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FTC – Medicina 2018.1 Catarina de Almeida Viterbo Imunologia – 2º semestre Transcrição de Imunologia – Caso 6 Órgãos geradores primários: timo e medula óssea onde eram gerados os componentes inatos, células b e t e depois que sairem daqui após a sua maturação iam para os órgãos linfoides periféricos: baço, linfonodo, MALT( tecido linfoide associado a mucosa ). O sistema gastrointestinal é o mais complexo de todos. Por duas razões que são o número de linfócitos localizados no tecido que é muito abundante e a quantidade de anticorpos que são produzidos ali. O intestino só perde para o baço e para o linfonodo. Por que ele tem que fazer simultaneamente a digestão e a absorção e também resistir ao ataque das bactérias. Você tem muito alimento chegando ai, flora comensal vasta e chega uma bactérias no meio disso ai e o sistema imune tem que ser capaz de reconhecer aquela única bactéria que está ali e montar uma resposta contra ela. Componente inato: temos uma barreira fazendo uma blindagem para que os microrganismos não penetrem. Então essa apresentação de antígeno que ocorre aqui, ocorre naqueles órgãos linfoides periféricos. Então como a gente tá falando do sistema mucoso, vai estar ocorrendo essa apresentação no linfonodo mesentérico e no próprio MALT, então pense que na mucosa intestinal você vai ter tecido linfoide que vai ter o mesmo papel do linfonodo. Tanto minha APC pode migrar para o linfonodo mesentérico para apresentar para o linfócito T e iniciar a imunidade adaptativa, como ela pode fazer isso no próprio tecido mucoso. Uma única camada de célula epitelial, como vimos na inata que temos os linfócitos intraepiteliais, liberam citocinas sinalizadoras só para mostrar a presença do invasor e esses receptores que não são TCR que é uma célula inata nesse linfócito intraepitelial. Além disso, vamos ter algumas células nesse epitélio: células de Paneth, célula M e as células caliciformes que produzem muco. Abaixo do epitélio temos o tecido conjuntivo frouxo que é a lâmina própria onde tem todas aquelas células inatas e adaptativas, então tem macrófago, mastócito, célula dendrítica, linf b e , vasos linfáticos e sanguíneos. Quando o antígeno é capturado no linfonodo mesentérico ele pode migrar, a APC migra tanto para o linfonodo mesentérico quanto faz isso no GALT. Placa de Peyer esse é um tecido linfoide onde também ocorre a apresentação de antígeno. A flora comensal é boa quando ela está na luz, mas quando ela a na corrente sanguínea ela pode ser prejudicial principalmente nos indivíduos imunossuprimidos. Na lâmina própria também temos os mastócitos. Uma curiosidade, elas células são capazes de fagocitar, mas elas têm um comportamento com um fenótipo um pouco diferenciado são capazes de secretar citocinas anti-inflamatórias com a IL-10. Se os macrófagos e células dendríticas fossem iguais do corpo todo, a todo tempo teríamos infecções gastrointestinais. O que vai definir essa questão de você adoecer ou não? Primeiro a nossa imunidade e segundo a virulência do patógeno e terceiro as citocinas antinflamatória. Então as células do TGI são programadas para não causar infecção, justamente pela quantidade de estímulo que nosso intestino recebe. As ILCs produzem a IL-17 que é um padrão de citocina semelhante a Th17. Funções da barreira epitelial aumentar a produção de muco, defensinas, peptídeos microbianos, das junções apertadas. Estão sempre associadas a placa de Peyer. Observe que as células epiteliais tem uma epitélio maior que as células M porque essas última não tem função absortiva. A função dela é capturar o antígeno e transferir ela para célula dendrítica. Ela permite a passagem do antígeno e disponibilizar esses antígenos para as células dendríticas que vão fagocitar e apresentar. Pode fazer seu papel de APC porque ela já tá ali na placa de Peyer e receber esse antígeno da célula M, mas tb ela pode capturar diretamente. Então, ela emite seus prolongamentos