Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 2 Obesidade Andrea Rocha Filgueiras 3 Andrea Rocha Filgueiras Nutricionista, graduada em Nutrição pelo Centro Universitário de Brasília – UniCeub. Especialista em Adolescência pela Universidade Federal de São Paulo - Unifesp e Transtornos Alimentares pela Universidade de São Paulo – USP. Mestre em Ciências (Fisiologia da Nutrição) pela Universidade Federal de São Paulo. Atua em atendimento em consultório, personal diet e assessoria metabólica. Docente em módulos de pós-graduação na UniWallace. Possui experiência em controle de qualidade, com atuação em unidades de alimentação e mercados. Docente do Instituto Racine. Programação 1) Introdução ao tema.... .. 2) Epidemiologia .............. 3) Etiologia........................ 4) Tratamento.................... Definição Mundo e Brasil Comportamento Abordagens 4 Definição 5 Conceito • É um agravo multifatorial originado, na maioria dos casos, por um desbalanço energético, quando o indivíduo come mais do que gasta. (OMS, 1995) • A obesidade é, basicamente, um transtorno do comportamento que reflete um excesso de consumo de comida comparado com o dispêndio de energia - Ilyse J Dobrow, Claudia Kamenetz e Michael J Devlin, 2012 6 • A obesidade, de acordo com a Classificação Internacional das Doenças – CID, é uma doença. OMS,1993 – Organização Mundial da Saúde 7 CID 10 - E66 Obesidade CID 10 - E66.0 Obesidade devida a excesso de calorias CID 10 - E66.1 Obesidade induzida por drogas CID 10 - E66.2 Obesidade extrema com hipoventilação alveolar CID 10 - E66.8 Outra obesidade CID 10 - E66.9 Obesidade não especificada Obesidade X Sobrepeso • Sobrepeso: – aumento exclusivo do peso • Obesidade: – aumento da adiposidade corpórea • Enfermidade crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo a um nível tal que a saúde esteja comprometida. 8 Epidemiologia da obesidade 9 Obesidade no mundo - Adultos 10 11 12 13 14 Obesidade no mundo – Cça e adolescentes http://www.worldobesity.org/aboutobesity/world-map-obesity/ China 4.5% of girls are overweight or obese (2002) 5.9% of boys are overweight or obese (2002) 18 Brazil 32.0% of girls are overweight or obese 34.8% of boys are overweight or obese Alerta!! Adultos H = 12,5 % M = 16,9 % Cça e Adol. H = 34,8 % M = 32 % POF, 2009 São Paulo 21 Muito além do peso - trecho http://www.youtube.com/watch?v=JXvz5RtgbqE 22 23 Problema de SAÚDE PÚBLICA 2,4 % do PIB 2014 Classificação e Diagnóstico 24 Classificação • Antropometria • Composição corporal • Adolescentes e crianças • Escore Z • Adultos • IMC 25 IMC (kg/m2) Classificação Índice de Massa Corporal (IMC) para indivíduos dos 18 aos 59 anos < 18,5 Baixo peso 18,5 – 24,9 Normal 25,0 – 29,9 Pré-obesidade 30,0 – 34,9 Obesidade grau I 35,0 – 39,9 Obesidade grau II ≥≥≥≥ 40 Obesidade grau III IMC (kg/m2) Classificação Índice de Massa Corporal (IMC) para indivíduos com idade ≥≥≥≥ 60 anos < 23,0 Baixo peso 23,0 – 27,9 Normal 28,0 – 29,9 Risco de obesidade ≥≥≥≥ 30,0 Obesidade Índice de Massa Corporal Total 28 29 Andróide ( Troncular ou Central) Doenças Cardiovasculares Obesidade Ginóide Artroses e varizes Circunferências • Predizem gordura corporal e analisam os padrões de distribuição dessa gordura e os riscos nutricionais. • Pescoço, tórax, cintura, abdômen, quadril, coxa, panturrilha, braço, antebraço e punho. • A relação das circunferências da cintura e do quadril (C/Q) pode ser usada para identificação do risco de doença cardiovascular (REZENDE, 2007). 