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HÉRNIAS EM MEDICINA VETERINÁRIA Introdução Deslocamento vísceras cavidade natural cavidade neoformada Local anatomicamente frágil Peritônio presente ou ausente umbilical inguinal peritônio-pericárdica perineal diafragmática Diferenciação eventração (trauma) Diferenciação evisceração (solução continuidade pele) Diferenciação prolapso (orifício natural) diástase (enfraquecimento musculatura) abscessos, neoplasias, hematomas Etiologia TRAUMAS EXTERNOS ! Idade (macho) Congênita Obesidade Prenhêz (fêmeas) Elementos de formação Anel herniário Saco herniário Conteúdo herniário Complicações Encarceramento Estrangulamento Inflamação HÉRNIA UMBILICAL Sinonímia Onfalocele ou exônfalo Freqüência Comuns em eqüinos, bovinos e suínos Etiologia Fatores predisponentes • Deficiente cicatrização do orifício umbilical – onfalocele •Tecido mole e gelatinoso – Gelatina de Wharton – onfalocese – não obliteração do orifício • Fator hereditário envolvido Fatores determinantes Patogenia Aumento da pressão intra-abdominal Mau formação da cicatriz umbilical/hipoplasia muscular epíploo tecido adiposo intestino delgado (raro) Saco herneário Sinais Clínicos volume da cicatriz umbilical consistência mole redutibilidade indolor Diagnóstico Diagnóstico Fácil Exame físico palpação ( # abscesso) Ultra-som Diagnóstico Diferencial onfaloflebite Tratamento Cirúrgico Redutível : herniorrafia Irredutível: incisão do saco herniário e sutura do anel herniário HÉRNIA INGUINAL PATOGENIA Defeito estrutural região inguinal anormalidades congênitas do anel inguinal comum nas cadelas / raças pequenas fator determinante: pressão SINAIS CLÍNICOS volume região inguinal D / E / ambas complicações: (bexiga / alças / útero) disúria/anúria, aquesia/toxemia, morte DIAGNÓSTICO Exame clínico Palpação Exames auxiliares Raio X Ultra-som HÉRNIA INGUINAL AGUDA OU ESTRANGULADA DO GARANHÃO Causas determinante - pressão intra- abdominal Fatores predisponentes Monta Hereditariedade Peso dos testículos Traumatismo Deficiência muscular Etiologia SINTOMAS Cólica ou desconforto abdominal Cava, olha o flanco, rola FC e FR 12 a 15 horas “calma aparente” Choque toxêmico - óbito DIAGNÓSTICO Diagnóstico Palpação externa e retal em garanhões Diferencial Torção funículo espermático Trombose da artéria testicular Neoplasias TRATAMENTO Cirúrgico Acesso anel inguinal e mediano ventral TRATAMENTO Orquiectomia Tratamento Ressecção e anastomose HÉRNIA PERINEAL Prevalência Doença dos cães machos machos inteiros (95%) acima de 6 anos sem predisposição racial Fator Predisponente Diafragma pélvico (sustentação órgãos caudais) * m. elevador do ânus * m. coccígeo * m. obturador interno * m. esfíncter externo do ânus Etiologia idade (fragilidade muscular) tensão órgãos sobre diafragma pélvico disquesia (estiramento fibra muscular) qualquer alteração esforço cistite, obstrução urinária, saculite ... hormonais PROSTATOPATIAS HÉRNIA PERINEAL Sinais clínicos volume região perineal bexiga disúria / anúria (uremia) próstata dor IG disquesia / aquesia (toxemia) apatia, temperatura local # compactação e dilatação retal Diagnóstico anamnese / exame clínico RX bexiga e próstata (contraste) # neoplasias glândula Tratamento Suporte sinais sistêmicos (uremia / choque) ATB / enema / esvaziar bexiga hemograma / uréia / creatinina Tratamento Cirúrgico herniorrafia incisão sobre a hérnia redução órgãos herniados SUTURAS * tradicional * membrana biológica ASSOCIAR A CASTRAÇÃO Tratamento Cirúrgico TRADICIONAL Tratamento Cirúrgico MEMBRANA BIOLÓGICA Cuidados Pós-operatórios dieta rica em fibras (farelo trigo) ATB limpeza extrema na incisão Complicações alta taxa de recidiva deiscência sutura / infecção paralisia isquiático / incontinência fecal hemorragia flatulência cães não castrados recorrência 2,7 maior RUPTURA DIAFRAGMÁTICA Etiologia Defeito congênito desenvolvimento diafragma falha fechamento septo transverso Traumática → 85% casos Sinais Clínicos T0C = normal Sinais de trauma Choque Perfusão efetiva Depressão Tamanho laceração + quantidade órgãos Sinais Clínicos Aguda Cardiovascular dispnéia, intolerância exercícios, sons abafados, ICC. Crônica Gastrointestinal anorexia, vômito, diarréia, peso, disfagia, constipação. Diagnóstico Sinais clínicos Exame físico Raio X Ultra-som Elevação dos MT melhora dispnéia Diagnóstico Achados Radiográficos silhueta cardíaca aumentada elevação dorsal traquéia descontinuidade diafragma com deslocamento de órgãos estruturas com gás no saco pericárdico fígado, delgado, estômago, baço, omento, pâncreas, ceco Achados radiográficos Traumatismo grave projeção inicial - lateral (dispnéia e fraturas) * Normal saliente cranialmente p/ interior tórax * Hérnia - 97% perda parcial linha normal vísceras no tórax obstrução/deslocamento silhueta cardíaca líquido pleural - toracocentese – ULTRA-SOM contraste c/ bário (trânsito demorado - obstrução) Tratamento controle hipóxia + cirurgia (diafragmática) RUPTURA DIAFRAGMÁTICA Tratamento * severa dispnéia O2 - máscara nasal / câmara * posicionamento - Cão sentado (esternal) * efusão pleural moderada / severa toracocentese * choque (fluidoterapia + ATB + Corticosteróide) * intervenção cirúrgica laparotomia ou toracotomia intercostal localização lado e cronicidade (aderência tórax) RUPTURA DIAFRAGMÁTICA Laparotomia Mediana * simples e preferida / inspeção todas vísceras * esternotomia / menor dor / acesso todo diafragma * sem necessidade conhecer lado laceração !! * superfície côncava / segurançaaderências * padrão simples separado - absorvível ou não malha sintética ou membrana biológica
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