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ANHANGUERA desafio profissional 6 anooo

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ANHANGUERA
Limeira-SP
Nome do Aluno: Luciene Maria de Luna/RA 2834308661
CURSO: SERVIÇO SOCIAL 6° SEMESTRE
DESAFIO PROFISSIONAL
DE SERVIÇO SOCIAL
6°Semestre.
Tutora a Distancia (EAD)
Ana Maria Espindola
Limeira/SP
Ano 2017
 
ANHANGUERA
Limeira/SP
DESAFIO PROFISSIONAL 6° Semestre 
DE SERVIÇO SOCIAL
Trabalho apresentado ao curso de Serviço Social do centro a Distancia Tutora(EAD) Ana Maria Espindola
 
Da Universidade Anhanguera Uniderp como requisito parcial para a obtenção de notas das disciplinas norteadoras:Pesquisa em Serviço Social,Tratamento da Informação e indicadores sociais, Politica social de atenção a criança e o adolescente ,Projetos de Pesquisa em Serviço social e Rede Socioassistencial e terceiro Setor.
Limeira/SP
Ano 2017.
INTRODUÇÃO
Quando um crime e cometido ,costuma-se assumir como importante o estabelecimento de um culpado para o ocorrido ,um responsável pela violação da norma da conduta em si ,esta e a base de um processo criminal :estabelecer o responsável pelo crime . A preocupação do processo então ,e com o passado não com o futuro.Dessa forma para a justiça em seu modelo tradicional ,o foco esta mais para estabelecer quem cometeu o crime do que em suas causas ou consequências.
Um ato violento assim deve ser retribuído com uma punição equivalente a intensidade da ofensa em uma tentativa de dissuadir quem praticou o crime .
A medida socioeducativa e uma forma de punição para adolescentes que cometeram atos infracionais e foram julgados pela Justiça Especial para adolescentes .Ela tem como base a doutrina de proteção integral a Criança e ao adolescente da Lei Federal n°8069que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente ,considerado um marco nos direitos desse segmento social .Essa Lei objetiva a educação como prioridade na aplicação de medidas para as crianças e adolescentes ,sendo que a educação ,nesse sentido não significa escolarização formal mas a forma de execução das medidas judiciais.
Essa experiência de trabalho foi relatada na sede da Fundação (Viver e Fundamental)
Da região de SP, num Municipio de nome Boa Esperança, 15mil habitantes.Com um grupo de adolescentes em cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Pestação de Serviços a Comunidade(PSC).
Perfil dos Adolescentes 
Como demonstraremos adiante por este estudo os adolescentes em conflito com a lei no Municipio de Boa Esperança,em acompanhamento pela Fundação:Criança Feliz em sua maioria possuem um baixo nível de escolaridade por não reconhecerem o papel da escola ,assim como uma renda familiar que não condiciona os seus integrantes obterem os mínimos sociais para sobrevivência e o envolvimento com o trafico e ou o uso de drogas ilícitas resultando na ação infracional ,não pela incompetência familiar como afirma o senso comum e pressupõem os apelos mediáticos mas pelas dificuldades enfrentadas pelas famílias e adolescentes para superarem sem as devidas intervenções e atuações as consequências drásticas da desigualdade social no cenário mundial ,mas com especificidades no Brasil.
Os usuários deste serviço são adolescentes de 12 a 18 anos .em cumprimento de Medida Socioeducativa.
O grupo foi de caráter aberto isto e poderia ocorrer a entrada e saída de membros no decorrer dos encontros ,considerando a disponibilidade dos participantes e inicio ou fim da medida socioeducativa . 
 
1-Fundamentação
A medida socioeducativa de Prestação de Serviços a Comunidade (PSC)e o( LA) Medida socioeducativa de Liberdade Assistida. Esta prevista no Estatuto da Criança e Adolescente (Lei n°8069/90 em seus artigos 112,inciso III e 117 onde e determinado que o adolescente autor de um ato infracional a ela vinculado devera realizar tarefas gratuitas de interesse geral .
Num período de 6 meses em entidades assistenciais ,escolas. Assim como em outros estabelecimentos públicos ou privados e em programas comunitários ou governamentais.
