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Diversidade e inclusão 
Diversidade e inclusão 
- Diversidade Social 
 Diferenciar Desigualdade e Exclusão 
 - Refletir sobre a Inclusão Social 
 - Conhecer algumas Políticas Públicas de Inclusão Social no Brasil 
Nas sociedades encontramos uma variedade de pessoas de religião, etnias, línguas, gênero, 
opção sexual, cultura, Classe social, geração distintas, isto é, pessoas de várias identidades 
sociais/culturais diferenciadas. Este fato chamamos de 
 
 
Diversidade Social. 
A identidade social/cultural é um conceito classificador que quer explicar: quem somos? como 
somos? E por que somos? Homem, mulher, pai, filho, novo, velho, pobre, rico, cristão, judeu, 
protestante, budista, heterossexual, homossexual, bombeiro, pedreiro, camponês, trabalhador 
de indústria, advogado, enfermeiro, índio, Negro, etc. 
 
A história da humanidade nos mostra que esta esteve e está até hoje cega para as diferenças 
culturais e sociais. Tudo que não era ou é da ideologia dominante era e até hoje é objeto de 
exclusão. Este modo de pensar produziu intolerância, genocídios, discriminação, guerras, 
inquisição, escravidão, etc. 
 
No império Romano todos os povos dominados que eram diferentes do dominador eram 
chamados de bárbaros. Os Romanos para “civiliza-los” impunham sua língua, seus costumes, 
seus deuses, sua crença. 
 
• As guerras religiosas do século XVI na Europa, e as guerras religiosas através dos 
tempos, a possibilidade da diversidade religiosa não existia. Existia apenas fiéis e 
infiéis, crentes e hereges. 
• No século XIX quem não era europeu era considerado inferior e atrasado. Não havia 
diversidade étnica, mas apenas brancos “civilizados” ou negros e índios denominados 
de “selvagens” e “bárbaros”. 
• Hoje o termo subdesenvolvidos serve para marcar os grupos que não estão de acordo 
com parâmetros do capitalismo neoliberal globalizado. Negar e ocultar a diversidade 
servia, e ainda serve, para Consolidar a ideia de um mundo Homogêneo no qual a 
diferença é considerada perigosa e ruim. Para justificar qualquer tipo de dominação. 
Hoje em dia, no mundo globalizado, a existência de culturas e grupos humanos 
diversos coexistindo traz uma série de questões, entre outras: Como criar uma 
sociedade democrática, plural e justa? 
• 
• 
A Antropologia Cultural, que estuda a diversidade das culturas, considera que se deva 
compreender e aceitar a diversidade das culturas. Isto é, aceitar a convivência dos diferentes 
com suas Diferenças, num contexto de tolerância e Solidariedade, para conseguir ultrapassar a 
 
Violência, as hierarquias excludentes, O tratamento perverso, as desigualdades Econômico-
sociais, entre outros. É importante não confundir as desigualdades com diferenças. Existem 
diferenças de sexo, de idade, religião, etnia, etc. A diferença vai se tornar uma desigualdade 
apenas se isto provocar Uma desvantagem ou uma vantagem. O fato de que um indivíduo ser 
Mulher e o outro ser homem é uma Diferença. O fato da mulher Ter um salário mais baixo do 
que o homem é uma desigualdade. 
 
 
Estes privilégios podem ser observados tanto pelo acesso diferenciado às oportunidades como 
também à riqueza econômica, as quais geram distinção, estigma, vulnerabilidade, exclusão no 
nível individual e no nível coletivo. Quando falamos de desigualdades econômicas podemos 
pensar ao salário e quando falamos de desigualdades sociais, podemos falar, das 
desigualdades entre homens e mulheres, negros e brancos. 
 
O racismo, o machismo, a xenofobia, a homofobia, entre outras ideologias discriminatórias, 
vincularam e vinculam determinadas pessoas à características coletivas e pejorativas que as 
impedem de receber prestígio, respeito e valoração social, tornando alvo de discriminações. 
 
