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aula 7 Societária I

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Plano de Aula: Aula 07 - Método de Aquisição, identificação do Adquirente e 
da Data de Aquisição 
CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I - GST0089 
Título 
Aula 07 - Método de Aquisição, identificação do Adquirente e da Data de Aquisição 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
7 
Tema 
Método de Aquisição e identificação do Adquirente e da Data de 
Aquisição 
Objetivos 
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: 
 - Verificar os passos para aplicação do Método de Aquisição; 
 - Identificar o adquirente; 
 - Entender o conceito de aquisição reversa. 
 - Determinar a data de aquisição 
Estrutura do Conteúdo 
A entidade deve contabilizar cada combinação de negócios pela aplicação do método de 
aquisição. 
Método de Aquisição 
A aplicação do método de aquisição exige a aplicação das quatro etapas 
seguintes: 
1. identificação do adquirente; 
2. determinação da data de aquisição; 
3. reconhecimento e mensuração dos ativos identificáveis adquiridos, dos passivos 
assumidos e das participações societárias de não controladores na adquirida; e 
4. reconhecimento e mensuração do ágio por expectativa de rentabilidade futura 
(goodwill) ou do ganho proveniente de compra vantajosa. 
O adquirente é a entidade que obteve o controle do negócio. A data de aquisição é a data 
e que o adquirente efetivamente obtém o controle da adquirida. 
A participação de não controladores é a parte do patrimônio líquido de controlada não 
atribuível direta ou indiretamente à controladora (anteriormente denominados 
minoritários). 
O ágio por expectativa de rentabilidade futura ou goodwill é um ativo que representa 
benefícios econômicos futuros resultantes de outros ativos adquiridos em uma 
combinação de negócios, os quais não são individualmente identificados e 
separadamente reconhecidos. 
Ressalta-se que o goodwill é diferente de uma ativo intangível comum, pois este é um 
ativo não monetário identificável sem substância física. O goodwill é uma expectativa 
de rentabilidade futura pelo conjunto de atividades e ativos (negócio propriamente dito) 
e não por causa de um ativo específico. O ativo intangível é identificável e o goodwill 
não é. 
Identificação do adquirente 
Para cada combinação de negócios, uma das entidades envolvidas na 
combinação deve ser identificada como o adquirente. 
Ressalta-se que para definir quem é a adquirente, devem-se observar as orientações do 
CPC 36 (R3) - Demonstrações Consolidadas para determinar quem obteve o controle. 
De acordo então com o CPC 36 (R3), o investidor controla a investida quando está 
exposto a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento 
com a investida e tem a capacidade de afetar esses retornos por meio de seu poder sobre 
a investida. 
O adquirente então tem que ter todos os atributos seguintes, para efetivar seu controle 
sobre a adquirente: 
a) poder sobre a investida 
b) exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu 
envolvimento com a investida 
c) a capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus 
retornos 
Em combinação de negócios efetivada fundamentalmente pela transferência de caixa ou 
outros ativos ou pela assunção de passivos, o adquirente normalmente é a entidade que 
transfere caixa ou outros ativos ou incorre em passivos. 
Contudo, em combinação de negócios efetivada fundamentalmente pela troca de 
participações societárias, o adquirente normalmente é a entidade que emite instrumentos 
de participação societária. 
Outros fatos e circunstâncias pertinentes devem ser considerados na identificação do 
adquirente em combinação de negócios efetivada pela troca de participações societárias, 
os quais incluem: 
a) Direito de voto relativo na entidade combinada após a combinação. 
Normalmente, o adquirente é a entidade da combinação cujo grupo de proprietários 
retém ou recebe a maior parte dos direitos de voto na entidade combinada. Na 
determinação de qual grupo de proprietários retém ou recebe a maior parte dos 
direitos de voto, deve-se considerar a existência de qualquer acordo de votos 
especial ou atípico, bem como opções, opções não padronizadas - warrants ou 
títulos conversíveis; 
b) Existência de grande participação minoritária de capital votante na 
entidade combinada, quando nenhum outro proprietário ou grupo organizado 
de proprietários tiver participação significativa no poder de voto. Normalmente, 
o adquirente é a entidade da combinação cujo único proprietário ou grupo 
organizado de proprietários é detentor da maior parte do direito de voto minoritário 
na entidade combinada; 
c) Composição do conselho de administração (ou órgão equivalente) da 
entidade combinada. Normalmente, o adquirente é a entidade da combinação cujos 
proprietários têm a capacidade ou poder para eleger ou destituir a maioria dos 
membros do conselho de administração (ou órgão equivalente) da entidade 
combinada; 
d) Composição da alta administração (diretoria ou equivalente) da entidade 
combinada. Normalmente, o adquirente é a entidade da combinação cuja alta 
administração (anterior à combinação) comanda a gestão da entidade combinada; 
e) Termos da troca de instrumentos de participação societária. Normalmente, 
o adquirente é a entidade da combinação que paga um prêmio sobre o valor justo 
pré-combinação das ações (participação de capital) das demais entidades da 
combinação. 
O adquirente é, normalmente, a entidade da combinação cujo tamanho relativo 
(mensurado, por exemplo, em ativos, receitas ou lucros) é significativamente maior em 
relação às demais entidades da combinação. 
Em combinação de negócios envolvendo mais do que duas entidades, na determinação 
do adquirente, deve-se considerar, entre outras coisas, qual das entidades da combinação 
iniciou a combinação e o tamanho relativo das entidades da combinação. 
Em uma combinação de negócios, a nova entidade formada não é necessariamente o 
adquirente. Quando a nova entidade é formada e ela é quem emite instrumentos de 
participação societária para efetivar a combinação de negócios, uma das entidades da 
combinação de negócios que existia antes da combinação deve ser identificada como 
adquirente. De forma contrária, uma nova entidade pode ser o adquirente quando ela 
transferir dinheiro ou outros ativos (ou incorrer em passivos) como contraprestação pela 
obtenção do controle da adquirida. 
Aquisição Reversa 
Quando a combinação de negócios é efetivada fundamentalmente pela troca 
de participações societárias, normalmente o adquirente é aquele que emite os 
instrumentos de participações societárias. Contudo, existem situações, 
comumente denominadas de aquisição reversa, que a entidade emissora é a 
adquirida. 
A aquisição reversa ocorre quando a entidade que emite os títulos (adquirente legal) é 
identificada como a adquirida para fins contábeis. 
A entidade cuja participação societária tiver sido adquirida (adquirida legal), deve ser 
considerada, para fins contábeis, como a adquirente para que a operação seja 
considerada uma aquisição reversa. 
Nessa situação, há uma diferença entre a essência (quem efetivamente obteve o 
controle) e o legal (quem emitiu os instrumentos de participações societárias). E para a 
contabilidade, o que importa é a essência da transação. Logo, não importa a forma legal, 
o que importa é a essência da transação. 
Por exemplo, às vezes, a aquisição reversa ocorre quando a entidade fechada (sem ações 
listadas no mercado) quer tornar-se uma empresa listada, mas sem fazer o processo de 
abertura de seu capital, ou seja, sem obter o registro de companhia aberta. 
Para esse fim, a entidade fechada promove um acordo contratual com uma companhia 
aberta (a combinaçãopropriamente) por meio do qual a entidade fechada - passa a ser 
uma investida da companhia aberta e os ex-sócios da entidade fechada recebem 
participações no capital da companhia aberta. 
 
