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Disciplina de Transferência de Calor B Aula 13 Professora: Keliani Bordin kelianibordin@gmail.com 2017 Pontifícia Universidade Católica do Paraná Escola Politécnica Introdução a convecção Introdução a convecção Convecção natural ou livre e convecção forçada Convecção natural – o movimento do fluido não é provocado Convecção forçada – agente mecânico onde o movimento é provocado Introdução a convecção O calor transferido por convecção, na unidade de tempo, entre uma super6cie e um fluido, pode ser calculado através da relação proposta por Isaac Newton : Introdução a convecção Introdução a convecção • Natureza do fluido (densidade, viscosidade, conduFvidade térmica, calor específico) • Acabamento e geometria da superLcie (plana, cilíndrica, rugosidade) • Velocidade relaFva do escoamento (laminar ou turbulento) Coeficiente de convecção (h) é influenciado por: Introdução a convecção - Coeficiente de convecção ou de película (h) - Função complexa do escoamento do fluido, das propriedades Lsicas do meio fluido e da geometria do sistema. Seu valor numérico não é, em geral, uniforme sobre a superLcie, por isso uFliza-se um valor médio para a superLcie. Lei do resfriamento de Newton Onde : h é o coeficiente de troca de calor por convecção (até o momento constante) As condições do escoamento variam de ponto para ponto ao longo da placa plana, tanto q” quando h também variam ao longo dessa superLcie. Integrando ao longo da superLcie, podemos encontrar a taxa total de transferência de calor: SubsFtuindo (1) em (2), temos: Definindo um coeficiente médio de troca de calor por convecção para toda a superLcie, q pode ser expresso por: Igualando as equações (3) e (4), podemos relacionar os coeficientes médio e local de troca de calor por convecção. No caso de escoamento sobre uma placa plana de comprimento L: Exercício 1 Resultados experimentais para o coeficiente de transferência de calor local hx para o escoamento sobre uma placa plana com superLcie extremamente rugosa são correlacionados pela relação hx (x) = ax-0,1 Sendo a um coeficiente (W/m.K) e x (m) a distância da aresta prontal da placa, desenvolva uma expressão para a razão entre o coeficiente de transferência de calor médio hx em uma placa com comprimento x e o coeficiente de transferência de calor local hx em x. Camada limite hidrodinâmica Prandt- fluido viscoso ao longo de uma superLcie, as parbculas na vizinhança da superLcie são desaceleradas em virtude das forças viscosas. Caracterizada por gradientes de velocidade e tensões cisalhantes significaFvas Fluido invíscido Camada limite hidrodinâmica Espessura é definida pelo valor de y para o qual: Camada limite hidrodinâmica Camada limite térmica É a região do escoamento sobre a superLcie em que a variação de temperatura na direção normal à superLcie é significaFva A espessura da camada limite δt térmica em qualquer local ao longo da superLcie é definida como a distância da superLcie em que a diferença de temperatura (T - Ts)= 0,99 (T∞ - Ts) Convecção • Mecanismo da convecção pode ser entendido como a ação combinada de condução de calor na região de baixa velocidade onde existe um gradiente de temperatura e movimento de mistura na região de alta velocidade. Portanto: • Região de baixa velocidade – condução é mais importante • Região de alta velocidade – mistura entre o fluido mais quente e o mais frio contribui substancialmente para a transferência de calor Regimes de escoamento • Camada limite laminar – movimento do fluido ordenado • Camada limite turbulenta – o movimento do fluido é altamente irregular, sendo caracterizado por flutuações de velocidade Escoamento na camada limite 1) Comprimento do campo de escoamento (L): comprimento a placa, o diâmetro de um duto, etc. 2) Velocidade (u) - Para uma velocidade suficientemente alta, o escoamento pode ser turbulento 3) Viscosidade cinemáLca (v) A viscodade alta tende a amortecer as perturbações, dissipando sua energia, evitando o movimento desordenado. Para uma viscosidade cinemáFca relaFvamente pequena, o escoamento pode ser turbulento Regimes de escoamento – transição – Número de Reynolds Número de Reynolds Esses parâmetros podem ser combinados em um único parâmetro conhecido como número de Reynolds: Efeito inercial Efeito viscoso Define se é laminar, turbulento ou de transição Número de Reynolds – críLco – placas planas - Existe um valor críFco de Re acima do qual o escoamento será turbulento e abaixo do qual será laminar. Exercício 2 Uma placa plana lisa tem comprimento L = 0,75m. A placa deve ser testada em ar e água, ambos com velocidade v=4,5m/s. A temperatura do ar e da água é 20oC e a pressão é igual a pressão atmosférica. Determine se o escoamento no final da placa é laminar ou turbulento para cada fluido e a velocidade do ar necessária para tornar os escoamentos semelhantes (viscosidade cinemáFca da água = 1,004 x 10-6). Escoamento interno e externo Escoamento interno – é aquele que possui f ronteiras l imitando o campo de escoamento E s c o am e n t o e x t e r n o – o c o r r e externamente a superLcie sólida, onde o fluido está em contato com uma única fronteira sólida
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