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DRENOS ABDOMINAIS (Salvo Automaticamente).pdf

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1 
 
 
 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ 
CENTRO BIOMÉDICO 
FACULDADE DE ENFERMAGEM 
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM INTENSIVISTA 
 
 
 
 
 
DRENOS ABDOMINAIS 
 
 
 
 
Profª Luana Almeida 
 
 
2015 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
Introdução: 
 
 A utilização de drenos é amplamente encontrada nos pacientes em pós-operatório de 
cirurgias abdominais, torácias e cardíacas. Há uma variedade de dispositivos específicos ou 
não que poderão ser encontrados na prática. Os termos sondas, tubos, drenos e cateteres se 
confundem no dia-a-dia da enfermagem, levando muitas vezes a definições errôneas e 
dificuldades, tais como: identificação do tipo de dreno, o local no qual se encontra, os 
cuidados relacionados ao tipo de secreção a ser coletada, o volume normal a ser drenado , o 
sistema a ser utilizado para coletar a secreção e os cuidados dispensados a pele do paciente 
para evitar complicações relacionadas a utilização destes dispositivos. 
 A origem da palavra drenar vem do inglês drain – esgoto, escoar, desta forma o 
dreno seria um tubo , cateter ou outro dispositivo, com o propósito de fazer escorrer 
líquidos de cavidades ou tecidos. Os objetivos do dreno são: 
 evitar o acúmulo de líquidos em sítios onde se deseja o fechamento de espaços vazios 
 promover saída de líquidos ou ar que se acumulam (seromas, hematomas, pus, 
secreções digestivas) 
 controle hídrico, como por exemplo o dreno vesical ou cateter vesical, muito utilizado 
para o controle rigorosa do volume de diurese nas 24 h 
 O termo sonda, cateter e tubo também se confundem na prática diária de 
enfermagem, sendo algumas vezes utilizados como sinônimos. Muitas vezes um cateter 
vesical poderá ser utilizado como um dreno tubular em cavidade abdominal, por ausência 
de dispositivo adequado ou pela própria criatividade do cirurgião. 
 Cateteres ou tubos são dispositivos utilizados com a finalidade de drenagem ou 
infusão de líquidos e alimentos, possuem luz interna, por outro lado o termo sonda seria um 
dispositivo sem luz interna, como a sonda de endoscopia e broncoscopia. Vale ressaltar 
que na prática e até mesmo em alguns dicionários o termo sonda é descrito como sinonímia 
de cateter. 
 Tentaremos tornar mais fácil a compreensão dos diversos dispositivos destinados à 
drenagem da cavidade abdominal. 
3 
 
 
Você sabia? 
1 Fr = 0,33 mm 
 
Classificação dos drenos: 
 
 Os drenos são classificados de acordo com a sua estrutura, ao material utilizado na 
elaboração do produto e forma de ação. Outro dado importante, a ser observado pelo 
enfermeiro no cuidado ao paciente com dreno abdominal, é a forma mais adequada de 
aspiração a ser instituída e os tipos de drenos mais comuns, que veremos a seguir: 
 
1. Quanto à estrutura: 
 Laminares – em forma de duas lâminas finas e flexíveis unidas entre si, tipo dedo de 
luva. (ex.: Penrose) 
 Tubular – tubo, com comprimento e diâmetro variável, amplamente utilizado, (ex.: 
dreno de tórax, cateter foley, tubo de Malecot) 
 
2. Quanto ao material: 
 Borracha – são macios e maleáveis, porém são mais propensos à colonização 
bacteriana (superfície irregular de sua parede) e depósito de fibrina. Podem ser em forma 
de lâminas ou tubulares, os mais utilizados são os de látex. Não usar em pacientes 
alérgicos ao látex. (Ex.: sonda foley, drenos de Malecot, cateter de nelaton) 
 Cloreto de polivinil (PVC) – rígido, tende a endurece com o tempo de uso, pode 
ocasionar traumas mecânicos, irritação e necrose, seu uso como cateter venoso não está 
indicado, devido risco de trombose e flebite; para drenagem gástrica, descompresssão, 
lavagem deverá ser usado por curto período de tempo. (ex.: sonda Levine) 
 Polietileno – material plástico (polímero) pouco irritante, extremidade multi-
fenestrado, geralmente radiopacos. (ex.: pericardiocentese (“pig tail”), marcapasso (ponta 
em J) e Malecot). 
4 
 