entre as células epiteliais em capturam outra possibilidade é quando ocorrem defeitos na barreira epitelial e o antígeno ele consegue invadir a barreira e daqui da Lamina própria ela fagocita. As junções de oclusão são importantes para importante para manter a barreira intacta. O epitélio produz defensinas a partir das células de Paneth e como é que essas defensinas chegam então o muco promove essa fluidez para que esses antígenos antimicrobianos cheguem até o lúmen. A importância desses fagócitos com perfil antinflamatório pois temos a exposição constante antigênica então toda vez que vc tiver na presença de um antígeno desencadear uma resposta antinflamatória vamos gerar danos no epitélio, se o epitélio for danificado você favorece o fluxo de microrganismos então isso não seria bom. Temos também receptores inatos que são programados para não inflamar. A maioria dos receptores não estão aqui na porção apical que tá em contato com lúmen justamente para que não ocorra o reconhecimento do antígeno que está aqui no lúmen, elas estão aqui no citoplasma e na camada basal justamente para que você não tenha um reconhecimento a todo momento e consequente inflamação. A célula dendrítica seja no linfonodo mesentérico ou no MALT vai fazer a apresentação do antígeno e a partir daí vai gerar uma imunidade humoral ou celular. Diferença entre TH1 e Th17 é que a última é mais inflamatória que a primeira. Apesar de ser muito inflamatória em algumas doenças ela tem um papel protetora como nesse caso. Importante para inibir respostas imunes desnecessárias, pois tanto as respostas Th1 ou Th2 são moduladas pelas Treg. Existe uma grande quantidade de plasmócitos na lâmina própria e eles secretam IgA, IgM e IgG, o que for falado de IgA vale para IgM, A IgA se liga a um receptor chamado poliumunoglobulina ele é específico para IgA e para IgE, se liga ao receptor poli-ig e penetra na célula epitelial. Normalmente quando ocorre a formação de um endosoma ele se funde com o lisossomo, mas aqui não ocorre isso, o que ocorre é a transcitose é o transporte que ocorre através da célula da região basolateral até a região apical, então não ocorre a fusão do endosoma com o lisossomo. Quando chega aqui ocorre a clivagem proteolítica e sai a IgA secretada com o domínio extracelular que tem função transportar a IgA e tb prevenir a proteólise quando da IgA quanto da IgM no lúmen por enzimas proteolíticas. A especificidade da IgG é que ela tem um receptor específico, mas da mesma forma vai ocorrer a transdução e ela vai chegar ao outro lado da célula epitelial, porém esse transporte vai ser bidirecional. Quando ela vai no mesmo sentido de IgA e IgM ela vai conferir imunidade humoral lá no lúmen e quando vai no outro sentido ela captura, opsoniza traz o antígeno ligado a ela para a lâmina própria o que tem na L.P células de imunidade inata e adaptativa então isso favorece a destruição do antígeno. Ela não tem função de apresentar o antígeno ela só carrega. Defeitos na barreira, nas junções oclusivas, o patógeno é capaz de causar isso e invadir a barreira epitelial. Isso pode levar a doença ou a homeostasia. Isso vai depender do material de diferenciação da célula T que é formado, por exemplo quando eu tenho um padrão de diferenciação então o antígeno chegou aqui temos as células apresentadoras fagocíticas e APC, célula dendrítica macrófago, que reconheceu capturou, processou e apresentou a depender da coo estimulação Th1, Th2, Th17 ou células Treg são as possibilidades de diferenciação da imunidade adaptativa. Se ela for Th1 ela secreta interferon esse vai fazer que a célula epitelial estimule o fluxo de antígenos para L.P e vai favorecer o processo inflamatório. Se ele lesa asjunções e permite o fluxo para L.P isso estimula inflamação. Quando é Th2 a IL-13 produzida por Th2 estimulação a produção de alguns cátions que também vai contribuir para a inflamação e quando é Treg favorece para a homeostasia.
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