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medicina nuclear

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3 2 1 
 • Promover o conhecimento sobre a medicina nuclear e os tipos de 
aparelhos utilizados para esta técnica. 
 
• Com as técnicas adequadas é possível acompanhar a dinâmica da 
molécula marcada durante sua trajetória fisiológica, permitindo 
determinar se o tecido é hipercapitante ou hipocapitante, ou seja, se 
tem grande ou pequena utilização do metabolismo respectivamente. 
 
• Essas informações são fundamentais para avaliar o funcionamento 
metabólico dos órgão e tecidos do corpo. 
3
SP2P1
MF


NOBREGA, A. I. da (Org.) Tecnologia radiológica e diagnóstica por 
imagem. Vol. I. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2003. 
 
BELLENTANI, S.A. Fundamentos de Radioproteção – Instituto de Pesquisa 
Energéticas e Nucleares – CNEN/SP, São Paulo, 3ª edição, 1998. 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria 453. Diretrizes de proteção radiológica 
em radiodiagnóstico médico e odontológico. Diário Oficial da União, 
Brasília, 02 de Junho de 1998. 
 
OKUNO, E. Radiação: Efeitos, riscos e benefícios. Harbra, São Paulo, 
1998. 
 BIASOLI JÚNIOR, Antônio Mendes. Técnicas Radiográficas. Rio de janeiro: Editora 
Rubio, 2006. 513 p. 
 
 SUGAWARA, Alexandra Massao; NOBREGA, Almir Inacio; SANTOS, Ben Hesed et.al.. 
Tecnologia Radiológica e Diagnóstico por Imagem. 2.ed.. São Caetano do Sul: Difusão 
Editora, 2007. v.1. 415 p. 
 
 SOARES, Aldemir Humberto (Coord.). Critérios de Adequação de Exames de Imagem e 
Radioterapia. São Paulo: Colégio Bras. de Radiologia, 2005. 1. 707 p. 
 
 SAVAREGO, Simone; DAMAS, Karina Ferrassa. Bases da radiologia convencional. 
2.ed. São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2007. 302 p. 
 
 Portaria 453/97, MINISTÉRIO DA SAÚDE, Brasília, 1997. 
 
 Equipe Atlas, Segurança e Medicina do Trabalho Manuais de Legislação, Vol 16, 38ª 
edição, editora Atlas, São Paulo, 1997. 
WOOTON, R. Radiation Protection of Patients. University Press, Cambridge, 
1993. 
 
SCAFF, L.A.M. Física da Radioterapia. Sarvier, São Paulo, 1997. 
 
OKUNO, E., Caldas, I., CHOW, C. Física para Ciências Biológicas e 
Biomédicas. Harper & How, São Paulo, 1982. 
 
SCAFF, L.A.M. Bases Físicas da Radiologia Diagnóstica – Diagnóstico e 
Terapia. Sarvier, São Paulo, 1979. 
 Elaborar um trabalho científico sobre um tema específico 
 Folha de rosto 
 Índice remissivo 
 Objetivos 
 Introdução 
 Desenvolvimento do tema 
 Conclusões 
 Referências Bibliográficas 
 O trabalho deve ser manuscrito com até 10 páginas 
 
 Apresentar o trabalho para a turma 
 O grupo todo deve apresentar o trabalho 
 Tempo máximo de 15 minutos 
• Radioatividade 
 
•Exames Cardiovasculares; Protocolo – Imagem miocárdio com tálio 201 
 
•Protocolo – Imagem miocárdio com 99m Tc-sestamibi 
 
•Tomografia de perfusão miocárdica - SPECT 
 
• Protocolo – Ventriculografia radioniclídica sincronizada ao ECG 
 
•Protocolo – Cintilografia óssea ( corpo inteiro e SPECT) 
 
AULA CONTEÚDO 
 
Formação da Imagem 
Reconstrução da Imagem 3D 
 
Protocolos Clínicos 
PROVA 
 
Protocolo – Ventriculografia radioniclídica sincronizada ao ECG 
Protocolo – Cintilografia óssea ( corpo inteiro e SPECT) 
 
Exames Cardiovasculares; Protocolo – Imagem miocárdio com 
tálio 201 
Protocolo – Imagem miocárdio com 99m Tc-sestamibi 
AULA CONTEÚDO 
Prova 
SEMINARIO 
ENTREGA DAS NOTAS _ FIM! 
CONTATO @ Tito_hebert@hotmail.com 
• É a especialidade que utiliza pequenas quantidades de substâncias 
radioativas ou “traçadores” para diagnosticar ou tratar certas 
doenças. 
O que é Medicina Nuclear ? 
• As técnicas de medicina nuclear são empregadas para conseguir imagens da maioria dos 
órgão e para obter informações diagnósticas que complementam os dados obtidos 
através de outras técnicas radiológicas. 
 
• Em alguns casos essas técnicas fornecem dados ímpares porque a captação do 
radionuclidio ocorre apenas em uma enfermidade específica. 
 
• Os exames de medicina nuclear são importantes na pesquisa e no acompanhamento de 
doenças, na avaliação da função fisiológica e, com frequência na constatação de um 
diagnostico definido. 
 
• Os exames de medicina nuclear envolve o uso de um elemento radioativo (radionuclidio) 
ligado a uma substancia química escolhido por sua capacidade de mapear um processo 
fisiológico ou fisiopatológico. 
 
• A associação do radionuclidio com essa substância é um radiofármaco. 
• Algumas vezes, o radionuclidio livre ou monoemissores (ex.: iodo 131 , iodo 123, tálio 
201, gálio 67) é ingerido ou injetado e atua como um análogo fisiológico de um elemento 
do organismo. 
• Os radionuclidios são escolhidos por suas propriedades radioativas 
(tempo de desintegração espontânea, tipos de emissão e energia 
de raios gama), disponibilidade (custo e meia-vida) e capacidade de 
serem ligados ao composto desejado. 
 
• As propriedades físicas e químicas do composto, e não as do 
radioisótopo, fazem com que a associação seja isolada em um 
determinado compartimento do corpo (por ex. reservatório 
sanguíneos, fígado, medula óssea, tireóide) ou seja eliminada do 
corpo por uma determinada via de excreção (rena, biliar). 
 
• As imagens são obtidas com um grande detector de raios gama 
(gama - câmara) posicionado sobre o corpo do paciente para 
quantificar e determinar a distribuição da radioatividade 
Como ocorre a formação da imagem em 
Medicina Nuclear ? 
• A imagem é formada a partir da radiação 
proveniente do paciente. 
 
• O equipamento de Medicina Nuclear não emite 
radiação. Ele apenas capta a radiação proveniente do 
paciente. 
Como ocorre a formação da imagem em 
Medicina Nuclear ? 
• Para que haja formação de imagem é necessário o 
componente fisiológico, ou seja, que haja vida como 
condições básicas. É impossível o exame de Medicina 
Nuclearem cadáver. 
• A imagem é fundamental morfofuncional, isto é 
informa dados anatômicos, tamanho, forma posição 
e dados sobre funcionamento. 
Como funciona o equipamento de 
Medicina Nuclear 
• Os equipamentos empregados são denominados 
câmara de cintilação que não emitem radiação, como 
acontece nos aparelhos de R-X e tomografia 
computadorizada. 
 
