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Células sanguíneas

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Sangue Humano
O sangue e seus componentes, sistema circulatório, vasos sanguíneos, glóbulos vermelhos, hemácias, glóbulos brancos, funções do sangue
O que é 
O sangue é um tecido conjuntivo líquido, produzido na medula óssea vermelha, que flui pelas veias, artérias e capilares sanguíneos dos animais vertebrados e invertebrados. O sangue é um dos três componentes do sistema circulatório, os outros dois, são o coração e os vasos sanguíneos. 
 Funções
 Ele é responsável pelo transporte de substâncias (nutrientes, oxigênio, gás carbônico e toxinas), regulação e proteção de nosso corpo.
 Composição do sangue
 Nele encontramos o plasma sangüíneo, responsável por 66% de seu volume, além das hemácias, dos leucócitos e das plaquetas, responsáveis por aproximadamente 33% de sua composição.
 A maior parte do plasma sanguíneo é composta por água (93%), daí a importância de sempre nos mantermos hidratados ingerindo bastante líquido. Nos 7% restantes encontramos: oxigênio, glicose, proteínas, hormônios, vitaminas, gás carbônico, sais minerais, aminoácidos, lipídios, uréia, etc.
 Os glóbulos vermelhos, também conhecidos como hemácias ou eritrócitos, transportam o oxigênio e o gás carbônico por todo o corpo. Essas células duram aproximadamente 120 dias, após isso, são repostas pela medula óssea.
 
Os glóbulos brancos, também chamados de leucócitos, são responsáveis pela defesa de nossocorpo. Eles protegem nosso organismo contra a invasão de microorganismos indesejados (vírus, bactérias e fungos). De forma bastante simples, podemos dizer que eles são nossos "soldadinhos de defesa".
 As plaquetas são fragmentos de células, presentes no sangue, que realizam a coagulação, evitando assim sua perda excessiva de sangue (hemorragia).
 Elas geralmente agem quando os vasos sangüíneos sofrem danos. Um exemplo simples é o caso de uma picada de agulha, onde observa-se uma pequena e ligeira perda de sangue que logo é estancada, isto ocorre graças ao tampão plaquetário.
 Curiosidade: 
 - O ramo que estuda o sangue e as suas doenças é a hematologia.
Células sanguíneas
O processo de formação das células sanguíneas chama-se “hematopoiese”. Ocorre na medula óssea quando um pequeno grupo de células, chamadas células estaminais, se desenvolvem em todos os tipos de células do sangue, na medula, através de um processo chamado “diferenciação”.
“Mielo” refere-se às células sanguíneas mielóides – um grupo de células sanguíneas que inclui os glóbulos vermelhos, alguns glóbulos brancos e plaquetas. Pode ser útil compreender um pouco mais sobre o que são estas células e como actuam:
Processo de formação de células sanguíneas
Glóbulos vermelhos: Os glóbulos vermelhos constituem um pouco menos de metade do volume do sangue. Têm no seu interior a hemoglobina, uma proteína que transporta oxigénio a partir dos pulmões e o transporta para todas as células do organismo. Os glóbulos vermelhos também levam o dióxido de carbono das células do corpo de volta para os pulmões, onde é eliminado através da respiração. 
Glóbulos brancos: Há muitos tipos diferentes de glóbulos brancos. Os neutrófilos e monócitos são um tipo específico de glóbulo branco (“fagócitos”), que conseguem ingerir e matar determinadas matérias nocivas que entram no organismo, como as bactérias e os fungos. Estas células conseguem sair do sangue e entrar nos tecidos para ajudar a combater as infecções. Há outros tipos de glóbulos brancos que constituem o sistema imunitário do organismo. Estes incluem:
Eosinófilos e basófilos: respondem aos alergénios ou parasitas
Os linfócitos encontram-se nos gânglios linfáticos, baço e sistema linfático. Estes incluem os linfócitos T (células T), linfócitos B (células B), e as células “natural killer” (NK), e servem de defesa contra algumas bactérias e vírus.
Plaquetas: Estas porções minúsculas de células têm um décimo do tamanho dos glóbulos vermelhos. As plaquetas agrupam-se para parar a hemorragia no local de uma lesão ou corte, com a ajuda de proteínas coaguladoras do sangue. Depois de se formar um coágulo sólido, a cicatrização pode começar. As plaquetas também libertam factores de crescimento que reparam as feridas e ajudam a formar novos vasos sanguíneos.
Homeostase
Significado, funções, características, exemplos, curiosidades.
Sistema nervoso: um dos controladores da homeostase
 O que é (significado):
 Homeostase é a condição de relativa estabilidade da qual o organismo necessita para realizar suas funções adequadamente para o equilíbrio do corpo. Homeostasis: palavra de origem grega, cujo significado já define muito bem o que vem a ser: homeo- = semelhança; -stasis = ação de pôr em, estabilidade.
 Características
 Apesar de mudanças que possam vir a ocorrer no organismo, internamente ou externamente, a homeostase é a constância do meio interno (líquido intersticial). Conservando-se em temperatura adequada (37º C) ela garante que as trocas necessárias para o corpo ocorram; e, assim, as células do corpo se desenvolvem.
 