2-JUSTIFICATIVA
A Prestação de Serviço a Comunidade e a medida socioeducativa de Liberdade Assistida ( LA)assim como todas as medidas socioeducativas deve ser considerada parte de uma politica mais abrangente ,destinada ao atendimento dos adolescentes autores de ato infracional e também suas familas ,devendo sua aplicação e execução respeitar os parâmetros estabelecidos pela Lei 8069/90 enormas correlatas com ênfase para os princípios relacionados no art.100 par. Único do citado Diploma Legal e as disposições do Sistema Nacional Socioeducativo –SINASE ,aprovado pela Resolução n°119/2006 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente –CONANDA .Para tanto e fundamental que a aplicação e execução da medida leve em conta a capacidade do adolescente em cumpri-la a partir de um plano individual de atendimento ,elaborado com a participação(cf.art.100,par.unico,inciso XII c/c 113 da Lei n°8069/90que defina claramente as responsabilidades e direitos do socioeducando ,sem prejuízo da possibilidade de sua revisão a qualquer momento , a pedido deste de seus pais /responsável Ministerio Publico ou por iniciativa da própria autoridade judiciaria devendo processo legal ,além de peculiar condição do adolescente como pessoa em desenvolvimento .Importante jamais perder de vista que, embora tenham caráter sancionatório ,as medidas socioeducativas tem uma finalidade eminentemente pedagógica ,servindo para que o adolescente para refletir melhor acerca de sua conduta e com suporte dos técnicos responsáveis pelo acompanhamento de sua conduta e com suporte dos técnicos responsáveis pelo acompanhamento de sua execução,ver neutralizados os fatores que levaram a pratica infracional.
Estas medidas se desenvolvem em meio aberto garantindo aos adolescentes o direito e ir e vir ,sendo a liberdade de se locomover livremente importante para a superação do ato infracional .A oportunidade de reintegração social estar no convívio familiar,escolar,entre amigos e prestando serviço em uma instituição possibilita ao adolescente a oportunidade de estabelecer relações positivas.
 O SINASE e um sistema de princípios e regras e critérios de caráter jurídico ,politico pedagógico financeiro e administrativo o qual perpassa os âmbitos Municipal ,Estadual e Federal determinando o atendimento
 em relação as medidas socioeducativas em meio aberto desde a apuração do ato infracional ate a execução das medidas.
O projeto de extensão exposto neste trabalho tem foco no tema da juventude e atos infracionais objetivando uma atuação com jovens em cumprimento de medida de Prestação de Serviço a Comunidade(PSC) e ou/ liberdade Assistida (LA) .
A limitação e precariedade da rede de atendimento a criança e ao adolescente existente no Municipio ,assim como a ampla gama de usuários do CRAS/CREAS deixa claro a necessidade e urgência da implantação de um programa inteiramente voltado para o atendimento de adolescentes acusados da pratica de atos infracionais de modo a garantir maior agilidade e eficácia das intervenções que se fizerem necessárias desde o momento da apreensão em flagrante ou noticia da ocorrência infracional ate o acompanhamento da execução das medidas socioeducativas previstas da Lei 8069/90 no mais puro espirito do preconizado pelo art. 88 inciso V deste Diploma Legal.
3-OBJETIVO GERAL
Implantar no Municipio de Boa Esperança o programa correspondente a medida socioeducativa de Prestação de Serviço a Comunidade conforme artigos 112,inciso IIIE 117, do Estatuto da Criança e do adolescente sem prejuízo de outras iniciativas voltadas a prevenção da violência envolvendo crianças e adolescentes e da implementação de programas correspondentes a outras medidas de proteção e socioeducativas relacionadas nos arts. 101, e 112 da lei n°8069/90.
Os objetivos deste serviço são : 
Realizar acompanhamento social ao adolescente durante o cumprimento de medida socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços a Comunidade e suainserção em outros serviços e programas socioassistenciais e de politicas publicas.setoriais.
Criar condições para construção /reconstrução de projetos de vida .
Estabelecer contatos com o adolescente a partir das possibilidades e limites do trabalho a ser desenvolvido e normas que regulem o período de cumprimento da medida sócio educativa .
Possibilitar acessos a oportunidades para a ampliação do universo informacional e 
Fortalecer a convivência familiar e comunitária.
