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Mudanças alimentares 
 
Para um melhor entendimento da Nutrição, é preciso que alguns conceitos básicos 
sejam apresentados. Assim, é importante definir o que seria o alimento e o que seria o 
nutriente. Os alimentos são substâncias introduzidas no organismo visando promover o 
crescimento, a reparação dos tecidos, a produção de energia e o equilíbrio das diversas 
funções orgânicas. 
 
Podem ser de origem animal (lácteos, ovo, carnes), vegetal (cereais, leguminosas, 
hortaliças) e mineral (água e sal). Já os nutrientes são substâncias químicas que 
compõem o alimento e são utilizados pelo organismo nas diversas funções orgânicas. Os 
nutrientes são: carboidratos, lipídeos, proteínas, vitaminas e minerais. 
 
Na verdade, é necessário se alimentar para nutrir o corpo. Assim, existe uma diferença 
entre o ato de comer e o ato de nutrir, pois o comer é considerado um ato voluntário e 
consciente, e o nutrir, um ato involuntário e nutriente. 
 
Quando falamos de se alimentar, de comer, existem vários aspectos psicológicos e 
sociais que devem ser levados em consideração. Comer é um ato de prazer e deve ser 
preservado assim para que sua intervenção nutricional tenha resultados positivos. 
 
Esse aspecto fica bem claro quando pensamos em qualquer evento social, pois todos 
eles envolvem o fator comida, seja um aniversário, uma reunião de trabalho ou uma 
confraternização entre amigos. 
 
Sendo assim, é muito importante que os hábitos alimentares sejam levados em 
consideração quando abordamos o assunto em nossa prática profissional. Eles são 
influenciados pelas preferências, hábitos familiares ou culturais, pelo custo associado 
à aquisição dos alimentos e pela disponibilidade deles. 
 
 
 
 
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Toda mudança de hábito requer um esforço do profissional nutricionista e do paciente, 
pois essas características do indivíduo são formadas durante a infância e tendem a se 
perpetuar caso ele ainda esteja inserido no meio que o levou a adquirir tais costumes.