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Matéria Atletismo

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CLASSIFICAÇAO DAS QUALIDADES FÍSICAS.ppt
CLASSIFICAÇÃO DAS QUALIDADES FÍSICAS
Perfil do Egresso
REFERÊNCIA
TUBINO, M.J.G.; MOREIRA, S.B. Metodologia científica do treinamento desportivo. 13. ed. São Paulo: Shape, 2003.
TAREFA:
 EM GRUPOS.... Escolher uma prova de campo e uma de pista.
Fazer uma análise dos seus movimentos, e determinar as qualidades físicas intervenientes, justificando.
Apresentação em Power Point na próxima aula.
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CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS.ppt
DISCIPLINA: ATLETISMO
Prof. Dr. Moisés Santa Rosa
CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS DE CORRIDA, DA MARCHA ATLÉTICA E DAS PROVAS DE CAMPO
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 É uma progressão de passos de maneira que o atleta sempre mantenha 
 
 contato com o solo com, pelo menos, um dos pés. 
A perna que avança tem que estar reta, (ou seja, não flectida) desde o momento do primeiro contato com o solo até que se encontre em posição vertical.
A marcha é uma atividade em que a resistência e a técnica do atleta são fundamentais.
MARCHA ATLÉTICA
CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS ATLÉTICAS
1 . QUANTO À ORGANIZAÇÃO:
a) BALIZADAS 
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 100, 200 e 400m, 800m até o final da primeira curva; 100, 110, e 400m sobre barreiras; revezamentos 4x100m e 4x400m, onde apenas o primeiro homem corre em raia marcada , e o segundo somente até o final da primeira curva, quando a corrida passa a ser livre. 
b) NÃO BALIZADAS
1.500, 5.000, e 10.000m rasos e 3.000m com obstáculos 
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2. QUANTO AO DESENVOLVIMENTO:
a) RASAS: 100, 200, 400, 800, 1500, 5000, 10.000 metros.
b) COM OBSTÁCULOS: 110, 200 e 400m masculinos e 100m femininos sobre barreiras; 1500 e 3000m com obstáculos.
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3. QUANTO AO ESFORÇO FISIOLÓGICO
a) VELOCIDADE PURA: 100 e 200m.
b) VELOCIDADE PROLONGADA: 400 e 800m.
c) RESISTÊNCIA ANAERÓBICA: 1500m.
d) RESISTÊNCIA AERÓBICA OU GERAL: 5.000, 10.000 e Maratona
 (42.195m ).
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4. QUANTO AO RÍTMO:
 VELOCIDADE PURA: 100 e 200m.
b) VEOCIDADE PROLONGADA: 400m.
c) MEIO FUNDO: 800 e 1.500m.
d) FUNDO: 5.000, e 10.000m.
e) GRANDE FUNDO: Maratona ( 42,195m )
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5. PROVAS OLÍMPICAS:
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6. QUANTO AO PISO:
 EM PISTA: Ao ar livre e pistas cobertas.
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 EM TERENOS VARIADOS: Cross Country.
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FERNANDES, José Luiz Atletismo: As Corridas. 3a edição revis. São Paulo, EPU, 2003. 
REFERÊNCIAS
FERNANDES, José Luiz Atletismo: Os Saltos. 2a edição revis. São Paulo, EPU, 2003. 
FERNANDES, José Luiz Atletismo: Lançamentos e arremessos. 2a edição revis. São Paulo, EPU, 2003. 
CORRIDAS.ppt
ESTUDO DAS CORRIDAS DE 
VELOCIDADE FUNDO E MEIO FUNDO
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É uma das manifestações mais naturais do ser humano , em termos de exercício físico, ocorre que, quando se inicia uma programação atlética com a mesma, há uma constante procura de um bom uso da gesticulação, fazendo com que apareçam formas que em muitos casos deterioram-se pela falta de exercício constante.
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É a evolução do andar, onde o sistema de alavancas do corpo funciona com maior amplitude e aparece a fase aérea, o centro de gravidade adianta-se com maior ou menor inclinação do corpo para a frente, a perna de trás estende-se pressionando o solo para trás e para baixo, o joelho da perna da frente é projetado para a frente, o que amplia a fase aérea, os braços movimentam-se no sentido antero-posterior, estando com um ângulo de aproximadamente 90º graus. Estes movimentos devem ser sincronizados com os das pernas e constituem-se em elementos de equilíbrio para o corredor.