4-OBJETIVOS ESPECIFICOS 
Oferecer ao Sistema de Justiça da Infancia e da Juventude uma alternativa de atendimento em meio aberto de adolescentes acusados da pratica de atos infracionais evitando a aplicação de medidas privativas de liberdade.
Proporcionar ao adolescente autor de ato infracional instrumentos para que ele compreenda a necessidade de respeitar as normas sociais vigentes 
Oferecer ao adolescente a oportunidade de desenvolvimento pessoal e social através da educação pelo trabalho plenamente o exercício da cidadania.
Acompanhar o adolescente através de abordagens individuais ,extensivas a sua família
Reintegrar socialmente o adolescente demonstrando que ele pode utilizar de modo construtivo a sua liberdade.
Proporcionar o retorno do adolescente a escola e o acesso a profissionalização.
SISTEMATICA DE ATENDIMENTO 
As atividades estão organizadas em 3 frentes a primeira relativa ao recebimento e encaminhamento do adolescente ,a segunda referente a organização dos sistemas de atendimento e acompanhamento ,compreendendo a seleção das entidades que receberão o serviço comunitário com a celebração de convênios e a qualificação das pessoas responsáveis pela recepção e acompanhamento do serviço prestado pelo adolescente e a terceira concernente ao encaminhamento institucional para prestação do serviço comunitário propriamente dito com o permanente acompanhamento de sua adequação e resultados.
AVALIAÇÃO PRELIMINAR
Realizada a partir de parceria entre o CREAS/CRAS e a autoridade policial e Ministerio Publico ,logo após a apreensão em flagrante do adolescente de modo a avaliar a possibilidade de aplicação da medida desde logo em sede de remissão (cf.art.88,inciso V da lei n8069/90 logo após a apreensão em flagrante do adolescente de modo a avaliar a possibilidade de aplicação da medida desde logo em sede de remissão (cf.126 e 127 da lei 8069/90.
Os técnicos a serviço da coordenação do projeto deverão realizar visitas periódicas as entidades encarregadas da execução da medida orientando os responsáveis pelo acompanhamento das atividades dos adolescentes e corrigindo eventuais problemas encontrados.
Os técnicos a serviço da coordenação do projeto deverão ainda se preucupar com outros aspectos da vida do adolescente ,como a frequência a escola o uso de substancias psicoativas (incluindo o álcool ) e a omissão dos pais /responsáveis e outros problemas de ordem familiar ,tomando desde logo se necessário com o apoio do Conselho Tutelar Tecnicos do CREAS/CRAS/CAPs dentre outros as providencias necessárias para corrigir os problemas detectados por intermédio de abordagens individuais e atividades em grupo.
Ao escolher a entidades e instituições que receberão o serviço comunitário deverão ser observados os seguintes critérios:
A existência de estrutura adequada e atividades compatíveis com as aptidões dos adolescentes e normas em vigor.
A entidade /Instituição devera ser o máximo possível da residência do adolescente 
Cabe a coordenação do projeto com o apoio da equipe técnica do programa dentre outras:
Cadastrar e conveniar entidades e instituições interessadas no serviço comunitário de adolescentes vinculados a presente medida.
Providenciar a qualificação dos técnicos e servidores em tais entidades e instituições para recepção e orientação dos adolescentes vinculados a medida evitando qualquer tratamento preconceituoso ou discriminatório .
Coibir o exercício de atividades improprias ou inadequadas seja por serem humilhantes degradantes ,perigosas ou penosas seja por vedação da legislação aplicável 
Divulgar os objetivos do programa junto a entidades e instituições publicas e privadas do município através de visitas e material informativo.
Elaborar cadastros de entidades e instituições habilitadas e conveniadas para receber o adolescentes que estiver cumprido a medida.
Orientar os adolescentes a cerca de suas responsabilidades e atende-los sempre que necessário ouvindo eventuais criticas e reclamações quanto ao serviço prestado e forma de tratamento recebido junto a entidade /instituição onde a medida e executada .
Fornecer aos adolescentes oriundos de famílias de baixa renda os meios necessários para deslocamento ate o local de execução da medida .
Acompanhar quinzenalmente juntamente com o responsável da entidade/instituição o adolescente no local da execução da medida 
Orientar treinar e assessorar os responsáveis das entidades/instituições através de palestras e visitas periódicas para adequada recepção tratamento e acompanhamento do adolescente em cumprimento de medida .
