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Aula 12 Toxicologia

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Toxicologia 
Prof. Me. Vinicius Cardoso 
 
vinicius.cardoso@uni9.pro.br 
Graduação em Farmácia e 
Bioquímica 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 
 DADOS ESTATÍSTICOS 
 
 CONCEITOS 
 
 ANÁLISES TOXICOLÓGICAS 
Aula 12 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 
 DADOS ESTATÍSTICOS 
 
 CONCEITOS 
 
 ANÁLISES TOXICOLÓGICAS 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 
Fonte: MS / 
FIOCRUZ / 
SINITOX 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 Segundo o Sistema Nacional de Informações Tóxico-
Farmacológicas (SINITOX, FIOCRUZ, MS) foram notificados 5.211 
casos de intoxicação humana por produtos químicos industrias no 
Brasil em 2011, o que engloba os solventes orgânicos, 
correspondendo aproximadamente a 6% do total de casos dentre 
registros nacionais de intoxicação por agente tóxico no país. 
 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 Toxicologia Clínica é definida como a área da Toxicologia 
responsável pelo diagnóstico e tratamento das intoxicações. 
 A maior preocupação é com a fase imediata/aguda  
medidas de pronto atendimento/emergenciais. 
 É uma área de atuação recente, pois começou a ser definida 
na década de 50 com a necessidade de atendimento especializado 
(suporte ao médico) para o crescente aumento do número de casos. 
 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
O Sistema Nacional de Informações Toxico-Farmacológicas – SINITOX 
integra todas notificações, publicando dados epidemiológicos e perfil 
das intoxicações agudas no Brasil. 
 
No Brasil, diversos centros universitários vinculados à hospitais são 
responsáveis pelas notificações das ocorrências de intoxicações, como: 
CCI - Centro de Controle de Intoxicações 
CEATOX - Centro de Assistência Toxicológica 
CIAVE - Centro de Informações Antiveneno 
CIT - Centro de Informações Toxicológicas 
SINITOX - Sistema Nacional de Informações Toxico-Farmacológicas 
 Intoxicação 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 Pode ser definida como a manifestação clínica do efeito tóxico 
no organismo resultante da exposição a uma substância química, ou um 
conjunto de sinais e sintomas que se manifestam quando uma 
substância tóxica é ingerida, inalada ou entra em contato com a pele, 
olhos ou mucosas. 
 
Essas ocorrências de intoxicação podem ser: 
 Acidentais: acidentes domésticos, acidentes 
ocupacionais, acidentes com plantas tóxicas e até acidentes com 
animais peçonhentos. 
 Intencionais: homicídios, suicídios ou abuso de drogas e 
overdoses. 
 
 Intoxicação - Epidemiologia 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 Diferenças geográficas, sociais, econômicas e culturais 
determinam perfis diferentes entre os países e regiões para os aspectos 
toxicológicos. 
 A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 1,5 a 3% da 
população é intoxicada anualmente e que aproximadamente 70 % das 
intoxicações são agudas, 0,5% resultam em óbito e em cerca de 90% 
delas, a via oral é a principal via de exposição envolvida. 
 No Brasil é possível admitir que a intoxicação aguda represente 
importante problema de saúde pública, particularmente em crianças. 
 
 Intoxicação – dados Epidemiológicos 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
-Praguicidas: responsáveis por mais de 20.000 mortes acidentais por 
ano, sendo que a maioria ocorre em países em desenvolvimento, onde 
se estima que 25 milhões de trabalhadores agrícolas por ano sofram 
intoxicações agudas. 
- 70% dos praguicidas produzidos anualmente são consumidos em 
países desenvolvidos, mas a maior incidência de óbitos é observada nos 
países em desenvolvimento. 
-Estima-se, ainda, que cerca de 2% da população brasileira é 
contaminada anualmente por praguicidas. Para cada caso constatado, 
deve haver, aproximadamente, 250 vítimas não registradas, 
principalmente pela falta de conhecimentos técnicos e específicos dos 
profissionais de saúde  Subnotificação 
 
