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reagentes para a prova prática

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O Reagente de Denigés foi desenvolvido em 1898 por Georges Denigés (25 de dezembro de 1859 - 20 de fevereiro de 1951), [1] um bioquímico francês, é um reagente usado para análise qualitativa .
Usos 
O reagente de Denigés é utilizado para detectar isolefinas ou álcoois terciários que podem ser facilmente desidratados para formar isoolefina na presença de ácido. O tratamento de soluções contendo isolefinas ou álcoois terciários com este reagente resultará na formação de um sólido amarelo ou vermelho precipitado. [2]
Síntese 
Apesar da diferente estequiometria nestas misturas que varia a concentração do reagente, todas seguem a mesma ideia de adicionar HgO a água destilada e ácido sulfúrico concentrado . O reagente de Denigés é basicamente o sulfato de mercúrio (II) em uma solução aquosa.
5 gramas de óxido de mercúrio (II) (HgO) são dissolvidos em 40 mL de água destilada. A mistura é agitada lentamente, enquanto 20 mL de ácido sulfúrico concentrado são adicionados. Depois de adicionar mais 40 mL de água destilada, a solução é agitada até a HgO estar completamente dissolvida. [3]
O reagente de Denigés também pode ser preparado dissolvendo 5 gramas de HgO em 20 mL de ácido sulfúrico concentrado e 100 mL de água destilada. [4]
O reagente de Denigés pode ser modificado usando ácido nítrico no lugar do ácido sulfúrico
Cloreto de hidroxilamónio
Cloreto de hidroxilamónio é um cloridrato de hidroxilamina. Hidroxilamina é um intermediário biológico na nitrificação (oxidação biológica de amoníaco com oxigénio em nitrito) e na anammox (oxidação biológica de nitrito e amoníaco com oxigénio em gás de diazoto), as quais são importantes no ciclo do nitrogénio no solo e em estações de tratamento de águas residuais.
Aplicações 
O cloreto de hidroxilamónio é usado em síntese orgânica para a preparação de oximas e ácido hidroxâmico partindo de ácidos carboxílicos, hidroxiaminas com N- e O- substituídas, e reacções de adição em ligações duplas carbono-carbono.
Durante o método de extracção por brometo de acetileno de lignina a partir de biomassa lignocelulósica, o cloreto de hidroxilamónio pode ser usado para remover o brometo e o polibrometo da solução.
No tratamento de superfícies, é usado na preparação de agentes anti-envelhecimento, inibidores de corrosão e aditivos mais ecológicos. É também uma matéria-prima para o fabrico de produtos farmacêuticos e químicos agrícolas. Na indústria do plástico e borracha é um antioxidante, acelerador da vulcanização e removedor de radicais.
É também utilizado como fixante para tintas têxteis, auxiliar em alguns processos de tingimento, como um extractor de metais e auxiliar de flutuação, como antioxidante em ácidos gordos e sabonetes, e como estabilizador de cores e aditivos de emulsões em películas coloridas.
Fenol 
Vermelho de fenol ou vermelho fenol (também conhecido como fenolsulfoftaleína ou PSP, do inglês phenolsulfonphthalein) é um indicador de pH que é frequentemente usado em laboratórios de biologia celular.
Estrutura química e propriedades[editar | editar código-fonte]
Vermelho fenol é um cristal vermelho que é estável ao ar. Sua solubilidade é de 0.77 gramas por litro (g/L) em água e 2.9 g/L em etanol.[1] É levemente ácidocom pKa = 8.00 a 20 °C.
A solução de vermelho fenol é usada como um indicador de pH: sua cor exibe uma gradual transição do amarelo ao vermelho na faixa de pH entre 6.6 e 8.0. Acima de pH 8.1, vermelho fenol vira em uma cor rosa brilhante (magenta).
	Vermelho de fenol (indicador de pH)
	pH abaixo de 6.6
	
	pH acima de 8.0
	amarelo
	⇌
	vermelho
	
Esta mudança de cor observada é porque o vermelho de fenol perde prótons (e muda de cor) a medida que o pH aumenta. Na forma cristalina, e em solução sob condições muito ácidas (baixo pH), o composto existe como um íon dipolar (zwitterion) como na estrutura mostrada acima, com o grupo sulfato negativamente carregado, e o grupo carbonila carregando um próton adicional. Esta forma é algumas vezes simbolicamente escrita como H2+PS− e é laranja-avermelhado. Se o pH é aumentado, o próton desse grupo carbonila carregado é perdido (pKa1 = 1,2), resultando na forma negativamente carregada de coloração amarela HPS−. Em pH ainda mais alto, os grupos hidroxila fenólicos perdem seus prótons (pKa2= 7.7), resultando na forma de coloração vermelha PS2−.[2]
Em diversas fontes, a estrutura do vermelho de fenol é mostrada com o átomo de enxofre sendo parte de um grupo cíclico, similar a estrutura de fenolftaleína. Entretanto, esta estrutura cíclica não é confirmada por cristalografia de raios X. 
Alguns indicadores compartilham uma estrutura similar ao vermelho de fenol, incluindo azul de bromotimol, azul de timol, púrpura de bromocresol, timolftaleína, e fenolftaleína. (Uma tabela de outros indicadores de pH e seus intervalos de virada é encontrado no verbete sobre indicadores de pH.)
Teste fenolsulfoftaleína
Vermelho de fenol foi usado no teste fenolsulfoftaleína, também conhecido como teste PSP. Este teste foi usado para estimar o fluxo sanguíneo total através dos rins e é agora obsoleto.
O teste é baseado no fato que o vermelho de fenol é excretado quase inteiramente na urina. Pela medição da quantidade de vermelho de fenol excretado colorimetricamente, a função dos rins pode ser determinada. A solução de vermelho de fenol é administrada intravenosamente, toda a urina produzida é coletada e o vermelho de fenol presente determinado.

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