 Politetrafluoretileno (teflon) – utilizado em alguns tipos de cateter venoso, superfície 
lisa e hidrofóbica, baixa adesividade e resistente à enzimas, porém não indicado para uso 
prolongado, pois sua rigidez pode levar a lesão da íntima e formação de trombose. 
 Poliuretano e silicone – flexíveis, biocompatíveis, radiopacos, menos rígidos do que o 
polietileno e menos relacionado a contaminação bacteriana em relação ao látex.. Muito 
utilizado em cateter venoso de longa permanência (silicone e poliuretano-Vialon), cateter 
enteral e de gastrostomia (ambos) foley e malecot (silicone). 
 
 
3. Forma de Ação: 
 Capilaridade – saída da secreção através da superfície adjacente ao dreno. (ex.: 
Penrose) 
 Gravitacional – é posicionado o frasco coletor abaixo do nível a que se deseja evacuar, 
o líquido tende para o ponto mais baixo pela força de gravitação. (ex.: drenagem do cateter 
levine, torácica, biliar) 
 Aspiração – drenagem através de pressão negativa por sucção ou dreno com sistema de 
vácuo, importante que o dreno tenha múltiplas fenestrações ou suspiro. Ex.: sonda Salem 
Sump, dreno tórax com pressão negativa, sistema de drenagem portovac 
 Algumas literaturas referem ao sistema de drenagem como ativo (presença de 
sucção) e passivo (ausência de sucção) 
 
 
4. Sistemas de drenagem: 
 Aberto - é aquele que possui interação com o meio, ou seja, necessário entrada de ar 
para bom funcionamento do sistema, risco aumentado de infecção dependendo da cavidade 
a que se destina drenar, por exemplo: cavidade gástrica é indicado um sistema aberto, por 
não ser considerado local estéril. Pode ser utilizado como cobertura gaze simples, porém 
existirá a incerteza do volume drenado e risco maior de lesão à pele. Uma das opções para 
este tipo de drenagem seria utilizar coletor apropriado em dreno tubular, equipo de soro 
conectado a um frasco de soro com suspiro ou utilizar uma bolsa de colostomia (drenos 
laminares) que facilitará o controle do volume e protegerá a pele do excesso de umidade. 
5 
 
 Fechado – é aquele na qual não há interação com o meio, ou seja, não requer elementos 
externos adicionais para seu perfeito funcionamento, como por exemplo, o ar, evitando 
infecções por microorganismos, utiliza-se um sistema vedado, estéril conectado a 
extremidade do dreno, pode ser um frasco ou uma bolsa. (ex.: sistema coletor para cateter 
vesical, dreno de Kehr, dreno de tórax). 
 
OBS.: quando na região a ser drenada ha um grande volume de drenagem, poderá ser 
utilizado um sistema de drenagem com aspiração, conectando-se o tubo a uma fonte 
de pressão negativa, podendo ser por sistema de aspiração ou pêra de borracha 
(hemovac® , portovac®) 
 
 
5. Tipos de drenos mais utilizados: 
 Penrose – amplamente utilizado, duas finas lâminas flexíveis, funcionamento por 
capilaridade, encontrados nos tamanhos 1, 2, 3 e 4, quanto maior a numeração, maior o 
diâmetro. 
 
 
Fig 01.: Penrose 
 
 Tubular – tubo de diversos tamanhos e comprimentos. É a forma da maioria dos drenos 
e cateteres, siliconizado ou não, muito utilizado em associação com o Penrose. Funcionam 
por capilaridade se forem mantidos com folga na cavidade (ex.: drenos de tórax, cateter 
foley ou outro material tubular). 
 
