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Atual ou Iminente
	Partimos inicialmente pela letra da lei exposta no artigo penal de numero vinte e cinco, onde elenca os meios para ser enquadrar uma ação como sendo efetuada por legítima defesa, ação essa elencada como comissiva partida do ponto que nessa atitude não poderia existir uma ação omissiva, pela ausência de causalidade e voluntariedade de realização. 
 Na França antiga, Jean- Jacques Rousseau já proclamava: ´´ Todo homem tem o direito de arriscar a própria vida para a manter.´´ 1ROUSSEAU, Jean- Jacques. Do Contrato Social. São Paulo: Martins Clarent, 2OO8, p. 42.
	Quando falamos em legítima defesa deve ser necessariamente atual, ou seja, deve ocorrer no momento da lesão ao bem jurídico próprio ou alheio que ainda não foi encerrada, pois se a ação comissiva se desenvolver após o fato, o mesmo então deixa de ser baseado em legítima defesa e passa a ser necessariamente uma vingança. Sendo a atual de uma forma direta a que ocorre no presente. 
 No tocante de estado iminente fala-se de agir quando existe uma preparação comprovada muito próximo da execução de uma lesão a bem jurídico próprio ou alheio. O lesado deve impedir o inicio da ofensa.
 Giusepp Bettiol, Direito Penal: pare geral: volume 2, Luiz Flávio Gomes, Antônio Garcia-Pablos de Molina; coordenação Luiz Flávio Gomes. 2. tir. - São Paulo: Editora Revisa dos tribunais, 2OO7 ´´ a legítima defesa deve exteriorizar-se antes que a lesão ao bem tenha se produzido´´. 
Repulsa com os meios necessários
 De forma direta pode-se falar que para uma ação contida de legítima defesa existir deve ser baseada na utilização de meios necessários os quais são logicamente adequados para cada lesão ou ameaça de lesão. Um individuo portando um pedaço de madeira, no qual se utiliza para lesar o bem jurídico próprio ou de terceiro.
 Conforme sustenta NUCCI, Op. Ci. P. 231: ´´ A escolha do meio defensivo e o seu uso importarão na eleição daquilo que constitua a menor carga ofensiva possível, pois a legítima defesa foi criada para legalizar a defesa de um direito e não para a punição do agressor.´´
 ACRIM – SP – Ac. – Rel. Ferreira Leite – Rt 441, 4 zero cinco: ´´Constituído a legítima defesa , no sistema jurídico penal vigente, uma causa de exclusão de antijuricidade, tem-se que quem defende, embora violentamente, o bem próprio ou alheio, injustamente atacado, não só atua dentro da ordem jurídica, mas em defesa da mesma ordem. E que na legítima defesa não é poder público, que confere ao agente a faculdade de repelir a violência pela violência, visto que tal atitude constitui um direito primário do cidadão. 
 Deve haver proporcionalidade entre o meio de defesa da agressão injusta com a própria agressão, desta forma os meios devem ser o que causam menor dano em busca á defesa do direito. Como na descrição do fato a seguir; (tACRIM – SP – Ac – Rel. Marrei Neto – Jutacrim 94-28O] ´´ Não há que se falar em legítima defesa se, após ouvir palavrão e ser ameaçado com um tapa, o acusado saca um revólver e sai em perseguição da vítima, baleando-a pelas cosas. A justificativa da legítima defesa exige que a agressão, além de atual ou eminente, seja repelida moderadamente, com o uso dos meios necessários. A só exibição da arma já foi suficiente para que o pretenso agressor se pusesse em fuga.´´ O ordenamento jurídico atua de modo a garantir a adoção de limites para poder enquadra um fato como legitima defesa.

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