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O que é a doença celíaca
Um em cada 200 brasileiros não pode comer glúten de jeito nenhum porque a reação à  proteína causa uma grave inflamação no intestino
A doença celíaca é uma reação imunológica ao glúten que causa uma inflamação grave no intestino e que pode levar à desnutrição por má absorção de nutrientes. Nos celíacos, partículas não digeridas das proteínas do glúten – como a gliadina, presente no trigo – conseguem atravessar a parede intestinal. Isso desencadeia uma reação do sistema imunológico, que agride as células da camada superficial do intestino delgado, gerando uma inflamação. Com o tempo, o distúrbio vai destruindo as vilosidades do intestino, aquelas saliências em formato de dedos que absorvem nutrientes. Em outros cereais, os agentes nocivos são a secalina (cevada) e a hordeína (centeio). A doença celíaca é incurável, e seu único tratamento é eliminar o glúten da dieta.
Como surge a inflamação
Saiba como o organismo dos celíacos reage à ingestão de glúten
Por ser genética, a doença celíaca só afeta quem tem os genes HLA-DQ2 e HLA-DQ8, mas a simples presença deles não determina que uma pessoa a desenvolva. Em geral, é um distúrbio que se manifesta na infância, mas alguns fatores ambientais – como infecções por rotavírus – aumentam a chance de ele aparecer mais tarde, na idade adulta. Sua incidência, entretanto, é baixa. “No Brasil, uma em cada 200 ou 250 pessoas são celíacas. Não é uma doença muito comum”, afirma Jaime Zaladek Gil, gastroenterologista clínico do Hospital Israelita Albert Einstein.
No Brasil, uma em cada 200 ou 250 pessoas são celíacas. Não é uma doença muito comum.
Jaime Zaladek Gil
Gastroenterologista clínico do Hospital Israelita Albert Einstein
No mundo, estima-se que de 1% a 2% da população tenha doença celíaca, um percentual bem superior ao registrado na década de 1970, que ficava na casa de 0,03%. Entre os especialistas não existe um consenso sobre a causa desse aumento. “As razões concretas são desconhecidas. Algumas hipóteses são a maior sensibilidade dos métodos atuais de diagnóstico, fatores ambientais e variações na qualidade e no processamento dos cereais”, explica o nutrólogo e pediatra Mauro Fisberg, professor da Escola Paulista de Medicina (Unifesp). Mesmo assim, apenas 17% dos celíacos norte-
americanos já foram diagnosticados, o que significa que, só nos Estados Unidos, 2,5 milhões de pessoas estão convivendo com a doença sem saber.
Sintomas da doença celíaca
Os sinais de doença celíaca podem variar de acordo com a idade. Na infância, os indicadores mais comuns são diarreia, irritabilidade, falta de apetite, inchaço na região abdominal, vômitos, prisão de ventre e baixa estatura. Em adultos, é comum observar crises de diarreia com dor e desconforto abdominal. Os sintomas, porém, nem sempre aparecem no trato gastrointestinal; outros indícios da doença são anemia devido a
Os sintomas, porém, nem sempre aparecem no trato gastrointestinal; outros indícios da doença são anemia devido a deficiência de ferro, dermatite e osteoporose.
deficiência de ferro, dermatite e osteoporose. O diagnóstico é feito em duas etapas. Primeiro, exames de sangue podem detectar a presença dos genes HLA-DQ2 e do HLA-DQ8 ou de anticorpos contra a gliadina. Para confirmar a suspeita, o médico à s vezes pede uma biópsia do tecido intestinal como forma de checar se suas vilosidades foram afetadas. Existem quatro tipos de doença celíaca:
1Clássica
É mais comum entre os 6 e os 24 meses de idade e se caracteriza pelo predomínio de sintomas gastrointestinais, especialmente a má absorção de nutrientes. Causa diarreia crônica, estufamento abdominal, perda de peso e atraso no crescimento. Uma análise do tecido da mucosa intestinal revela a atrofia das vilosidades.