• A câmara de cintilação apenas detecta o material 
radioativo que foi administrada e incorporado pelo 
paciente, possibilitando, desta maneira a obtenção 
de imagens planares ou tomográficas que são 
chamadas de cintilografias. 
Medicina Nuclear 
 X 
Radiodiagnóstico 
• Radiodiagnóstico: equipamento é a fonte de radiação; 
• Medicina Nuclear: o paciente é a fonte de radiação. 
Medicina Nuclear 
 X 
Radiodiagnóstico 
• Radiodiagnóstico: visualiza anatomia. 
• Medicina Nuclear: visualiza funcionalidade. 
• Seu procedimento permite a determinação de informação 
diagnóstica sem que seja necessário intervenções cirúrgicas, 
ou outros testes diagnósticos invasivos. 
 
• Os exames de medicina nuclear frequentemente podem 
detectar precocemente anormalidades na função ou estrutura 
de um órgão no seu corpo. 
 
• Esta detecção precoce possibilita que algumas enfermidades 
sejam tratadas nos estágios iniciais, quando existe uma 
melhor chance de prognóstico bem sucedido e recuperação 
do paciente. 
Radiofármacos - Definição 
Radiofármacos - Administração 
 Os radiofármacos podem ser administrados por: 
 
 
Via intravenosa; 
 
Via oral; 
 
Inalação. 
Radiofarmácia 
RADIONUCLÍDIOS: substância com propriedades físicas adequadas ao procedimento 
desejado (substâncias que emitem radiação, refere-se apenas ao átomo radioativo - 
partícula emissora de radiação beta para terapêutica, ou partículagama para diagnóstico) 
 Os mais usados : Tc99m, I¹³¹ (Iodo) , Tl201 (Tálio), Ga67 (Gálio), Sm153 (Samário) . 
 
FÁRMACOS: substância química que será adicionada ao radionuclídio, se tornando um 
marcador, conhecido como “Kits frios”. 
 
RADIOFÁRMACOS (TRAÇADOR): Quando se adiciona substâncias (fármacos) aos 
radionuclídios/radioisótopos. Apresentam afinidades químicas por determinados órgãos 
do corpo e são utilizados para transportar a substância radioativa para o órgão a ser 
estudado. 
 
TRAÇADOR: termo histórico que implica a habilidade de estudar ou seguir um processo 
fisiológico ou fisiopatológico sem alterá-lo 
Os materiais radioativos utilizados são 
denominados radioisótopos 
O que são RADIOISÓTOPOS ? 
 
• São substâncias que emitem radiação, utilizados no 
seu estado livre (não marcado) para a obtenção de 
imagens. 
 
• Os mais usados são: 
• Tc99m (Tecnécio). 
• I¹³¹ (Iodo). 
• Tl201 (Tálio). 
• Ga67 (Gálio). 
• Sm153 (Samário) entre outros. 
Principais Características dos 
Radioisótopos: 
• Baixa energia 
• Baixa radioatividade 
• Meia-vida curta (tempo que leva para a 
radioatividade diminuir pela metade) 
• É utilizados para marcação de diferentes 
compostos (radiofármaco) 
Como é administrado o Radiofármaco. 
• É administrado ao paciente geralmente por via 
endovenosa ou oral. 
 
• Cada composto é concentrado por 
determinado órgão ou sistema. O qual tem 
afinidade. 
Indicações de Medicina Nuclear 
• Apesar de ser mais conhecida para fins 
diagnósticos, a medicina nuclear também é 
indicada para tratamentos terapêuticos para 
algumas doenças, como o câncer de tireóide e 
dores ósseas. 
Quais as Vantagens da Medicina Nuclear? 
• Baixa dose de radiação ionizante 
 
• Dispensa condutas intervencionistas ex: anestesia 
 
• Tem índice irrisórios de fenômenos alérgicos. 
 
• Alta sensibilidade para detectar alterações na função de 
determinado órgão 
 
• As imagens apresentadas em filmes ou gráficos conduzem 
sempre informações sobre a fisiologia. 
PRINCIPAIS RADIONUCLÍDIOS UTILIZADOS NA 
MEDICINA NUCLEAR 
•TECNÉCIO-99: é um radionuclídeo artificial, criado pelo homem. Tem meia-vida de 
aproximadamente 6 horas. Emite raios gama com energia de 140.511 keV ideal para 
aparelhos gama câmara. É muito reativo quimicamente, reagindo com muitos tipos de 
moléculas orgânicas. Essa grande versatilidade química permite que hoje em dia a grande 
maioria do estudo em medicina nuclear seja realizada com tecnécio. 
 
• IODO 123 OU 131: importante no estudo da tireoide. Tem emissão de partículas beta e 
radiação gama. Tem meia-vida de 8 dias para o 131 e 13 horas para o 123. 
 
•TÁLIO 201: tem propriedades químicas semelhantes ao Potássio, tendo sido utilizado 
durante muitos anos para imagens cardíacas, mas as imagens eram menos nítidas e a sua 
interpretação mais complexas. Tem meia-vida de 3 dias. Atualmente o estudo com tálio 201 
tem caído em desuso, face ao aparecimento de novos radiofármaco marcado com tecnécio. 
 
• GÁLIO 67: tem propriedades semelhantes ao Ferro. É um emissor gama de energia média e 
apresenta meia-vida de 3 dias. É utilizado em estudo de tumores e processos inflamatórios. 
• XENON 133 E CRIPTON 81: gases nobres radioativos que podem ser utilizados na 
cintilografia de ventilação pulmonar. 
 
•Flúor 18: é utilizada em exames Pet, sua meia-vida é de 118 minutos. 
 
• SAMÁRIO 153: é aplicado em pacientes com metástases óssea, como paliativo para dor 
 
PRINCIPAIS FÁRMACOS UTILIZADOS NA MEDICINA 
NUCLEAR 
• Metileno difosfonato: MDP - 99mTc 
 
• Ácido dietilenotriaminopentacético: DTPA - 99mTc 
 
• Ácido dimercaptosuccínico: DMSA - 99mTc 
 
• Estanho coloidal: Sn - 99mTc 
• Pirofosfato de sódio: PIRO - 99mTc 
 
• Derivados de albumina – macroagregado de albumina: MAA - 99mTc 
 
• Ácido iminoacético ( N-alfa 2,6 diidopropil acetanilida do ácido imionodiacético): DISA 
 Radiofármacos - Processos - Geral 
Radiofármacos 
Administração 
Metabolização 
Excreção 
Radiofármacos - Processos - Geral 
 Excreção: 
 
 Decaimento físico; 
 Eliminação biológica. 
Meia vida efetiva 
MEIA-VIDA FÍSICA (T1/2): é o tempo necessário para que um certo 
radionuclídio tenha o seu nº de desintegração reduzidos pela metade 
 
MEIA-VIDA BIOLÓGICA (TB): é o tempo necessário para que a 
metade do elemento químico ingerido pelo organismo seja eliminado 
pelas vias metabólicas normais. 
 