 Intoxicação 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 Segundo dados do SINITOX, os medicamentos ocupam o 
primeiro lugar como agentes causadores de intoxicações entre os 
diversos casos provocados por acidentes com animais peçonhentos, 
plantas tóxicas, produtos domissanitários, produtos de uso agrícola e de 
uso industrial, além de abuso de drogas. 
 A manutenção destes índices são devido: 
 Frágil política nacional de medicamentos 
 Resistência ao uso racional de medicamentos 
 Fármacos de segurança e eficácia duvidosas 
 Falta de profissionais de saúde capazes de orientar adequadamente 
sobre o uso correto de medicamentos 
 Técnicas de marketing da indústria farmacêutica 
 Erros de prescrição e automedicação 
 
 
 Intoxicação - Perfil 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 Segundo dados do SINITOX, o perfil das intoxicações são: 
 
 Crianças: vulneráveis à intoxicações acidentais e erros 
de medicações; 
 Jovens: overdose e intoxicação por drogas de abuso; 
 Mulheres adultas: intoxicação ocupacional, suicídio 
com psicofármacos; 
 Homens adultos: intoxicação ocupacional 
(principalmente por agrotóxicos) e abuso de álcool. 
 Idosos: erros de medicação e raramente acidental. 
 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 
 DADOS ESTATÍSTICOS 
 
 CONCEITOS 
 
ANÁLISES TOXICOLÓGICAS 
 Análises Toxicológicas 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 Em Toxicologia Clínica, o papel do Laboratório de Análises 
Toxicológicas (LAT) é de fundamental importância, pois muitos 
toxicantes podem levar a quadros com sintomatologia semelhantes. 
 
 Trabalho integrado entre o clínico e o toxicologista 
 
A identificação do agente tóxico e a avaliação 
exata do perigo envolvido são fundamentais 
para um tratamento eficaz. 
 Análises Toxicológicas 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
Funções do clínico: 
 Reanimação e estabilização do paciente: avaliação e manutenção da 
respiração, circulação e perfusão tecidual. 
• Exame físico: avaliação do estado geral do paciente e sugestão de uma 
possível síndrome tóxica. 
 Anamnese: investigação das causas e circunstâncias em que ocorreram 
as intoxicações. 
 
Funções do (analista) toxicologista: 
• Selecionar a amostra biológica. 
• Definir o melhor esquema de triagem analítica.Interpretar e confirmar 
os resultados. 
 
 Análises Toxicológicas 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
Finalidades das Análises Toxicológicas de Urgência: 
 Identificar e quantificar o agente tóxico (=toxicologia clínica). 
 Confirmar ou excluir a suspeita de intoxicação aguda. 
 Definir a conduta terapêutica e o prognóstico do paciente. 
 Para a realização das análises toxicológicas é de fundamental 
importância o conhecimento do: 
 analito: próprio agente tóxico ou seu produto de 
biotransformação, sua natureza e propriedades físico químicas. 
 toxicocinética: estabelece o produto a ser pesquisado (composto 
inalterado ou metabólito), quando pesquisar (tempo de detecção) 
e onde pesquisar (qual amostra biológica). 
 toxicodinâmica: determina a manifestação clínica da toxicidade e 
o antídoto a ser utilizado. 
 
 Análises Toxicológicas – Métodos de Análise 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
Primeiramente é realizada uma triagem, por métodos gerais, para 
verificar a ausência ou presença de um determinado grupo de 
substâncias. Resultados obtidos a partir de técnicas de triagem não 
podem ser considerados definitivos, devendo-se realizar métodos 
confirmatórios. 
 
Triagem: Técnicas qualitativas, quando o agente tóxico não é conhecido. 
1. Testes colorimétricos 
2. Cromatografia em Camada Delgada (CCD) 
3. Imunoensaios: EMIT (Enzyme Mediate Immunologic Technique) e 
FPIA (Fluorescence Polarization Imunoassay) 
 
 
 Análises Toxicológicas – Métodos de Análise 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
Confirmatórios: 
Técnicas quantitativas, mais específicas e sensíveis. 
1. Espectrofotometria de Absorção Atômica 
2. Cromatografia Gasosa 
3. Cromatografia Líquida 
4. Espectrometria de Absorção Atômica 
5. Espectrometriade Massa 
 
 
 Análises Toxicológicas – Amostras 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
A coleta da amostra para este tipo de análise deve ocorrer o mais rápido 
possível, pois quanto maior o tempo decorrido entre a exposição ao 
agente tóxico e a análise, menor a chance de detecção. 
 