Funções
Os responsáveis pelo controle da homeostase são o sistema nervoso e as glândulas endócrinas. Por exemplo, a insulina (que é um hormônio) age na redução dos níveis de glicose, quando ele está muito alto. Outro exemplo: No caso de aumento de temperatura do corpo, as glândulas sudoríparas são levadas a liberar mais suor; pois recebem o comando dos impulsos nervosos; dessa forma, o corpo é esfriado.
 Exemplos
 A homeostase ocorre em todo o organismo. Seguem alguns exemplos:
 - No sistema circulatório: aqui podemos observá-la desde seu início, ainda nos processos de contração e relaxamento alternados do coração, onde o sangue é enviado a todo o corpo, chegando até aos capilares, onde, por fim, ocorrem as trocas. Nessa etapa, os nutrientes e oxigênio são transferidos ao líquido intersticial, e, por meio deste, são transferidos os resíduos celulares para o sangue. Então, as células, absorvem esses nutrientes e oxigênio e depositam seus resíduos nesse líquido. 
 - Na manutenção do nível de glicose no sangue: é por este equilíbrio que o cérebro e todo o corpo são mantidos. Pois quando a glicose está abaixo do nível, isso pode causar danos, como inconsciência ou até mesmo a morte. Já o contrário – muita glicose no sangue – pode prejudicar os vasos sanguíneos e provocar grande perda de água pela urina.
 
Curiosidades
 Um corpo em homeostase tem uma grande capacidade de se regenerar. Pois um organismo em equilíbrio garante boa saúde. Dois fatores, entre vários outros, que interferem nesse equilíbrio são: comportamento e ambiente. A genética também, porém, pode ser influenciada pelos fatores já citados. 
 Levar um estilo de vida que contribua com a saúde, evitando uso de substâncias nocivas ao organismo (ex.: álcool, cigarro, drogas), cultivando bons hábitos alimentares, atividade física e 
até a sua forma de enxergar a vida, pode contribuir muito para uma ótima saúde e bem-estar.
Coagulação do Sangue
O sangue coagula quando é retirado de um paciente, extravasa dos vasos sanguíneos por alguma lesão e, assim chega ao tecido conjuntivo, e ali fica parado.
Com um processo bastante complexo, a coagulação sanguínea pode acontecer por via intrínseca, que ocorre no interior dos vasos sanguíneos, ou por via extrínseca, quando o sangue extravasa dos vasos para os tecidos conjuntivos.
O processo por via intrínseca inicia-se quando o sangue entra em contato com regiões da parede do vaso com alguma lesão. Suas reações ativam o fator X que, na presença dos fosfolípides liberados pelas plaquetas e de cálcio, catalisa a transformação de protombina em trombina, que catalisará a conversão do fibriogênio em fibrina.
Por via extrínseca a tromboplastina é lançada pelos tecidos lesados e, junto com o fator VII e o cálcio, ativa o fator X que, catalisando a transformação da protombina em trombina. A última etapa do processo é idêntica ao que ocorre por via intrínseca.
A fibrina é formada por uma rede de delgados filamentos protéicos e que envolve os elementos figurados do sangue, contraindo-os,constituindo o coágulo, e o líquido envolvente é o soro.
Na hemofilia, uma doença hereditária, a coagulação não ocorre por causa da deficiência na formação de uma proteína plasmática, o fator VIII, pelo organismo.
Já em indivíduos que apresentam deficiências circulatórias ocasionadas por coágulos existentes na circulação, são ministradas substâncias anticoagulantes como heparina e dicumarol. Em laboratórios, para exames de sangue, a coagulação é inibida por meio de soluções de citrato e oxalato.
Os exames laboratoriais mais comuns são o Tempo de Sangramento, Tempo de Coagulação e Tempo de Protrombina.
Tempo de Sangramento – é utilizado um instrumento pontiagudo para perfurar o lóbulo da orelha ou o dedo. Esse teste tem a duração de 1 a 6 minutos, podendo variar de acordo com a profundidade do furo ou na ausência de fatores de coagulação, principalmente a deficiência de plaquetas.
Tempo de Coagulação – o método mais utilizado é a coleta de 1 ml de sangue em um tubo de vidro. Esse tubo quando é movido para frente e para trás a cada trinta segundos, ate que se observe que o sangue coagulou. Esse teste dura de 6 a 10 minutos. O tempo de coagulação varia muito, dependendo do método utilizado, de modo que este teste já caiu em desuso em muitos serviços, pois a dosagem já pode ser feita por métodos mais sofisticados e precisos.
Tempo de Protrombina – o sangue é retirado do paciente e imediatamente oxalatado, para que a protrombina não se transforme em trombina. Grandes quantidades de íons, cálcio e fatores teciduais são misturadas ao sangue. O excesso de íons e cálcio anula o efeito oxalato, e o fator tecidual ativa a reação protrombina-trombina. O tempo de protrombina normal é de aproximadamente 12 segundos.
A parede de um vaso sanguínea lesionada ativa cada vez mais plaquetas, que vão se atraindo e formando um tampão plaquetário. Esse tampão pode bloquear a perda de sangue, se a lesão for pequena, e durante o processo subsequente de coagulação serão formados filamentos de fibrina, que se prenderão as plaquetas, formando assim um tampão mais compacto

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