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Doenças da vesícula biliar2ºsem2017

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Vesícula Biliar 
Localizada sob a superfície do lobo direito do fígado; 
Armazena a bile, que é produzida no fígado 
(Capacidade máxima: 40 – 70 mL); 
Concentra de 5 – 20 vezes a bile. 
ANATOMIA 
Concentrar 
Armazenar 
Excretar 
Água e eletrólitos 
reabsorvidos pela 
mucosa 
Entre as 
refeições 
Durante as 
refeições 
Vesícula Biliar 
FUNÇÕES 
Bile 
Solução aquosa secretada pelo 
fígado continuamente (6–10 
vezes). 
pH alcalino. 
Fluxo: 600 – 1000 mL/dia. 
COMPOSIÇÃO 
Água 
Metabólitos 
endógenos 
Eletrólitos Bilirrubina 
Fosfolipídios 
(lecitina) 
Colesterol 
Proteínas Sais biliares* 
*Produzidos nos hepatócitos a 
partir do colesterol. 
Essenciais para a digestão e 
absorção de gorduras, vitaminas 
lipossolúveis e alguns minerais. 
Secretados no intestino e 
reabsorvidos pela circulação 
êntero hepática no íleo terminal. 
Homeostase dos esterois, 
particularmente o colesterol. 
Durante e depois de uma refeição, a vesícula se contrai 
para expulsar a bile, a qual entra no conduto cístico 
 → colédoco, para chegar ao duodeno. 
Chegada de alimentos no 
duodeno 
Liberação de CCK e secretina 
(células intestinais) 
Estimulam a vesícula biliar e 
pâncreas a liberar suas 
secreções 
Auxiliam no relaxamento do 
esfíncter de Oddi 
Passagem do fluxo 
pancreático e biliar para o 
duodeno. 
Bile 
EXCREÇÃO 
Doenças Definição 
Colelitíase ou Litíase Biliar Formação de cálculos biliares. 
 
Coledocolitíase 
 
Cálculos migram e se introduzem no 
colédoco, causando obstrução. 
Colecistite Inflamação da vesícula biliar. 
Colangite aguda Inflamação do ducto biliar. 
Colangite esclerosante Inflamação das vias biliares por obstrução, 
estenose ou neoplasias 
Colestase Redução ou ausência do fluxo biliar. 
Doenças da Vesícula Biliar 
Colelitíase ou Litíase Biliar 
Geralmente assintomáticos 
Formação de cálculos biliares na 
ausência de infecção da vesícula biliar. 
 História clínica 
 Raio X 
 Ultrassonografia abdominal 
 Ressonância 
 Colangiopancreatografia 
retrógrada endoscópica* 
Colelitíase ou Litíase Biliar 
DIAGNÓSTICO 
*São observados radiologicamente, após 
introdução de um produto de contraste 
através da papila de Vater, canulada com 
um endoscópio chamado duodenoscópio, 
os ductos biliares, vesícula e pâncreas. 
Esta técnica permite, numa mesma sessão, detectar e tratar anomalias da 
árvore biliar e/ou do canal pancreático principal, recorrendo a diversos 
acessórios especializados que se passam através do duodenoscópio. 
É possível durante uma CPRE extrair cálculos, executar dilatações do canal com 
balão ou colocar uma prótese. 
CPRE é uma técnica complexa que, comparativamente a outros procedimentos 
endoscópicos, está mais associada a complicações. 
Colelitíase ou Litíase Biliar 
Obesidade* 
*Perda rápida de peso pode retardar o esvaziamento da vesícula biliar ou 
causar um desequilíbrio nos sais biliares e colesterol, causando a formação 
de cálculos biliares. 
Idade 
Gestação 
Resistência a insulina 
Diabetes Mellitus tipo 2 
Dislipidemias 
Etnia 
História familiar 
Dieta 
Sedentarismo 
Colelitíase ou Litíase Biliar 
FATORES DE RISCO 
frequentemente têm níveis ↑ de colesterol e triglicerídeos; medicamentos para 
baixar os níveis de colesterol pode aumentar o risco de cálculos biliares, porque o 
colesterol atravessa a vesícula biliar. 
Dor tipo cólica 
em epigástrio e 
hipocôndrio 
direito Náuseas 
Sintomas 
dispépticos 
Colelitíase ou Litíase Biliar 
SINTOMAS 
Vômitos 
hipocolia fecal 
Icterícia 
Coledocolitíase 
Quando os cálculos se deslocam para os 
condutos biliares (colédoco) e se introduzem 
ali, produzindo obstrução, dor e cólicas. 
Colecistite 
aguda 
Caso os cálculos obstruam o ducto biliar, 
levando ao retorno da bile. 
Câncer das vias 
biliares Colelitíase não tratada. 
Colelitíase ou Litíase Biliar - COMPLICAÇÕES 
 
