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Curso Engenharia Civil Cálculo Numérico UNIPÊ/2014.1 Zeros e Pontos Fixos de Funções Aula 4 Prof. José Vicente Prof. Roberto Capistrano Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 1 / 13 Sumário 1 O que Zero de uma função? 2 Resultados Importantes 3 Exemplos e Soluções 4 Determinação do número de raízes de um polinômio Exemplo e Solução 5 Exercícios Propostos 6 Bibliografia Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 2 / 13 Sumário 1 O que Zero de uma função? 2 Resultados Importantes 3 Exemplos e Soluções 4 Determinação do número de raízes de um polinômio Exemplo e Solução 5 Exercícios Propostos 6 Bibliografia Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 2 / 13 O que Zero de uma função? Entendendo o Zero... Diz-se que x0 é um zero ou raíz de f (x), quando f (x0)= 0. Se f (x0)= x0 dizemos que x0 é um ponto fixo de f (x). Note que a determinação de pontos fixos, reduz-se a de zeros considerando g(x)= f (x)−x . Existem fórmulas para obter raízes de polinômios do primeiro, segundo e terceiro grau. Para polinômios de grau superior a 3, os métodos são iterativos, o qual consiste em um fórmula de recorrência xi = f (xi−1), i = 1,2, . . . ,n com valor inicial x0. Não só a determinação dos zeros é importante. mas dizer quantos tem e se são reais ou complexos também tem utilidade prática, o que nem sempre é tarefa simples. Para polinômio de grau n o teorema fundamental da álgebra nos assegura a existência de n raízes podendo ser iguais, reais ou complexas. Para as funções transcendentes( contém a presença de ex , sen x e outras) o número de raízes podem ser infinito, e estes casos requer um pouco mais de trabalho, já que na maioria das vezes selecionamos as de maior relevância do problema em estudo. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 3 / 13 O que Zero de uma função? Entendendo o Zero... Diz-se que x0 é um zero ou raíz de f (x), quando f (x0)= 0. Se f (x0)= x0 dizemos que x0 é um ponto fixo de f (x). Note que a determinação de pontos fixos, reduz-se a de zeros considerando g(x)= f (x)−x . Existem fórmulas para obter raízes de polinômios do primeiro, segundo e terceiro grau. Para polinômios de grau superior a 3, os métodos são iterativos, o qual consiste em um fórmula de recorrência xi = f (xi−1), i = 1,2, . . . ,n com valor inicial x0. Não só a determinação dos zeros é importante. mas dizer quantos tem e se são reais ou complexos também tem utilidade prática, o que nem sempre é tarefa simples. Para polinômio de grau n o teorema fundamental da álgebra nos assegura a existência de n raízes podendo ser iguais, reais ou complexas. Para as funções transcendentes( contém a presença de ex , sen x e outras) o número de raízes podem ser infinito, e estes casos requer um pouco mais de trabalho, já que na maioria das vezes selecionamos as de maior relevância do problema em estudo. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 3 / 13 O que Zero de uma função? Entendendo o Zero... Diz-se que x0 é um zero ou raíz de f (x), quando f (x0)= 0. Se f (x0)= x0 dizemos que x0 é um ponto fixo de f (x). Note que a determinação de pontos fixos, reduz-se a de zeros considerando g(x)= f (x)−x . Existem fórmulas para obter raízes de polinômios do primeiro, segundo e terceiro grau. Para polinômios de grau superior a 3, os métodos são iterativos, o qual consiste em um fórmula de recorrência xi = f (xi−1), i = 1,2, . . . ,n com valor inicial x0. Não só a determinação dos zeros é importante. mas dizer quantos tem e se são reais ou complexos também tem utilidade prática, o que nem sempre é tarefa simples. Para polinômio de grau n o teorema fundamental da álgebra nos assegura a existência de n raízes podendo ser iguais, reais ou complexas. Para as funções transcendentes( contém a presença de ex , sen x e outras) o número de raízes podem ser infinito, e estes casos requer um pouco mais de trabalho, já que na maioria das vezes selecionamos as de maior relevância do problema em estudo. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 3 / 13 O que Zero de uma função? Entendendo o Zero... Diz-se que x0 é um zero ou raíz de f (x), quando f (x0)= 0. Se f (x0)= x0 dizemos que x0 é um ponto fixo de f (x). Note que a determinação de pontos fixos, reduz-se a de zeros considerando g(x)= f (x)−x . Existem fórmulas para obter raízes de polinômios do primeiro, segundo e terceiro grau. Para polinômios de grau superior a 3, os métodos são iterativos, o qual consiste em um fórmula de recorrência xi = f (xi−1), i = 1,2, . . . ,n com valor inicial x0. Não só a determinação dos zeros é importante. mas dizer quantos tem e se são reais ou complexos também tem utilidade prática, o que nem sempre é tarefa simples. Para polinômio de grau n o teorema fundamental da álgebra nos assegura a existência de n raízes podendo ser iguais, reais ou complexas. Para as funções transcendentes( contém a presença de ex , sen x e outras) o número de raízes podem ser infinito, e estes casos requer um pouco mais de trabalho, já que na maioria das vezes selecionamos as de maior relevância do problema em estudo. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 3 / 13 O que Zero de uma função? Entendendo o Zero... Diz-se que x0 é um zero ou raíz de f (x), quando f (x0)= 0. Se f (x0)= x0 dizemos que x0 é um ponto fixo de f (x). Note que a determinação de pontos fixos, reduz-se a de zeros considerando g(x)= f (x)−x . Existem fórmulas para obter raízes de polinômios do primeiro, segundo e terceiro grau. Para polinômios de grau superior a 3, os métodos são iterativos, o qual consiste em um fórmula de recorrência xi = f (xi−1), i = 1,2, . . . ,n com valor inicial x0. Não só a determinação dos zeros é importante. mas dizer quantos tem e se são reais ou complexos também tem utilidade prática, o que nem sempre é tarefa simples. Para polinômio de grau n o teorema fundamental da álgebra nos assegura a existência de n raízes podendo ser iguais, reais ou complexas. Para as funções transcendentes( contém a presença de ex , sen x e outras) o número de raízes podem ser infinito, e estes casos requer um pouco mais de trabalho, já que na maioria das vezes selecionamos as de maior relevância do problema em estudo. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 3 / 13 Resultados Importantes Teorema de Bolzano Teorema Teorema de Bolzano : Seja f uma função contínua em [a,b]. Se : i) f (a) · f (b)< 0 então existe um número impar de raízes reais em [a,b]; ii) f (a) · f (b)> 0 então existe um número par de raízes reais em [a,b]; iii) f e sua derivada f ′ contínuas em [a,b] e o sinal de f ′ seja o mesmo em todo intervalo, temos : a) Se f (a) · f (b)< 0 então existe uma única raiz real em [a,b]; b) Se f (a) · f (b)> 0 então não existe raiz real em [a,b]; Este teorema auxilia na determinação do número de raízes em um intervalo. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 4 / 13 Resultados Importantes Teorema de Bolzano Teorema Teorema de Bolzano : Seja f uma função contínua em [a,b]. Se : i) f (a) · f (b)< 0 então existe um número impar de raízes reais em [a,b]; ii) f (a) · f (b)> 0 então existe um número par de raízes reais em [a,b]; iii) f e sua derivada f ′ contínuas em [a,b] e o sinal de f ′ seja o mesmo em todo intervalo, temos : a) Se f (a) · f (b)< 0 então existe uma única raiz real em [a,b]; b) Se f (a) · f (b)> 0 então não existe raiz real em [a,b]; Este teorema auxilia na determinação do número de raízes em um intervalo. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 4 / 13 Resultados Importantes Teorema de Bolzano Teorema Teorema de Bolzano : Seja f uma função contínua em [a,b]. Se : i) f (a) · f (b)< 0 então existe um número impar de raízes reais em [a,b];ii) f (a) · f (b)> 0 então existe um número par de raízes reais em [a,b]; iii) f e sua derivada f ′ contínuas em [a,b] e o sinal de f ′ seja o mesmo em todo intervalo, temos : a) Se f (a) · f (b)< 0 então existe uma única raiz real em [a,b]; b) Se f (a) · f (b)> 0 então não existe raiz real em [a,b]; Este teorema auxilia na determinação do número de raízes em um intervalo. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 4 / 13 Resultados Importantes Teorema de Bolzano Teorema Teorema de Bolzano : Seja f uma função contínua em [a,b]. Se : i) f (a) · f (b)< 0 então existe um número impar de raízes reais em [a,b]; ii) f (a) · f (b)> 0 então existe um número par de raízes reais em [a,b]; iii) f e sua derivada f ′ contínuas em [a,b] e o sinal de f ′ seja o mesmo em todo intervalo, temos : a) Se f (a) · f (b)< 0 então existe uma única raiz real em [a,b]; b) Se f (a) · f (b)> 0 então não existe raiz real em [a,b]; Este teorema auxilia na determinação do número de raízes em um intervalo. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 4 / 13 Resultados Importantes Teorema de Bolzano Teorema Teorema de Bolzano : Seja f uma função contínua em [a,b]. Se : i) f (a) · f (b)< 0 então existe um número impar de raízes reais em [a,b]; ii) f (a) · f (b)> 0 então existe um número par de raízes reais em [a,b]; iii) f e sua derivada f ′ contínuas em [a,b] e o sinal de f ′ seja o mesmo em todo intervalo, temos : a) Se f (a) · f (b)< 0 então existe uma única raiz real em [a,b]; b) Se f (a) · f (b)> 0 então não existe raiz real em [a,b]; Este teorema auxilia na determinação do número de raízes em um intervalo. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 4 / 13 Resultados Importantes Teorema de Bolzano Teorema Teorema de Bolzano : Seja f uma função contínua em [a,b]. Se : i) f (a) · f (b)< 0 então existe um número impar de raízes reais em [a,b]; ii) f (a) · f (b)> 0 então existe um número par de raízes reais em [a,b]; iii) f e sua derivada f ′ contínuas em [a,b] e o sinal de f ′ seja o mesmo em todo intervalo, temos : a) Se f (a) · f (b)< 0 então existe uma única raiz real em [a,b]; b) Se f (a) · f (b)> 0 então não existe raiz real em [a,b]; Este teorema auxilia na determinação do número de raízes em um intervalo. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 4 / 13 Resultados Importantes Teorema de Bolzano Teorema Teorema de Bolzano : Seja f uma função contínua em [a,b]. Se : i) f (a) · f (b)< 0 então existe um número impar de raízes reais em [a,b]; ii) f (a) · f (b)> 0 então existe um número par de raízes reais em [a,b]; iii) f e sua derivada f ′ contínuas em [a,b] e o sinal de f ′ seja o mesmo em todo intervalo, temos : a) Se f (a) · f (b)< 0 então existe uma única raiz real em [a,b]; b) Se f (a) · f (b)> 0 então não existe raiz real em [a,b]; Este teorema auxilia na determinação do número de raízes em um intervalo. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 4 / 13 Resultados Importantes Teorema de Bolzano Teorema Teorema de Bolzano : Seja f uma função contínua em [a,b]. Se : i) f (a) · f (b)< 0 então existe um número impar de raízes reais em [a,b]; ii) f (a) · f (b)> 0 então existe um número par de raízes reais em [a,b]; iii) f e sua derivada f ′ contínuas em [a,b] e o sinal de f ′ seja o mesmo em todo intervalo, temos : a) Se f (a) · f (b)< 0 então existe uma única raiz real em [a,b]; b) Se f (a) · f (b)> 0 então não existe raiz real em [a,b]; Este teorema auxilia na determinação do número de raízes em um intervalo. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 4 / 13 Resultados Importantes Teorema de Bolzano Teorema Teorema de Bolzano : Seja f uma função contínua em [a,b]. Se : i) f (a) · f (b)< 0 então existe um número impar de raízes reais em [a,b]; ii) f (a) · f (b)> 0 então existe um número par de raízes reais em [a,b]; iii) f e sua derivada f ′ contínuas em [a,b] e o sinal de f ′ seja o mesmo em todo intervalo, temos : a) Se f (a) · f (b)< 0 então existe uma única raiz real em [a,b]; b) Se f (a) · f (b)> 0 então não existe raiz real em [a,b]; Este teorema auxilia na determinação do número de raízes em um intervalo. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 4 / 13 Exemplos e Soluções Exemplo e solução 1 Exemplo Indique o intervalo que contém a raiz da função f (x)= x5+x3−2. Solução Vamos construir uma tabela de valores para f (x). Consideremos apenas os sinais: x −∞ -10 -2 0 2 10 ∞ f (x) - - - - + + + Sabendo que f (x) é continua nos intervalos reais, usando o teorema concluímos que no intervalo [0,2] contém pelo menos um zero real de f (x). Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 5 / 13 Exemplos e Soluções Exemplo e solução 1 Exemplo Indique o intervalo que contém a raiz da função f (x)= x5+x3−2. Solução Vamos construir uma tabela de valores para f (x). Consideremos apenas os sinais: x −∞ -10 -2 0 2 10 ∞ f (x) - - - - + + + Sabendo que f (x) é continua nos intervalos reais, usando o teorema concluímos que no intervalo [0,2] contém pelo menos um zero real de f (x). Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 5 / 13 Exemplos e Soluções Exemplo e solução 1 Exemplo Indique o intervalo que contém a raiz da função f (x)= x5+x3−2. Solução Vamos construir uma tabela de valores para f (x). Consideremos apenas os sinais: x −∞ -10 -2 0 2 10 ∞ f (x) - - - - + + + Sabendo que f (x) é continua nos intervalos reais, usando o teorema concluímos que no intervalo [0,2] contém pelo menos um zero real de f (x). Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 5 / 13 Exemplos e Soluções Exemplo e solução 1 Exemplo Indique o intervalo que contém a raiz da função f (x)= x5+x3−2. Solução Vamos construir uma tabela de valores para f (x). Consideremos apenas os sinais: x −∞ -10 -2 0 2 10 ∞ f (x) - - - - + + + Sabendo que f (x) é continua nos intervalos reais, usando o teorema concluímos que no intervalo [0,2] contém pelo menos um zero real de f (x). Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 5 / 13 Exemplos e Soluções Exemplo e solução 1 Exemplo Indique o intervalo que contém a raiz da função f (x)= x5+x3−2. Solução Vamos construir uma tabela de valores para f (x). Consideremos apenas os sinais: x −∞ -10 -2 0 2 10 ∞ f (x) - - - - + + + Sabendo que f (x) é continua nos intervalos reais, usando o teorema concluímos que no intervalo [0,2] contém pelo menos um zero real de f (x). Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 5 / 13 Exemplos e Soluções Exemplo e solução 2 Exemplo Indique o intervalo que contém a raiz da função f (x)= x −e−x em R, f é contínua. Solução Vamos a tabela de valores : x −∞ -10 -1 0 1 10 ∞ f (x) - - - - + + + Como f é contínua nos reais, por inspeção na tabela, concluímos que f contém pelo menos um zero no intervalo [0,1]. Além disso, f ′(x)= 1+e−x > 0,∀x ∈R e f (0) · f (1)= (−1)(1−e−1)=−1+e−1 =−1+ 1 e < 0 logo a raiz ou zero é única. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 6 / 13 Exemplos e Soluções Exemplo e solução 2 Exemplo Indique o intervalo que contém a raiz da função f (x)= x −e−x em R, f é contínua. Solução Vamos a tabela de valores : x −∞ -10 -1 0 1 10 ∞ f (x) - - - - + + + Como f é contínua nos reais, por inspeção na tabela, concluímos que f contém pelo menos um zero no intervalo [0,1]. Além disso, f ′(x)= 1+e−x > 0,∀x ∈R e f (0) · f (1)= (−1)(1−e−1)=−1+e−1 =−1+ 1 e < 0 logo a raiz ou zero é única. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 6 / 13 Exemplos e Soluções Exemplo e solução 2 Exemplo Indique o intervalo que contém a raiz dafunção f (x)= x −e−x em R, f é contínua. Solução Vamos a tabela de valores : x −∞ -10 -1 0 1 10 ∞ f (x) - - - - + + + Como f é contínua nos reais, por inspeção na tabela, concluímos que f contém pelo menos um zero no intervalo [0,1]. Além disso, f ′(x)= 1+e−x > 0,∀x ∈R e f (0) · f (1)= (−1)(1−e−1)=−1+e−1 =−1+ 1 e < 0 logo a raiz ou zero é única. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 6 / 13 Exemplos e Soluções Exemplo e solução 2 Exemplo Indique o intervalo que contém a raiz da função f (x)= x −e−x em R, f é contínua. Solução Vamos a tabela de valores : x −∞ -10 -1 0 1 10 ∞ f (x) - - - - + + + Como f é contínua nos reais, por inspeção na tabela, concluímos que f contém pelo menos um zero no intervalo [0,1]. Além disso, f ′(x)= 1+e−x > 0,∀x ∈R e f (0) · f (1)= (−1)(1−e−1)=−1+e−1 =−1+ 1 e < 0 logo a raiz ou zero é única. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 6 / 13 Exemplos e Soluções Exemplo e solução 2 Exemplo Indique o intervalo que contém a raiz da função f (x)= x −e−x em R, f é contínua. Solução Vamos a tabela de valores : x −∞ -10 -1 0 1 10 ∞ f (x) - - - - + + + Como f é contínua nos reais, por inspeção na tabela, concluímos que f contém pelo menos um zero no intervalo [0,1]. Além disso, f ′(x)= 1+e−x > 0,∀x ∈R e f (0) · f (1)= (−1)(1−e−1)=−1+e−1 =−1+ 1 e < 0 logo a raiz ou zero é única. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 6 / 13 Exemplos e Soluções Exemplo e solução 2 Exemplo Indique o intervalo que contém a raiz da função f (x)= x −e−x em R, f é contínua. Solução Vamos a tabela de valores : x −∞ -10 -1 0 1 10 ∞ f (x) - - - - + + + Como f é contínua nos reais, por inspeção na tabela, concluímos que f contém pelo menos um zero no intervalo [0,1]. Além disso, f ′(x)= 1+e−x > 0,∀x ∈R e f (0) · f (1)= (−1)(1−e−1)=−1+e−1 =−1+ 1 e < 0 logo a raiz ou zero é única. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 6 / 13 Exemplos e Soluções Exemplo e solução 2 Exemplo Indique o intervalo que contém a raiz da função f (x)= x −e−x em R, f é contínua. Solução Vamos a tabela de valores : x −∞ -10 -1 0 1 10 ∞ f (x) - - - - + + + Como f é contínua nos reais, por inspeção na tabela, concluímos que f contém pelo menos um zero no intervalo [0,1]. Além disso, f ′(x)= 1+e−x > 0,∀x ∈R e f (0) · f (1)= (−1)(1−e−1)=−1+e−1 =−1+ 1 e < 0 logo a raiz ou zero é única. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 6 / 13 Exemplos e Soluções Exemplo e solução 2 Exemplo Indique o intervalo que contém a raiz da função f (x)= x −e−x em R, f é contínua. Solução Vamos a tabela de valores : x −∞ -10 -1 0 1 10 ∞ f (x) - - - - + + + Como f é contínua nos reais, por inspeção na tabela, concluímos que f contém pelo menos um zero no intervalo [0,1]. Além disso, f ′(x)= 1+e−x > 0,∀x ∈R e f (0) · f (1)= (−1)(1−e−1)=−1+e−1 =−1+ 1 e < 0 logo a raiz ou zero é única. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 6 / 13 Exemplos e Soluções Gráfico da função Gráfico da Função É possível responder a esta questão fazendo o gráfico de f(x), vejamos : Figura: Gráfico da função f (x)= x −e−x Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 7 / 13 Exemplos e Soluções Gráfico da função Gráfico da Função É possível responder a esta questão fazendo o gráfico de f(x), vejamos : Figura: Gráfico da função f (x)= x −e−x Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 7 / 13 Exemplos e Soluções Gráfico da função Gráfico da Função É possível responder a esta questão fazendo o gráfico de f(x), vejamos : Figura: Gráfico da função f (x)= x −e−x Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 7 / 13 Determinação do número de raízes de um polinômio Número de raízes Números de Raízes de um Polinômio Considere o problema de determinar a quantidade de raízes reais e complexas de um polinômio P(x)= anxn+an−1xn−1++a2x2+axx +a0 O teorema fundamental da álgebra nos informa que Pn(x) tem n raízes entre os reais e os complexos. Além disso, se os coeficientes an,an−1, ,a2,a1,a0 são números reais, as raízes complexas ocorrem aos pares, isto é, ela e sua conjugada. Valem também : Regra de Descartes Seja T o número de troca de sinal dos coeficientes de P(x)(polinômio ordenado). Então, P(x)= 0 tem T ou T −2 ou T −4 ou . . . raízes reais positivas. O mesmo ocorre, considerando P(−x) e trocando as raízes reais por negativas. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 8 / 13 Determinação do número de raízes de um polinômio Número de raízes Números de Raízes de um Polinômio Considere o problema de determinar a quantidade de raízes reais e complexas de um polinômio P(x)= anxn+an−1xn−1++a2x2+axx +a0 O teorema fundamental da álgebra nos informa que Pn(x) tem n raízes entre os reais e os complexos. Além disso, se os coeficientes an,an−1, ,a2,a1,a0 são números reais, as raízes complexas ocorrem aos pares, isto é, ela e sua conjugada. Valem também : Regra de Descartes Seja T o número de troca de sinal dos coeficientes de P(x)(polinômio ordenado). Então, P(x)= 0 tem T ou T −2 ou T −4 ou . . . raízes reais positivas. O mesmo ocorre, considerando P(−x) e trocando as raízes reais por negativas. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 8 / 13 Determinação do número de raízes de um polinômio Número de raízes Números de Raízes de um Polinômio Considere o problema de determinar a quantidade de raízes reais e complexas de um polinômio P(x)= anxn+an−1xn−1++a2x2+axx +a0 O teorema fundamental da álgebra nos informa que Pn(x) tem n raízes entre os reais e os complexos. Além disso, se os coeficientes an,an−1, ,a2,a1,a0 são números reais, as raízes complexas ocorrem aos pares, isto é, ela e sua conjugada. Valem também : Regra de Descartes Seja T o número de troca de sinal dos coeficientes de P(x)(polinômio ordenado). Então, P(x)= 0 tem T ou T −2 ou T −4 ou . . . raízes reais positivas. O mesmo ocorre, considerando P(−x) e trocando as raízes reais por negativas. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 8 / 13 Determinação do número de raízes de um polinômio Número de raízes Números de Raízes de um Polinômio Considere o problema de determinar a quantidade de raízes reais e complexas de um polinômio P(x)= anxn+an−1xn−1++a2x2+axx +a0 O teorema fundamental da álgebra nos informa que Pn(x) tem n raízes entre os reais e os complexos. Além disso, se os coeficientes an,an−1, ,a2,a1,a0 são números reais, as raízes complexas ocorrem aos pares, isto é, ela e sua conjugada. Valem também : Regra de Descartes Seja T o número de troca de sinal dos coeficientes de P(x)(polinômio ordenado). Então, P(x)= 0 tem T ou T −2 ou T −4 ou . . . raízes reais positivas. O mesmo ocorre, considerando P(−x) e trocando as raízes reais por negativas. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 8 / 13 Determinação do número de raízes de um polinômio Número de raízes Números de Raízes de um Polinômio Considere o problema de determinar a quantidade de raízes reais e complexas de um polinômio P(x)= anxn+an−1xn−1++a2x2+axx +a0 O teorema fundamental da álgebra nos informa que Pn(x) tem n raízes entre os reais e os complexos. Além disso, se os coeficientes an,an−1, ,a2,a1,a0 são números reais, as raízes complexas ocorrem aos pares, isto é, ela e sua conjugada. Valem também : Regra de Descartes Seja T o número de troca de sinal dos coeficientes de P(x)(polinômio ordenado). Então, P(x)= 0 tem T ou T −2 ou T −4 ou . . . raízes reais positivas. O mesmo ocorre, considerando P(−x) e trocando as raízes reais por negativas. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 8 / 13Determinação do número de raízes de um polinômio Exemplo e Solução Exemplo e Solução Exemplo Quantas raízes reais positivas e negativas tem o polinômio p(x)= 2x3+x2−2x −8 Solução Vejamos : Sinais dos coeficientes : + + − − , logo T = 1 e assim p(x) tem uma raiz real positiva. Mas, p(−x)=−2x3+x2+2x −8 e o sinal dos coeficientes são − + + − de forma que, T = 2,logo o número de raízes negativas de p(x) pode ser 2 ou T −2. Existem regras como de Cauchy para avaliação de raízes complexas de polinômios. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 9 / 13 Determinação do número de raízes de um polinômio Exemplo e Solução Exemplo e Solução Exemplo Quantas raízes reais positivas e negativas tem o polinômio p(x)= 2x3+x2−2x −8 Solução Vejamos : Sinais dos coeficientes : + + − − , logo T = 1 e assim p(x) tem uma raiz real positiva. Mas, p(−x)=−2x3+x2+2x −8 e o sinal dos coeficientes são − + + − de forma que, T = 2,logo o número de raízes negativas de p(x) pode ser 2 ou T −2. Existem regras como de Cauchy para avaliação de raízes complexas de polinômios. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 9 / 13 Determinação do número de raízes de um polinômio Exemplo e Solução Exemplo e Solução Exemplo Quantas raízes reais positivas e negativas tem o polinômio p(x)= 2x3+x2−2x −8 Solução Vejamos : Sinais dos coeficientes : + + − − , logo T = 1 e assim p(x) tem uma raiz real positiva. Mas, p(−x)=−2x3+x2+2x −8 e o sinal dos coeficientes são − + + − de forma que, T = 2,logo o número de raízes negativas de p(x) pode ser 2 ou T −2. Existem regras como de Cauchy para avaliação de raízes complexas de polinômios. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 9 / 13 Determinação do número de raízes de um polinômio Exemplo e Solução Exemplo e Solução Exemplo Quantas raízes reais positivas e negativas tem o polinômio p(x)= 2x3+x2−2x −8 Solução Vejamos : Sinais dos coeficientes : + + − − , logo T = 1 e assim p(x) tem uma raiz real positiva. Mas, p(−x)=−2x3+x2+2x −8 e o sinal dos coeficientes são − + + − de forma que, T = 2,logo o número de raízes negativas de p(x) pode ser 2 ou T −2. Existem regras como de Cauchy para avaliação de raízes complexas de polinômios. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 9 / 13 Determinação do número de raízes de um polinômio Exemplo e Solução Exemplo e Solução Exemplo Quantas raízes reais positivas e negativas tem o polinômio p(x)= 2x3+x2−2x −8 Solução Vejamos : Sinais dos coeficientes : + + − − , logo T = 1 e assim p(x) tem uma raiz real positiva. Mas, p(−x)=−2x3+x2+2x −8 e o sinal dos coeficientes são − + + − de forma que, T = 2,logo o número de raízes negativas de p(x) pode ser 2 ou T −2. Existem regras como de Cauchy para avaliação de raízes complexas de polinômios. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 9 / 13 Determinação do número de raízes de um polinômio Exemplo e Solução Exemplo e Solução Exemplo Quantas raízes reais positivas e negativas tem o polinômio p(x)= 2x3+x2−2x −8 Solução Vejamos : Sinais dos coeficientes : + + − − , logo T = 1 e assim p(x) tem uma raiz real positiva. Mas, p(−x)=−2x3+x2+2x −8 e o sinal dos coeficientes são − + + − de forma que, T = 2,logo o número de raízes negativas de p(x) pode ser 2 ou T −2. Existem regras como de Cauchy para avaliação de raízes complexas de polinômios. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 9 / 13 Exercícios Propostos Exercícios Proposto EP1 Aplique as regras de Descartes para o polinômio p(x)= x4−2x3+6x2−5x +1 EP2 Localizar as raízes de 2x5+6x4−7x3−x2 = 0 EP3 Localize graficamente as raízes : a) 4cosx −e2x = 0; b) x3+x −1000= 0 Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 10 / 13 Exercícios Propostos Exercícios Proposto EP1 Aplique as regras de Descartes para o polinômio p(x)= x4−2x3+6x2−5x +1 EP2 Localizar as raízes de 2x5+6x4−7x3−x2 = 0 EP3 Localize graficamente as raízes : a) 4cosx −e2x = 0; b) x3+x −1000= 0 Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 10 / 13 Exercícios Propostos Exercícios Proposto EP1 Aplique as regras de Descartes para o polinômio p(x)= x4−2x3+6x2−5x +1 EP2 Localizar as raízes de 2x5+6x4−7x3−x2 = 0 EP3 Localize graficamente as raízes : a) 4cosx −e2x = 0; b) x3+x −1000= 0 Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 10 / 13 Exercícios Propostos Exercícios Proposto EP1 Aplique as regras de Descartes para o polinômio p(x)= x4−2x3+6x2−5x +1 EP2 Localizar as raízes de 2x5+6x4−7x3−x2 = 0 EP3 Localize graficamente as raízes : a) 4cosx −e2x = 0; b) x3+x −1000= 0 Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 10 / 13 Exercícios Propostos Exercícios Proposto EP1 Aplique as regras de Descartes para o polinômio p(x)= x4−2x3+6x2−5x +1 EP2 Localizar as raízes de 2x5+6x4−7x3−x2 = 0 EP3 Localize graficamente as raízes : a) 4cosx −e2x = 0; b) x3+x −1000= 0 Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 10 / 13 Exercícios Propostos Exercícios Proposto EP1 Aplique as regras de Descartes para o polinômio p(x)= x4−2x3+6x2−5x +1 EP2 Localizar as raízes de 2x5+6x4−7x3−x2 = 0 EP3 Localize graficamente as raízes : a) 4cosx −e2x = 0; b) x3+x −1000= 0 Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 10 / 13 Bibliografia Referências I ARENALES, Selma; DAREZZO, Artur. Cálculo Numérico: aprendizagem com apoio de software. São Paulo: Cengage Learning, 2010. BARROSO, L. e outros. Cálculo Numérico com Aplicações São Paulo: Habra, 2006 BRAGA, Carlos A. CAPISTRANO, Roberto. DELGADO, Solange. MOREIRA, José Vicente. Notas de Aulas de Cálculo Numérico João Pessoa: UNIPÊ, 2014. BURIAN, Reinaldo; LIMA, Antonio Carlos de; HETEM JUNIOR, Annibal. Cálculo Numérico Fundamentos de Informática Rio de Janeiro: LTC, 2012. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 11 / 13 Bibliografia Referências II CUNHA, M. Cristina. Métodos Numéricos São Paulo: Editora da Unicamp, 2006. FRANCO, Neide Bertoldi Cálculo Numérico São Paulo: Pearson, 2006. GILAT, Amos; SUBRAMANIAM, Vish. Métodos Numéricos para Engenheiros e Cientistas Uma introdução com aplicações usando o MATLAB Porto Alegre: Bookman, 2013. SANTOS, V. R. Curso de Cálculo Numérico São Paulo; Livro Técnicos e Científicos, 2005. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 12 / 13 Bibliografia Referências III SPERANDIO, Décio; MENDES, João Teixeira; SILVA, Luiz Henry Monken e Cálculo Numérico: Características Matemáticas e Computacionais dos Métodos Numéricos São Paulo: McGraw-Hill, 2007. Prof. Roberto Capistrano e José Vicente Cálculo Numérico 13 / 13 O que Zero de uma função? Resultados Importantes Exemplos e Soluções Determinação do número de raízes de um polinômio Exemplo e Solução Exercícios Propostos Bibliografia
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