A maior ou menor velocidade de corrida não altera os princípios da mesma. A diferença está na amplitude e frequência das passadas, o que determina acomodações biomecânicas que podem ser traduzidas por princípios gerais:
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PRINCÍPIOS GERAIS:
1 - Quanto maior for a velocidade, maior será a inclinação 
2 - Quanto maior for a velocidade, menor será a superfície de
 contato dos pés com o solo
3 – Quanto maior for a velocidade, mais amplos serão os movimentos dos braços 
Característica da corrida quanto ao apoio dos pés
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Para as provas de velocidade usa-se uma forma especial de saída, conhecida como “saída baixa”.
A saída baixa é feita com o uso do bloco de partida – APOIO AOS PÉS
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A posição abaixada provoca grande desequilíbrio, projetando o atleta para a frente
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C – Ao comando de “prontos” passa para a posição de quatro apoios, aguardando o tiro de partida.
A – O atleta aguarda o comando do juiz atrás dos blocos
B – Ao comando de “às suas marcas” coloca-se na posição de cinco apoios
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TIPOS DE SAÍDA BAIXA:
- Saída CURTA / MÉDIA / LONGA
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desenvolvimento
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desenvolvimento
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chegada
Chegada Normal
Chegada com projeção dos braços para trás
Chegada com torção do ombro
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As provas de 100 e 200m podem ser esquematizadas quanto ao seu desenvolvimento e assim divididas:
 SAÍDA
 TRECHO INICIAL
 PERCURSO
 TRECHO FINAL
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A prova dos 400m ainda é considerada de velocidade, pelo tempo necessário para o seu percurso, já não permite o desenvolvimento da velocidade máxima do atleta, pois após um certo tempo o músculo produz ácido lático, que juntamente com outros fatores impedem a produção da maior velocidade num tempo prolongado.
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A mecânica da corrida é muito semelhante a das corridas de velocidade por um lado e de meio fundo por outro (Mesmos princípios gerais), com variação na inclinação do corpo, que está relacionada à maior ou menor superfície de contato dos pés como o solo.
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A saída para estas provas é feita em pé. O comando para as mesmas é diferente do que ocorre nas provas de velocidade.
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A – O atleta aguarda de 1 a 2 metros atrás da linha de partida.
B - C – Ao comando de “às suas marcas”, o atleta posiciona-se com uma dos pés imediatamente atrás da linha de partida
D - E – Dado o tiro de partida, o atleta inicia a sua corrida
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Na mecânica da corrida de fundo nota-se menor inclinação do tronco para a frente, menor elevação dos joelhos, movimentação menos ampla dos braços
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VELOCIDADE
MEIO FUNDO
FUNDO
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FASES DA PASSADA.doc
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: ATLETISMO
PROF. Dr. MOISÉS SANTA ROSA
TÉCNICA DA CORRIDA NO SPRINTER
Para se tornar mais fácil, dividimos a corrida em fases:
FASE DE CONTATO
Apoio anterior
Apoio posterior
FASE DE BALANCEAMENTO
Anterior
Posterior
FASE DE SUSPENSÃO (Flutuação)
- Fase de Apoio Anterior – Começa após a fase de suspensão, quando o pé da frente toma contato com o solo e vai até o momento em que o CG estiver na vertical da perna de apoio e quando a coxa da perna de balanceamento posterior cruzar a perna de apoio.
- Fase de apoio Posterior - Começa quando a perna de balanceamento cruzar a perna de apoio e quando o CG passar para a frente da vertical do ponto de apoio, até o momento em que, após a impulsão, perder o contato com o solo.
- Fase de Balanceamento Anterior - Começa quando a coxa da perna livre cruza com a da perna de apoio e vai até o ponto mais à frente e mais alto.
- Fase de Balanceamento Posterior
- Começa após o pé de impulsão perder o contato com o solo e vai até o momento em que a coxa da perna de balanceamento estiver paralela à coxa da perna de apoio. Neste ponto teremos o momento vertical.
- Fase de suspensão – Começa quando o joelho da perna de balanceamento anterior se encontrar no ponto mais alto e o pé da fase de contato posterior concluir sua impulsão.
As fases não são realizadas isoladamente. Quando se faz a impulsão posterior, a perna de balanceamento deverá estar à frente, isto é, os movimentos se contrabalançam.
