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25820146 Cincias Polticas Resumo

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Ciências Políticas
APONTAMENTOS
• CONCEITO DE ESTADO PARA MAQUIAVEL
O estado tem origem social e política com finalidade de controlar a Sociedade.
• Conceito de Estado para Maquiavel ≠ Webber
• Para Maquiavel, o Estado deveria ser centralizado, poder absoluto;
• Para Webber, a noção de Estado se enquadra nos padrões atuais. O Estado é o único detentor do uso legítimo da força em um determinado território (sociedade). A LEGITIMIDADE E A AUTORIDADE só irão existir quando o Estado garanta a liberdade do indivíduo, assim a sociedade reconhece a autoridade do Estado.
ORIGENS DO ESTADO
• Teoria Natural (Aristóteles);
• Teoria Econômica (Karl Marx);
• Teoria Contratual (Hobbes, Locke e Rousseau)
a) TEORIA NATURAL (ARISTÓTELES)
O estado é fruto do processo evolutivo humano. A evolução humana foi acompanhada pela evolução política. “O homem é um ser social por natureza, então nenhum homem é uma ilha.” O homem é um ser social por natureza, portanto, o homem não pode viver sozinho.
Evolução: HOMEM – SOCIAL POR NATUREZA – ORGANIZA EM FAMILIA – DIFUNDE EM CLÃ – TRIBO (união de vários Clãs) – ESTADO.
b) TEORIA CONTRATUAL
O Estado é fruto da vontade, razão humana. Surge por meio de um contrato social. Os homens criam o Estado.
- HOBBES: o Estado surge da necessidade de proteção à vida;
- LOCKE: surge da necessidade de proteger a vida propriedade privada ameaçada;
- RUSSEAU: surge da necessidade de se combater a corrupção
De acordo com essa teoria as associações pré-estatais (surgidas naturalmente – teoria natural) não podem ser consideradas como Estado devido à inexistência de leis.
c) TEORIA ECONOMICA
Marx – Estado é funcionário da Burguesia. Surge da vontade da burguesia que o usa para controlar o proletariado e dominar a economia.
OUTRAS FORMAS NÃO CONTRATUAIS
• PATRIARCAL/ FAMILIAR – TEORÍA ARISTÓTÉLICA
• VIOLENCIA/ FORÇA – TEORIA ARISTOTÉLICA
ESTADOS DERIVADOS
Podem se formar pela:
• UNIÃO (dois ou mais Estados se unem para formar um. Ex: EUA, Grã Bretanha.)
• SEPARAÇÃO (surge pela separação de um Estado. Ex: Uruguai);
• MOTIVOS ESPECIAIS (surge em momentos de crise ou intervenção internacional. Ex: Estado de Israel, separação da Alemanha.)
TIPOS DE ESTADO (HISTORIA)
• - Estado Antigo
• - Estado Grego
• - Estado Romano
• - Estado Medieval
• - Estado Moderno
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DE UM ESTADO
Elementos necessários para que você possa classificar uma sociedade política como sendo um Estado Moderno.
1) SOBERANIA
2) TERRITÓRIO
3) POVO
4) GOVERNO
5) FINALIDADE
1. SOBERANIA – é o principal elemento do Estado, representa o seu poder.
Para BODIN a Soberania é um poder MÁXIMO e ABSOLUTO (PERPÉTUO)
CARACTERISTISCAS:
• UNA (1 território, 1 soberania);
• INDIVISÍVEL (OBS: no caso da tripartição do poder, não é o poder que é dividido, mas sim as fincões administrativas)
• INALIENÁVEL
Soberania relativizada: os Estados Democráticos começam a ser vistos de maneira flexível, não podendo mais fazer “tudo o que se quer”. Um exemplo disso são as Cláusulas Pétreas. Nas Democracias modernas, o Estado não podem mais atentar contra os direitos dos cidadãos.
2. TERRITÓRIO (Espaço físico onde é realizada a soberania)
3. POVO
Povo – conjunto de pessoas (uma parcela da população) que detém e exercem seus direitos políticos. São os brasileiros natos e naturalizados.
População – número total de pessoas que habitam um Estado, como os nacionais, estrangeiros naturalizados ou não, crianças entre outros.
Obs. Juridicamente é incorreto referir-se aos índios como “povo” indígena.
4. GOVERNO
É a administração criada pelo Estado para o exercício do poder soberano. Administra o Estado em nome da sociedade – Democracia
Rousseau – funcionário do povo
5. FINALIDADE (OBJETIVO PELO QUAL O ESTADO FOI CRIADO)
Buscar o bem comum, facilitar o desenvolvimento dos indivíduos e o direito vem como um facilitador para a sociedade conseguir atingir seus objetivos.
O bem comum é SUBJETIVO, pois o que é bom para os outros, não é bom para mim.
• Necessidade x possibilidade – As possibilidades que o Estado possui para atender as necessidades da população. As possibilidades são limitadas. As necessidades são ilimitadas.
• Autoridade x liberdade -
• Tirania x democracia
OBS: ATO ESTRANHO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA (art. 86 CF/88) não são atos ilícitos, mas atos que vão contra o interesse da sociedade. Ex: privatizações.
FORMAS E REGIMES DE GOVERNO
1. CHEFE DE ESTADO (CE) X CHEFE DE GOVERNO (CG)
• (CG) – é o individuo que governa. Chefe do Executivo;
• (CE) – não governa, apenas representa o estado cuidando de sua imagem, moral e valor. Ex: Rainha da Inglaterra.
