Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O reingresso no território nacional de estrangeiro expulso do País, sem autorização de autoridade competente e sem que tenha sido revogada a expulsão: não caracteriza crime definido no Código Penal se a expulsão foi injusta não caracteriza crime, estando o agente sujeito apenas a nova expulsão não caracteriza crime definido no Código Penal e o agente só está sujeito a nova expulsão se cometer delito apenado com reclusão caracteriza crime definido no Código Penal e sujeita o agente apenas a nova expulsão após o término do processo caracteriza crime definido no Código Penal, estando o agente sujeito a pena privativa de liberdade sem prejuízo de nova expulsão após o cumprimento da pena R.: Reingresso de estrangeiro expulso, Art. 338. Reingressar (retornar depois de expulso) no território nacional o estrangeiro (crime próprio) que dele foi expulso (a expulsão ocorre por decreto do Presidente da República). Pena - reclusão de 1 (um) a 4 anos , SEM PREJUÍZO DE NOVA EXPULSÃO APÓS O CUMPRIMENTO DA PENA. O art. 67 da lei 6815/80 admite a expulsão pelo Presidente da República (ato discricionário) antes do cumprimento da pena. De acordo com o Código Penal, a pessoa que comparece perante uma autoridade, acusando-se de um crime que sabe praticado por outro, comete o crime de: Autoacusação falsa Falso testemunho Fraude processual Comunicação falsa de crime Favorecimento pessoal R.: Auto-acusação falsa: Acusar-se perante a autoridade , de crime inexistente ou praticado por outrem. Comunicação falsa de crime: Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter vereficado. Denunciação caluniosa: Dar causa à instauração de investigação policial de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquerito civil ou ação de improbidade administrativa, contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente. O intérprete que, em processo administrativo, mediante suborno, faz afirmação falsa fica sujeito às penas previstas para o crime de: Fraude Processual Favorecimento Real Favorecimento Pessoal Falso Testemunho Denunciação Caluniosa R.: Se um Intérprete fazer afirmação falsa com o intuito de prejudicar direito de outrem ou isentar alguém de culpabilidade, incidirá no crime de falso testemunho. Ressalvando que, se crime foi praticado mediante suborno, ou seja, mediante propina ou vantagem, aumenta-se a pena de um sexto a um terço. Paulo auxilia seu irmão, autor de crime a que é cominada pena de reclusão, a subtrair-se à ação de autoridade pública. Nesse caso, Paulo: comete crime de fraude processual comete crime de favorecimento real, com redução da pena aplicada em metade comete crime de favorecimento pessoal, com redução da pena aplicada em metade fica isento de pena comete crime de favorecimento real R.: Só lembrar que no favorecimento PESSOAL se o famoso CADI (Cônjuge, Ascendente, Descendente ou Irmão) prestar o auxílio, ficará ISENTO de pena. “F", com 19 anos de idade, dirigindo um automóvel em excesso de velocidade, atropelou um pedestre que, em razão dos ferimentos, veio a falecer. Seu pai, "G", em atitude altruísta, assume a autoria do crime. "G" teria, em tese, praticado o crime de: Auto-acusação falsa Denuciação caluniosa Comunicação falsa de crime Calúnia Favorecimento pessoal R.: O Código Penal, em seu artigo 341, refere-se ao crime de auto-acusação falsa. Esse delito acontece quando o indivíduo acusa-se de ter cometido umcrime que não cometeu (ou porque outra pessoa o fez, ou porque o crime nunca existiu). Como conseqüência, quem se auto-acusa falsamente pode receber pena de prisão, ou multa. Arrebatamento de preso é classificado como crime: de abuso de autoridade praticado por particular contra a administração em geral praticado por funcionário público contra a administração em geral contra a fé pública contra a administração da Justiça R.: A resposta correta é a Administração da Justiça, no que tange a sua eficácia político-social, tendo em vista que uma pessoa que está sob a tutela do Estado, foi retirada para fins maltratá-la. Paulo e Pedro alugaram um helicóptero e, com a utilização da corda de salvamento, possibilitaram a fuga do chefe da quadrilha a que pertenciam, içando-o do pátio da penitenciária onde cumpria pena privativa de liberdade. Nesse caso, Paulo e Pedro responderão por crime de: arrebatamento de preso motim de presos fuga de pessoa presa favorecimento pessoal evasão mediante violência R.: Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança. Art. 351 - Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de segurança detentiva: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. José encontrava-se preso, cumprindo pena por crime de roubo. Em determinado dia, trocou de roupa com um visitante e fugiu pela porta de entrada do presídio. Nesse caso, José: cometeu crime de fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança cometeu crime de arrebatamento de preso não cometeu nenhum crime, porque não empregou violência contra a pessoa cometeu crime de fraude processual cometeu crime de favorecimento pessoal R.: O preso fugiu sem praticar qualquer violência contra a pessoa, entao não é crime, isso porque a violência é elemento do tipo, e se ela não foi praticada, nao se coadunou ao molde penal. Por outro lado, a evasao é falta disciplinar. Quanto ao crime de exercício arbitrário das próprias razões, somente se procede mediante queixa se: cometido por ascendente, descendente, cônjuge ou irmão da vítima não há emprego de violência cometido para satisfazer pretensão legítima visa a recuperar coisa própria que se acha em poder de terceiro por determinação judicial não há dano ao patrimônio público R.: A ação penal quanto ao crime de exercício arbitrário das próprias razões tem como regra a ação penal privada (aquela promovida mediante queixa) e sua exceção no caso de violência a ação penal pública incondicionada. Quanto aos crimes contra a administração da justiça, é correto afirmar que: o falso testemunho deixa de ser punido se, depois da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente declara a verdade a falsa imputação de contravenção penal, dando causa à instauração de processo judicial, não tipifica o delito de denunciação caluniosa o delito de exercício arbitrário das próprias razões somente se procede mediante queixa, se não há emprego de violência constitui favorecimento real auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão as penas são aumentadas de um terço na fraude processual, se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal R.: Se não há emprego de violência no exercício arbitrário das próprias razões, somente se procede mediante queixa (art. 345, parágrafo único);
Compartilhar