No Brasil a Desigualdade Social é econômica, cultural e política, étnica, regional. 
Este processo deve ser entendido como exclusão, pois é uma impossibilidade de poder 
partilhar, levando à privação, abandono e expulsão, inclusive com violência, de um conjunto 
significativo da população. 
As situações são de privação material e/ou simbólica relacionadas a escassez de autonomia, de 
desenvolvimento humano, de qualidade de vida. 
 
A exclusão social não está restrita apenas ao acesso de bens e serviços, mas também à 
segurança, justiça, cidadania, através de situações de privação coletiva tal como: pobreza, 
violência, discriminação, subalternidade, não equidade, não acessibilidade, não representação 
pública, ausência de direitos, etc. 
 
 
Os grupos dos excluídos são denominados de minorias, são os grupos sociais ou mesmo 
nações que lutam na defesa de seus ideais. 
Então não são apenas aqueles que se encontram em situação de carência material, mas 
também os que não são reconhecidos como sujeitos, que são estigmatizados, considerados 
nefastos ou perigosos à sociedade. A inclusão corresponde a inserção social de pessoas que 
experimentam algum tipo de exclusão, seja da escola, mercado de trabalho e/ou qualquer 
outro espaço social, devido sua condição socioeconômica, gênero, raça, não domínio de 
tecnologia ou por possuir algum tipo de deficiência.A Inclusão Social é a busca da afirmação de 
direitos que há muito tempo vem sendo negados e a valorização da diversidade. 
 
O principal valor que permeia a ideia da inclusão é o princípio da igualdade, o qual é 
fundamental para uma sociedade democrática e justa. A diversidade requer tratamentos 
específicos para as diferenças para que não se transforme em Desigualdade Social.Para que a 
igualdade seja real, ela deve ser relativa, isto é, dar tratamento igual aos iguais e desigual aos 
desiguais. Tratar desigualmente não se refere à instituição de privilégios, e sim, a 
disponibilização das condições exigidas pelas necessidades individuais na garantia da igualdade 
real. 
 
A Constituição Federal do Brasil assume como fundamental, dentre outros, o princípio da 
igualdade, registrado no artigo 5º, que diz: “todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros, residentes no País, a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade". 
 
 
É através das políticas públicas que a promessa constitucional da Inclusão Social é realizada 
pelo Estado e pela sociedade. As Políticas Públicas são instrumentos ou conjunto de ações dos 
Governos, ações elaboradas no sentido de enfrentar um problema público ou ainda um 
conjunto de decisões e ações destinadas à resolução de problemas políticos. 
 
São um conjunto de políticas que entendem que, na prática, as pessoas não são tratadas 
igualmente e, por isto, não possuem as mesmas oportunidades, o que impede o acesso destas 
a locais de produção de conhecimento e de negociação de poder. O objetivo das ações 
afirmativas é garantir direitos a grupos sociais que sofrem exclusão, preconceitos e 
estigmatizarão. O sistema de cotas é um modelo de política de ações afirmativas que visa 
garantir menores desigualdades socioeconômicas e educacionais entre os membros 
pertencentes a uma sociedade. 
 
A Constituição Federal garantiu, em seu art. 37, inciso VIII a reserva de vagas para deficientes 
físicos em concursos públicos, assim redigido: “a lei reservará percentual dos cargos empregos 
públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão. A Lei 
8.213/1991determina que as empresas com mais de cem funcionários preencham entre 2 à 
5% de suas vagas com trabalhadores que possuem alguma necessidade especial. Em 1995 foi 
adotado nacionalmente a primeira política de cotas correspondendo àreserva de 30% das 
vagas para as mulheres exercerem atividade em cargo político. A Lei nº 12.711/2012 garante a 
reserva de 50% das matrículas por curso e turno nas 59 universidades federais e 38 institutos 
federais de educação, ciência e tecnologia a alunos oriundos integralmente do ensino médio 
público, em cursos regulares ou da educação de jovens e adultos 
Projetos sociais:

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