 
6 
 
 Fig 02.: Dreno tubular 
 
 Cateter Foley - material é borracha siliconizada ou silicone , geralmente utilizado para 
cirurgias urológicas, cateterismo vesical de demora, como dreno tubular ou para 
gastrostomia e jejunostomia para drenagem ou alimentação. O calibre varia entre 6 a 26 Fr, 
pode ter 2 (balão e drenagem) ou 3 saídas (balão, irrigação e drenagem). O volume do balão 
varia 1,5 cc(pediatria) e 30 cc (adulto). Pode ser utilizado no caso de diarréia, atentar para 
lesão na mucosa pela insuflação do balão ou retenção de fezes pela obstrução da sonda. 
 
 
Fig 03.: Foley latex 
 
 
Fig 04.: Foley silicone 
 
 Cateter Levine – material PVC, geralmente utilizado para descompressão gástrica e 
lavagem, em cirurgias abdominais. 
 
 Cateter Dobhoff - utilizado com freqüência para alimentação enteral, sendo que como 
característica possui uma ponta pesada e flexível, apresentando um fio guia métalico 
interno sendo está sonda direcionada a porção trans-pilórica (jejuno e doudeno). Fabricados 
em poliuretano e silicone, e não sofrem alteração física em contato com o pH ácido do 
7 
 
estomago. São flexíveis, maleáveis e duráveis. Seu calibre é fino, com uma ogiva distal 
(tungstênio) possibilitando seu posicionamento além do esfíncter piloro, permitindo 
também o fechamento dos esfíncteres durante seu trajeto (Cárdia e Piloro). 
 
Fig. 5: Cateter Dobhoff 
 
 Cateter nelaton (borracha vermelha) – macio e flexível, fácil manuseio durante 
cirurgia, porém induz a intensa reação tecidual. Geralmente utilizado para aspiração 
traqueal (calibre 10-12 Fr), como tubo retal no caso de diarréia (calibre 32-38 Fr) e 
gastrostomia cirúrgica (calibre 18-26 F, sofrem degradação com suco gástrico). 
 
 
 Fig.6: Cateter nelaton 
 
 Dreno de Kehr – também conhecido como tubo em T, devido ao seu formato, onde a 
travessão permanece no ducto biliar comum, geralmente é utilizado no transplante de 
fígado e cirurgias de vesícula, podem ser de plástico ou de borracha, inseridos nas vias 
biliares para drenagem ou descompressão. 
 
8 
 
 
 Fig 06.: Dreno de Kehr látex 
 
 Cateter/sonda de Malecot – o material poderá ser de borracha ou silicone, apresenta um 
bulbo em sua extremidade a ser colocado internamente a cavidade a ser drenada, que 
impede a migração do tubo para o meio externo. 
 
 
Fig 07.: Cateter de Malecot 
 
 Cateter/sonda Pezzer ou cateter cogumelo – instalado através de cirurgia ou 
percutâneo, geralmente de látex, utilizado em nefrostomias, cistostomias e gastrostomias 
(menos comum). Sua extremidade interna possui um dispositivo em forma de cogumelo 
 
 
Fig. 08: Cateter de Pezzer 
 
 Jackson Pratt – geralmente utilizado em drenagem abdominal, feito de Teflon, não 
irritante, com extremidade interna multifenestrado, conectado externamente a um bulbo ou 
pêra, o bulbo geralmente permanece colapsado para criar constante pressão de sucção. 
Geralmente utilizado na cavidade abdominal para drenagem da ferida cirúrgica. 
 
 
 
9 
 
 
Fig 09.: Jackson Pratt 
 
 Dreno tubular para aspiração continua (sump tube) - tipo de dreno tubular específico 
para drenagem de ferida cirúrgica, presença de 3 sistemas: drenagem contínua, irrigação e 
aspiração. 
 
 Fig.: 08 Tubo sump 
 
 
 
LEMBRETE: 
Os drenos são considerados corpos estranhos que podem lesar os tecidos, pele adjacente e 
podem atuar como fatores predisponentes à infecção. Em contra partida, os hematomas 
(coleção de sangue nos tecidos) e seroma (serosidade dentro dos tecidos) também têm sido 
relacionados com o aumento da incidência de infecções. 
 