MEIA-VIDA EFETIVA (TE): a dose de radiação recebida por um órgão 
quando nele existe um material radioativo agregado depende da 
meia-vida física e da meia-vida biológica. A combinação de ambas 
nos dá à meia-vida efetiva, que é o tempo em que a dose de radiação 
neste órgão fica reduzida pela metade. 
Isótopo Emissão Meia vida
Tc-99m Gama 6 horas
I-131 Gama e beta 8 dias
Ga-67 Gama 3,26 dias
Tl-201 Gama 3,04 dias
I-123 Gama 13,2 horas
Sm-153 Gama e beta 1,95 dias
F-18 Pósitron (gama) 109 minutos
Na sala quente encontramos todos os materiais necessários 
para a “marcação” dos radiofármacos como: anteparos de 
chumbo, vidro pumblífero, curiômetro (ou calibrador de dose), 
gerador de tecnécio, detector Geiger Müller, castelo de chumbo 
para transportes dos materiais radioativos até a ala onde será 
injetado, todo material descartável como luvas de 
procedimento, agulhas, seringas, algodão, álcool, papel toalha, 
etc. 
• Ainda existe material de enfermagem e barreiras protetoras 
“biombos” de chumbo para proteção dos integrantes do 
serviço. 
• No ambiente da sala quente com certeza existe a presença de 
radiação ionizante, esta radiação é predominante gama e de 
origem do Tecnécio que é o elemento radioativo com maior 
atividade dentro da sala quente. 
• Portanto é recomendado que neste ambiente as atividades sejam 
realizadas com a maior atenção e rapidez, sempre com uso de 
luvas de procedimentos, pinças e proteção radiológica é a 
diminuição da exposição pelo Tempo curto de manuseio, 
Distância pois a radiação diminui com o quadrado da distância e 
Barreiras protetoras que atenuam o feixe de radiação. 
• No interior da sala quente é proibido fazer qualquer 
alimentação ou guardar alimentos, sendo este espaço 
somente reservado ao manuseio do material radioativo e 
utensílios próprios da sala quente. 
• Na sala quente é proibida a presença de pacientes, 
recepcionistas, técnicos, pessoal de enfermagem e 
médicos que não pertençam ao serviço de Medicina 
Nuclear sem autorização prévia verbal do Médico 
Nuclear responsável. Devendo portanto os integrantes 
do serviço de Medicina Nuclear zelar por estas 
recomendações de segurança e manter guarda das 
fontes de radiação ali existentes. 
Gerador de Tecnécio – 99m. 
Gerador de Tecnécio – 99m 
• O gerador consiste em uma coluna de vidro, contendo 
alumina como suporte, sobre a qual é absorvido o Mo 
de fissão. Este nuclídeo pai (meia – vida: 66h) decai 
para o filho Tc (meia – vida:6h). Como a afinidade do 
filho pela alumina é pequena, este pode ser eluído 
facilmente mediante solução fisiológica. Esta solução 
estéril, vem acondicionada em frascos tipo penicilina. 
• A coluna é fechada em ambas extremidades e duas 
agulhas de aço inoxidável permitem a entrada e a saída 
do líquido eluente, o qual é conduzido ao frasco 
coletor. 
• O gerador é convenientemente blindado e 
acondicionado em lata. 
• Na primeira aquisição do gerador IPEN – TEC, 
fornece-se ao usuário uma blindagem de chumbo 
para o frasco coletor, resultando assim maior 
segurança pessoal durante a operação de eluição. 
• Acompanham o gerador IPEN – TEC, 13 frascos 
coletores em vácuo e 13 frascos com solução 
fisiológica, que permitem a cada vez eluir toda a 
atividade em volumes de 6 ml e doisfrascos 
contendo solução bacteriostática. 
 
CALIBRADOR DE DOSE - CURIÔMETRO 
 Função: 
 
 medir a atividade dos 
radiofármacos – antes da 
administração ao paciente. 
 
 
 
 Garantia: dose correta 
CONTADOR GEIGER-MÜLLER 
• Um dos primeiros tipos de detectores desenvolvidos foi o 
chamado detector Geiger Müller. 
• Este contador permite detectar a presença de radiações 
ionizantes. No entanto o tubo de Geiger Müller não permite 
medir a energia das partículas, apenas faz a “contagem” do 
número das que a ele chegam. 
É a parte da Gama câmara potencialmente encontrável pelo fóton ao sair do paciente. Tem o 
objetivo de definir o campo de visão geométrico do cristal e a direção especifica de entrada dos 
fótons para incidir no cristal. 
 
EXISTEM DOIS TIPOS BÁSICOS: 
 
• FURO ÚNICO (PINHOLE): colimador com furo único em forma de cone com ponto focal do 
campo de visão, aumenta com a distancia e a imagem invertida. 
 
•COLIMADOR DE FUROS PARALELOS: é o mais utilizado, consiste numa folha de chumbo 
com milhares de canais paralelos distribuídos uniformemente. Entre eles temos: 
•Baixa energia (LEGP) 
•Baixa energia, alta resolução (LEHR) 
•Média energia 
•Alta energia 
Parâmetros Diários 
• Verificação de uniformide. 
 
 
 
• Ajuste de Janela. 
Comentários 
• Fantoma Flood; 
Intríseca(sem colimador) ou 
extrinseca(com colimador). 
 
• Confirmar ajuste da janela 
da energia para cada 
radionuclideo a usar 
Parâmetros Semanais 
• Resolução Espacial. 
 
 
 
 
• Verificação da Linearidade. 
Comentários 
• Requer um fantoma para 
resolução(PLES, barras em 
quadrante, furos 
ortogonais) protocolo 
padronizado. 
 
• Avaliação qualitativa da 
linearidade com o fantoma 
de barras. 
Parâmetros Bianual ou em caso 
de suspeita de Problema 
• Performance do colimador. 
 
• Registro de Energia 
 
• Performance de Contagens e 
linearidade de contagens; 
 
• Resolução de Energia; 
 
• Sensibilidade. 
Comentários 
• Fantoma flood com altas contagens 
para cada colimador 
 
• para câmaras com registro de 
múltiplos picos , 
 
• mais importantes para câmaras com 
circuito de correção da filtragem ou 
da adição de contagens. 
 
• Mais fácil nas câmaras com 
analisadores de canais múltiplos; 
 
• Desempenho de contagens por 
unidade de atividade. 
CONTAMINAÇÃO 
Como manipulamos fontes não seladas, derramamentos acidentais ocorrem. Essas 
contaminações são classificadas em duas categorias: menor e maior importância, dependendo 
do radionuclídio e da quantidade derramada. 
 
Acidentes envolvendo menos de 1 mCi de I 131 são considerados menores, acima deste nível 
são considerados maiores, enquanto para tc-99m, Tl 201 e Ga 67 o valor de referência é de 
100mCi. 
 
Os princípios básicos para conduta nas duas condições são os mesmos: nas contaminações 
menores as pessoas da área são avisadas e providências são tomadas para evitar a 
disseminação, papel absorvente pode ser colocado sobre o local do derramamento, se este for 
visível. Todo o material contaminado deve ser imediatamente descartado com cuidado. A área 
contaminada deve sofrer monitoração contínua até que a leitura do Geiger - Müller volte aos 
níveis de radiação de fundo. As pessoas envolvidas também devem sofrer monitoração 
contínua, incluindo mãos, pés e roupas. 
 