Legalmente, no Brasil, esse exemplo seria enquadrado como uma incorporação 
de ações da entidade fechada pela companhia aberta ao seu patrimônio, sendo 
que os ex-sócios da entidade fechada receberiam ações a serem emitidas pela 
companhia aberta, conforme relação de troca justa de ações constante no 
protocolo de incorporação. 
Nesse exemplo, a companhia aberta é o adquirente legal porque ela emitiu 
instrumentos de participação societária e a entidade fechada é a adquirida legal 
porque seus instrumentos de capital foram adquiridos. 
Contudo, quando se analisa a operação verifica-se que: 
a) a companhia aberta é a adquirida para fins contábeis (adquirida contábil); e 
b) a entidade fechada é o adquirente para fins contábeis (adquirente contábil). 
Na operação, a adquirida contábil deve atender à definição de um negócio para ser 
contabilizada como aquisição reversa, bem como são aplicáveis todos os princípios de 
reconhecimento e mensuração previstos no CPC 15 (R1), incluindo as exigências para 
reconhecimento do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill). 
Em uma aquisição reversa, o adquirente contábil normalmente não transfere ações nem 
outra forma de contraprestação para a adquirida contábil. Em vez disso, a adquirida 
contábil é quem emite instrumentos de participação societária (ações, por exemplo) e os 
entrega aos proprietários do adquirente contábil. 
Consequentemente, o valor justo, na data da aquisição, da contraprestação transferida 
pelo adquirente contábil pela sua participação na adquirida deve ser baseado no número 
de instrumentos de participação societária (quantidade de ações, por exemplo) que a 
controlada legal teria de emitir para conferir aos proprietários da controladora legal o 
mesmo percentual de participação societária na entidade combinada que resulta da 
aquisição reversa. 
 
O valor justo das ações da entidade combinada multiplicado pela participação 
final dos sócios da controladora legal (adquirida contábil) na entidade 
combinada. 
O valor justo calculado dessa forma pode ser usado como o valor justo da 
contraprestação transferida em troca do controle da adquirida contábil. 
Data de aquisição 
O adquirente deve identificar a data de aquisição, que é a data em que o controle da 
adquirida é obtido. 
A data em que o adquirente obtém o controle da adquirida geralmente é a data em que o 
adquirente legalmente transfere a contraprestação pelo controle da adquirida, adquire os 
ativos e assume os passivos da adquirida ? a data de fechamento do negócio. 
Contudo, o adquirente pode obter o controle em data anterior ou posterior à data de 
fechamento. Por exemplo, a data de aquisição antecede a data de fechamento se o 
contrato escrito determinar que o adquirente venha a obter o controle da adquirida em 
data anterior à data de fechamento. 
Portanto, o adquirente deve considerar todos os fatos e as circunstâncias pertinentes na 
identificação da data de aquisição. 
Aplicação Prática Teórica 
 
Exercício 01. (CESPE/2014) Com base nos pronunciamentos do CPC e nos 
seus reflexos na elaboração e divulgação das demonstrações contábeis, julgue 
o item a seguir. 
( ) A distinção básica entre ativo intangível e goodwill reside no fato 
de o primeiro ser, necessariamente, identificável, ao passo que o ágio 
derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) não é identificado 
individualmente apesar de ser um ativo que representa benefícios 
econômicos futuros, gerados por outros ativos adquiridos em uma 
combinação de negócios. 
 
Exercício 02. Julgue o item a seguir: 
( ) A aquisição reversa ocorre quando o adquirente legal é o mesmo do 
adquirente contábil. A única diferença é que o adquirente nesse tipo de 
combinação de negócios tem um tamanho relativo menor que a adquirida.

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