2Atípica
Distingue-se pela presença de poucos problemas gastrointestinais (como dor abdominal e estufamento). Os sintomas mais comuns são anemia por deficiência de ferro, baixa estatura, osteoporose, artrite, infertilidade, danos no sistema nervoso periférico e alterações de funções do fígado.
3Silenciosa
O paciente não apresenta sintomas ou só demonstra sinais muito leves, mas tem os marcadores genéticos e as análises de tecido são compatíveis com a doença. O distúrbio só é descoberto com rastreio, na família, de amostras de sangue em quem tem alto risco de desenvolver doença celíaca – como familiares de primeiro grau de doentes celíacos – ou em estudos sobre essa moléstia na população geral.
4Latente
Refere-se a pessoas que têm as bases de genes HLA-DQ2 ou HLA-DQ8 e cuja análise do sangue aponta doença celíaca, mas ainda não desenvolveram alterações na mucosa intestinal, apenas inflamação moderada. Elas podem não apresentar sintomas. Apesar de ser um estado pré-celíaco, não há evidência de que se beneficiem de uma dieta sem glúten.
Sobre as vilosidades (normal e afetada)
Inflamações sucessivas do intestino ao longo do tempo destroem suas vilosidades – elas perdem sua forma de “dedos” e deixam de absorver nutrientes
Doença celíaca: sintomas, alimentação, diagnóstico e tratamento
A dificuldade para processar o glúten que vem da dieta causa reações dos pés à cabeça, em especial no intestino. Conheça o problema e como contorná-lo
DOENÇA CELÍACA
 Home /
DOENÇA CELÍACA
Doença Celíaca
Desordem sistêmica autoimune, desencadeada pela ingestão de glúten. É caracterizada pela inflamação crônica da mucosa do intestino delgado que pode resultar na atrofia das vilosidades intestinais, com conseqüente má absorção intestinal e suas manifestações clínicas. O glúten é uma proteína que está presente nos seguintes alimentos: trigo, aveia, centeio, cevada e malte.
A doença celíaca ocorre em pessoas com tendência genética à doença. Geralmente aparece na infância, nas crianças com idade entre 1 e 3 anos, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive nas pessoas adultas.
Quais são os sinais mais comuns da doença?
Podem variar de pessoa a pessoa, porém os mais comuns são:
• Diarréia crônica (que dura mais do que 30 dias)
• Prisão de ventre;
• Anemia;
• Falta de apetite;
• Vômitos;
• Emagrecimento / obesidade;
• Atraso no crescimento;
• Humor alterado: irritabilidade ou desânimo;
• Distensão abdominal (barriga inchada);
• Dor abdominal;
• Aftas de repetição;
• Osteoporose / osteopenia.
Como a doença celíaca é diagnosticada?
Os exames de sangue são muito utilizados na detecção da doença celíaca. Os exames do anticorpo anti-transglutaminase tecidular (AAT) e do anticorpo anti-endomísio (AAE) são altamente precisos e confiáveis, mas insuficientes para um diagnóstico. A doença celíaca deve ser confirmada encontrando-se certas mudanças nos vilos que revestem a parede do intestino delgado. Para ver essas mudanças, uma amostra de tecido do intestino delgado é colhida através de um procedimento chamado endoscopia com biópsia (Um instrumento flexível como uma sonda é inserido através da boca, passa pela garganta e pelo estômago, e chega ao intestino delgado para obter pequenas amostras de tecido).
Qual é o tratamento?
O único tratamento é uma alimentação sem glúten por toda a vida. A pessoa que tem a doença celíaca nunca poderá consumir alimentos que contenham trigo, aveia, centeio, cevada e malte ou os seus derivados (farinha de trigo, pão, farinha de rosca, macarrão, bolachas, biscoitos, bolos e outros). A doença celíaca pode levar à morte se não for tratada.