Para derramamentos maiores, a área dever ser rapidamente evacuada, devendo-se evitar 
disseminação, usando material absorvente, e se possível deve-se blindar a radioatividade, até 
que a área contaminada volte aos níveis de radiação de fundo. 
O incidente deve ser relatado as instituições de controle e fiscalização. 
Preparo - I 
Quanto ao preparo e distribuição das injeções de 
radiofármacos, deve-se: 
 colocar luvas e trabalhar atrás da proteção de chumbo; 
verificar se o contador de atividade (calibrador de dose) 
está ajustado para medir o radionuclídeo a ser usado; 
verificar o radiofármaco, a atividade prescrita e o nome 
do paciente; 
trabalhar com o frasco dentro do recipiente de chumbo, 
evitar tocar o frasco com os próprios dedos; 
Preparo - II 
quando necessário ( aquecimento do sestamibi) 
manusear o frasco com pinças ; 
sempre limpar com álcool a base dos frascos de eluição 
de radiofármaco; 
 ao encher a seringa, segurar na sua extremidade; 
tapar a agulha para então medir a atividade da seringa; 
fazer os ajustes de dose e sempre conferir a atividade; 
colocar a seringa no protetor de seringa e depois dentro 
do transportador blindado. 
Fotografias de equipamentos utilizados para 
reduzir a exposição a radiação em um 
laboratório de Medicina Nuclear: biombos 
plumbíferos, lixeiras blindadas, e blindagens 
com tijolos de chumbo e anteparo plumbífero 
para se guardar os geradores de Tecnécio 99 
m. 
No serviço de medicina nuclear alguns setores são obrigatórios: 
 
• SALA DE ESPERA: para pacientes injetados com doses radioativas e que estão 
aguardando para realizar o exame. Isto é necessário, pois estes pacientes não 
podem aguardar junto a outras pessoas que realizaram outros exames; 
 
•BANHEIRO EXCLUSIVO: para pacientes que receberam doses radioativas; 
 
•LABORATÓRIO OU SALA QUENTE: local onde se armazena e prepara os 
materiais radioativos que serão administrados; 
 
•DEPÓSITO DE REJEITOS RADIOATIVOS: sala exclusiva para armazenamento do 
lixo radioativo, seu acesso é restrito; 
 
•SALA GAMA CÂMARA: sala onde se realiza os exames de cintilografia, 
 
•SALA DE ADMINISTRAÇÃO: local utilizado para injetar o material radioativo nos 
pacientes. 
 
 Infra-Estrutura Típica – salas 
 
 Recepção / secretaria 
• Laboratório de radioisótopos - sala quente 
• Sala de administração de radiofármacos 
• Sala de espera de pacientes injetados 
• Banheiro exclusivo para pacientes injetados 
• Sala de exames - gamma câmara 
Sala de comando 
• Depósito de rejeitos radioativos 
 PACIENTE - FONTE DE RADIAÇÃO 
 Proteção Radiológica 
• Blindagens em todas as salas 
 
• Blindagens na sala quente 
– Armazenar fontes 
– Manipulação - estação de trabalho 
– Porta seringas - transporte 
– Protetor de seringas 
 
• Rejeitos radioativos 
– Lixeiras de chumbo 
–Blindagens para caixa de pérfuro-cortantes 
EXAMES MAIS COMUNS: 
 
MDP- Tc99 - utilizado para a obtenção de 
imagens do esqueleto: 
Indicação Clínica: 
• Pesquisa de Metástases 
 
• Osteomielite 
 
• Tumores ósseos 
 
• Fraturas de stress 
 
• Avaliação de próteses óssea 
SESTAMIBI - Tc99- 
utilizado para a obtenção de imagens do 
coração e algumas pesquisas de tumores. 
Indicações Clinicas: 
• Tem a finalidade de visualizar a perfusão do 
miocárdio e para o diagnóstico da doença 
isquêmica coronariana ( método não invasivo). 
DTPA - Tc99 - utilizado para estudos renais 
dinâmicas 
Tem finalidade de avaliar obstrução, 
infecção e hipertensão arterial de origem 
renovascular. 
DTPA e MAA- Tc99 – também utilizado 
para estudos de inalação e perfusão 
pulmonar: 
Indicações Clínica 
• Para avaliar a ventilação e perfusão sanguínea 
pulmonar, e determinar a presença de trombo 
 
• Utilizada para o diagnóstico de embolia 
pulmonar e de doenças obstrutivas crônicas, 
entre outras. 
DMSA - Tc99 - utilizado para cintilografias 
renais estáticas: 
Indicações Clinicas: 
• Estenose unilateral ou bilateral da artéria renal 
 
• Pielonefrite crônica 
 
• Doenças obstrutivas Renais 
 
• Avaliação de rim transplantados• Anomalias congênitas 
 
• Doenças policísticas 
Pirofosfato - Tc99 - utilizado para pesquisas 
de sangramento digestivo e de 
hemangiomas hepáticos: 
Indicações Clinicas: 
• Pesquisa de Hemangioma 
ENXOFRE E ESTANHO COLOIDAL - Tc99 - 
utilizados para estudo do refluxo gastro-
esofágico: 
DEXTRAN - 500 - Tc99 – Linfocintilografia - 
cintilografia de vasos linfáticos. 
Indicações clinicas: 
 • Edema dos membros 
 
• Dissecção inguinal 
 
• Doenças Neoplásicas e infecciosas dos linfonodos 
I¹³¹ 
• utilizada para pesquisa de feocromocitomas e 
neuroblastomas, glanglioneuroma, TU 
neuroectodermico; 
Dose ablativa de Iodo¹³¹ com a finalidade de 
tratamento de hipertireoidismo (doenças de 
Graves e Plummer). 
Dose terapêutica de Iodo¹³¹ com a finalidade de 
tratamento de câncer de tireóide e suas 
metástases. 
Gálio (Ga 67) Cintilografia com Gálio 
Indicações clinicas: 
• Detecção e localização de infecção crônica e 
febre de origem desconhecida 
 
• Detecção e localização de tumores 
 
• Avaliação de doenças pulmonares intersticiais. 
IMAGENS 
Profº Francisco Thome 
Base e Estrutura do Sistema de 
Proteção Radiológica 
Modelo de referência 
anatômica e fisiológica de 
seres humanos para 
estimativa de dose 
absorvida, dose equivalente 
e dose efetiva. 
 Estudos em nível 
molecular e celular dos 
mecanismos da 
carcinogênese; 
 Resultados de 
experimentos com 
animais; 
 Estudos Epidemiológicos. 
 