2. REPÚBLICA X MONARQUIA (FORMAS DE GOVERNO)
• Na República, quem governa é o Presidente (eleito e tem mandato);
• Monarquia, quem governa é o Rei (hereditário)
3. PRESIDENCIALISMO X PARLAMENTARISMO (SISTEMA (REGIME) DE GOVERNO)
• Presidencialismo, o PR exerce função de CE e CG (CG=CE);
• Parlamentarismo, CE diferente de CG
O Parlamentarismo pode existir em uma Monarquia, pois o CE pode ser o monarca que apenas representa o Estado, ma não governa, deixando o governo para o Primeiro Ministro.
PARLAMENTARIMO E PRESIDENCIALISMO
1) PARLAMENTARISMO
Primeiro Ministro, Chanceler, Chefe de Gabinete = CHEFE DE GOVERNO
• Origem – Inglaterra (Parlamentarismo Monárquico). Origina-se da disputa do poder entre a nobreza e o monarca. Nobreza vence e absorve os poderes do monarca.
• Conceito
O sistema parlamentar é caracterizado pelo poder nas mãos do Parlamento. De acordo com o modelo clássico, a maioria dos representantes da sociedade define o CG e todos os outros membros do alto escalão governamental. O poder Executivo é DEPENDENTE do poder LEGISLATIVO.
• Como se escolhe o CG
Verifica-se o numero de cadeiras existentes no Parlamento. O Líder é quem possui a maioria absoluta de cadeiras depois das eleições.
• Meios de destituição do PM
O mandato do PM é indefinido. O mandato dura enquanto durar a maioria do partido que o apóia. A perda da maioria se dá pela saída ou troca de partido dos Deputados.
Mas é mais fácil de ser destituído do que no presidencialismo.
Exemplos:
a) perda de maioria – absoluta das cadeiras do parlamento (eleições de 4 em 4 anos). Saída de deputados e/ou partidos da maioria
b) voto de desconfiança – proposto pelo parlamento, prazo para encontrar solução ou explicar o problema.
c) negação a um voto de confiança – (pedido pelo ministro)
Casos de corrupção desvio de verba, mas não há como provar. Antes que seja derrubado, Ministro nega e pede voto de confiança.
Voto de confiança é votado pelo parlamento.
Se maioria do parlamento nega voto de confiança, significa que este não apóia mais o PM. Este renuncia ou dissolve o parlamento e pede novas eleições. Fica a cargo de a população eleger ou não um parlamento favorável para reeleger o mesmo ministro.
Se receber voto de confiança, ganha + ou – 1 mês para se defender.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO PARLAMENTARISMO
VANTAGENS
• É um sistema ágil no processo de construção do governo;
• Mais próximo da opinião pública, pois esta, não precisa esperar o termino do mandato para mudar de governante.
DESVANTAGENS
• Gera instabilidade política em países subdesenvolvidos que não possuem uma tradição democrática
2) PRESIDENCIALISMO
ORIGEM (EUA)
CONCEITO E CARACTERISTICAS
• Caracteriza por uma só pessoa (PR) se o CG e CE;
• O sistema Presidencialista caracteriza – se por possui uma separação completa entre o poder EXECUTIVO E LEGISLATIVO.
• O poder Executivo independe do Legislativo para governar e existir, sendo que as atribuições de cada poder são delimitadas pela CF/88. (No Parlamentarismo, o Executivo (1º ministro) depende do Legislativo para governar – maioria do parlamento)
• Funcionamento
Independência entre os poderes Execut. e Legislat.
Competências exclusivas do Poder Executivo (compete privativamente ao Presidente da República)
Presidente governa e representa o Estado (CG e CE)
• Impedimento do presidente – Impedimento para exercício do Mandato (Impeachment)1. Crime de responsabilidade
Trâmite:
1. Investigação para verificar se denúncias são procedentes (competência da Câmara);
2. Autoriza julgamento do Presidente;
3. Presidente é afastado por 180 dias;
4. Senado julga Impeachment.
Ou seja, o Sistema Presidencialista é mais lento que o Parlamentarista para dar resposta a sociedade em relação a substituição do governante.
• PRESIDENCIALISMO BRASILEIRO É DE COALIZÃO
Devido ao grande número de partidos que existem no Brasil, fica praticamente impossível o partido do presidente possuir a maioria na bancada do Congresso Nacional, sendo assim, os partidos se coligam ou unem-se para formar a maioria a favor ou contra o governo.
 Medida Provisória – instituto típico do parlamentarismo
 República Presidencialista Parlamentarista – alguns atos do Governo são típicos do Parlamentarismo
 Conseqüência:
 Total dependência do Executivo pelo Legislativo
 Cria coalizões para conseguir maioria para conseguir governar
 Orçamento Autorizativo x O. Impositivo:
 Orçamento Impositivo – Legislativo tem que autorizar liberação do Orçamento
 Orçamento Autorizativo (BR) – Executivo não tem obrigação de cumprir o orçamento autorizado pelo Legislativo.
• Presidente usa orçamento Autorizativo para conseguir coalizões
• Causa infidelidade partidária – deputados mudam conforme governo que assume para que seu orçamento e ementas sejam aceitos
• Legislativo se torna dependente do Executivo
• Troca de favores
• Mensalão
SISTEMAS ELEITORAIS
São:
• PROPORCIONAL (Brasil)
• DISTRITAL (EUA)
• MISTO (Alemanha)
Quando se fala em Sistema Eleitoral, fala-se da ELEIÇÃO PARA O PODER LEGISLATIVO.