30 Dobras cutâneas • A principal finalidade das dobras cutâneas é avaliar indiretamente a quantidade de gordura subcutânea e estimar a proporção de gordura ao peso corporal. • Densidade e Quantidade de gordura corporal 31 32 Composição Corporal • DXA - A absorciometria por dupla emissão de raios-x (DXA) é considerada a técnica mais desenvolvida e mais validada para a avaliação da densidade mineral óssea de acordo com o relatório da Organização Mundial da Saúde 33 Preparo • Roupas íntimas – preferência de banho • Jejum de 4hs 34 Composição Corporal • BIA – Bioimpedância – Bipolar e Tetrapolar 35 Preparo Não comer o beber quatro horas antes do exame Urinar 30 min antes Não realizar exercício físico 24 h antes Não ingerir bebida alcoólicas 48h Não utilizar diuréticos Não consumir cafeína 24h antes do exame Contraindicado em período pré-menstrual 36 Composição Corporal • Plestimografia por deslocamento de ar– Bod Pod® 37 Preparo • Roupas íntimas – preferência de banho • Jejum de 4hs 38 Etiologia 39 •Doença Multifatorial Complexa: • Inatividade Física • Fatores genéticos e intrauterinos • Alimentação no início da vida • Má Alimentação • Fator ambiental • Industrialização Comportamento Alimentar Inatividade Física • Nível de sedentarismo – A juventude mundial aderiu à televisão como passatempo dominante em momentos diferentes do dia – Tempo de tela – 3,5h / dia = 24,2h/ semana 41 Fatores Genéticos 42 Halpern (1984) • Estudos com crianças adotadas – FATOR AMBIENTAL Grau de parentesco Propensão Nenhum dos pais obesos 9% 1 dos genitores 50% Ambos obesos 80 % Fatores Intrauterinos •Dfagsdi •Asgvdays •Dois grupos - Ração - Junk Food •Estilo de vida abrange não apenas a escolha dos alimentos em si, mas tudo que esteja relacionado à alimentação cotidiana; Má Alimentação e Industrialização • Número desproporcional de estabelecimentos de fast food em populações de baixa renda– POF,2009 • Industrialização e comercialização • Ilusão • Má alimentação 44 Má Alimentação e Industrialização • Número desproporcional de estabelecimentos de fast food em populações de baixa renda– POF,2009 • Industrialização e comercialização • Ilusão • Má alimentação 45Criança é a alma do negócio Má Alimentação e Industrialização • Número desproporcional de estabelecimentos de fast food em populações de baixa renda– POF,2009 • Industrialização e comercialização • Ilusão • Má alimentação 46 • Existem mais de 400 genes, já isolados, que codificam componentes que participam da regulação do peso corporal. • Entre esses componentes, alguns agem preferencialmente na ingestão alimentar, outros no gasto energético e ainda existem aqueles que atuam nos dois mecanismos ou modulam estas ações. 47 Etiologia endócrina Insulina e Leptina • Sistema Nervoso Central = Grau de adiposidade • Agem no hipotálamo ativando vias efetoras catabólicas e inibindo vias efetoras anabólicas, o que tem como resultado final a diminuição da ingestão alimentar. • Como estas vias têm efeitos opostos no balanço energético, em última análise determinam os estoques de energia, sob a forma de triglicérides. 48 Leptina - Saciedade • Proteína codificada pelo gene ob e secretada pelos adipócitos. • Secreção sensível tanto ao balanço energético quanto à quantidade de massa gorda. • Reduz a secreção de insulina e melhora a resistência a insulina. 49 50 Leptina - Saciedade • Diminuição da sensibilidade à leptina nos obesos • Menor capacidade da leptina circulante de ter acesso ao fluido intersticial cerebral • Não se liga aos receptores. 