Base e Estrutura do Sistema de 
Proteção Radiológica 
A Proteção Radiológica Obedece aos 
seguintes Princípios 
JUSTIFICAÇÃO 
 QUALQUER DECISÃO QUE 
ALTERE A SITUAÇÃO DE 
EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO 
DEVE RESULTAR EM MAIS 
BENEFICIOS QUE 
MALEFÍCIOS AOS 
INDIVIDUOS EXPOSTOS OU 
PARA A SOCIEDADE. 
 NN-3.01 da CENEN e Portaria 
Nº453, as exposições médicas 
devem ser justificadas, 
ponderando-se os benefícios 
diagnósticos ou terapêuticos. 
A Proteção radiológica Obedece aos 
seguintes Princípios 
 A proteção deve ser otimizada 
de forma que a magnitude das 
doses individuais, o numero de 
pessoas expostas e a 
probabilidade de ocorrências 
mantenham-se tão baixos 
quanto possa ser 
razoavelmente exequível, 
tendo em conta os fatores 
econômicos e sociais. 
PROTEÇÃO 
Principio da aplicação do limite de 
dose individual 
GRANDEZA LIMITE OCUPACIONAL LIMITE DE DOSE PARA O 
PÚBLICO** 
DOSE EFETIVA(TODO O 
CORPO) 
20mSv\ano(média de 5 
anos) 
1mSv\ano 
DOSE EQUIVALENTE 
CRISTALINO DO OLHO 150mSv 15mSv 
PELE 500mSv 50mSv 
MÃOS E PÉS 500mSv ------------------- 
**NO CASO DA CNEN, O PÚBLICO EM GERAL É DENOMINADO INDIVÍDUO DO PÚBLICO E É DEFINIDO COMO QUALQUER 
MEMBRO DA POPULAÇÃO QUANDO NÃO SUBMETIDO Á EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL OU EXPOSIÇÃO MÉDICA 
 A portaria Nº 453, no item 
2.13b assinala que as 
condições de trabalho 
(mulheres grávidas) devem ser 
revistas para garantir que a 
dose na superfície do 
abdômen não exceda 2mSv, 
que é equivalente a 2mGy de 
kerma, durante todo o período 
restante da gravidez 
 Para mulheres grávidas 
ocupacionalmente expostas, 
suas tarefas devem ser 
controladas de maneira que 
seja improvável que, a partir 
da notificação de gravidez, o 
feto receba dose efetiva 
superior a 1mSv durante o 
resto do período de gestação. 
 Segundo a IGRP-103 e a 
CNEN NN3.01 
Principio da aplicação do limite de 
dose individual 
 NR-32 (2005), no item 32.4, 
discorre sobre radiações 
ionizantes e sobre o 
afastamento na gravidez. 
 Em 32.4.4 é dito que toda 
trabalhadora com gravidez 
confirmada deve ser afastada 
das atividades com radiações 
ionizantes e remanejada para 
atividade compatível com o 
seu nível de formação. 
Principio da aplicação do limite de 
dose individual 
Regras Básicas para A Proteção 
Radiológica 
 do Tempo que deve 
permanecer nas proximidades 
da fonte; 
 A distancia à fonte 
 
 Blindagem; 
 
 Planejamento. 
Você já ouviu dizer que os 
controles remotos funcionam por 
infravermelho? 
 
MAS O QUE É 
INFRAVERMELHO? 
INFRAVERMELHO é um tipo de luz 
invisível. 
 
O universo está banhado por um imenso 
oceano de “luzes” das quais nossos olhos 
conseguem captar apenas uma 
pequeníssima fração. 
 
A esta pequeníssima fração, dá-se o nome 
de luz visível ou apenas luz 
A este conjunto de todas as luzes, dá-se o nome de 
RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA 
IRRADIAR: 
Emitir, projetar, espalhar... Este conceito pode ser aplicado à 
várias situações: 
 :: O Sol irradia luz; 
 :: O Papa irradia bondade 
 :: etc... 
RADIAÇÃO: é tudo aquilo que é 
emitido e irradia um objeto 
Este conceito pode ser aplicado desde às várias formas de 
luz até aos feixes de partículas atômicas. 
ENERGIA: é tudo aquilo 
capaz de realizar trabalho 
Por exemplo: 
1. A energia elétrica é capaz de fazer um motor elétrico funcionar e portanto 
realizar trabalho. 
2. A mistura ar-combustível do motor de um carro encerra uma certa quantia de 
energia química. Pela ação da centelha da vela de ignição, esta energia química 
é transformada em energia térmica que promove a expansão dos gases no 
interior do cilindro. Esta expansão empurra o pistão do motor, realizando um 
trabalho. 
Toda forma de radiação é capaz de transportar energia 
 
1. Por exemplo, o canal da TV muda quando apertamos um 
botão. O infravermelho do controle carrega a energia 
necessária para acionar o circuito eletrônico da TV. 
2. O sol transporta energia que gera calor ao atingir a Terra. Esta 
energia térmica chega até nós através da radiação 
eletromagnética solar. 
3. Isso é possível graças à natureza ondulatória da radiação. 
Quanto à natureza, existem dois tipos de onda: 
 
 
1. Onda Mecânica: é aquela que PRECISA de um meio para se 
propagar. Exemplos: som, ultrassom, onda se propagando em 
uma corda ou na superfície de um líquido. 
2. Onda Eletromagnética: é aquela que NÃO PRECISA de um 
meio para se propagar: Exemplos: luz, ultravioleta, 
infravermelho, raios X, microondas. 
1. O que é radiação? 
 
2. O que é energia? 
 
3. O que é onda mecânica? Cite exemplos. 
 
4. O que é onda eletromagnética? Cite exemplos. 
O que é radiação? 
R: é tudo aquilo que é emitido e irradia um objeto. 
 
O que é energia? 
R: é tudo aquilo capaz de realizar trabalho. 
 
O que é onda mecânica? Cite exemplos. 
R: é aquela que PRECISA de um meio para se propagar. Exemplos: som, ultrassom, 
onda se propagando em uma corda ou na superfície de um líquido. 
 
O que é onda eletromagnética? Cite exemplos. 
R: é aquela que NÃO PRECISA de um meio para se propagar: Exemplos: luz, 
ultravioleta, infravermelho, raios X, micro-ondas. 
Elétrons 
Prótons e 
Nêutrons 
K
L
M
N N 
P 
P 
HeRnRa
anos 
4
2
222
861620
226
88  
e- 
   pn emissão
e+ 
   np emissão
Aumento do Z em 1 
Diminuição do Z em 1 
e- 
   SP
dias4,3 
32
161
32
15
   CN
 
13
6min10
13
7
e+ 
N 
P 
1. O que são raios X? 
2. O que é radiação ionizante? 
3. Cite alguns tipos de radiação não ionizante. 
4. Cite alguns tipos de radiação ionizante. 
5. O que é radiação corpuscular? 
6. Radiação corpuscular também é ionizante? 
7. Cite alguns tipos de radiação corpuscular. 
8. Ao penetrar na matéria, como são os rastros deixados pela radiação 
corpuscular? 
9. Relacione a penetração da radiação corpuscular com a deposição de 
energia na matéria.É a quantidade de energia depositada no meio em consequência da interação 
com a radiação ionizante, por unidade de massa. Definida em um ponto P 
dentro do volume finito V, de massa M 
M
E
D Dose Absorvida 
Energia depositada pela 
radiação 
Massa do volume irradiado 
Unidade: gray (Gy) 1gray = 1Joule/kg (energia/massa) 
P 
E1 
E2 
E3 
T1 
T2 
Bremstrahlung 
Compton 
D = E1 - E2 - E3 - T1 - T2 
Volume de 
massa M 
M 
É a dose absorvida média em um tecido ou órgão, ponderada pelos tipos de 
radiação que irradiam esse tecido ou órgão. 
DwH R 
Dose 
Equivalente 
Fator de 
ponderação 
pelo tipo de 
radiação 
Dose 
Absorvida 
Unidade: sievert (Sv) 1Sv = 1Joule/kg (energia/massa) 
H = wfoton x Dfoton + weletron x Deletron + walfa x Dalfa 
É a dose equivalente em um dado tecido ou órgão. 
DwwE RT 
Dose 
Efetiva 
Fator de 
ponderação 
pelo tipo de 
radiação 
Dose 
Absorvida 
Unidade: sievert (Sv) 1Sv = 1Joule/kg (energia/massa) 
Fator de 
ponderação 
pelo tecido 
H 
E = wrim x H + wbexiga x H 
1. O que é Dose Absorvida (D)? 
2. Ela é definida em um ponto ou no volume todo? 
3. Qual é a unidade de medida da dose absorvida? 
4. O que é Dose Equivalente (H)? 
5. Ela leva em conta o tipo de radiação ou o tipo de tecido? 
6. Qual a unidade de medida da Dose Equivalente? 
7. O que é Dose Efetiva (E)? 
8. Ela leva em conta o tipo de radiação, o tipo de tecido ou ambos 
simultaneamente? 
9. Qual a unidade de medida da Dose Efetiva? 
10. Um feixe de raios X depositou 0,2 joules de energia em um tumor de 50 gramas. 
Qual é a dose absorvida no tumor? 
 