PODER LEGISLATIVO = SISTEMA ELEITORAL
PODER EXECUTIVO = SISTEMA MAJORITÁRIO
PODER EXECUTIVO PODER LEGISLATIVO
- Sistema Majoritário para eleição - Sistema Eleitoral proporcional
- maioria absoluta (50% + 1 voto) - maioria simples
- candidato mais votado - candidato escolhido pelo partido que ganhou a maioria dos votos
- possibilidade de 2º turno 1 turno
- Presidente, Governadores, prefeitos, Senadores* - Deputados (Federais, Estaduais, Distritais) e Vereadores e Senadores
- *representantes do Estado, não da sociedade - representantes da população
1) SISTEMA PROPORCIONAL
• É o sistema que visa garantir a proporcionalidade entre os votos válidos recebidos por um partido político e o numero de cadeiras q que ele tem direito no Legislativo. Para isso utiliza-se o Coeficiente Eleitoral.
• Coefieciente Eleitoral = n° de votos validos/ n° de cadeiras em disputa (vagas);
• Vantagem: aumenta a representatividade da sociedade;
• Desvantagem: sistema multipartidário/ pluripartidário – dificulta a governabilidade no sentido de existir inúmeros partidos, que impede o PR de obter maioria, diminuindo a governabilidade. Gera coalizões e troca de interesses
• Ex1. Brasília – deputados distritais = x/26 = y (proporção do partido)
• PT = 1600/100 = 16
• PSDB = 2000/100 = 20
• PMDB = 3000/100 = 30
• Outro Partido = 99 (CE menor que 100 – não tem direito a cadeira)
• Outro Partido = 120 (1 vaga) 120/100 =1,2
• Ex 2.
• Sistema proporcional com voto pessoal
Candidato Eleito
16% PT 200 votos
10% PX 1600 votos
LISTA FECHADA
Lista Fechada – Na Lista fechada, utilizada no Brasil, o partido não deixa claro à sociedade qual a ordem dos candidatos predefinida pelo partido. Desta forma, a sociedade fica confusa sem saber se o candidato que recebeu a maioria dos votos será o escolhido pelo partido. EX:
Enéas 205.000 votos
Outra candidata 200 votos – eleita pelo partido
LISTA ABERTA
Lista aberta – a lista aberta, o partido é obrigado a publicar a ordem dos candidatos que serão eleitos. Deixando claro para a sociedade qual a possibilidade do candidato ser eleito, de acordo com o coeficiente eleitoral do partido.
2) SISTEMA DISTRITAL
• Usado nos EUA e Inglaterra
• Procura-se seguir o mesmo princípio do Sistema Majoritário, ou seja, o candidato ao poder legislativo que obtiver a maioria dos votos (absoluta ou relativa) será eleito. Para isso dividi-se o território da eleição em circunscrições eleitorais e cada zona elege seu representante.
• Vantagem:
Governabilidade:
Cria Bipartidarismo – não dá margem para que muitos partidos surjam – maior governabilidade.
• Desvantagens:
Baixa representatividade da população.
Criar currais eleitorais.
3) SISTEMA MISTO
Busca garantir governabilidade associada à representatividade. Este sistema utiliza os mecanismos do proporcional e do distrital.
 01 porcentagem das cadeiras é eleita pelo Sistema Proporcional
(Alemanha = 60%, Japão = 50%)
 01 porcentagem das cadeiras é eleita pelo Sistema Distrital
(Alemanha = 40%, Japão = 50%)
—
B2
TRIPARTIÇÃO DOS PODERES
Está intimamente ligado ao CONTROLE. O poder soberano (único e indivisível) tem que ser administrado, dividindo-se o poder para evitar a corrupção (o poder corrompe). O PODER SOBERANO NÃO SE DIVIDE, O QUE É DIVIDIDO É O CONTROLE DAS FUNÇÕES DO ESTADO.
• A tese da necessidade de se controlar o poder já aparece na literatura clássica;
• Medo da concentração do poder;
 Pensamento moderno nasce com Montesquieu (indivíduo que criou a teoria dos pesos e contrapesos, base do modelo atual); livro “O espírito das Leis – fundamentação básica do Judiciário nos Estados Modernos”
• Busca pela liberdade – Inglaterra; se os mesmo órgão, julga e executa, as liberdades dos indivíduos podem ser cerceadas.
• Os três poderes são independentes e harmônicos entre si. (art. 2 CF/88). Para Montesquieu, independência significa autonomia.
• Executivo;
• Legislativo;
• Judiciário
• Observação: Independência não significa falta de controle
• Caso controverso: CNJ – Conselho Nacional de Justiça controla o próprio Poder e não há outro Órgão que o controle. Mesmo caso do TCU para o Legislativo.
Teoria dos pesos e contrapesos – peso = autonomia e independência; contrapeso = controle
Exemplo: lei só passa a vigorar depois de sancionada pelo poder executivo.
28/10/09
TRIPARTIÇAO DE PODERES (Montesquieu) – busca pela liberdade, os ingleses não deviam temer pessoas e sim instituições
Visa a proteção contra abusos do poder
1. Poder Executivo:
Principal função: executar as determinações do Legislativo/Poder de Polícia – MANTER ORDEM E CONTROLE DENTRO DA SOCIEDADE (FORÇAS ARMADAS, POLÍCIA)
Para Montesquieu era exercido pelo monarca – SO ERA POSSIVEL PELOS MONARCAS – única e exclusivamente
A figura do presidente surge com os EUA – CRIAM UMA FIGURA DIFERENTE PARA EXERCER O PODER EXECUTIVO – O PRESIDENTE – PARA EXERCER AS FUNCOES QUE O MONARCA EXERCIA.