Cirrose biliar 
secundária 
Quando o retorno da bile causa inflamação e 
obstrução prolongada dos canais biliares, iniciando 
uma fibrose seguida por cicatrização do tecido. 
Pancreatite Quando o cálculo migra para o conduto 
pancreático, o obstrui e o bloqueia. 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
Colecistectomia: ressecção da 
vesícula biliar. Principal indicação, 
baseada no risco dos cálculos 
migrarem e causarem inflamação 
e/ou obstrução das vias biliares. 
OBS: Pode ser colocado o dreno de 
Kher, localizado no intestino, para 
remover transudatos pós-
operatórios e biliares. 
Colelitíase ou Litíase Biliar 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
Laparotomia aberta 
tradicional 
Videolaparoscópica 
Colelitíase ou Litíase Biliar 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
Litotripsia por onda de choque 
extracorpórea: procedimento 
que visa reduzir o tamanho dos 
cálculos por meio de 
esmagamento ou trituração, 
permitindo que sejam expelidos 
pelas vias adequadas. 
Colelitíase ou Litíase Biliar 
TRATAMENTO CLÍNICO 
Dissolução química com a 
administração de 
medicamentos chamados 
ácidos quenodesoxicólicos ou 
ácidos ursodesoxicólicos 
(Ursacol® Urtal®) e também de 
sais biliares. 
Não é utilizado com frequência! 
Toxicidade 
Os cálculos podem retornar após o 
término do tratamento. 
OBS: Não há um tratamento específico para indivíduos suscetíveis. 
Colelitíase ou Litíase Biliar 
TRATAMENTO NUTRICIONAL 
Após colecistectomia, a alimentação oral é reassumida desde que haja o 
retorno da peristalse, evoluindo de acordo com a aceitação do paciente. 
Durante permanência do dreno: dieta hipolipídica! (geralmente de 10 – 15 dias) 
Após colecistectomia, a bile é secretada do fígado 
diretamente no intestino! Preparações hiperlipídicas 
podem gerar esteatorreia! OBS: 
Adaptação 
em 2 meses 
de pós 
operatório. 
Lipídios reintroduzidos 
gradativamente! 
Colelitíase ou Litíase Biliar 
Atenção! 
Inflamação da vesícula biliar. 
Epidemiologia: 
 Mais frequente em mulheres; 
 Incidência aumenta após 40 anos de 
idade; 
 Presença de cálculos biliares; 
 Histórico de colecistite aguda. 
 Cálculos biliares obstruem o conduto biliar 
(colecistite calculosa), levando ao retorno da bile. 
Sintomas: 
 Dor tipo cólica em epigástrio, 
hipocôndrio direito com irradiação para 
região escapular direita; 
 Náuseas; 
 Vômitos; 
 Febre; 
 Icterícia discreta. 
Colecistite 
Prognóstico: 
 Necrose; 
 Perfuração para órgãos adjacentes ou peritôneo; 
 Pancreatite, caso haja obstrução do conduto 
pancreático. 
Diagnóstico: História e exame físico; 
 Hemograma; 
 Raio X. 
Colecistite 
CIRÚRGICO 
COLECISTECTOMIA 
NUTRICIONAL 
Aguda: 
 VO dieta zero . 
 NPT em pacientes desnutridos 
ou em dieta zero por longo 
período. 
 Retorno da VO: dieta com baixo 
teor de lipídio (hipolipídica). 
Crônica: 
 Baixo teor de lipídio em longo 
prazo (hipolipídica). 
 Retirar alimentos que não são 
tolerados (queixas de flatulência); 
 Repor vitaminas lipossolúveis, 
caso haja má absorção de gordura. 
Colecistite 
TRATAMENTO 
CLÍNICO 
ANTIBIOTICOTERAPIA 
TRATAMENTO NUTRICIONAL 
Após colecistectomia, a alimentação oral é reassumida desde que haja o 
retorno da peristalse, evoluindo de acordo com a aceitação do paciente. 
Durante permanência do dreno: dieta hipolipídica! (geralmente de 10 – 15 dias) 
Após colecistectomia, a bile é secretada do fígado 
diretamente no intestino! Preparações hiperlipídicas 
podem gerar esteatorreia! 
OBS: 
Adaptação 
em 2 meses 
de pós 
operatório.Lipídios reintroduzidos 
gradativamente! 
Colelitíase ou Colecistite 
Atenção! 
Recomendações Observações 
Energia Normocalórica 
Proteínas Normo/hiperproteica 
Lipídios 
Limite inferior da 
normalidade (25-35%) 
Reintroduzir gradativamente para 
evitar esteatorreia. 
Água Ingestão aumentada 
Glicídios 
 