11. Calcule a dose equivalente (H) no fígado de um homem irradiado que recebeu 
dose absorvida de 2Gy. (Dado: 70% foram por raios X, 20% foram por elétrons e 
10% foram por partículas alfa). 
 
12. Calcule a dose efetiva (E) recebida por um paciente submetido a um exame de 
raios X de abdômen. Considere apenas radiação X e os seguintes órgãos: gônadas 
e bexiga.(Dado: a dose equivalente recebida em cada gônada foi de 0,05Sv e na 
bexiga foi de 0,1Sv). 
São 4 os princípios da Proteção Radiológica 
Nenhuma prática deve ser autorizada a menos que 
produza suficiente benefício para o indivíduo exposto ou 
para a sociedade, de modo a compensar 
o detrimento que possa ser causado. 
Situações em que as exposições são PROIBIDAS (portaria 453/98) 
Exposição deliberada de seres 
humanos aos raios-x diagnósticos 
com o objetivo único de 
demonstração, treinamento ou 
outros fins que contrariem o 
princípio da justificação. 
Situações em que as exposições são PROIBIDAS (portaria 453/98) 
Exames radiológicos para fins 
empregatícios ou periciais, exceto quando 
as informações a serem 
obtidas possam ser úteis à saúde do 
indivíduo examinado, ou para melhorar o 
estado de saúde da 
população. 
Situações em que as exposições são PROIBIDAS (portaria 453/98) 
Exames radiológicos para rastreamento em 
massa de grupos populacionais, exceto 
quando o Ministério da Saúde julgar que as 
vantagens esperadas para os indivíduos 
examinados e para a população são suficientes 
para compensar o custo econômico e social, 
incluindo o detrimento radiológico. Deve-se 
levar em conta, também, o potencial de 
detecção de doenças e a probabilidade de 
tratamento efetivo dos casos detectados. 
Situações em que as exposições são PROIBIDAS (portaria 453/98) 
Exposição de seres humanos para fins de 
pesquisa biomédica, exceto quando estiver de 
acordo com a Declaração de Helsinque, 
adotada pela 18ª Assembleia Mundial da OMS 
de 1964; revisada em 1975 na 29ª Assembleia, 
em 1983 na 35ª Assembleia e em 1989 na 41ª 
Assembleia, devendo ainda estar de acordo 
com resoluções específicas do Conselho 
Nacional de Saúde. 
Situações em que as exposições são PROIBIDAS (portaria 453/98) 
Exames de rotina de tórax para 
fins de internação hospitalar, 
exceto quando houver justificativa 
no contexto clínico, considerando-
se os métodos alternativos. 
São 4 os princípios da Proteção Radiológica 
ALARA 
As instalações e as práticas devem ser planejadas, 
implantadas e executadas de modo que a magnitude das 
doses individuais, o número de pessoas expostas e a 
probabilidade de exposições acidentais sejam tão baixos 
quanto razoavelmente exequíveis, levando-se em conta 
fatores sociais e econômicos, além das restrições de dose 
aplicáveis. 
As Low As Reasonable Achievable 
O princípio da otimização abrange 3 classes de pessoas: 
Para o paciente, o ponto mais importante é a qualidade do 
diagnóstico. 
Os exames devem ser feitos sempre com a menor dose 
possível, compatível com a qualidade da imagem. 
 Usar filtro na janela do tubo 
 Usar limitadores de campo: cones, cilindros, diafragmas e colimadores 
 Menor campo de radiação possível 
 Usar saiote plumbífero para proteção de gônadas 
 Não trabalhar com distância foco-paciente inferior a 30cm 
 Usar ecrãs (telas intensificadoras) emissores de luz verde 
 Realizar calibração periódicas dos equipamentos 
 Evitar repetição de radiografias 
 Realizar manutenção periódica nos sistemas de processamento 
 Utilizar sempre que possível o maior kV e o menor mAs 
RECOMENDAÇÕES 
Cilindro de extensão 
Saiote plumbífero 
Conjunto ecrã-filme 
 Submeter-se periodicamente a exames clínicos 
 Realizar hemograma completo com contagem de plaquetas 
 Afastar-se da atividade ao serem detectadas alterações hematológicas 
 Fazer uso de biombos e barreiras 
 Usar sempre que necessário aventais plumbíferos e outros protetores 
 Manter-se o mais distante possível da fonte de radiação 
 Não se expor à radiação primária, mesmo com protetores 
 Utilizar o dosímetro pessoal durante toda a jornada de trabalho 
RECOMENDAÇÕES 
Biombo reto Biombo curvo Biombo para leito 
Avental plumbífero 
(convencional) 
Avental plumbífero 
(odonto) Luvas plumbíferas 
Protetor de tireóide 
Óculos plumbíferos 
Radiação 
espalhada 
Quanto mais distante da 
fonte, menor a dose de 
radiação recebida pelo 
profissional 
2
2
2
1
1
2
D
D
I
I

Onde: 
 
I = Intensidade da radiação 
D = Distância da fonte 
Exemplo 1: Em um exame em leito, o técnico de raios X recebe 
dose de 2 mGy a 1m de distância do paciente. Qual a dose que o técnico 
receberia se estivesse a 2m de distância do paciente? 
 