Hoje no mundo, o poder executivo poder ser exercido por um presidente ou o 1 ministro (no caso do parlamentarismo)
Controla o Legislativo – vetando ou aprovando leis provenientes do legislativo
• Data de abertura/fechamento das sessões legislativas – para Montesquieu, o parlamento funcionaria três meses por ano, votando projetos e nos 9 meses subseqüentes, fiscalizaria suas obras.
OBS: Hoje, e essencial e necessário o pleno funcionamento do poder legislativo, como defesa dos interesses da sociedade
• Veto (Pode ser parcial ou total)– tem poder de vetar/sancionar a lei, votada pelo senado e câmara, evitar que CD e SF se juntem e votem uma lei que prejudique a população – controlar e impedir que uma lei venha a privar a liberdade ou prejudicar a sociedade venha a vigorar
Veto total/parcial – visa garantir que a sociedade seja atendida
• O executivo NÃO CONTROLA JUDICIARIO
• Executivo não tem nenhum poder de controle sobre o judiciário – único poder de controle sobre o judiciário é que Presidente pode indicar os ministros dos supremos, (votados pela câmara e senado)
Quando esse veto é derrubado por deputados e senadores ?
• Poder de Legislar (MP) – (medida provisória) – não é aberração da legislação brasileira, a própria doutrina política afirma que o executivo pode legislar em algumas situações (situações excepcionais), segundo Montesquieu: legislativo ano esta reunido e urgência e emergência para a sociedade.
• Poder de policia
OBS sobreas medidas provisórias:
Art. 62 daCF/88. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
I – relativa a:
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;
b) direito penal, processual penal e processual civil;
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;
II – que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;
III – reservada a lei complementar;
IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.
§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.
§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.
§ 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da publicação da medida provisória, suspendendo-se durante os períodos de recesso do Congresso Nacional.
§ 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais.
§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.
§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.
§ 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados.
§ 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.
§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
§ 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas.
§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta manter-se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto
O problema das MPs do Brasil é que tudo é caso de urgência e calamidade publica, não se espera o tramite do legislativo. O executivo usa e abusa do poder de legislar
OBS:
Abusa-se no uso de medidas provisórias, devido ao regime presidencialista brasileiro, que é de coalizão/hibrido, tem institutos típicos do parlamentarismo: uso de MPs e necessidade de maioria para conseguir governar, aprovar leis e projetos. Como, dependendo do projeto ou da lei que o executivo quer aprovar, e sabendo que não conseguirá os votos necessários (MAIORIA) para a aprovação do projeto ou da lei, ESTE SE UTILIZA DAS MEDIDAS PROVISÓRIAS. Como conseqüência da edição destas, há o travamento da pauta do legislativo, interrompendo os trabalhos até que se encerre a apreciação da MP.
Observação (ministério publico não pertence ao judiciário)
Também pode ‘interferir’
Obs mandato de injunção é instituto garantidor da sociedade para que o legislativo seja obrigado a votar a pauta de interesse da sociedade.
2. Poder Legislativo (casa que representa a sociedade – representa a soberania popular)
Brasil adota a democracia indireta – mostra a importância da democracia. O povo elege representantes para legislar e fiscalizar em prol da sociedade.
Principais funções: legislar / fiscalizar
• Origem na Inglaterra.
Para Montesquieu, sistema bicameral
• Câmara dos lordes: representa a nobreza, sucessória. Revisava as matérias para o poder executivo (monarca). Existe até hoje na Inglaterra.
• Câmara dos comuns: representa a sociedade, é eleita e apenas legisla – propositiva.
No Brasil a CD e o SF exercem as duas funções, legislam e fiscalizam as leis. Diferencia do caso inglês pelos motivos acima descritos.
Bicameralismo x unicameralismo
Os EUA adaptam o modelo para uma Rep. Federal:
• Senado federal – rep. representa os estados
• Câmara dos representantes. No Brasil é a câmara dos deputados
Significação dos deputados – vem do latin, aquele que fala em seu nome.
FUNÇÃO JULGADORA
Segundo Montesquieu, o poder legislativo pode julgar dependendo da situação. Iguais julgam iguais, e desiguais, julgam desiguais, para não existir ou acontecer injustiças. Ex. no caso inglês, nobreza não pode ser julgada por juiz comum, esta seria julgada pela câmara dos lordes.
VISÃO DE WEBER
• Visão positiva: quando o parlamento exercer suas atividades de modo correto – fiscaliza e legislar;
• Visão negativa: quando há uma supremacia do poder executivo frente o legislativo e este se torna um referendador. Não aprova, não cria. Ex: MP editadas pelo executivo
3. Poder judiciário
• Controlado pela população – devem ser eleitos (adotado em alguns estados como os EUA) – visão de Montesquieu.
• Controla o Executivo – HC (visão de Montesquieu.)
• Os EUA criam as “cortes supremas”: iguais julgam iguais
• A pessoa que denuncia não pode julgar sobre pena de suspeição, estar prevento.
4. FEDERALISMO (forma de estado – resguarda a liberdade)
1. Conceito: forma de organização política que privilegia a descentralização política administrativa* (abre outras esferas para a tomada de decisão – esfera federal, estadual, municipal [possuem autonomia])
*tem que ser regulada por uma constituição
2. História/formação
• EUA – no inicio era formada por 13 colônias (Inglaterra). Quando se unem, formam 13 estados, que se unem posteriormente formando um país.