51 Colecistoquinina (CCK)- Saciedade • É estimulada pelo consumo alimentar, principalmente de proteínas e gorduras. • Liberada pelas células da mucosa duodenal, ativa receptores (CCK-A) na região pilórica do estômago, que enviam sinal, via vagal aferente, para pâncreas e fígado e a região do hipotálamo, diminuindo a ingestão alimentar. • Efeito da saciação (término da refeição). • Tempo para liberação e recepção 52 Grelina - Fome • A grelina é um peptídeo produzido predominantemente no estômago e age na regulação da ingestão alimentar. • Suas concentrações plasmáticas aumentam gradualmente antes das refeições e diminuem imediatamente após estas. 53 Leptina e Grelina 54 Comorbidades 55 • Quinta principal causa de morte no mundo Sobrepeso/ Obesidade Diabetes 44% Cargas de Câncer 7 - 41% Cardiopatia isquêmica 23% 2,8 milhões de adultos morrem / ano OMS, 2012 Doença Cardiovascular • Hipertrofia e hiperplasia dos adipócitos são acompanhadas por um maior fluxo sanguíneo; • Obesos = apresentam volemia e o débito cardíaco mais elevados • Dilatação cavitária, hipertrofia ventricular esquerda e diminuição da complacência 57 Doenças Cardiovasculares • Framingham Heart Study – Documentou que a obesidade aumenta o risco de fibrilação atrial. Os 5.282 participantes (dos quais 55% eram mulheres) sem fibrilação atrial no início do estudo foram classificados como normais, pesados e obesos. Durante um seguimento médio de 13,7 anos, foi observado em homens e mulheres um aumento de 4% no risco de fibrilação atrial para o IMC aumentodo. 58 Para cada 5 unidades a mais no IMC o risco de fibrilação atrial aumenta 4%. Dislepidemia • Obesos: –Triglicerídeos –Colesterol Total –LDL –HDL • Marcador mais importante para Av. Nutricional 59 Diabetes Melito tipo 2 • SBD: • O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é a forma presente em 90%-95% – Defeitos na ação e na secreção da insulina. Em geral ambos os defeitos estão presentes – Hiperglicemia • Predomínio em sobrepeso / obesidade. 60 DM 2 • Em um estudo - Nurses’ Health Study – sobre o efeito da mudança de peso sobre o risco para diabetes foi avaliado em 114.281 mulheres. • A obesidade foi o principal fator de risco para DM2 durante o seguimento de 14 anos. • Entre as mulheres com ganho de peso de 5 kg a 7,9 kg, o risco relativo de diabetes foi de 1,9 e para aquelas com ganho de peso de 8 kg a 10,9 kg, o risco relativo foi de 2,7. • Em contrapartida, uma perda de 5 kg de peso resultou em uma redução de 50% no risco de diabetes. 61 Síndrome Metabólica • Hipertensão, alterações na glicose e no colesterol estavam, muitas vezes, associadas à obesidade. • Elo de ligação comum - resistência insulínica. • Conjunto de doenças cuja base é a resistência insulínica • Organização Mundial de Saúde (OMS) e os do National Cholesterol Education Program (NCEP) 62 Acantose Nigricans – Resistência 63 Síndrome Metabólica • Consenso Brasileiro sobre Síndrome Metabólica: – Obesidade central - circunferência da cintura superior a 88 cm na mulher e 102 cm no homem; • 80 -88 –M ; 94 -102 - H – Hipertensão Arterial - pressão arterial sistólica > 130 e/ou pressão arterial diastólica > 85 mmHg; – Glicemia ≥ 110 mg/dl / Diabetes; – Triglicerídeos ≥ 150 mg/dl; – HDL colesterol < 40 mg/dl em H e <50 mg/dl em M 64 Apnéia do sono • 10 % H e M com IMC ≥ 30 Kg/m² • 65 – 75% apnéia obstrutiva do sono � Obesos • Incidência: Homens 4 X maior • Circunf do pescoço > 43 cm (H) e > 40 cm (M) • Ronco alto seguido por, ao menos, 10 s de apnéia, novo ronco alto e retorno a respiração normal. 