Exemplo 2: Qual a proteção obtida por um técnico de raios X que 
se afasta de 2m para 4m? 
Dosímetros Pessoais 
Dosímetros Pessoais 
Dosímetros de Fluoreto de Lítio (LiF) usados nos monitores pessoais 
Dosímetros Pessoais 
Alta Tensão
Pré-Amplificador
Fotomultiplicadora
Dosímetro
Chapa de aquecimento
Esquema de leitura 
de um dosímetro 
 As salas de exames devem ter paredes, pisos, tetos e portas blindadas 
 As blindagens nas paredes devem cobrir altura mínima de 2,10m do piso 
 As blindagens devem ser contínuas e sem falhas ou rachaduras 
 Cuidados especiais devem ser tomados com a parede do bucky vertical 
 As superfícies com chumbo devem ser revestidas 
 A cabine de comando deve possuir blindagem adequada 
 A sala deve conter todos os avisos previstos na portaria 453/98 
 Deve ser mantido um protocolo com técnicas junto ao comando do equipamento 
 Não deve ser instalado mais de um equipamento por sala 
 Cuidados com as pessoas nos exames em leitos ou UTI 
 Todos os exames devem ser executados com a porta da sala fechada 
RECOMENDAÇÕES 
Sinalização segundo 
a portaria 453 
São 4 os princípios da Proteção Radiológica 
Limites de Dose Anuais (CNENNN-3.01) 
Grandeza Órgão IOE Público 
Dose Efetiva Corpo Inteiro 20mSv 1mSv 
Dose Equivalente 
Cristalino 150mSv 15mSv 
Pele 500mSv 50mSv 
Mãos/Pés 500mSv --- 
IOE = Indivíduo Ocupacionalmente Exposto 
A limitação de doses não se aplica a pacientes, pois neste 
caso o objetivo principal é o diagnóstico da patologia. 
A CNEN autoriza dose efetiva anual de até 50mSv. Neste caso 
o IOE deve ser acompanhado por 5 anos e a média da sua dose 
efetiva anual não deve exceder 20mSv. 
São 4 os princípios da Proteção Radiológica 
No projeto e operação de equipamentos e de 
instalações deve-se minimizar a probabilidade de 
ocorrência de acidentes (exposições potenciais). 
Deve-se desenvolver os meios e implementar as 
ações necessárias para minimizar a contribuição de 
erros humanos que levem à ocorrência de 
exposições acidentais. 
1. Quais os princípios da proteção radiológica? 
2. Qual o princípio que diz que nenhuma prática pode permitida a menos que cause 
um benefício para o indivíduo ou para a sociedade? 
3. Cite uma situação em que a exposição de seres humanos é proibida? 
4. Qual o princípio que diz que as instalações e as práticas devem ser planejadas de 
modo que as doses e o número de pessoas expostas seja tão baixo quanto 
razoavelmente exequíveis (ALARA)? 
5. Cite 5 recomendações para diminuição de doses no paciente. 
6. Cite 5 recomendações para diminuição de doses em trabalhadores 
ocupacionalmente expostos à radiação. 
7. Cite 5 recomendações para diminuição de doses em indivíduos do público. 
8. Qual é o limite de dose efetiva de corpo inteiro para indivíduos ocupacionalmente 
expostos (IOE) e pessoas público segundo a norma da CNEN 3.01? 
PERDA 
DA BASE 
QUEBRA DA 
FITA DUPLA 
QUEBRA DA 
FITA SIMPLES 
DÍMERO DE 
PIRIMIDINA 
AÇÚCAR 
QUEBRA DE PONTES DE 
HIDROGÊNIO 
Lesões Induzidas 
no DNA 
Responsável por ~70% 
das lesões no DNA 
Responsável por ~30% 
das lesões no DNA 
Mecanismos de 
quebra 
Mecanismos de 
quebra 
Mecanismo Direto Mecanismo Indireto 
Mecanismo Direto 
reparo correto 
Mecanismo Indireto 
DNA 
DNA 
lesado 
não reparo 
reparo errôneo 
DNA 
mutado 
célula 
normal 
célula 
mutada 
viável 
morte 
celular 
apoptose 
Célula 
somática 
Catarata 
Malformações 
Síndromes da radiação 
Diminuição da longevidade 
Envelhecimento precoce 
Indução do câncer 
Doenças 
hereditárias 
(transmissíveis) 
efeitos determinísticos efeitos estocásticos 
DNA 
restaurado 
Célula 
germinativa 
APOPTOSE: Mecanismo de defesa onde ocorre a autodestruição celular. 
 
CÉLULAS SOMÁTICAS: São quaisquer células do corpo que formem tecidos ou 
órgãos do corpo, tal como a célula da pele. 
 
CELULAS GERMINATIVAS: São células haploides e de função sexual, no caso 
dos mamíferos, o espermatozóide e o ovócito II. As mutações nessas células 
são mais importantantes do que nas demais células, pois elas são passadas 
aos decendentes na reprodução. 
EFEITOS DETERMINÍSTICOS: São efeitos que determinantemente devem ocorrer 
devido a altos níveis de radiação. 
 
EFEITOS ESTOCÁSTICOS: São efeitos que tem alguma chance de ocorrer devido 
a baixos níveis de radiação. 
 
EFEITOS SOMÁTICOS: São efeitos que podem ocorrer devido a somatização de 
doses de radiação. 
 
EFEITOS HEREDITÁRIOS: São efeitos transmitidos de pais para filhos. 
Efeitos Determinísticos 
Paciente: Homem 
Idade: 40 anos 
Procedimentos: Angiografia 
 coronária seguida de 
 angioplastia 
Tempo de escopia: 120min 
Após 2 meses 
Fonte: www.fda.gov 
Paciente: Homem 
Idade: 40 anos 
Procedimentos: Angiografia 
 coronária seguida de 
 angioplastia 
Tempo de escopia: 120min 
Após 4 meses 
Fonte: www.fda.gov 
Efeitos Determinísticos 
Paciente: Homem 
Idade: 40 anos 
Procedimentos: Angiografia 
 coronária seguida de 
 angioplastia 
Tempo de escopia: 120min 
Após 5 meses 
Fonte: www.fda.gov 
Efeitos Determinísticos 
Paciente: Homem 
Idade: 40 anos 
Procedimentos: Angiografia 
 coronária seguida de 
 angioplastia 
Tempo de escopia: 120min 
Após 5 meses 
Fonte: www.fda.gov 
Efeitos Determinísticos 
Paciente: Homem 
Idade: 40 anos 
Procedimentos: Angiografia 
 coronária seguida de 
 angioplastia 
Tempo de escopia: 120min 
Após enxerto 
Fonte: www.fda.gov 
Efeitos Determinísticos 
1. Qual é a molécula de interesse para danos biológicos? 
 
2. Como ocorre o dano biológico por Mecanismo Direto? 
 
3. Como ocorre o dano biológico por Mecanismo Indireto? 
 
4. Qual mecanismo é mais agressivo no sentido de dano biológico, 
Mecanismo Direto ou Mecanismo Indireto? 
 
5. O que é apoptose? 
 
6. Qual a diferença entre células somáticas e germinativas? 
7. O que são efeitos determinísticos? 
 
8. O que são efeitos estocásticos? 
 
9. O que são efeitos somáticos? 
 
10. O que são efeitos hereditários? 
QUALIDADE EM RADIODIAGNÓSTICO 
Qualidade de 
imagem suficiente 
Utilização 
adequada do 
equipamento 
Conhecimento das 
doses de radiação 
PROGRAMA DE GARANTIA DA QUALIDADE 
Serviços de Radiologia 
Diagnóstica 
Ações sistemáticas e planejadas assegurando que o produto ou 
serviço satisfaça exigências de qualidade. 
Instruções detalhadas para GQ, incluindo cada componente do 
equipamento e sistemas de equipamentos ou instalações. 
Técnicas operacionais e atividades que são utilizadas para atender 
exigência de qualidade. 
 Elaboração de memorial descritivo de proteção radiológica; 
 Testes de aceitação e de constância; 
 Identificar falhas humanas e de equipamentos; 
 Implementar padrões de qualidade de imagem; 
 Valores representativos de dose; 
 Cálculos de barreiras; 
 Controle de dosimetria do feixe; 
 Assentamento de testes, tabelas de exposição; 
 Realização de levantamentos radiométricos; 
Cuidados com avisos; 
 Procedimentos; 
 Treinamentos. 
 Testes de constância; 
 Sensitometria; 
 Qualidade da imagem; 
 Câmara escura; 
 Chassis; 
 Vestimentas de proteção radiológica; 
 Condições dos negatoscópios; 
 Índice de rejeição de radiografias; 
Os testes de Controle de Qualidade 
se dividem em três tipos: 
 
