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MORTE E MORRER VIVÊNCIAS DE ENFERMAGEM MORTE E MORRER MORTE E MORRER Múltiplas respostas e nenhuma delas conclusivas pois a questão transcende os aspectos naturais ou materialistas e até biologicamente. Cientificamente, é deixar de existir quando o corpo é acometido por uma patologia ou acidente qualquer tem a falência de seus órgãos vitais. MORTE E MORRER O processo do morrer pode ser referenciado de diferentes maneiras, de acordo com os significados compartilhados por essa experiência, pois esses significados são influenciados pelo momento histórico e pelos contextos sócio culturais. MORTE E MORRER É importante entender a morte como um processo, e não como um fim. Uma vez que o paciente é um ser social e histórico, cuidá- lo em seu momento final significa entendê-lo, ouvi-lo e respeitá-lo. MORTE E MORRER MORTE E MORRER NEGAÇÃO Quando o indivíduo nega o problema tentando encontrar um jeito de não entrar em contato com a realidade da morte . MORTE E MORRER RAIVA O indivíduo de revolta com a situação, se sente injustiçado, não se conforma por está passando por essa situação. MORTE E MORRER BARGANHA o indivíduo começa a negociar, começando com si mesmo, acaba querendo dizer que será uma pessoa melhor se sair daquela situação, faz promessas a Deus. MORTE E MORRER DEPRESSÃO O indivíduo se retira para o seu mundo interno, se isolando, melancólica se sentindo impotente diante da situação. MORTE E MORRER ACEITAÇÃO o indivíduo não tem desespero e consegue enxergar a realidade como realmente é, ficando pronto pra enfrentar a perda ou a morte. MORTE E MORRER VIVÊNCIAS DE ENFERMAGEM Para os profissionais da área da saúde acaba fazendo parte da sua realidade cotidiana. Diferentes reações entre os profissionais. MORTE E MORRER VIVÊNCIAS DE ENFERMAGEM A morte de um paciente causa grande impacto na identidade pessoal e profissional de toda equipe envolvida no seu cuidado. A forma em que o profissional relaciona as suas vivências pessoais de perdas anteriores dentro e fora do âmbito profissional são aspectos que influirão na sua atuação diante da morte. MORTE E MORRER VIVÊNCIAS DE ENFERMAGEM Existe uma relação entre o luto não vivido e o sofrimento dos profissionais de enfermagem, estes todavia precisam ficar atentos, pois o convívio estressante e pouco prazeroso com o ambiente de trabalho propicia a instalação da Síndrome de Burnout, termo esse, relativamente novo, usado para definir o desgaste e o sofrimento do profissional com as atividades de trabalho MORTE E MORRER VIVÊNCIAS DE ENFERMAGEM RELATO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM FRENTE A MORTE DE PACIENTES ”Porque, por mais que você tenha um profissionalismo, você é gente, você sente, se desgasta com aquilo, você vê aquela pessoa morrer, morrer, sem poder fazer nada, sem fazerem nada, né, muitas vezes. (...) Eu nunca me esqueci o dia que morreram oito numa tarde só, nesse dia, eu fui pra casa arrasada, arrasada.” “ ...você lida muito com família e, geralmente, paciente grave, com morte cerebral. ( ...) É muito difícil fazer um membro da família entender. Muito difícil. Por isso a gente se desgasta.” MORTE E MORRER VIVÊNCIAS DE ENFERMAGEM - “... é triste porque eles choram, a gente chora, eu choro. Eu choro muito, porque eu vejo a dor de um pai, de uma mãe, de um irmão, em cima daquela pessoa, próximo ao cadáver.” - “... é triste porque eles choram, a gente chora, eu choro. Eu choro muito, porque eu vejo a dor de um pai, de uma mãe, de um irmão, em cima daquela pessoa, próximo ao cadáver.” - “Eu sempre fui uma pessoa medrosa pra paciente que morria, sempre tive medo. (...) Mas é o dia-a-dia, a gente não pode ficar com a tristeza de todo mundo, é o serviço da gente. Aí a gente encara como normal mesmo...” COMPONENTES Luana Karen Lima Rocha Marissol Araújo Medeiros Sarah Fonseca Alves Maria Herika Santos de Sousa Maria Elessandra Rosa da Silva REFERÊNCIAS_x0000_ ABDO, C. A. N. Abordagem do paciente terminal: relato de um psicodrama interno.Revista de Psiquiatria Clínica. N .15-19(edição especial), 1996, p. 24-26. COULON, A. Etnometodologia e educação.Petrópolis: Vozes, 1995.A Escola de Chicago. Campinas: Papiros, 1995.FOUCAULTM. O nascimento da clínica. Rio de Janeiro: Forense-Universitário, 1980, 2ed. KÜBLER-ROSS, E. Sobre a morte e o morrer .São Paulo: Martins Fontes, 1998. GODOY, S. A. F.Reações e sentimentos do profissional de enfermagem diante da morte. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, v.52,n.1,jan/mar. 1999, p. 105-117. MINAYO, M. C. S. Fase de análise ou Tratamento do material. In: .O desafio doconhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: HUCITEC- ARRASCO,1992, p. 197-247. PITTA, A. M. F. Hospital: Dor e Morte _x0000__x0000_ MARTINS,E. L. ALVES, R. N. GODOY, S. A. F.Reações e sentimentos do profissional de enfermagem diante da morte. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, v 52,n.1,jan/mar. 1999, p. 105-117. MINAYO, M. C. S. Fase de análise ou Tratamento do material. In: .O desafio doconhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: HUCITEC ARRASCO,1992, p. 197-247. PITTA, A. M. F. Hospital: Dor e Morte como oficio. São Paulo: HUCITEC, 1991.2 ed.SCHUR, M. Freud: Vida e agonia. Rio deJaneiro: Imago, 1981, volume 2. SPÍNDOLA, T., MACEDO, M.C.S. A morte no hospital e seu significado para os profissionais. Revista Brasileira deEnfermagem, v.47._x0000_ _x0000_
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