Normoglicídica 
 
Fibras 
 
DRIs 
 
Fibras insolúveis: ↓ a reabsorção e o 
tempo de permanência dos sais 
biliares no duodeno. 
Vitaminas 
e minerais 
DRIs 
Colelitíase ou Colecistite 
Conduta Dietoterápica 
Características Físicas Recomendações 
Consistência De acordo com o tolerado. 
Fracionamento Normal ou Aumentado 
Volume Normal 
Temperatura Adequada às preparações. 
Colelitíase ou Colecistite 
Conduta Dietoterápica 
Colangite Aguda 
Inflamação dos ductos biliares 
Líquidos Antibióticos 
Colangite Aguda 
TRATAMENTO 
NÃO 
CIRÚRGICO 
Colecistectomia 
Stent biliar percutâneo: colocado na região da 
obstrução para facilitar o caminho fisiológico 
da bile ao intestino. 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
Estase do órgão por ausência de estímulos. Pouca ou nenhuma 
bile é secretada ou o fluxo biliar no TGI está obstruído. 
Pacientes em dieta zero 
ou NPT prolongada 
Ausência 
de 
estímulos! 
Pode predispor à colecistite acalculosa! 
Prevenção: Estimulação da mobilidade intestinal e 
biliar, e secreções por alimentações enterais mínimas. 
Terapia 
medicamentosa. 
Colestase 
Câncer de Vesícula 
Câncer de Vesícula 
Causas e Sintomas 
Inflamação Crônica: cálculos biliares é 
mais propenso. Os cálculos fazem a 
bile ser liberada mais lentamente, 
deixando as células da vesícula 
expostas aos agentes químicos 
presentes na bile por mais tempo. 
Anomalias de 
transporte: obstruções anormais 
nos dutos. O refluxo da bile irrita 
as células da parede da vesícula, 
assim como nos casos de 
inflamação crônica. 
Hereditariedade 
Exposição química: Exposição constante a 
radiações e agentes químicos 
O sintomas são semelhantes 
à colelitíase/colecistite. 
Surgem com a doença em 
estágio avançado.

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