CICLO TÉCNICO DA PASSADA
Para estudo, devemos analisar o ciclo técnico que compreende duas passadas: Direita-esquerda-direita, ou Esquerda-direita-esquerda, compreendendo duas impulsões, dois apoios anteriores, duas suspensões e dois movimentos balanceados da perna livre.
Podemos dividir uma passada em seis partes:
Momento Vertical
Apoio Posterior
Balanceamento Anterior
Suspensão
Balanceamento Posterior
Apoio Anterior
FASE MAIS IMPORTANTE PARA OBTENÇÃO DE RESULTADOS.
A fase mais importante é a de apoio anterior, pois é o responsável pelo movimento de corpo para a frente.
Z – é a resultante da força aplicada
PMz – é a componente horizontal da força
PMy – é a componente vertical da força
βo – é o ângulo de impulsão
Após a impulsão, a perna de balanceamento deve procurar a posição ideal (junto às nádegas), para que possa ir o mais rápido possível à frente. Isto é necessário porque as fases de apoio e balanceamento anteriores estão em estreita relação com as fases de apoio e apoio e balanceamento posteriores. Portanto, quanto melhores e mais rápidas forem as fases posteriores, melhores e mais rápidas serão as fases anteriores.
O ângulo de impulsão varia entre 45° e 55°, e quanto menor for o ângulo maior será a força aplicada no sentido horizontal. Isto é válido dentro de certo limite, pois, após determinados ângulos, não mais aproveitaremos espaço com a perna de balanceamento anterior.
ORÍGEM HISTÓRICA DO ATLETISMO.docx
ORÍGEM HISTÓRICA DO ATLETISMO
A história do atletismo pode ser dividida em três períodos:
O primeiro, de suas origens, nas civilizações primitivas, à extinção dos antigos jogos olímpicos, pelo imperador romano Teodósio, no ano de 393 d.C.;
O segundo, da Idade Média, a época de atividade descontínua ou mesmo de decadência para as competições de pista e campo, ao século passado, quando educadores vitorianos introduziram os esportes nas escolas inglesas, definindo-os, codificando-os e mais tarde difundindo-os pela Europa;
E o terceiro, do renascimento dos jogos olímpicos, em 1896, com o barão francês Pierre de Coubertin, ao atletismo dos dias atuais.
Origens do Atletismo
O mais antigo registro de competições de atletismo data de 776 a.C., mas é certo que os esportes organizados, incluindo provas de pista e campo foram praticados muitos séculos antes. Já nas primitivas civilizações, o homem cultivava o gosto de competir, medindo sua força e rapidez e habilidade. Os exercícios destinados a aprimorar ou a manter a saúde do corpo decorriam da própria luta pela sobrevivência; obrigado a enfrentar, de início, inúmeros obstáculos naturais e, mais tarde, o seu semelhante, o homem apurou seus instintos de correr, saltar e lançar. Com as guerras criaram-se os exércitos. O uso de paus e pedras, como armas, deu lugar ao de lançar, dardos e espadas.
Em 2500 a.C., os egípcios já se ocupavam de provas de luta livre e combates com paus. Dez séculos depois, os cretenses dedicavam-se à dança, ao pugilato e à corrida a pé, como forma de recreação. Vários achados arqueológicos confirmam que os antigos habitantes da China, Índia e Mesopotâmia também conheciam pela mesma época, as corridas e os lançamentos de peso.
O berço do esporte organizado situa-se, porém, na Grécia. Segundo Filóstrato, em 1225 a.C. foi disputado o primeiro pentatlo, série de cinco provas (corrida, salto em distância, luta e lançamento de disco e dardo), por um mesmo atleta. No canto XXIII da Ilíada, Homero narra os funerais de Pátroclo, junto aos muros de Tróia, e as provas atléticas que Aquiles fez celebrar em honra do morto. Entre essas provas, estavam a corrida (“… o filho de Oileu [i.é, Ájax] tomou a dianteira, sobre seus passos lançou-se o divino Ulisses…”), o lançamento de um bloco de ferro maciço e o lançamento do dardo. Para honrar os deuses ou homenagear os visitantes, os gregos costumavam organizar programas esportivos, perto de Olímpia, tradição que foi mantida pelo menos até a segunda metade do século X a.C.
