retração por secagem.
 
ADITIVOS - EXEMPLOS
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Incorporadores de ar - são produtos químicos que possibilitam a redução da tensão ar/água e a dispersão dos finos. Têm a função de introduzir pequenas bolhas de ar ao concreto, com o objetivo de aumentar a durabilidade em condições de congelamento, sem que seja necessário elevar o consumo de cimento. Benefícios: redução de parte da água de amassamento; redução da permeabilidade do concreto; melhoria da trabalhabilidade do concreto; redução da fissuração por retração.
Desmoldantes - à base de óleos vegetais e aditivos para uso em formas de madeira, metálicas ou plásticas. O produto evita a aderência do concreto à forma, ampliando a vida útil da mesma. Facilita a desforma e confere um ótimo acabamento à peça premoldada.
 
ADITIVOS - EXEMPLOS
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ADIÇÃO
A necessidade de aprimorar certas características do concreto, levou ao desenvolvimento dos aditivos e incentivou também a busca por outros tipos de materiais que, adicionados ao concreto, pudessem melhorar ainda mais o seu desempenho.
 
Várias experiências de sucesso já consagraram alguns destes materiais, que atingiram objetivos como: aumentar a resistência, colorir o concreto, diminuir o calor de hidratação, reduzir fissuras etc.
 
Estes materiais, quando adicionados à mistura, não têm uma classificação oficial, mas podemos dizer que no concreto, tudo que não é cimento, agregado, água ou aditivo, pode ser chamado de adição. 
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Entre os materiais utilizados como adições temos as fibras de nylon ou de polipropileno que evitam fissuras, os pigmentos para colorir, as fibras de aço que substituem armaduras, o isopor para enchimentos, a sílica ativa e o metacaulim que aumentam a resistência e diminuem a permeabilidade, entre outros.
 
Cabe ressaltar que os cimentos também passam por seu próprio desenvolvimento. As adições de Filler, Escória e Pozolana, por exemplo, são responsáveis pelos cimentos do tipo CPII-F, CPII-E e CPII-Z. Elas propiciam uma diminuição da permeabilidade e da porosidade capilar, aumentam a resistência a sulfatos e reduzem o calor de hidratação.
 
ADIÇÃO
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Outro ponto positivo é que certos tipos de adições, tanto no cimento quanto no concreto, carregam também consigo um benefício ambiental.
 
No caso das cinzas volantes e das escórias de alto forno, consideradas subprodutos poluidores, temos não só um destino para estes resíduos, mas também uma economia da energia elétrica utilizada nos processos e um aumento na vida útil das jazidas de calcário.
 
Como tudo no concreto, os cuidados com as adições devem ser os maiores possíveis, tanto na compatibilidade com os outros componentes do concreto, quanto na realização de dosagens experimentais, definições de sistemas de cura, tipos de formas etc.
ADIÇÃO
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Entre as adições utilizadas para melhorar certas características do concreto, as fibras tem tido papel de destaque no últimos anos, sendo objeto de muito estudo e desenvolvimento.
 
As fibras naturais ou sintéticas são empregadas principalmente para minimizar o aparecimento das fissuras originadas pela retração plástica do concreto.
 
Esta retração pode ter diversas causas, entre elas destacamos a temperatura ambiente, o vento e o calor de hidratação do cimento. 
ADIÇÃO - FIBRAS
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Sua aplicação depende das necessidades de cada obra, mas são utilizadas normalmente em pavimentos rígidos, pisos industriais, projetados, áreas de piscina, pré-moldados, argamassas, tanques e reservatórios, entre outros.
 
As fibras de aço, além de propiciarem a diminuição das fissuras, tendem a conquistar espaço na substituição total ou parcial das telas e barras de aço em algumas aplicações do concreto.
ADIÇÃO - FIBRAS
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ADIÇÃO - EPS
Principais vantagens na aplicação do EPS em lajes prefabricadas:
É leve com peso entre 10 e 25 kg/m³   
Resistência à compressão de 1.000 a 2.000 kg/m²
Possibilita obter grades vãos e sobrecargas altas nas lajes
Economia no transporte
Fácil manuseio com uma redução de 50% no tempo de montagem das lajes.
Promove inter-eixos entre vigas maiores, gerando economia de aço e concreto
Elimina a reposição de material por quebras de lajotas
Elimina a perda de nata de cimento e melhora a cura da laje
Melhora de 70% no isolamento da laje.
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ADIÇÃO - EPS
Utilizado o EPS em forma de pérola pre-expandida ou "flocos" de EPS reciclado através da moagem de peças de EPS descartadas, para substituir a brita. Pode-se obter concreto leve com densidade aparente de 700 a 1600 kg/m³.
Sempre que não haja exigência de resistência a grandes esforços, esse tipo de concreto pode ser usado com grande redução de peso em elementos das edificações. 
Além do baixo peso, suas qualidades isolantes ampliam as possibilidades de sua utilização.
Leva-se em consideração também, o fato de que, o EPS, praticamente não absorve água e a possibilita um acabamento homogêneo da superfície concretada.
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ADIÇÃO - EPS
Abrem-se assim, inúmeras possibilidades de uso do concreto leve de EPS. Hoje a mais comum é na regularização de lajes, que em alguns casos, pela espessura necessária, não poderia ser feito com outro material.
O concreto leve, além de versátil, é vantajoso economicamente. Pelo seu coeficiente de dilatação menor que concretos convencionais.
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Uma extensa gama de pigmentos pode ser utilizada normalmente para colorir concreto sem afetar as características físicas do material, combinando estética e funcionalidade, que resulta desde a durabilidade dos materiais utilizados à redução de tempo para a conclusão da obra, oferecendo infinitas possibilidades de personalização.
Como o pigmento é indissolúvel, ele é resistente a intempéries, como luz solar direta, alterações climáticas, alcalinidade, variações de pH e de temperatura e à lixiviação por água.
ADIÇÃO - PIGMENTOS
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Os pigmentos de óxido de ferro geram as cores vermelho, amarelo, preto e marrom.
Os pigmentos de óxido de cromo produzem a cor verde, enquanto que do óxido de cobalto se produz a cor azul.
A cor branca é criada pelo uso de cimento branco e pode ser realçada com o dióxido de titânio.
 A solução é indicada para concreto em geral, obtenção de pisos industriais, pisos estampados, painéis de fechamento prefabricados e soluções de fachadas.  
ADIÇÃO - PIGMENTOS
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ADIÇÃO - PIGMENTOS
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As adições minerais são matérias-primas que, misturadas ao clínquer na fase de moagem, permitem a fabricação dos diversos tipos de cimento Portland hoje disponíveis no mercado.
Fíler calcário;
Escórias de alto-forno;
Materiais pozolânicos;
Sílica ativa.
Material finamente moído, com aproximadamente a mesma finura do cimento Portland. Podem ser materiais naturais ouminerais inorgânicos processados.
ADIÇÃO MINERAL
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Teores Ideais para Concretos com Adições Minerais
ADIÇÃO MINERAL
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ADIÇÃO MINERAL

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