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Exame físico Cabeça e pescoço

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Habilidades Clínicas UC IV
Exame físico da cabeça e do pescoço
Olhos
Anatomia dos olhos:
Anamnese
Algumas afecções oculares ocorrem com mais freqüência em determinadas idades:
Estrabismo: ocorre logo após o nascimento ou na infância;
Miopia: mais frequente na adolescencia e tende a se estabilizar na idade adulta;
Presbiopia: ocorre em torno dos 40 anos por conta de uma envelhecimento do cristalino;
Catarata/Blefaroptose/Lesões vasculares e degenerativas da retina: ocorrem em idade mais avançada
A profissão deve ser levada em conta, pois alguns tipos de trabalho favorecem o aparecimento de algumas afecções (pessoas que trabalham em local de muito sol têm mais tendência ao aparecimento de pterígio).
Hábitos alimentares, excesso de álcool, tabaco, etc.
Sinais e sintomas
Sensação de corpo estranho
Queimação ou ardência
Prurido: alergia ou vício de refração não corrigido;
Sensação de olho seco: exposição da conjuntiva por maus posicionamento da pálpebra ou quando há dificuldade de fechar a pálpebra corretamente (paralisia facial);
Lacrimejamento: ou Epífora;
Dor ocular
Fotofobia: sensibilidade à luz;
Diplopia: desvio ocular causa uma sensação de visão dupla;
Cefaléia: de origem ocular geralmente é localizada na região frontal;
 Hemeralopia e nictalopia: cegueira diurna por deficiência dos cones e cegueira noturna por deficiência nos bastonetes;
Alucinações visuais: origem psiquiátrica ou por intoxicação exógena (cocaína, ópio, etc)
Escotoma: é uma área de cegueira parcial ou completa dentro de um campo visual normal;
Nistagmo e outros movimentos oculares: movimentos repetitivos rítmicos;
Diminuição e perda da visão
Exame dos olhos
Pálpebras
1.1 Cílios: 
Triquíase: virados para dentro;
Madarose: queda;
Poliose: cílios brancos;
1.2 Orientação das pálpebras: a borda deve estar em aposição o globo;
Entrópio: invertida;
Ectrópio: evertida;
1.3 Movimento e abertura palpebral:
Ptose:
Blefaroptose: paralisia do elevador da pálpebra superior;
Lagoftalmia: quando a pálpebra inferior não consegue cobrir o globo ocular;
1.4 Conjuntiva: reveste a pálpebra e reveste o globo ocular. Corpos estranhos, tumor, coloração decorrente da icterícia, etc;
1.5 Edema
1.6 Epicanto
1.7 Xantelasma
1.8 Epífora – lacrimejamento involuntário
2. Pupila
Forma – ovalada (normal), discorria
Localização – central (normal), desviada
Simetria – isocoria (normal), anisocoria (tamanhos diferentes é observado em 25% da população normal);
Tamanho – 3 a 5 mm é o diâmentro normal (miose < 3 mm /midríase > 7mm)
Reflexo fotomotor direto ( a pupila normal – contrai vigorosa e rapidamente) e indireto
3. Acuidade visual: Permite esclarecer se a queixa de perda ou diminuição da visão é procedente ou não;
A acuidade visual é testada em cada um dos olhos separadamente (oclui um olho – sem pressioná-lo – e analisa o outro);
A avaliação da acuidade visual indica a função da fóvea, área da retina responsável pela melhor acuidade.
O método mais usado é o da carta ou quadro de Snellen ficando o paciente a aproximadamente 6m (20 pés) de distância dele);
Blefaroptose
Hemorragia subconjuntival
Estrabismo
Exoftalmia
Pterígio
A acuidade visual normal é 20/20.
Exame do nariz 
Anatomia do nariz:
Anamnese
Há algumas doenças que acometem as fossas nasais que podem ser caracterizadas de acordo com a idade, sexo, profissão e condições socieconômicas.
Ambientes de trabalho poluídos acarretam rinites agudas ou crônicas. As barreiras naturais de defesa das vias respiratórias terminam por serem vencidas e o ar poluído deixa seus resíduos tóxicos ao longo das fossas nasais, laringe, traquéia e brônquios, acarretando processos inflamatórios crônicos.
1. Dor: a localização depende do seio paranasal comprometido e se agrava à palpação da região correspondente;
2. Espirro: reação de defesa / crises alérgicas;
3. Epistaxe: hemorragia nasal;
4. Alterações do olfato e alucinações olfativas:
4.1 Hiposmia ou Anosmia: diminuição ou ausência; 
4.2 Hiperosmia: aumento (ocorre muito durante a gravidez);
4.3 Cacosmia: consiste em sentir maus odores;
Sinais e sintomas
Sinais e sintomas
5. Obstrução nasal: 
6. Ronco: decorre de obstáculo à livre passagem da corrente aérea pelas fossas nasais e faringe;
7. Rinorréia (Corrimento nasal): hipersecreção serosa, mucopurulenta, purulenta, com segmentos de falsa membrana;
Em algumas casos torna-se fétida;
8. Dispnéia: dificuldade para respirar;
Inspeção
Forma – nariz reto, grego, aquilino e arrebitado.