1. ACEITAÇÃO: Testes iniciais, 
geralmente em um equipamento novo. 
 
2. CONSTÂNCIA: Avaliação 
rotineira dos parâmetros 
técnicos de desempenho. 
 
3. ESTADO: “Fotografia” do 
desempenho do equipamento 
em um dado momento. 
 Simples; 
 Fáceis de executar e analisar; 
 Rápida execução; 
 O comportamento estável e constante, ainda que dentro das tolerâncias, 
não garante que o equipamento esteja funcionando de forma ótima; 
 As frequências mínimas não devem excluir a possibilidade de aumentar a 
periodicidade se a clínica possuir os meios adequados. 
Técnicos em 
Radiologia 
Equipe 
Médica 
Equipe 
executora de 
testes de 
qualidade 
Equipes de 
manutenção 
Físico 
(Eng. Clínica) 
Radiologia convencional 
Exigências da portaria SVS MS-453/98: 
 Exatidão e Reprodutibilidade 
 :: Tensão (kV) 
 :: Tempo de exposição 
 Camada semi-redutora 
 Reprodutibilidade e linearidade 
 :: Taxa de kerma no ar 
 Dose na entrada da pele (DEP) 
Alinhamento do feixe central 
Coincidência entre campos de luz e de raios X 
Alinhamento das grades anti-espalhamento 
 Ponto Focal 
Radiologia convencional 
Objetivos: Verificar se o valor de kVp indicado no painel de comando 
coincide com o valor real e verificar se este valor é reprodutível. 
Referência: Qualquer valor medido não deve ser maior ou menor que 
10% do valor nominal (Portaria 453). 
Detector 
Valor 
selecionadoValor 
Medido 
Variação Resultado 
70kV 75kV 7,1% OK 
70kV 78kV 11,4% VERIFICAR 
Exemplo do teste de exatidão 
Radiologia convencional 
Objetivos: Verificar se o tempo de exposição selecionado no painel de 
comando corresponde ao tempo real de exposição 
Referência: Qualquer valor medido não deve ser maior ou menor que 
10% do valor nominal (Portaria 453). 
Detector 
Valor 
selecionado 
Valor 
Medido 
Variação Resultado 
200ms 198ms 1% OK 
200ms 175ms 12,5% VERIFICAR 
Exemplo do teste de exatidão 
Radiologia convencional 
Objetivos: Avaliação da qualidade do feixe e filtração total através da 
obtenção da camada semi-redutora. 
Referência: Tensão de Pico 
(kVp) 
CSR (mmAl) 
Monofásico Trifásico 
70 2,1 2,3 
80 2,3 2,6 
90 2,5 3,0 
100 2,7 3,2 
110 3,0 3,5 
120 3,2 3,9 
130 3,5 4,2 
Resolução 64/2003 (ANVISA) 
Radiologia convencional 
Detector 
Alumínio 
Quantidade de 
Alumínio 
Dose medida 
0 mm 8,00 mGy 
1 mm 6,10 mGy 
2 mm 5,20 mGy 
3 mm 4,50 mGy 
4 mm 3,80 mGy 
Radiologia convencional 
Objetivos: Verificar se a exposição obtida com a variação do mA para um 
determinado kV é linear, independente do tempo utilizado. 
Referência: Deve haver linearidade da taxa de kerma no ar com o mAs e o 
desvio máximo não deve ultrapassar 20% (Portaria 453). 
mAs Kerma Relação Linearidade Resultado 
10 2,50 mGy 0,250 
11,3% OK 20 4,90 mGy 0,245 
40 11,20mGy 0,280 
Exemplo de linearidade 
2
)(100
(%)
minmax
minmax
RR
RR
L



Radiologia convencional 
Objetivos: Estimar a dose de entrada na pele, representativa dos exames 
praticados no serviço 
Referência: Exame Projeção DEP (mGy) 
Coluna Lombar 
AP 10 
LAT 30 
Abdômen AP 10 
Tórax 
PA 0,4 
LAT 1,5 
Crânio 
AP 5 
LAT 3 
Radiologia convencional 
Objetivos: Avaliar se o feixe de raios X primário incide perpendicularmente ao 
plano do filme. 
Referência: O eixo central do feixe não deve exceder 3º em relação ao eixo 
perpendicular ao plano do filme (Portaria 453). 
Radiologia convencional 
Objetivos: Avaliar se os campos de luz e de raios X são coincidentes. 
Referência: O desalinhamento não deve ser maior que 2cm para distância 
foco-filme de 100cm (Portaria 453). 
Radiologia convencional 
Objetivos: Determinar a correta instalação das grades anti-espalhamento da 
mesa e do mural, verificando seu alinhamento com relação ao feixe de raios X. 
Referência: O desalinhamento não deve ser maior que 10% 
Radiologia convencional 
Objetivos: Determinar o tamanho do ponto focal para fins de avaliar a nitidez 
da imagem radiológica. 
Referência: Os valores encontrados devem estar de acordo com o padrão 
NEMA (National Electronics Manufacturers Association) 
Este teste é exigido pela portaria 453 e deve ser refeito a cada 4 anos ou quando 
houver substituição do tubo de raios X 
Limite: 1mGy/h a 1metro do ponto focal 
Este teste é exigido pela portaria 453 e deve ser refeito a cada 4 anos ou quando 
houver substituição do tubo de raios X 
WC 
Sala de 
Ultrassom 
Consultório 
Corredor 
Corredor técnico 
Área Livre: 0,5 
mSv/ano 
Área controlada: 5 
mSv/ano 
Este teste é exigido pela portaria 453 e deve ser refeito a cada 4 anos ou quando 
houver substituição do tubo de raios X 
WC 
Sala de 
Ultrassom 
Consultório 
Corredor 
Corredor técnico 
Este teste é exigido pela portaria 453 e deve ser refeito a cada 4 anos ou quando 
houver substituição do tubo de raios X 
WC 
Sala de 
Ultrassom 
Consultório 
Corredor 
Corredor técnico 
Pontos de 
Medição 
1. O que é Garantia de Qualidade? 
2. O que é Programa de Garantia de Qualidade? 
3. O que é Controle de Qualidade? 
4. O Controle de Qualidade se divide em 3 tipos, quais são e a que tipo de ação eles se 
destinam? 
5. Cite 3 testes de constância, explique seus objetivos e os diga quais são os limites de 
referência. 
6. Qual a periodicidade mínima, exigida pela portaria 453, dos testes de controle de 
qualidade? 
7. No que consiste o teste de radiação de fuga do cabeçote? 
8. Qual a periodicidade mínima, exigida pela portaria 453, dos testes de radiação de fuga do 
cabeçote? 
9. No que consiste o Levantamento radiométrico? 
10. Qual a periodicidade mínima, exigida pela portaria 453, dos testes de Levantamento 
radiométrico? 
11. Quais os limites de dose anuais para áreas livres? E para áreas controladas?

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