• Brasil – Portugal tratava o Brasil como uma única colônia.
3. Estado unitário – forma predominante antes da Federação. Um Estado, uma única soberania, um único centro político administrativo. Geralmente ocorre em estados com pequena extensão territorial, como Inglaterra, Uruguai e Bolívia.
Estado unitário não significa FALTA DE DEMOCRACIA, significa que as decisões são oriundas de uma única esfera de poder.
4. Estados Confederados – vários estados independentes e soberanos em torno de um tratado que versa pontos específicos desta união. Ex: questões militares ou externas. Os estados membros podem sair da confederação a qualquer momento. Os estados membros mantêm a sua independência, mas se unem para tratar de assuntos gerais como caso de guerra.
OBS: NA CONFEDERAÇÃO, OS ESTADOS PODEM SE SEPARA, POIS POSSUEM SOBERANIA. NA FEDERAÇÃO, OS ESTADO SÀO PROIBIDOS DE SE SEPARAM PARA FORMAREM NOVOS PAÍSES (SECESSÃO). UMA VEZ INCORPORADOS AO ESTADO, NÃO PODEM MAIS SE SEPARAR.
5. Entes federados – são os que participam, fazem parte da Federação
• EUA – UNIÃO E ESTADOS
• Brasil – UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS
Todo ente federado tem autonomia financeira.
No Brasil, as leis são vinculadas onde a união legisla sobre assuntos gerais a todos e os estado e municípios legislam comumente e/ou concorrentemente
CONSTITUCIONALISMO
1. Encontra suas raízesna antiguidade – havia algum controle
2. Durante a idade media a humanidade vive um hiato constitucional
3. Conceito e objetivos do constitucionalismo
 Supremacia do individuo
 Limitação do poder de governar
 Racionalização do poder
4. Constitucionalismo no sentido formal e material
 Material – expressão dos valores da sociedade – Lowestein
 Formal – regras jurídicas para a organização e funcionamento do Estado
5. A visão de Kelsen
 Norma fundamental hipotética a idéia de justiça (a origem éa própria consciência)
 Seleção do povo/consciência/ constituição abstrata ou histórica
 Expressão das regras jurídicas fundamentais constituição positiva ou formal
A idéia de estudo é a LIBERDADE, a busca dessa em relação à sociedade
O Estado busca controlar a sociedade
Corrente jurídica que busca um tipo de controle para as ações do Estado, através da Constituição – impede que o estado / governante abuse do poder e venha prejudicar a sociedade
A tripartição é um dos aspectos ligados ao constitucionalismo – busca a liberdade, quer dar uma segurança à sociedade através dos limites de ação do estado.
O que garante a liberdade e controla a ação dos governantes é a Lei/ordem jurídica – Constituição
A constituição moderna nasce nos EUA
Desde a antiguidade é encontrado algum tipo de Lei que limite a ação dos governantes
O nome constitucionalismo surge depois da constituição moderna, mas sempre houve algum tipo de lei.
2) não existia a idéia de controle, era tudo explicado por vontade divina
Os constitucionalistas buscam a origem da constituição e depois tentam explicar os mecanismos que essas constituições para limitar o poder do Estado.
Escola que estuda a origem das constituições como leis máximas de uma sociedade política e os mecanismos que garantem o implemento dos três objetivos do texto constitucional/supremacia do individuo. Limitação do poder do estado, racionalização do poder) – constitucionalismo
3 grandes objetivos do constitucionalista:
1- buscam uma constit que busca uma supremacia do individuo em frente ao poder do estado
As garantias e direitos individuais são superiores ao estado
2 – limitar o poder do estado. Pois o estado é detentor do poder soberano e por isso é preciso que haja essa limitação para que o poder soberano não seja usado contra a sociedade
3 – racionalização do poder
O poder deixa de ser algo mágico, explicado de forma mística e divida. As constituições querem gerar a racionalização, mostrar que o poder é fruto das relações travadas entre as pessoas, a evolução a sociedade e da necessidade do homem em viver em sociedade e de se organizar.
————————————————————————————————————
Independentes e harmônicos: possuem suas atribuições e são autônomos também em suas atribuições mas essas atribuições são fiscalizadas e controladas pelos outros poderes.
Não basta a existência de uma constituição para haver a liberdade e constitucionalismo formal
A constituição precisa ser material mostrar os valores da sociedade.
Ditadura: constitucionalismo formal,nato traz os valores expresso da sociedade, não há os 3 objetivos do constitucionalismo. Não acontece a tripartição propriamente dita.
Constitucionalismo material: é aquele aonde a constituição apresenta OS VALORES DA SOCIEDADE, essa constituição traz os valores objetivos do constitucionalismo
Acontece a tripartição dos poderes na pratica
s. a visão de Kelsen
1 fase
Norma fundamental e hipotética (origem: própria consciência humana = justiça
Toda constituição nesc4e da visão geral / ampla de justiça
2ª fase quando os homens passam a viver em sociedade
Seleção das idéias + aceitas dessa povo. Consciência da sociedade
Constituição = materializarão da vontade do povo
——————————————————————
1. Explique a Teoria Natural de formação do Estado.
A Teoria Natural diz que o Estado é fruto do processo evolutivo humano, onde a evolução humana foi acompanhada de uma evolução política.
2. Explique a Teoria Contratual de formação do Estado.
A Teoria Contratual diz que a surgimento do Estado é fruto da vontade humana, que se concretizava pelo contrato social. O Estado surge da necessidade humana de se proteger a vida (HOBBES), proteger a propriedade privada (LOCKE) e de se combater a corrupção (RUSSEAU).