Acompanhar o adolescente através de entrevista periódicas ,visitas domiciliares e visitas as entidades e instituições ,buscando resgatar a medida em seu caráter educativo e apurar eventuais problemas ao longo de sua execução .
Informar a autoridade e o Ministerio Publico quando a medida não estiver sendo cumprida pelo adolescente apurando as possíveis causas e indicando as possíveis alternativas de encaminhamento incluindo eventual substituição da medida por outra mais adequada nos moldes do previsto nos arts. 99c/c 113 da Lei n° 8069/90.
Citação 
O termo delinquência juvenil ou delinquente aparecera no texto sempre em itálico para demarcar o que e transcrição literal do textooriginal da normativa .As definições e terminologia são particularmente importantes nesta matéria ,em primeiro lugar os documentos internacionais não são coerentes neste sentido ,e e necessário determinar exatamente a quem se referem os conceitos para utiliza-los de forma adequada .Em segundo lugar muitos termos tem conotações negativas e e preciso evitar seu uso para garantir o seu respeito das normas pertinentes .As diretrizes de RIAD por exemplo falam com frequência de delinquência quando descrevem o fenômeno coletivo dos atos cometidos por pessoas jovens .Nas regras de Beijing o legislador preferiu utilizar as palavras menor delinquente .Estas incluem no significado dessa expressão a toda criança ou jovem a quem se imputou o cometimento de um ato infracional praticado o se o tenha considerado culpado do cometimento de um ato infracional praticado. 
Estas disposições estão descritas em alguns instrumentos internacionais –Declarações Convenções ,Resoluções Diretrizes –que governam o Sistema de Justiça Juvenil e que tem como finalidade :proteger os direitos humanos das crianças e adolescente proteger o bem estar da criança e adolescente que se depara com a lei. Proteger a criança e o adlesnete contra a violência a negligencia e a exploração ,e introduzir medidas especiais para prevenir a delinquência juvenil .Realça-se que tais documentos foram fonte de inspiração do legislador ao elaborar o ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ,na parte que trata do ato infracional são eles:
Declaração de Genebra (1924) –Adotada pela liga das Nações 
Declaração Universal dos direitos do Homem.Adotada e proclamada pela Resolução n°217-a(III) Da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) em 10/12/1948.
Declaração Universal dos Direitos da Criança –Aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10/11/1959 ,por meio da Resolução n°1.386 (XIV) da qual o Brasil e um signatário.
Convenção Interamericana de Direitos Humanos (OEA) 1969.Ratificado pelo Brasil em 06/11/ 1992. Decreto n° 678.
Regras de Beijing ou Regras mínimas da ONU para a administração da Justiça de Menores (1985) Resolução n° 40/33 de 29/11/1985.
Convenção sobre os direitos da criança (cdc) da ONU –RESOLUÇÃO 44/25 da ONU de 20/11/1989.Ratificada pelo Brasil pelo decreton°99710 de 21 /09/1990.
Diretrizes de RYAD para a prevenção da delinquência juvenil ONU 1990 Resolução n° 45/112 de 14/12/1990.
Regras mínimas das Nações Unidas para a proteção de jovens privados de liberdade –ONU 1990 .Resolução n° 45/113 de 14/12/1990.
Medidas Socioeducativas : e alguns dos seus significados..
Prestação de Serviços a Comunidade (PSC): ( Consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral ,por período não excedente a seis meses ,junto a entidades assistenciais ,hospitais,escolas e outros eestabelecimentos congêneres bem como em programas comunitários ou governamentais.
Liberdade Assistida (LA) sera adotada sempre que se afigur a medida mais adequada para o fim de acompanhar auxiliar e orientar o adolescente e tem a duração de seis meses podendo ser prorrogada ,revogada ou substituída.
Orientações quanto a metodologia de trabalho :
Três eixos estratégicos :
ACOLHIDA, PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO, ATIVIDADES ACOMPANHAMENTO INDIVIDUAIS E COLETIVAS.
Objetivo: propiciar que as pessoas sintam –se bem no espaço do Serviço Constituição de vínculos de relações de confiança de segurança e de afeto.
Plano Individual de atendimento (PIA) e um instrumento necessário para a pactuação com o adolescente e sua família acerca do cumprimento da medida socioeducativa que estiver sujeito bem como do atendimento que sera prestado e do trabalho que sera desenvolvido.