Coube a Ífito, rei da Élida, por sugestão da Pítia, sacerdotisa que interpretava os oráculos de Delfos, reviver a tradição, em 884 a.C., certo de que, com isso, os deuses interviriam em seu favor e poriam fim à peste que assolava o Peloponeso. Mas os jogos olímpicos, recriados por Ífito, só começaram a ser contados de 776 a.C. em diante, quando os nomes dos campeões passaram a ser inscritos nos registros públicos. O primeiro foi Corebo (grego Kóroibos, latim Coroebus), da Élida, vencedor da única prova do programa; a corrida do estádio (grego stádion, latim stadium).
O estádio tinha a forma de letra U, com 211 por 23m. A corrida, ou dromo (grego drómos, latim drõmos), era disputada num percurso de 192,27 m, distância que os gregos diziam eqüivaler a 600 pés de Hércules, herói mitológico cujas façanhas, segundo a lenda, estariam ligadas à própria origem dos jogos.
A corrida do estádio em 724 a.C., passou a ser disputada em duas voltas completas pela pista, denominando-se diaulo (grego díaulos, latim diaulos). Quatro anos depois, realizou-se a primeira carreira de fundo, ou dólico (grego dólikhos), que consistia em 12 voltas completas pela pista, ou pouco menos de 4.700m. O programa olímpico, depois disso, só foi alterado em 708 a.C., quando, além das corridas a pé e de carros, se efetuou o pentatlo com as mesmas cinco provas descritas por Filóstrato. Seu primeiro vencedor chamava-se Lâmpis (grego Lámpis, latim Lampis) e nascera na Lacônia.
Graças aos registros públicos – e às narrativas homéricas, pós-homéricas e de outros poetas e prosadores, conhecem-se hoje alguns dos princípios que regiam as provas daquele tempo. Nas corridas, os atletas dispunham-se à boca
de um túnel, localizado a oeste do bosque sagrado, numa linha de saída denominada áfese (grego áphesis). Um toque de trompa ou trombeta, em forma de cone (grego sálpiks, latim sapinx), precisava o instante da partida, que também podia se anunciada pelo juiz, a viva voz.
Nos saltos, era permitido ao atleta impulsionar o corpo, desde que seus pés não ultrapassem uma linha-limite riscada no solo. O vencedor era o que atingisse a maior distância, na soma de três saltos. O disco (grego dískos, latim discus), antes de pedra, passou a ser de bronze, ao tempo de Ífito. Era mais grosso ao centro, fino nos bordos, media de 20 a 36cm e pesava 5kg. O discóbolo (grego diskóbolos, latim discõbulus) situava-se num trampolim ou barreira de terra batida, e ali reproduzia o gesto imortalizado por Mílon ou Milão de Crotona, atleta cujo lançamento de disco é, até hoje, um dos símbolos dos jogos olímpicos.
O dardo (grego ksystón), aproximadamente com 1,80m de comprimento, tinha uma extremidade de ferro pontiaguda que possibilitava ao atleta, com o lançamento, fincá-lo no solo. Sua propulsão fazia-se com o auxílio de uma correia de 40cm, enrolada um pouco atrás do centro de gravidade do dardo. Essa correia, acionada com força no momento do arremesso, impunha um movimento rotativo ao dardo, levando-o a grandes distâncias.
O programa dos jogos olímpicos manteve-se praticamente o mesmo por toda a Antigüidade. No século VII a.C., em Esparta, houve modificações, para que as mulheres também pudessem competir. Coube a Licurgo a decisão de que “…as mulheres, como os homens, devem medir entre si a força e rapidez, pois
a missão das mulheres livres é engendrar filhos vigorosos”. Nos jogos realizados em Delos, elas participavam de corridas a pé, por categorias segundo a idade, cumprindo um percurso equivalente a 160m.
Os romanos, assimilarem a cultura grega, já no século I d.C., prosseguiram com a tradição dos jogos olímpicos, embora com espírito mais recreativo do que competitivo, até que, em 393, o imperador Teodósio – responsável pela matança de dez mil gregos em Tessalonica – se converteu ao cristianismo, após curar-se de grave enfermidade: para ganhar o perdão de Ambrósio, bispo de Milão, concordou em suprimir todas as festividades pagãs, inclusive os jogos olímpicos.