3. Para você é possível a união das duas teorias?
A meu ver, o processo evolutivo humano agregou as duas teorias simultaneamente. Na evolução, o homem presenciou varias transformações que o afetaram ou afetariam posteriormente. De modo sucinto, o homem percebeu tanto no Estado de natureza, quanto nas Revoluções Inglesa, Francesa e Industrial, que se não houvesse uma ajuda mútua de seus pares – se juntarem e se organizarem para ganhar força – eles não conseguiriam alcançar os objetivos que almejavam como o fim do absolutismo, representatividade nas decisões no parlamento, jornadas de trabalhos menores e melhores condições de trabalho. Essa “união” para adquirir proteção frente ao Estado, nos casos exemplificados acima, não surgiu de uma hora para outra, vieram através de um longo período de amadurecimento e evolução que sociedade vinha e vem passando até hoje.
4. Qual a origem do termo Estado para a Ciência Política moderna? Ele nasce sob qual concepção?
É de origem social e política com a finalidade de controlar a sociedade
5. Qual o conceito de soberania para Bodin?
É o principal elemento do estado. Para Bodin a Soberania é o poder máximo e absoluto de um Estado
6. Explique a visão sobre a relativização da soberania.
Os Estados Democráticos começam a ser vistos de maneira flexível, não podendo mais fazer tudo aquilo que ele quer. Sofre limitações em seu poder, não podendo atentar contra a liberdade dos indivíduos. Ex: as cláusulas pétreas
7. Quais as características da soberania?
Ela é una (um estado, uma soberania), indivisível e inalienável
8. Explique a diferença entre povo e população.
Povo – conjunto de pessoas ou uma parcela da população que possuem e exercem seus direito políticos. São os brasileiros natos e naturalizados.
População – são todas as pessoas que habitam o território. Brasileiros natos, naturalizados, estrangeiros, etc.
9. Explique os três binômios que dever ser observados na busca pela finalidade de um Estado.
• Necessidade X possibilidade – é a possibilidade que o Estado tem de atender as necessidades da população. As necessidades da população são ilimitadas, mas a capacidade que Estado tem de atender às essas necessidades são limitadas.
• Autoridade X liberdade – equilíbrio entre o poder coercitivo do Estado e as liberdades e direitos individuais do individuo;
• Tirania X democracia – poder absoluto do Estado em contraposição ao poder emanado da população
10. Como a Ciência Política Moderna entende o papel do governo.
O governo é criado pelo Estado para possibilitar o exercício do poder soberano
11. Explique como é escolhido o Primeiro Ministro de um sistema parlamentarista.
Após as eleições, verifica-se qual o partido que tem o maior numero de cadeiras (maior representatividade), o Primeiro Ministro será do partido que possui a maioria no Parlamento.
12. Existem monarquias presidencialistas? Explique.
Sim, pois como a Monarquia é uma forma de governo e o Presidencialismo é um sistema de governo, podemos ter o monarca como chefe de estado, como um representante e o presidente eleito como chefe de governo.
13. A dissolução do parlamento em um sistema parlamentarista significa um golpe contra a democracia? Explique?
Não, pois quando o Primeiro ministro resolve a dissolver o Parlamento por lhe ter sido negado o voto de confiança, ele quer com isso, que a população vote e descida sobre o caso. Se a população reeleger a maioria do Primeiro Ministro, este será reempossado ao cargo, em caso de negativa, haverá a escolha de outro Primeiro Ministro.
14. O que é o que acontece quando há um voto de desconfiança ou negação a um voto de confiança no sistema parlamentarista.
Se há um voto de desconfiança ou se maioria do Parlamento nega o voto de confiança, o Primeiro Ministro renunciaou dissolve o Parlamento e pede novas eleições.
15. Qual (is) a(s) diferença(s) entre o sistema parlamentarista e o presidencialista?
O sistema Parlamentarista tem como diferenças para o Presidencialista a maior rapidez para a construção do Estado e maior participação da população quanto à troca de parlamentares, pois não se precisa esperar termino o mandato deste para eleger outro (característica do presidencialismo). Por outro lado, o Parlamentarismo gera uma maior instabilidade política, pois a qualquer momento pode haver troca de governo, caso haja a perda da maioria, um novo candidato a Primeiro Ministro, ou uma dissolução do Parlamento por este. No Presidencialismo, se tem uma maior estabilidade, pois os mandatos são por prazo certo, de 4 em 4 anos.
16. Explique o presidencialismo hibrido ou de coalizão brasileiro.
O presidencialismo de coalizão se dá pelo fato do pluripartidarismo brasileiro ser muito grande. Devido ao grande número de partidos existentes, é muito difícil que o partido do Presidente da República consiga a maioria no Congresso, o que é necessário para aprovar suas leis, sendo assim, os partido se coligam (se unem) para apoiar ou fazer oposição frente o executivo.
17. Explique o sistema distrital, apresentando suas vantagens e desvantagens.
É usado nos EUA e na Inglaterra. Procura seguir o mesmo sistema do princípio majoritário, ou seja, o candidato eleito será aquele que obtiver a maioria (absoluta ou relativa) dos votos válidos. Para isso se divide o território em circunscrições eleitorais e cada zona elege seu representante. As vantagens são o aumento da governabilidade e o bipartidarismo e a desvantagem é o surgimento de currais eleitorais e baixa representatividade.