65 Câncer • Sobrepeso e obesidade são fatores de risco para os cânceres de esôfago, cólon, reto, rim, pâncreas, vesícula biliar, mama na pós-menopausa, ovário e endométrio • Em um informe preliminar, o comitê da OMS afirmou que, apesar da falta de evidências diretas, as mudanças hormonais produzidas com a perda de peso poderiam reduzir os riscos de alguns tipos de câncer. • Essa pesquisa sugere que a perda de peso, até mesmo em idades avançadas, pode cortar os riscos de câncer de mama e de útero. • O exercício físico ajuda a prevenir o câncer de mama e de cólon. 66 Tratamento 67 • Complexo e Multidisciplinar • Ações individuais - clínica • Motivação • Educação nutricional • Terapia medicamentosa 68 Abordagens simultâneas • Nutricional • Exercício Físico • Psicológica • Medicamentosa • Cirúgica 69 Estilo de vida Nutricional Demográfico Econômico SociaisCulturais Ambiental Psicológico A mudança no comportamento alimentar • Não ocorre apenas com o conhecimento (MOTTA DG, B. M.,1987) •União do conhecimento, da conscientização da importância da alimentação saudável, da motivação e da disciplina. •Fator reforçador/motivador para realizar a mudança. (Horwath CC et al., 2013) •Chegar a decisão (DICLEMENTE,C. C.;PROCHASKA,J.O.,1982 ) O Modelo Transteórico • No final da década de 1970 Prochaska & DiClemente (1979) iniciaram um estudo sobre mudança no comportamento dos tabagistas – Atingiram o objetivo e não voltaram ao hábito – Não conseguiram atingir o objetivo Fator reforçador Estágios de mudança de comportamento Estágio Foco de intervenção O que fazer? O que não fazer? Pré- contemplação Aumentar o conhecimento sobre alimentação saudável e a consciência do indivíduo sobre sua prática Oferecer informações sobre recomendações nutricionais e os benefícios de uma dieta adequada e prover o indivíduo de ferramentas para avaliar sua própria alimentação Não assumir que a mudança vai ser rápida, frente à grande resistência e pouca motivação do indivíduo. Contemplação Aumentar a confiança na própria habilidade do indivíduo para adotar as recomendações nutricionais em sua alimentação. Identificar quais são as barreiras que impedem a mudança, segundo o indivíduo e traçar meios de superá-las. Não criticar a ambivalência do indivíduo: diversas vezes barreiras podem ser apresentadas em diferentes momentos. 74 Preparação Definir o plano de ação que será implantado nos próximos 30 dias. Estimular o alcance de objetivos específicos, sem sobrecarregar o indivíduo com várias metas. Não menosprezar pequenas mudanças realizadas pelo indivíduo em sua alimentação. Ação Treinar as habilidades do indivíduo para alterar o comportamento por mais tempo. Fornecer materiais individualizados e estratégias práticas, envolvendo o suporte social (relacionamentos de auxílio à mudança) e recompensas. Não oferecer apenas informações gerais, considerando que o indivíduo já está colocando em práticas uma alimentação saudável. Manutenção Desenvolver a habilidade do indivíduo para enfrentar novas dificuldades. Estimular a manutenção dos objetivos alcançados. Não assumir que a ação inicial será permanente, nem criticar recaídas. 75 Modelo Transteórico • 1. Você alguma vez mudou seus hábitos alimentares tentando comer de forma mais saudável? Sim........... .......................................( ) vá para questão 2 Não...................................................( ) vá para questão 3 • 2. Há quanto tempo você vem comendo ou tentando comer mais saudável? Menos seis meses................( ) vá para questão 5 (AÇÃO) 6 meses ou mais..................( ) vá para questão 5 (MANUT.) 