Da Idade Média aos vitorianos
O atletismo dos romanos já apresentou uma fase de decadência em relação as dos gregos, não só por menos competitivo e sem fim educativo, mas também porque o atleta, em geral escravo ou prisioneiro de guerra, estava muito longe de gozar do prestígio social dos antigos competidores gregos. Como o gladiador, ele era treinado para divertir, no circo ou no anfiteatro. Os jovens romanos de boa posição preferiam as carreiras de bigas e quadrigas, ou mesmo os banhos nas termas, às corridas, saltos e lançamentos que os gregos quase cultuavam.
Os séculos que separam Teodósio do ano de 1154 – quando se vai encontrar o primeiro registro de provas de atletismo na Idade Média – foram total abandono das competições de pista e campo. A não ser pelos jogos de alguns povos da América pré-colombiana e uma ou outra atividade isolada em poucos países do Oriente, quase sempre ligada às corridas a pé, não houve atletismo organizado nesse período e mesmo depois.
As provas que realizam em Londres e outras cidades inglesas, em 1154, não passaram de um recomeço discreto. Eram corridas e saltos em distância e altura, lançamentos de peso e outros jogos de campo, praticados sem regras fixas. A Europa medieval, então, interessava-se mais pela cavalaria, pelos exercícios militares que aperfeiçoavam o manejo de espadas, lanças, arco e flecha, mais úteis numa época de guerras quase permanentes. Alguns reis, como Eduardo III, chegaram a proibir a prática de qualquer esporte que não tivesse associado ao treinamento dos soldados, incuindo o atletismo. Embora outros soberanos se tenham mostrados mais tolerantes, como Henrique VIII, que participou de vários torneios de lançamento do martelo, o atletismo não era considerado esporte nobre. Essa condição (à qual se adiciona o ascetismo cristão da Idade Média, segundo o qual os cuidados com o corpo deveriam dar lugar à purificação da alma) explica seu esquecimento até o século XIX.
Coube exatamente aos ingleses reviver, de forma definitiva, as competições clássicas de pista e campo. Os povos das ilhas Britânicas sempre apreciaram os esportes. Mesmo durante a proibição reais, eles os esportes reais, eles os praticavam, ou clandestinamente ou pelos favores de autoridades benevolentes. O gosto pela recreação ao ar livre levou-os a criar ou a adaptar uma variedade de jogos, muitos dos quais têm popularidade em todo o mundo, nos dias de hoje. No início do século passado, com reforma que os educadores vitorianos introduziram nas escolas públicas, foram aproveitados os princípios defendidos por Thomas Arnold, na Rugby School.
Thomas Arnold, educador inlgês nasceu em East Cowes, ilha de Wight, a 13 de junho de 1795, e morreu em Rugby a 12 de junho de 1842. Educado em Winchester e Oxford, apresentou-se como candidato a chefe da escola de Rugby em 1827, a disposto a transformar o sistema educacional público não apenas naquela instituição, mas em toda a Grã-Bretanha. Lembrado principalmente por seus sermões na capela escolar, Arnold teve o mérito de conseguir mais do que até então o sistema de prefeitos nas escolas públicas produzida. Após sua morte, a maioria das escolas secundárias inglesas tomaram a Rugby como modelo. Admirador da civilização grega, Arnold reviveu o princípio de uma união fértil entre o esforço físico e o mental.
De acordo com Arnold, o esporte sistematizado era de grande importância na ducação do jovem, disciplinando-o aprimorando-lhe as qualidades morais, e sobretudo, levando a descarregar nos campos de jogo um potencial de energia que, de outra forma poderia ser utilizado em práticas condenáveis. Entre essas práticas, os educadores ingleses incluíram idéias reformistas dos jovens da classe média, em oposição ao tradicionalismo vitoriano. Em 1825, corridas a pé eram disputadas regularmente em Uxbridge. Em 1838 os alunos de Eton praticavam as primeiras provas com barreiras, numa distância de 110 jardas. Seis anos depois , a primeira corrida de fundo, também com barreiras, chamada steeplechase (do inglês literalmente “busca ou caça da torre”, meta que devia ser atingida vencendo quaisquer obstáculos; o vocábulo documenta-se em inglês já em 1805), ampliava o programa de provas atléticas. Na metade do século, com a adesão de escolas como Winchester, Charterhouse, Shrewsbury, Westminster e Harrow, o atletismo estava oficializado na Inglaterra, de onde passou para a Escócia; Irlanda e país de Gales, chegando finalmente a outros pontos da Europa. Os alemães e os escandinavos, que já se dedicavam à ginástica e outras formas de educação física, foram os primeiros a adotar o atletismo inglês.