18. O que é e como é calculado o coeficiente eleitoral no Brasil.
O coeficiente eleitoral é um sistema utilizado no sistema proporcional para se obter o numero de cadeiras que cada partido terá direito no parlamento. Pega-se o numero de votos válidos e divide-se pelo numero de cadeiras disponíveis. Tem como vantagem o aumento da representatividade e como desvantagem, a impossibilidade do chefe do executivo obter a maioria no parlamento devido ao grande numero de partidos. Exemplo: Na região Y, para as eleições parlamentares concorreram três partidos, A, B, C, que disputavam 100 lugares da assembléia. Os votos expressos foram no total 10.000.000. Neste caso, ao utilizar a regra descrita acima, tem-se o quociente eleitoral igual a 100.000. Sendo assim, ao dividir o número de votos de cada partido por 100.000, obter-se-á o número de lugares conquistados. Desta feita, se o partido A receber 5.200.000 votos terá 52 deputados eleitos; Já se B tiver 3.500.000 votos terá 35 deputados eleitos; e C com o restante, 1.300.000 votos, elegerá 13 deputados.
19. Conceitue o sistema proporcional.
O sistema proporcional visa garantir a proporcionalidade entre os votos validos recebidos por um partido político e o numero de cadeiras que estão em disputa na eleição.
20. Diferencie lista aberta de lista fechada.
No sistema proporcional, os votos são contabilizados para o partido e não para os candidatos votados. É o partido quem decide a ordem dos candidatos que serão eleitos, de acordo com o número de cadeiras a que tem direito, por meio da fixação de uma lista de representantes do partido. Esta lista pode ser aberta ou fechada. No caso do Brasil é fechada.
Na lista fechada, o partido não deixa predefinido à sociedade a ordem dos candidatos. Assim, não se tem conhecimento se o candidato que recebeu a maioria dos votos será escolhido pelo partido.
Na lista aberta, o partido é obrigado a publicar a ordem dos candidatos que serão eleitos, deixando a sociedade a par de quais vão ser os candidatos empossados.
21. Explique o sistema distrital misto.
Primeiramente, devemos conceituar o sistema misto, que é um sistema que visa garantir a governabilidade associada à representatividade. Neste sistema metade das vagas é distribuída pela regra proporcional e a outra metade, pelo sistema distrital. O eleitor tem dois votos para cada cargo: um para a lista proporcional (lista fechada) e outro para a disputa em seu distrito. Na maioria dos países, adota-se o voto distrital. O país ou o estado (se houver) é dividido em distritos eleitorais: regiões com aproximadamente a mesma população. Cada distrito elege um deputado e, assim, completam-se as vagas no parlamento e nas assembléias legislativas. Dentro do sistema do voto distrital, a eleição pode ser feita pelo processo de maioria absoluta ou não, ou seja, pode haver vários candidatos no distrito e será eleito o mais votado ou pode-se exigir a maioria absoluta: depois da eleição, os dois mais votados disputam em um segundo turno.
22. Qual o sistema utilizado para a eleição de deputados federais, estaduais, distritais, vereadores e senadores no Brasil
O sistema proporcional para eleição dos DF, DD, DE e Vereadores, os senadores são eleitos pelo sistema majoritário.
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Lista 2
1. Faça a relação entre a liberdade e a tripartição de poderes.
Resp. Está ligado intimamente com o controle. O poder soberano – uno e indivisível – tem que ser administrado, dividindo-se o poder para evitar corrupção. Busca pela liberdade. Segundo Maquiavel, os Ingleses não deviam temer pessoas e sim o Estado.
2. A tripartição de poderes significa a divisão do poder soberano. A frase esta correta? Explique.
Resp. O poder soberano é uno e indivisível, o que se divide é o controle da administração – executivo legislativo e judiciário. Sendo assim a frase da questão está errada.
3. Qual(is) a(s) função(ões) do Executivo?
Resp. Executar os comandos do legislativo e controlar por meio de veto as leis emanadas pelo mesmo. Manter a ordem e o controle da sociedade – poder de policia. P poder executivo pode exercer atipicamente a função de legislar por meio de MP.
4. Qual(is) a(s) função(ões) do Legislativo?
Resp. Casa que representa a sociedade devido à democracia adotada no Brasil – democracia indireta. Tem função típica de legislar, produzir leis em prol da sociedade e função atípica de julgar seus próprios pares e o presidente da república no caso de crime de responsabilidade.
5. Qual(is} a(s) função(ões) do Judiciário?
Resp. Montesquieu, em seu estudo sobre o Estado Moderno, dividiu-o em três poderes, dentre os quais está o Poder Judicial ou Poder Judiciário. Enquanto o Poder Legislativo ocupa-se em elaborar as leis e o Poder Executivo em executá-las, o Poder Judiciário tem a obrigação de julgar quaisquer conflitos que possam surgir no País, baseando-se nas Leis que se encontram em vigor. Cabe-lhe a função de aplicar as Leis, julgando de maneira imparcial e isenta, determinada situação e as pessoas nela envolvidas, determinando quem tem razão e se alguém deve ou não ser punido por infração à Lei. Ainda, conforme Montesquieu, o judiciário controla o executivo por habeas corpus.
6. Qual poder controla as ações policiais do Executivo. Explique.
Resp. O poder judiciário, pois quando o executivo abusa do poder, pode-se controlar este abuso por meio dos Writs ou remédios constitucionais, como habeas corpus quando a liberdade de locomoção é ameaçada, Mandato de segurança, contra o abuso da autoridade e habeas datas, quando órgãos, principalmente do executivo não queiram disponibilizar informações requeridas pelo interessado. Vale ressaltar com relação a este, que as informações podem ser negadas quando se tratar de assuntos que ponham em risco a segurança nacional.