76 • 3. Você pensou sobre mudanças que poderia fazer para comer de forma mais saudável num futuro próximo? Sim..................................................( ) vá para questão 4 Não..................................................( ) vá para questão 5 (PRÉ-CONTEMPLAÇÃO) • 4. Qual o grau de confiança de que você vai fazer mudanças de maneira quese alimente de forma mais saudável no próximo mês? Muito confiante................................( ) vá para questão 5 (PREPARAÇÃO) Confiante .........................................( ) vá para questão 5 (PREPARAÇÃO) Pouco confiante ...............................( ) vá para questão 5 (CONTEMPLAÇÃO) 77 78 79 Abordagem Nutricional • Avaliação do estado nutricional – diagnóstico e necessidades nutricionais • Desenvolvimento do plano de ação • Implantação da dietoterapia – Cálculo de dieta? • Educação Nutricional • Avaliação da eficiência da intervenção 80 • Capacidade física para ingestão de alimentos • Mudanças ponderais recentes • Intolerância alimentar • Interação droga –nutriente • Presença de transtornos alimentares • Outras alterações como: dispepsia, constipação intestinal... Abordagem Nutricional • Desenvolvimento do plano de ação • Implantação da dietoterapia – Cálculo de dieta? • Educação Nutricional • Avaliação da eficiência da intervenção 81 • Modelo transteórico; • Objetivos • Objetivo racional • Metas Abordagem Nutricional • Implantação da dietoterapia • Educação Nutricional • Avaliação da eficiência da intervenção 82 • Restrição moderada = Diminuição de 500 a 1000 Kcal / dia • Não inferior a 1200 Kcal • Restrição moderada sem efeitos • Baixo valor energético – 800 a 1000 Kcal • 10 a 19 Kcal / kg P • Obesidade maciça/ recorrentes, DM descompensado, rápida Perda Peso • Muito baixo valor energético <800kcal • <10 Kcal/ kg • PERÍODOS CURTOS Abordagem Nutricional • Educação Nutricional • Avaliação da eficiência da intervenção 83 • Cultura • Crenças • Tabus • 10 passos da alimentação saudável Medicamentoso 84 Cirúrgico • Indicações – IMC >40 Kg/m² – IMC > 35 Kg/m² + comorbidades • Forma de adesão à dieta • PP de 30 a 70% do peso • Restrição gástrica e/ou restrição absortiva 85 Tipos de cirurgia 86 BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVEL • Técnica ajustável, realizada por via laparoscópica, reversível e que pode apresentar bons resultados quando o paciente é bem selecionado pela equipe multidisciplinar • Procedimento, uma cinta é posicionada em volta do estômago, com uma porção interna de silicone que pode ser ajustada por meio de injeções periódicas de soro fisiológico num portal suturado no subcutâneo, sobre a musculatura abdominal. • A perda do excesso de peso é de aproximadamente 50% • https://www.youtube.com/watch?v=mkrr5qm3ZJU 87 DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM Y DE ROUX (DGYR) • É a técnica de CB mais realizada atualmente; • Caracterizada pela criação de uma pequena câmara ou bolsa gástrica junto à pequena curvatura e pela exclusão do restante do estômago, incluindo todo o fundo e o antro gástrico, o duodeno e a porção inicial do jejuno • https://www.youtube.com/watch?v=PYwMIuA8aMY 88 DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM Y DE ROUX (DGYR) • Saciedade precoce • Perda de aproximadamente 70% • Reposição de vitaminas – B12 – Ferro, Cálcio e Vit D. • Predominante restritiva 89 DERIVAÇÃO BILIOPANCREÁTICA (DBP) COM GASTRECTOMIA HORIZONTAL - SCOPINARO • Perda de peso pós-operatória é secundária principalmente à disabsorção lipídica e calórica. Por isso, essa técnica possui; • Maior incidência de desnutrição e deficiência de vitaminas lipossolúveis. • A perda do excesso de peso oscila em torno de 80% . • https://www.youtube.com/watch?v=aNPhsVWaHIc 90 91 Diretrizes brasileira de obesidade,2010 PRÉ e PÓS-OPERATÓRIO • Pré operatório: informação + restrição moderada + tratamento psicológico +fármaco = menor risco • Pós-operatório: – Dieta 0 nos 3 primeiros dias – Dieta líquida – Suplementação vitamínica 92 Referências 93 1. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto/ coordenação Lilian Cuppari – 2 ed. Rev. e ampl. – Barueri, SP: Manole, 2005. – (Guias de medicina ambulatorial e hospitalar/ editor Nestor Schor) 2. IBGE. Pesquisa de Orçamentos familiares 2008 - 2009. In: Estatística IBGE, editor. Brasil: http://ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_encaa/pof_20082009_encaa.pdf ; 2010. 3. Zanini ReV, Muniz LC, Schneider BC, Tassitano RM, Feitosa WM, González-Chica DA. [Daily consumption of soft drinks, sweets and fried foods among adolescents in the northeast of Brazil]. Cien Saude Colet. 2013;18(12):3739-50. 4. Cohen TR, Hazell TJ, Vanstone CA, Plourde H, Rodd CJ, Weiler HA: A family-centered lifestyle intervention to improve body composition and bone mass in overweight and obese children 6 through 8 years: a randomized controlled trial study protocol. BMC Public Health 2013, 13(1):383. 5. Reilly JJ, Kelly J. Long-term impact of overweight and obesity in childhood and adolescence on morbidity and premature mortality in adulthood: systematic review. Int J Obes (Lond). 2011;35(7):891-8. 6. Marques, Martins Bottaro; Heyward, Vivian; Paiva, Claudio Escobar. Validaçäo cruzada de equaçöes de bio- impedância em mulheres brasileiras por meio de absortometria radiológica de dupla energia (DXA) / Cross- validation of bioimpedance equations in Brazilian women using dual-energy x-ray absorptiometry (DXA). Rev. bras. ciênc. mov;8(4):14-20, set. 2000. 7. M.H. SLAUGHTER, T.G. LOHMAN, R.A. BOILEAU, C.A. HORSWILL, R.J. STILLMAN, M.D. VAN LOAN and D.A. BEMBEN Human Biology Vol. 60, No. 5 (OCTOBER 1988), pp. 709-723 8. Nutrição em Estética – 1 Edição São Paulo, SP – 2009 - Schneider Aline P. Editora Athenue, 2009 Referências 1. Caderno de obesidade – Ministério da Saúde, 2014 2. Diretrizes brasileiras de obesidade, 2010 3. Obesidade na infância e adolescência, 2012 4. Organization WHO. Obesity and Overweight http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/: World Health Organization; 2012 [cited 2012 26/09/2012]. 5. IBGE. Pesquisa de Orçamentos familiares 2008 - 2009. In: Estatística IBdGe, editor. Brasil: http://ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_encaa/pof_20082009_encaa.pdf; 2010. 6. Han JC, Lawlor DA, Kimm SY. Childhood obesity. Lancet. 2010;375(9727):1737-48. 7. Farooqi S, O'Rahilly S. Genetics of obesity in humans. Endocr Rev. 2006;27(7):710-18. 8. Marcelo Barros de VasconcellosI,II; Luiz Antonio dos AnjosI,II; Mauricio Teixeira Leite de VasconcellosIII. Estado nutricional e tempo de tela de escolares da Rede Pública de Ensino Fundamental de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil 9. Halpern, A. (1984). Entenda a obesidade e emagreça. São Paulo: Editores Associados. 10. Mancini MC. Obesidade e Doenças Associadas. In: Mancini MC, Geloneze B, Salles JEN, Lima JG, Carra 11. MK. Tratado de Obesidade. Itapevi: AC Farmacêutica. 2010; 253--264. 12. Tirosh A, et al. Adolescent BMI Trajectory and Risk of Diabetes versus Coronary Disease. N Eng J Med. 13. 2011. 364(14),1315-1325. 94 95
Compartilhar