Buscar

Atividade Semipresencial 1 Sobre Francisco

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Luterana do Brasil
ULBRA – Campus São Jerônimo
Pró-Reitoria de Graduação
	Tipo de Atividade:
Prova ( ) Trabalho ( ) 
Atividade Semipresencial ( X )
Avaliação: G1 ( ) G2 ( )
Substituição de Grau: G1 ( ) G2 ( )
	Disciplina: Cultura Religiosa
	Turma: 0157-A
	Cód.: 990100
	Professores: Elvio Erdmann e Volmir Knevitz da Rocha
	Data: 10/03/2014
	
	Aluna(o): 
	
	
INSTRUÇÕES PARA O TRABALHO: 
Leia o texto Será Francisco o novo Moisés da Igreja? e reponda as questões abaixo.
O trabalho é individual e deverá ser enviado para o e-mail capelania.sj@ulbra.br até o dia 26/08/2013.
Qual a relação estabelecida pelo jornal El País entre Moisés e o Papa Francisco? Por que ela é significativa?Será Francisco o novo Moisés da igreja?
Jornal El País – 30/07/2013 – 06h01
No Brasil, a igreja – com Francisco como um novo Moisés bíblico – foi chamada a atravessar seu deserto em busca de uma terra nova para fugir da escravidão em que a havia colocado seu afastamento das pessoas.
É possível que, como Moisés, Francisco também não veja a igreja chegar a essa terra prometida com que ele sonha, na qual não exista a "psicologia de príncipes" nos bispos, na qual estes sejam pobres de coração e de bens; que não suspirem pelas cebolas e os cozidos de carne que deixaram para trás e que não voltem a adorar os bezerros de ouro.
A revolução que o papa lançou do Brasil para todo o mundo, como já se esperava, é séria. Não há dúvidas depois de seu discurso duro, com autoridade, sem concessões, pronunciado aos representantes das conferências episcopais da América Latina e de algum modo para os 3 mil bispos do mundo.
Francisco quer acabar com uma igreja que se revestiu até agora de mil ouropéis ideológicos que pouco têm a ver com a simples e ao mesmo tempo exigente, proposta evangélica.
Ele desnudou a igreja das falsas ideologias, tanto de esquerda quanto de direita, que haviam mudado a ideia evangélica do encontro com os excluídos, da misericórdia sem reservas, do encontro inclusive corporal, físico, com o próximo, sem medo do corpo, por categorias de sociologia ou de psicologia que acabaram cunhando na igreja uma espiritualidade elitista, desencarnada, sem compromisso com sua realidade primitiva quando desafiava os ídolos do poder.
Ele veio dizer aos bispos que a igreja não pode continuar como até agora. Que tem de mudar de pele, deixar de ser burocrática, esquecer-se dos demônios do carreirismo. Disse-lhes que, mais que no amanhã de suas vidas, pensem no hoje dos que sofrem agora e não podem esperar. "O hoje é a eternidade", disse aos bispos. E esse hoje e esses marginalizados da sociedade são "a carne da igreja".
Até agora, inclusive os papas mais abertos sempre falaram em reformar a cúria, o governo central do Vaticano. Francisco, que também deverá fazer isso e com urgência, propôs no Brasil uma revolução global da igreja.
Quando falou sobre a "humildade social", estava traduzindo o mandato evangélico de que o maior se faça o menor para ir ao encontro do próximo, que é um igual a nós.
Ainda não sabemos como os diferentes movimentos da igreja, como o Opus Dei, os pentecostalistas, os da Comunhão e Libertação ou os próprios teólogos da libertação analisarão agora as graves palavras de Francisco no Rio.
Para ele não servem as metodologias liberais nem as marxistas para encarnar o evangelho nas pessoas. Tachou todas elas de ideologias elitistas. Como alternativa para os conceitos políticos de direita, centro ou esquerda, Francisco cunhou para seu pontificado um novo: o das periferias, que é, como disse aos bispos, onde se devem colocar como "pastores", e não como "príncipes"; como anunciadores de esperança, e não como burocratas ou administradores de uma empresa ou uma ONG.
De certo modo, disse aos bispos que deixem de bizantinismo e que saiam à rua a pegar pela mão todos os que buscam ajuda, consolo, conselho ou simplesmente um ombro onde chorar essa dor que não há ideologia capaz de consolar.
Deixarão que Francisco – que se apresentou despojado e próximo das pessoas, sem as insígnias reais do papado – realize essa novidade histórica que obrigará a igreja a uma catarse coletiva? O escutarão e seguirão nessa travessia do deserto? Nessa conversão existencial para desnudar-se, como fez o jovem Francisco, de sua cômoda vida passada para seguir ao pé da letra o Evangelho, compartilhando a vida dos sem poder e sem dinheiro?
Difícil de adivinhar. Moisés não chegou a ver a Terra Prometida, mas o povo judeu conseguiu, afinal, livrar-se da escravidão dos ídolos.
O texto afirma que “a revolução que o papa lançou do Brasil para todo o mundo, como já se esperava, é séria.” De que revolução o autor está falando? Explique.
Porque há incertezas sobre quais serão as reações dos diferentes movimentos da igreja? Justifique.
Qual a advertência que Francisco faz à hierarquia da igreja? No que isso é significativo?
Quais as principais contribuições que Francisco está trazendo à igreja? Explique.

Outros materiais