7. Há relação entre os direitos e garantias constitucionais do art. 5º da CF e a idéia de Montesquieu sobre o habeas corpus? Explique.
Resp. Com certeza, Montesquieu, muito antes da CF/88 já concebia um método para se proteger dos abusos do executivo, umas dessas formas era o habeas corpus – impetrado perante o poder judiciário. Este é uma cláusula pétrea e está alencado no art. 5, inciso LXVIII da CF/88, além de não poder ser suspenso em nenhuma hipótese (só a sua abrangência pode ser reduzida quando decretadoestado de sitio ou estado de defesa)
8. Pode o Executivo legislar? Explique.
Resp. Atipicamente sim por meio de Medidas Provisórias
9. Como o Executivo pode controlar o poder Legislativo.
Resp. Por meio de vetos, parcial ou total
10. Explique a importância do poder de veto para o Executivo.
Resp. É importante, pois algumas leis emanadas do poder legislativo podem ir contra o interesse da população, assim, é uma forma controlar e impedir que uma lei venha a privar a liberdade ou prejudicar a sociedade venha a vigorar.
11. Diferencie sistema bicameral de unicameral.
Resp. Sistema unicameral – é aquele formado apenas por uma câmara (ou casa), como por exemplo, o poder legislativo municipal (possui apenas a Câmaras dos Vereadores).
O sistema bicameral é aquele que em que a legislatura de um país é dividida em duas câmaras (ou casas). Um parlamento bicameral ou congresso bicameral como é o caso do Brasil.
12. O que significa uma casa propositiva e uma revisora. Faça a relação entre estes termos e o parlamento inglês e brasileiro.
Resp. Casa propositiva é aquela que propõe as leis, a revisora é o que o próprio nome diz, revisora. No caso da Inglaterra, a casa propositiva é a câmara dos comuns, casa que representa o povo e que legisla. A câmara dos lordes representa a nobreza e tem como função revisar as leis feitas pela câmara dos comuns.
No Brasil a CD e o SF exercem as duas funções, legislam e fiscalizam as leis. Diferencia do caso inglês pelos motivos acima descritos.
Segundo Montesquieu, o poder legislativo pode julgar dependendo da situação. Iguais julgam iguais, e desiguais, julgam desiguais, para não existir ou acontecer injustiças. Ex. no caso inglês, nobreza não pode ser julgada por juiz comum, esta seria julgada pela câmara dos lordes.
13. Pode o legislativo julgar? Explique.
Resp. Claro que pode, apesar de ser uma função atípica desse poder. No Brasil que processa e julga o Presidente da República nos crimes de responsabilidade é o poder legislativo. A Câmara dos Deputados autoriza a instauração do processo, (art. 51, I da CF/88) e o Senado Federal processa e julga (art. 52, I).
Segundo Montesquieu, o poder legislativo pode julgar dependendo da situação. Iguais julgam iguais, e desiguais, julgam desiguais, para não existir ou acontecer injustiças. Ex. no caso inglês, nobreza não pode ser julgada por juiz comum, esta seria julgada pela câmara dos lordes.
14. Explique o que significa a política negativa de Weber.
Resp. Quando há uma supremacia do poder executivo frente o poder legislativo e este torna-se um referendador, não criando e nem aprovando leis. Caso brasileiro devido ao excesso de Medidas Provisórias emanadas do poder executivo.
15. Explique a expressão: os poderes são independentes e harmônicos entre si.
Resp. Frase acima faz referencia ao art. 2 da CF/88. Poderes independentes significam que para um poder executar, cumprir suas funções, eles independam de outro poder. Harmonia entre poderes é quando um poder não interfere nas competências dos outros poderes. Para Montesquieu, independência não significa falta de controle e sim autonomia.
16. Explique como o judiciário pode ser controlado segundo Montesquieu.
Resp. Segundo Montesquieu, o judiciário pode ser controlado pela sociedade, onde esta elege os representantes que irão compor o judiciário (juízes, promotores, defensores, entre outros). Sistema adotado nos EUA.
17. Conceitue federalismo.
Resp. Forma de organização política que privilegia a descentralização política administrativa* (abre outras esferas para a tomada de decisão – esfera federal, estadual, municipal [possuem autonomia]). Tem que ser regulada por uma Constituição.
18. Diferencie os tipos de competência.
Resp. Têm-se três tipos:
A competência privativa da união, concorrente e comum.
19. Qual a relação entre federalismo e possibilidade financeira.
Resp. Todo ente federado possui autonomia financeira
20. O que é um Estado unitário? Explique.
Resp. Forma predominante antes da Federação. Um Estado, uma única soberania, um único centro político administrativo. Geralmente ocorre em estados com pequena extensão territorial, como Inglaterra, Uruguai e Bolívia.
21. O que é um Estado confederado? Explique.
Resp. Vários estados independentes e soberanos em torno de um tratado que versa pontos específicos desta união. Ex: questões militares ou externas. Os estados membros podem sair da confederação a qualquer momento. Os estados membros mantêm a sua independência, mas se unem para tratar de assuntos gerais como caso de guerra.
22. Qual o papel da Constituição em um Estado federado.
Resp. Dar legitimidade e soberania ao estado
23. Conceitue constitucionalismo.
Resp. Corrente jurídica que busca um tipo de controle para as ações do Estado, através da Constituição – impede que o estado / governante abuse do poder e venha prejudicar a sociedade.
A idéia de estudo é a LIBERDADE, a busca dessa em relação à sociedade. O Estado busca controlar a sociedade

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