As amostras mais utilizadas em pronto-atendimentos emergenciais são 
sangue e urina. 
 
“tempo que passa é a verdade 
que some” 
 Análises Toxicológicas – Amostras 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
Sangue: 
Permite quantificações mais exatas. 
Os níveis sanguíneos geralmente se correlacionam melhor com os 
efeitos clínicos. 
Permite a determinação do agente tóxico no seu estado inalterado. 
Fornece uma determinação mais exata do tempo de exposição. 
Permite o acompanhamento da metabolização. 
Presença de muitos interferentes que dificultam a análise. 
Pequena janela de detecção. 
 
 Análises Toxicológicas – Amostras 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
Urina: 
Amostra de fácil coleta. 
Fornece um tempo maior de detecção do agente tóxico na forma de 
metabólitos. 
Possui menor número de interferentes endógenos. 
Apresenta menor correlação com efeito tóxico devido aos fatores 
fisiológicos que alteram taxa de excreção e volume urinário. 
Dificuldade em estimar o tempo decorrido e o grau de exposição ao 
agente tóxico. 
 
Pequena janela de detecção. 
 
 Análises Toxicológicas – Amostras 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
Como na investigação laboratorial das intoxicações agudas, o interesse é 
puramente clínico, o laboratório tem liberdade para selecionar a 
amostra mais apropriada, ao contrário das análises realizadas em 
Toxicologia Ocupacional e Forense, que devem obedecer a aspectos 
legais e questões jurídicas. 
 
 Análises Toxicológicas – “Lei do caminhoneiro” 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 
 Análises Toxicológicas – “Lei do caminhoneiro” 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 
 Análises Toxicológicas – “Lei do caminhoneiro” 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 
 Análises Toxicológicas – “Lei do caminhoneiro” 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 
- Resolução 583 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) 
publicada em 24 de março de 2016 
- regulamenta a Resolução 425/2012 do CONTRAN, e com base na Lei 
Federal 13.103 de 2 de março de 2015: a partir de 02 de março de 
2016 todos os condutores habilitados nas categorias C, D e E (bem 
como os candidatos a obtenção dessas categorias), devem realizar 
exame toxicológico de larga janela de detecção para sua renovação ou 
alteração de categoria, obrigatoriamente em um laboratório 
devidamente credenciado pelo Departamento Nacional de Trânsito 
(DENATRAN). 
O laudo contendo o resultado do exame deve ser apresentado para o 
médico credenciado pelo DETRAN no momento do exame de aptidão 
física e mental. 
 Análises Toxicológicas – “Lei do caminhoneiro” 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 
Análise toxicológica de ampla janela 
= 
 Análises Toxicológicas – “Lei do caminhoneiro” 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 
Análise toxicológica de ampla janela 
= 
Amostra: fio de cabelo ou unhas para detectar diversos tipos de drogas 
e seus derivados, como a cocaína (crack e merla), maconha e 
derivados, morfina, heroína, ecstasy, ópio, codeína, anfetamina e 
metanfetamina rebites. 
 
 O exame é capaz de detectar substâncias usadas em um período 
de tempo de três meses. 
 Intoxicação - Sites 
 TOXICOLOGIA CLÍNICA 
 www.fiocruz.br/sinitox 
 www.ceatox.org.br 
 www.sbtox.org.br 
 http://www.fcm.unicamp.br/fcm/centro-de-controle-de-
intoxicacoes-de-campinas-cci 
 http://www.saude.ba.gov.br/ciave/ 
 http://www.cit.rs.gov.br/ 
 
Dúvidas? 
Obrigado! 
Prof. Me. Vinicius Cardoso 
 
vinicius.cardoso@uni9.pro.br

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