As provas regulamentadas pelos educadores vitorianos – e que serviram de ponto de partida para o moderno programa de competições atléticas – compreendiam as quatro modalidades clássicas dos gregos (corrida, salto em distância, lançamentos de dardo e disco) e muitas variantes por eles criadas ou adaptadas. As corridas eram disputadas em várias distâncias, a menor de 110 jardas; a maior de 3 a 4 milhas. Além de salto em distância, havia o de altura, o triplo (que se inspirava nos três saltos isolados dos gragos) e o com vara, cuja origem se situa nos antigos métodos ingleses de pular sobre valas, riachos e canais, com o auxílio de varas.
Aos lançamentos de dardo e disco, acrescentaram-se os de peso e martelo, este de origem celta e muito popular, havia séculos na Escócia e na Irlanda. Havia ainda, uma forma rudimentar de revezamento (corridas entre equipes, com passagem de bastão de um corredor para outro) e provas combinadas nos moldes de pentatlo.
De Coubertin até hoje…
Em 1892, numa sessão solene realizada na Sorbonne, em Paris, Pierre de Fredi, barão de Coubertin, apresentou um projeto para que fossem recriados os jogos olímpicos extintos por Teodósio. Seu objetivo era um movimento internacional, o olimpismo, que visava a promover o estreitamento de ralações entre os povos através do esporte. A proposição tinha também, fins pedagógicos: “… Formar o caráter dos jovens pela prática esportiva, despertando-lhes o senso de disciplina, o domínio de si mesmo, o espírito de equipe e a disposição de competir”.
Mas a idéia só se concretizou em 1894, a partir de um congresso realizado também na Sorbonne, dessa vez com a participação de representantes de 14 países. Foi criado o Comitê Olímpico Internacional, com sede em Lausanne, Suíça, e estabeleceram-se as normas para a realização dos primeiros jogos em 1896, na Grécia.
O primeiro programa olímpico de atletismo compreendia corridas de 100, 400, 800 e 1.500m, e mais a de 110m com barreiras, saltos em distância, altura, triplo e com vara, lançamentos de peso e disco. Uma prova especial a maratona, foi organizada para os corredores de fundo, por sugestões do linguista e helenista francês Michel Bréal. Pretendia-se com ela, recordar a façanha de Fidípdes (gr. Pheidippídes), soldado atenciense que correu da cidade de Maratona, perto de Ática, até Atenas, para anunciar aos gregos a vitória de 
Milcíades sobre os persas em 490 a.C. A maratona olímpica – que acabou convertendo-se numa das provas clássicas dos jogos olímpicos modernos – foi corrida num percurso de 42Km, aproximadamente a mesma distância cumprida por Fidípedes. Seu primerio vencedor foi o grego Louís Spýros, modesto fabricante que vivia em Marusi.
O programa original
do atletismo olímpico, aberto apenas a competidores do sexo masculino, foi sendo sucessivamente modificado. Em 1900, introduziram-se as provas de 400m com barreiras, de 2.500m de steeplechase e de lançamento do martelo. Das modalidades clássicas, as últimas a figurarem nos modernos jogos olímpicos foram o lançamento do dardo, só disputado oficialmente em 1908, e pentatlo, em 1912. Neste ano realizaram-se também, o primeiro decatlo (dez provas por um mesmo atleta) e os revezamentos de 4×100 e 4×400 metros.
As mulheres só começaram a participar regularmente dos jogos olímpicos em 1928, cumprindo um programa de 100, 800 e 4×100 metros, o salto em altura e o lançamento do disco. Até 1948, outros acréscimos e supressões foram feitos tanto no programa masculino como no feminino. De 1948, quando o número de provas para mulheres aumentou consideravelmente, a 1956, ano em que disputou a primeira marcha de 20km (a de 50km já fora introduzida em 1932) o programa oficial sofreu suas últimas alterações.
Os jogos olímpicos ajudaram a popularizar o atletismo, universalizando-o cada vez mais. No século passado, já existiam alguns órgãos dedicados à regulamentação e promoção de torneios atléticos, entre os quais o London Athletic Club e o Amateur Athletic Club, ambos na Inglaterra, a Association of Amateur Athletes of América e o New York Athletic Club, estes nos E.U.A., além de clubes, associações e escolas de educação física na Alemanha, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Noruega e França. O intercâmbio entre esses países fez-se gradativamente. Os ingleses sistematizaram o atletismo e defundiram-no pela Europa e E.U.A.