 
CUIDADOS COM PACIENTES COM DRENOS ABDOMINAIS: 
 
 Ao recebermos um paciente em pós-operatório devemos, após os cuidados 
imediatos de monitorização, aquecimento, controle de sinais vitais, dor, posicionamento no 
leito, identificarmos os tipos de drenos, sua localização e traçarmos os cuidados de 
enfermagem relacionados com cada tipo de drenagem. Segue alguns cuidados relacionados 
a drenos abdominais: 
1º. Importante checarmos a localização do dreno, quais os cuidados a serem ministrados 
pela equipe, se está suturado a pele ou não, tipo de dreno utilizado, como manter a 
10 
 
permeabilidade do mesmo, o volume esperado de drenagem e principais complicações com 
o dispositivo. Observe abaixo quadro com os principais volumes de sítios de drenagem 
abdominal 
 
Tabela 1: Volume de secreções gastro-intestinais 
LOCAL VOLUME/DIA CONTEÚDO 
Oral 1-2 litros Muco, água, eletrólitos, 
amilase e imunoglobulina 
Esôfago 200-800 ml Muco 
Estômago 2-litros Muco, HCL, água, 
eletrólitos, pepsinogênio 
Bile 500-1000 ml Bile, água, eletrólitos e 
bilirrubina 
Pâncreas 1200-1800 ml Água, eletrólitos e enzimas 
Intestino delgado 3-4 l Água, eletrólitos, muco, 
enzimas 
Intestino grosso Variável muco 
Fonte: adaptado de Clochesy – Critical Care Nursing, pág. 988 
 
2º. Instalação de sistema de drenagem adequada, aberto ou fechado. 
3º. Fixar a parte externa do dreno à pele para evitar tração exagerada e 
desposicionamento. 
4º. Avaliar o aspecto do curativo externo, caso necessário a troca, certificar-se 
com a equipe cirúrgica, se poderá ser realizada pela enfermagem ou requer 
avaliação do cirurgião. 
5º. Sempre que tivermos presente uma incisão cirúrgica, próximo de um estoma, 
devemos isolar o estoma para evitar contaminação da ferida operatória, 
geralmente utiliza-se bolsa de colostomia. 
6º. Na presença de vários drenos, convém identificar localização através de 
adesivo no frasco coletor ou na bolsa. 
11 
 
7º. Registrar separadamente o volume de cada dreno na folha de balanço hídrico, 
isto possibilita avaliação da redução ou aumento anormal da drenagem. 
8º. Registrar de forma precisa o aspecto da secreção drenada. 
9º. Caso uso de cateter levin para drenagem gástrica certificar-se da ausência de 
obstrução, caso cesse a drenagem, injetando ar ou 20 ml de água pela sonda; 
também poderá ocorrer acotovelamento do sistema. Manter o sistema de 
drenagem abaixo do nível do abdome, não necessariamente no chão. 
10º. Caso o paciente esteja com dreno de Kher, conectar a um coletor estéril, 
sistema fechado, atentar para a coloração e aspecto. Lembrar que o dreno 
muitas vezes não é suturado a pele do paciente, porém sua exteriorização não é 
comum (formato do dreno), sua drenagem é altamente irritante da pele; pode 
permanecer no local por períodos de 6 semanas ou mais. 
11º. Caso se utilize um dreno tubular juntamente com um Penrose, a opção mais 
adequada é a utilização de uma bolsa de colostomia. Muito cuidado na 
realização do curativo, pois geralmente este dreno não é suturado e 
poderá ser desposicionado, simplesmente na retirada do curativo anterior. 
12º. O esvaziamento do conteúdo do frasco coletor ou da bolsa de colostomia 
segue a rotina hospitalar, no geral 6h, 12h, 24 h ou se ultrapassar 2/3 do frasco 
coletor ou capacidade máxima da bolsa coletora. 
13º. Observar formação de seromas próximo aos drenos ou ausência de drenagem 
inesperada, possivelmente por obstrução do dreno, onde a equipe cirúrgica 
deverá ser contatada. 
14º. Observar presença de secreção sanguinolenta aumentada em drenagem 
abdominais. 
15º. Evitar saída acidental do dreno durante mudança de decúbito, higiene 
corporal, elevação do paciente no leito, retirada e colocação da grade 
(pinçamento do sistema) ou pelo próprio paciente. 
16º. Sempre que for utilizar uma bolsa de colostomia, instalar justaposta a saída 
do dreno. 
17º. Caso se utilize dreno Jackson Pratt, certificar-se da manutenção do vácuo 
após escoar o líquido drenado 
12 
 
 
 
 
Fig. 10: Avaliação do volume 
 
 
 
 
 Fig. 11: Pressão negativa mantida 
 
 
 
ATENÇÃO: Nunca mantenha uma bolsa ou sistema de drenagem acima do local 
de saída do dreno, no intuito de prevenir refluxo de drenagem para o paciente, 
evitando assim infecção. 
 