Permeabilidade
Mucosa nasal – integridade e presença de pêlos
Septo – alinhado, desviado
Presença de crepitações
Pele
Presença de corrimento ou fluxo nasal
Palpação do dorso dos nariz e dos seios paranasais
Exame físico do nariz
3. Rinoscopia: pode ser anterior ou posterior.
Anterior: consiste em afastar a asa do nariz por meio de um espéculo nasal, cuja válvulas são introduzidas no vestíbulo;
 Posterior: consiste no exame da porção posterior da fossa nasal através da cavidade bucal, por intermédio de um pequeno espelho colocado por baixo e por trás da úvula, após prévio abaixamento da língua;
Rinite x Sinusite 
A rinite é a inflamação nas mucosas do nariz, causada por infecções virais, como gripes, ou por processos alérgicos. Geralmente, quando as pessoas falam em rinite estão se referindo a queixas recorrentes causadas pela rinite alérgica, com crises comumente provocadas pelo contato com partículas estranhas ao corpo, como poeira, pólen, pelos de animas e, mais raramente, alguns alimentos.
 A sinusite é a inflamação nas mucosas dos seios da face, também conhecidas como seios paranasais, cavidades no interior dos ossos do rosto. A sinusite, na maioria das vezes, é provocada por bactérias, mas também pode ser causada por vírus, fungos ou em decorrência de alergias.
Exame dos ouvidos
Anatomia dos ouvidos:
Sinais e sintomas
Otalgia: dor de ouvido;
Otorréia: saída de líquido pelo ouvido, podem ser: claros como água, serosos, mucosos, purulentos ou sanguinolentos;
Otorragia: decorre de traumatismos do meato acústico externo no ato de coçá-lo;
Prurido: coceira;
Zumbidos: irritação das células sensoriais;
Vertigem: paciente acredita estar girando em torno dos objetos (subjetiva) ou os objetos estarem girando em torno dele (objetiva);
Distúrbios da audição:
7.1 Disacusia: perda da capacidade auditiva (leve – hipo, acentuada – surdez e total – anacusia);
Exame do ouvido
Inspeção
Forma e implantação do pavilhão auricular – na altura dos olhos
Presença de abaulamentos ou nódulos e alterações de pele
Palpação
Presença de dor – pré auricular, mastoidea e conduto externo
Otoscopia: avalia o meato acústico externo e a membrana do tímpano por meio de um espéculo auricular.
Pele e pelos
Presença de detritos ceruminosos ou descamação
Membrana timpânica – íntegra/perfurada, perolada/rosada, visualização do cabo do martelo
Exame físico dos lábios e cavidade oral
Anatomia dos lábios e cavidade oral:
24
Sinais e sintomas
Dor: as causas mais comuns são dor de dente por processos periodontais e alterações pulpares;
Halitose: normalmente não é desagradavel, mas nos mais velhos é mais intenso;
1. Causas locais: deficiente higiene bucal, lesões abertas de cáries dentárias, doenças gengivais;
2. Causas gerais: respiratórias (rinite, adenoidite, corpo estranho, amigdalite, sinusite, etc), digestivas (gastrite, colite, dispepsias, obstrução intestinal), metabólicas (diabetes) e psicogênicas (ansiedade);
Exame da boca
Lábio
Cor – normocorado, cianose, palidez
Umidade
Textura – normal, rachado
Lesões
Comissura labial – simétrica ou desviada
Volume
Cavidade oral
Mucosa jugal e gengival – cor e lesões
Dentes
Palato duro
Língua
Avaliar a língua dentro e fora da cavidade
Posição – mediana ou desviada
Tamanho – macro e microglossia
Cor – rósea-avermelhada/vermelho brilhante
Umidade
Superfície – sulcos, depressões epapilas
Textura – Rugosa, lisa
Movimento
Lesões
Orofaringe
Úvula – movimento e repouso
Musosa – cor, lesões e secreções
Tonsilas – cor e secreções
Pilares palatoglossos e palatofaríngeos
Palato mole
Obs: Mandar o paciente falar a letra A para melhor visualização das tonsilas palatinas.
Candidíase bucal
Língua geográfica
Língua saburrosa
Lábio leporino
Herpes e afta
Exame físico do pescoço
Anatomia do pescoço:
Sinais e sintomas
Naturalidade e procedência devem ser investigadas (locais pobres em iodo são regiões onde há mais probabilidade de bócio endêmico);
O paciente pode procurar o médico referindo-se a “problema da tireóide”, “cansaço”, “nervosismo”, “caroço no pescoço”;
Dor: com a deglutição ou palpação; 
Dispnéia, disfonia e disfagia: 
Exame do pescoço
Posição – mediana, desviada
Simetria
Traqueia – avaliar mobilidade
Artérias e veias – turgência jugular e pulsações visíveis
Movimento – ativo e passivo
Exame da tireóide 
Pode ser abordada anterior ou posteriormente
Volume – normal/aumentado, difuso/segmentar, uni/bilateral
Consistência – normal: fibroelástica
Mobilidade – Normal ou aderida
Superfície – lisa, nodular ou enrugada
Temperatura
Presença de frêmito ou sopro
Sensibilidade dolorosa
Bócio endêmico
Abordagem anterior x posterior

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