Os mesmos ingleses, os alemães e os norte americanos introduziram-no em toda a América Latina. Mas foram os jogos olímpicos no século XX, que transformaram as provas de pista e campo num esporte universal, base de todos os outros.
PLANO DE ENSINO.ppt
PLANO DE ENSINO
Perfil do Egresso
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REVEZAMENTO.ppt
Prof. Moisés Santa Rosa
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São provas de corrida disputadas por equipes. Oficialmente temos dois revezamentos: 4x100m e 4x400m. Além destas distâncias existem outras que são disputadas com interesses diversos, podendo também variar quanto ao número de corredores.
A condição técnica desta prova é de grande importância, principalmente no que se refere à passagem do bastão de um corredor para o outro.
A passagem é feita em velocidade e requer muito treinamento e a criação de esquemas favoráveis a cada grupo de atletas
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A prova constitui uma corrida realizada por uma equipe formada de quatro corredores, na qual cada um deles percorre uma distância semelhante (100 ou 400 metros), conduzindo um bastão.
Esse bastão é passado de mão em mão entre todos os componentes 
da equipe, daí a denominação de corridas de revezamento, devido à troca realizada entre os corredores, a qual é feita dentro da zona de passagem ou zona de revezamento, constituída por um espaço de 20 m situado dentro da raia.
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Marca de controle, geralmente medida em pés - (iniciantes 15 a 30 pés)
Depende do relacionamento da velocidade do entregador no percurso final e da capacidade de aceleração do recebedor no trecho inicial.
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TIPOS OU ESTILOS DE PASSAGEM DO BASTÃO 4 x 100 m
 Francês ou descendente:
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O inconveniente deste estilo no perigo de o bastão cair da mão, uma vez que a mão receptora deve se unir ou ficar muito próxima à mão do companheiro que faz a entrega, a fim de não faltar espaço no bastão nas passagens seguintes, isto é, a metade anterior do bastão precisa ficar livre.
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A ponta anterior do bastão está livre para a próxima passagem
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Descendente
(Francês)
Ascendente
(Alemão)
Ascendente 
Mão sobre mão
(Alemão)
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FORMAS DE PASSAGEM DO BASTÃO
Como já contamos, a técnica da passagem do bastão visa uma realização extremamente rápida nas trocas entre os componentes da equipe e qualquer procedimento utilizado este fim, que resulte em ganho de tempo, deve ser aproveitado da melhor maneira.
É por esse motivo que os revezamentos de velocidade (4 x 100 m) utilizam a forma não-visual ou "às cegas" que recebe essa
denominação porque, no momento em que se está processando a passagem, o corredor que recebe o bastão o faz sem olhar para trás, já sabendo da ação do companheiro, isto é, toda a ação se efetiva automaticamente.
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Exemplo de exercício educativo para o ensino
 da técnica da Passagem Ascendente, às cegas (Não visual)
Obs: Tipo Ascendente / Forma Não visual
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Exercício educativo:
Obs: Tipo Descendente / Forma não visual
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Passagem Ascendente em velocidade
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Idem, realizando a passagem Descendente
Obs: passagem ascendente / Não visual
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Esta forma de passagem do bastão é característica dos revezamentos 
longos (acima de 400 m), que não exigem tanta velocidade ao serem
efetuadas as trocas,
não se torna necessária a realização da passagem do bastão com tanta rapidez, porque a reduzida condição do corredor que vai fazer a entrega obriga o companheiro receptor a esperá-lo, olhando a sua ação, daí a denominação de passagem visual.
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MÉTODOS EMPREGADOS:
 UNIFORME (Com Troca)
1º Corredor – Bastão na Mão direita
2º Corredor - Recebe com a mão Esquerda e passa para a Direita
3º Corredor - Recebe com a mão Esquerda e passa para a Direita
4º Corredor - Recebe com a mão Esquerda e passa para a Direita
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1º Corredor – Bastão na Mão direita (CORREDOR DE CURVA)
2º Corredor - Recebe com a mão Esquerda (CORREDOR DE RETA)
3º Corredor - Recebe com a mão Direita (CORREDOR DE CURVA)
4º Corredor - Recebe com a mão Esquerda (CORREDOR DE RETA)
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MÉTODO ALTERNADO

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