PROGRAMA DESENVOLVIDO Pela Fundação Criança Feliz do município de Boa ESPERANÇA : 
A cooperativa de mães propõe ser uma altenativa de complemento da renda familiar e se baseia em valores de ajuda mínima responsabilidade igualdade e solidariedade Aproxima e envolve as mães no cumprimento da medida judicial a que estão submetidos seus filhos . As oficinas de costura e artesanato funcionam como alternativa de geração de renda de aprimoramento da socialização e elevação da qualidade de vida das famílias .Estes aspectos somados aos cuidados de saúde e atendimento psicológico evocam o sentido de referencia comunitária e institucional que representa uma melhoroa de vida para aquelas famílias.
O projeto e fundamentado na união das pessoas .Para algumas famílias trabalho na cooperativa e a única fonte de renda .Na venda dos produtos ,setenta por cento da quantia auferida fica para a mulher que e responsável pela confecção ,enquanto 30 por cento e utilizado para pagamento de pequenas despesas da cooperativa ecompra de materiais para confecção de novos trabalhos.
As famílias participantes deste projeto são orindas de alguns bairros localizados no município de Boa Esperança ,apresentam um nível socioeconômico e escolaridade baixa algumas analfabetas mas que hoje participam do programa de alfabetização oferecido no bairro em que residem e enfrentam com seus filhos diversas dificuldades como:desemprego ,abuso de substancias entorpecentes ,violência domestica e outos tipos de violência além de questões inerentes a situação de abandono econômico e social em que vivem.
 
RECURSOS HUMANOS:
01 Assistente Social
02 Tecnicos de Serviço Social
01 Profissional de Psicologia
02 Estagiarios de Serviço Social
Enquanto não contratados e qualificados os técnicos encarregados da execução especifica do projeto no caso a COOPERATIVA poderão ser utilizados técnicos a serviços do CRAS/ CREAS E CAPS do Município que no entanto deverão se qualificados para o atendimento de adolescentes acusados das praticas de atos infracionais e suas famílias.
FISICOS:
Salas,mesas, cadeiras, transporte,embora possam ser utilizadas para o atendimento de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas as instalações da Fundação E COOPERATIVA Criança Feli, deve se zelar para que este ocorra em local adequado sem identificação de sua vinculação ao programa evitando qualquer tratamento preconceituaoso ou discriminatório .
Em qualquer caso os dados relativos a adolescentes devem ser revestidos de sigilo sendo o acesso restrito aos técnicos diretamente encarregados do acompanhamento e execução do programa e autoridades que atuam na defesa promoção dos direitos infanto/juvenis( JUIZ.MINISTERIO PUBLICO E CONSELHO TUTELAR)
A divulgação indevida de informações relativas a a tais adolescentes caracteriza em tese a infração administrativa prevista no art. 247 da Lei n 8069/90 sem prejuízo da aplicação de outars sanções de ordem civil e administrativa aos agentes respectivos.
MATERIAIS:
Materiais de escritório , computador, impressora ,fichas para acompanhamento, arquivo telefone .
PARCERIAS:
Prefeitura de Boa Esperança –locação e sede e disponibilização de técnicos e pessoal com previsão no orçamento dos recursos necessários para a execução continuada do projeto e eventual ampliaçãoa depender da demanda do projeto.
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Conselho Municipal da ASSISTENCIA Social e Fundos dos Direitos da Criança e adolescente e da Assistencia Social repasse de verba para dar inicio ao projeto.
CREAS/CRAS/CAPs, e outros serviços públicos atendimento complementar individualizado e em grupo aos adolescentes inseridos no programa e suas famílias.
Universidades-fornecimento de estagiários 
Ministerio Publico 
Conselho Tutelar
A proposta do serviço prestado: 
Elaborar Projetos 
Definir e disponibilizar espaço físico e infra estrutura necessária para o atendimento aos adolescentes 
Atender de forma integral a família inserindo-os em programas sociais e de saúde 
Cumprir etapas de atendimento ao adolescente e elaborar o plano de atendimento 
Capacitação e Supervisão aos orientadores
Inscrever nos programas de PSC E LA executado pela conveniada , no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do adolescente art. 90 paragrafo único do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Recrutar e selecionar orientadores judiciários voluntários na comunidade para a medida de Liberdade assistida 
Divulgar o projeto a comunidade por meio de participação em reuniões de redes fóruns eventos etc...