O que é dermatite herpetiforme?
É uma variante da doença celíaca, onde a pessoa apresenta pequenas feridas ou bolhas na pele que coçam ( são sempre simetricas, aparecendo principalmente nos ombros, nádegas, cotovelos e joelhos). Também exige uma alimentação sem glúten por toda a vida.
Quais são os alimentos permitidos para quem tem a doença celíaca?
• Cereais: arroz, milho.
• Farinhas: mandioca, arroz, milho, fubá, féculas.
• Gorduras: óleos, margarinas.
• Frutas: todas, ao natural e sucos.
• Laticínios: leite, manteiga, queijos e derivados.
• Hortaliças e leguminosas: folhas, cenoura, tomate, vagem, feijão, soja, grãode bico, ervilha, lentilha, cará, inhame, batata, mandioca e outros).
• Carnes e ovos: aves, suínos, bovinos, caprinos, miúdos, peixes, frutos do mar.
–> clique aqui para ver a tabela
Cuidados especiais:
Atenção ao rótulo de produtos industrializados em geral. A lei federal nº 10674 , de 2003, determina que todas as empresas que produzem alimentos precisam INFORMAR obrigatoriamente em seus rótulos se aquele produto “CONTÉM GLÚTEN” ou “NÃO CONTÉM GLÚTEN” .
Atenção!
Qualquer quantidade de glúten, por mínima que seja, é prejudicial para o celíaco;
• Leia com atenção todos os rótulos ou embalagens de produtos industrializados e, em caso de dúvida, consulte o fabricante;
• Não use óleos onde foram fritos empanados com farinha de trigo ou farinha de rosca (feita de pão torrado);
• Não engrosse pudins, cremes ou molhos com farinha de trigo;
* Tenha cuidado com temperos e amaciantes de carnes industrializados, pois muitos contém glúten;
• Não utilize as farinhas proibidas para polvilhar assadeiras ou formas.
Importante:
• Na escola, nunca separe a criança celíaca dos demais colegas na hora das refeições;
• O celíaco pode e deve fazer os mesmos exercícios que seus colegas;
• Existem celíacos que são diabéticos. Portanto, sua alimentação não deve conter glúten e nem açúcar;
• Existem celíacos que têm intolerância à lactose. Portanto, sua alimentação não deve conter glúten, nem leite de vaca e seus derivados.
Conheça os detalhes da doença celíaca (Foto: SAÚDE/)
A doença celíaca é uma reação exagerada do sistema imunológico ao glúten, proteína encontrada em cereais como o trigo, o centeio, a cevada e o malte. De origem genética, pode causar diarreia, anemia, perda de peso, osteoporose, câncer e até déficit de crescimento em crianças.
O corpo de quem tem o problema não possui uma enzima responsável por quebrar o glúten. Como a proteína não é processada direito, o sistema imune reage ao acúmulo e ataca a mucosa do intestino delgado. Isso causa lesões e prejudica o funcionamento do órgão.
A doença celíaca costuma dar os primeiros sinais entre o primeiro e o terceiro ano de vida, período em que muitos dos cereais são introduzidos na dieta das crianças. Mas há casos em que o diagnóstico só acontece na vida adulta, quando o indivíduo já apresenta carências nutricionais graves, pela falta de sintomas específicos.
Sinais e sintomas
– Barriga estufada
– Gases
– Ânsia de vômito
– Diarreia
– Irritabilidade
– Perda de peso
– Lesões na pele
– Queda de cabelo
Fator de risco
– Predisposição genética: familiares de pacientes celíacos têm maior risco de desenvolver o quadro
A prevenção
Por ora, não existem maneiras de impedir o aparecimento da doença celíaca. Porém, como a genética está envolvida no processo, o histórico familiar pode ajudar no diagnóstico precoce, o que aumenta as chances de adaptar a dieta e evitar lesões no intestino.

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