Curativo com dreno 
 Deverá ser realizado com técnicaasséptica 
 Iniciar do mais limpo para o mais contaminado 
 Manter o curativo limpo e seco. O número de trocas está diretamente relacionado como 
a quantidade de drenagem 
13 
 
 Manter curativos de drenagem aberta com bolsa de colostomia estéril por 72 horas, após 
este período a manutenção da bolsa estéril fica a critério médico. O ideal que sempre se 
mantivesse material estéril, exceto em ostomias. 
 Não são indicados alfinetes para evitar a mobilização do dreno, pois propiciam 
colonização local e enferrujam com facilidade 
 A mobilização do dreno deverá ser realizada pela equipe cirúrgica 
 Proteger os curativos durante o banho 
 Usar SF 0,9% na realização do curativo 
 Proteger a pele com protetores cutâneos, pó protetor 
 Utilizar curativos de máxima absorção, se possível absorção vertical, no caso de 
drenagem elevada, com impossibilidade de utilização de bolsa coletora 
 Atentar para dermatite alérgica pelo material da bolsa e curativos. 
 Registras tempo de utilização do sistema e intercorrências em local adequado 
 Observar presença de dieta, material fecal ou aspecto incomum na drenagem, que poderá 
ser indício de fístula. 
 
 
 
Quando saber a hora de retirar o dreno? 
A hora de retirar o dreno será quando cumprido o objetivo esperado: 
 Possível deiscência ou fístula – avaliar retirada após 4 dias 
 Possível sangramento local – avaliar retirada dentro 24 horas 
 Drenagem seromas ou cavidades –avaliar retirada quando o volume for < 50 ml/dia 
 
 
REFERÊNCIAS 
BITTAR, D. B., et al. Sistematização da Assistência de Enfermagem Paciente Crítico: 
Proposta de Instrumento de Coleta de Dados. Revista Texto contexto em enfermagem. 
Florianópolis, v.15, n. 4, dezembro de 2006. 
 
BRASIL, Ministério da Saúde. Conselho Federal de Enfermagem – COFEN. Resolução nº 
272/2002. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem. Rio de Janeiro, 
12 de Julho de 2002. 
 
14 
 
BRUNNER, LS; SUDDARTH DS. Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. 10ªed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 
 
CINTRA, et al. Assistência de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo. São Paulo: 
Atheneu, 2003. 
 
HERMIDA, P.M.V; ARAUJO, I.E.M. Sistematização da Assistência de Enfermagem: 
Subsísios para Implantação Rev. bras. enferm. Brasília, v 59, n. 5, outubro de 2006. 
 
HORTA, W. A. O processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 1979. 
 
HUDAK, C. M.; GALLO, B. M. Cuidados intensivos em enfermagem: uma abordagem 
holística. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 
 
PADILHA, K.G, et al. Enfermagem em UTI: cuidando do paciente crítico. São Paulo: 
Manole, 2010. 
 
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2009. 
 
SANTORO, D. et al. Cuidados de Enfermagem em Terapia Intensiva (recomendações) . 
Rio de Janeiro: Águia Dourada, 2008. 
 
SILVA, L. D. Cuidados ao paciente crítico: Fundamentos para a enfermagem. 2ª ed. Rio de 
Janeiro: Cultura Médica, 2003. 
 
TANNURE, M. C.; Gonçalves, A.M.P. Sistematização da Assistência de Enfermagem. 
Guia Prático. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 
 
THIAGO, C.T. et al. Sistematização da Assistência de Enfermagem em Unidade de Terapia 
Intensiva. Revista rasileira de Enfermagem, 2009. mar-abril; 62(2): 221-7.

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