Articular a criação de uma rede de atendimento na comunidade bem como parceiros que contribuam para a ressocialização do adolescente.
Desenvolver proposta de atividades pedagógicas compatível com o cumprimento da medida de acordo com os princípios norteadores do SINASE visando o exercício da cidadania do adolescente .
Oferecer orientação e atendimento ao adolescente ,proporcionando sua inserção em programas sociais.
Estabelecer relações positivas com Poder Judiciario Ministerio Publico,Executivo, Legislativo e Conselhos
Participar de reuniões e ventos promovidos pelas redes municipais de atendimento
ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DO PROGRAMA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A COMUNIDADE E LIBERDADE ASSISTIDA.
Realizar estudo de casos de adolescentes
Supervisionar a frequência do adolescente na escola regular
Supervisionar o desempenho doadolescente na atividade designada pela instituição acolhedora 
Realizar visitas domiciliares
Realiar encontros com os adolescentese famílias
Selecionar e aclher e capacitar orientadores judiciários dando suporte para a orientação
Promover estudo de caso
Apresentar relatório do acso a autoridade judiciaria competente
Promover socialmente o adolescente e sua família fornecer –lhes orientação e inserindo-os se necessário em programas oficiais e comunitários de auxilio saúde educação e assistência social.
Supervisionar a frequência e aproveitamento escolar do adolescente promovendo inclusive sua matricula 
Diligenciar mensalmente relatório de caso a coordenação do programa 
Estar permanentemente em contato com as famílias
Considerações finais 
Estas ações não estão prontas e acabadas .Não podem ser dadas como uma receita .E uma construção coletiva ,num ensaio de erros e acertos mas executada por pessoas que realmente acreditam no que fazem .Se fosse uma receita ,eu diria que este e o ingrediente que fa a diferença .Acreditamos que ninguém nasce infrator .No estudo do histórico da vida dos adolescentes atendidos isso se confirma .Analizando a trajetória de vida diosmeninos quase sempre se encontra uma sequela na relação familiar ou em ummotivo que justifica sua delinquência seja social ou patológica.
O Atendimento se inicia na base da família ,buscando realiar a prevenção da delinquência familiar . Na verdade o atendimento a família se faz necessário e indispensavel porque e nela que esta o núcleo delinquencial seja por sua ação seja no mais das vezes por sua omissão.
A delinquência funciona como uma doença , e necessário apoiar a todos porque a tendência e adoecer toda família . O primeiro passo e atender este adolescente e fazer com que sua mãe o atenda . Muitas vezes o resgaste da primeira infância tem que ser total ensinando a mãe inclusive olhar ,falar e tocar no seu filho . Muitos meninos a nos e não conseguimos nem dialogar com eles. Quanto mais toca-los.
Trazer a mãe de volta a estes adolescentes e resgatar nele a condição de filho e com ela a de sujeito.
BIBLIOGRAFIA 
COSTA,C.R.B.S.F DA & ASSIS .S.G(2006) Fatores protetivos a adolescentes em conflito com a lei no contexto socioeducativo Psicologia & Sociedade,Porto Alegre,18(3),74-81.
CONSELHO NACIONAL dos direitos da Criança e do adolescente.(2006).
Sistema Nacional de atendimento Socioeducativo-Sinase Recuperado em 27 de setembro .( www.conselhoda criançaal.gov.br/sala de imprensa/publicações /sinase pdf 
Ministerio do Desenvolvimento Social e Combate a fome (2004)Politica Nacional de Assitencia Social –PNAS Recuperado em 16 de maio ,2016(www.mds.gov.webarquivospublicação /assistência_social /Normativas PNAS 2004pdf
AMORIM, Tamara Ramlho de Souza. A criminalização da Juventude pobre reflexões acerca das mudanç8069as e permanências. Dissertação de mestrado.
BRASIL, LEI N°8069/ de 13 de julho de 1990 .Dispõe sobre o estatuto da criança e da Adolescencia e da outras providencias .Obtido em 01 de novembro de 2013de www.planalto.gov.br/ccivil 03 /leis L 8069/90htm.1990

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