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HEMORRAGIA CONCEITO É um distúrbio da circulação caracterizando pela saída de sangue do compartilhamento vascular ou das câmaras cardíacas para o meio externo para o interstício. CLASSIFICAÇÃO DAS HEMORRAGIAS Recebem classificação que diverge: Quanto a origem; Quanto aos vasos; Quanto ao volume Quanto a sua gravidade; Traumática ou Patológica. CLASIFICAÇÃO- INTERNAS Hemorragias puntiformes: são diminutas áreas hemorrágicas (3 mm de diâmetros) geralmente múltiplas. Púrpura: a lesão superficial um pouco maior que as puntiformes, geralmente na pele, múltiplas, plana ou discretamente elevada. Equimose: hemorragia que aparece com manchas azuladas ou arroxeadas, mais extensa do que a purpura e que pode provocar aumento discreto do em que o sangue se acumula formando uma tumoração .Com a equimose, hematoma é frequente após agentes mecânicos. Hemorragias em cavidades pré-formadas: são denominadas de acordo com a topografia. Hematose para a cavidade articular Hemopericárdio, hemotórax e hemoperitônio para cavidades cerosas. EXTERNAS Espistaxe: eliminação de sangue pelas narinas Hemoptise: eliminação pela tosse e oriunda no sistema respiratório Hématemise: eliminação do sangue pela boca oriundo do sistema digestório Melena: eliminação do sangue pelo ânus que corresponde a cor escura Hematoquizia: sangue não digerido e da cor vermelha Otorragia: perda de sangue pelo meato acústico externo Hematúria: eliminação do sangue com a urina Metrorragia: perca de sangue originado do útero fora da menstruação QUANTO AOS VASOS QUANTO A CLASSE E SINTOMAS Hemorragia Classe I - Sinais e sintomas mínimos. Leve aumento da frequência cardíaca. Perda de até 15% do sangue Hemorragia Classe II - Frequência cardíaca ≥ 100 batimentos por minuto (bpm), respiração rápida, pulso fino e leve, diminuição da diurese. Perda de 15 a 30% de sangue Hemorragia Classe III - Além dos sintomas da hemorragia classe II, apresenta sinais clássicos de hipoperfusão. Existe diminuição do nível de consciência, palidez e sudorese fria. Perda de 30 a 40 % de sangue Hemorragia Classe IV - Taquicardia extrema, marcada queda da pressão sistólica e dificuldade para perceber-se a pulsação. O débito urinário estará próximo a zero. Perda total da consciência. Perda maior que 40% de sangue ETIOPATOGENESE Alteração na integridade da parede vascular: é o sangramento por comprometimento da parede do vaso ocorre por ruptura ou por diapedese. Alterações dos mecanismos de coagulação sanguínea: em geral se manifesta como hemorragia espontânea, é provocadas por traumatismos pequenos, sendo o sangramento desproporcional á intensidade da lesão. Alterações qualitativas ou quantitativas das plaquetas: redução do número e alterações funcionais de plaquetas acompanham-se de petequeias e púrpuras. Mecanismos complexos : a dengue hemorrágica(febre hemorrágica da dengue), uma das formas mais graves da doença, pode acompanha-se de choque. Consequências Perdas sanguíneas pequenas, mas contínuas podem causar espoliação de ferro e , consequentemente anemia; sangramentos digestivos crônicos por úlceras benignas ou neoplasias. perdas volumosas de sangue causam anemia aguda e, nos casos mais graves, choque hipovolêmico. Curiosidades Hemostasia é a parada ou a cessação de um sangramento, pode ser feita artificialmente(Ex: ligadura ou cauterização de vasos linfáticos) ou naturalmente. Gengivorragia: hemorragia espontânea que se da na gengiva Hemorragia pelas vezes pode ser câncer de colo retal. DIAGNÓSTICO DAS CAUSAS DE HEMORRAGIA/METÓDOS LABORATORIAIS PARA AVALIAR HOMEOSTASIA As principais causas de sangramento anormal podem ser suspeitadas após anamnese bem conduzida, sendo o diagnóstico estabelecido com segurança por meio de exames complementares. Os exames complementares mais utilizados são avaliação do hemograma, contagem de plaquetas, tempo de trombina, tempo de tromboplastina parcial ativada e prova do laço. Consequências Variam dependendo do volume de sangue perdido, do local do sangramento e da velocidade da perda. Perdas pequenas, mas continuas: espoliação de ferro e consequentemente anemia; Perdas volumosas: anemia aguda e nos casos mais graves, choque hipovolêmico. Hemorragia cerebral: aumenta pressão intracraniana e pode causar morte encefálica. Sangramento no espaço pericárdico: restringe a diástole por compressão extrínseca do coração, provocando tamponamento do coração. Métodos para detenção de Hemorragias Elevação da região acidentadas: pequenas hemorragias nos membros e outras partes do corpo; Tamponamento: pequenas, médias e grandes hemorragias, podem ser detidas pela obstrução do fluxo sanguíneo; Compressão Arterial: caso os métodos anteriores não sejam suficientes, deve-se comprimir grandes arteiras afim de diminuir o sangramento; Torniquete: medida extrema que só deve ser tomada em ultimo caso e se todos os outros falharem. Constrição de um membro acima do ferimento afim de interromper totalmente o fluxo sanguíneo. Torniquete Compressão Elevação
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