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VIABILIDADE DE IMPLANTACAO DE SILVICULTURA DE PINUS EUCALIPTO

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1
UTP – Universidade Tuiuti do Paraná 
 
PROPPE – Pró reitoria de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão 
 
CURSO GESTÃO AGRÁRIA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL 
 
DIEGO ALEXANDRE LOSSO 
JEFERSON LUIS REZENDE 
MARINA ZAMPIERI 
PATRICIA MARIOTTI TEIXEIRA 
ROBERTA FERREIRA OLIVEIRA 
VIVIAN CRISTINA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
Viabilidade de Implantação de Silvicultura de Pinus/Eucalipto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUARAPUAVA - PR 
 
AGOSTO - 2009 
 
 
 
 
 2
UTP – UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ 
 
 
 
PROPPE – Pró reitoria de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão 
 
CURSO GESTÃO AGRÁRIA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
Viabilidade de Implantação de Silvicultura de Pinus/Eucalipto 
 
 
 
 
 
 
Orientador: Prof. Daniel Cavagnari 
Coordenador e Supervisor: Prof. Wilson Mendes do Valle 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUARAPUAVA – PR 
 
AGOSTO - 2009 
 3
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Nenhuma empresa sobreviverá se 
depender de gênios para administrá-
la. Ela precisa ser capaz de ser 
conduzida por seres humanos 
medianos.” (Peter Drucker) 
 4
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecemos primeiramente a Deus por estar conosco todo o tempo, 
agradecemos também a nossa família que nos apoiou muito, agradecemos ao 
Professor Daniel Cavagnari e ao Professor Wilson Mendes do Valle por nos orientar 
para que esse trabalho fosse concluído com êxito e também agradecemos as 
empresas que nos forneceram dados e informações para que esse trabalho pudesse 
ser realizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5
 
DIEGO ALEXANDRE LOSSO; JEFERSON LUIS REZENDE; MARINA ZAMPIERI; 
PATRICIA MARIOTTI TEIXEIRA; ROBERTA FERREIRA OLIVEIRA; VIVIAN 
CRISTINA DOS SANTOS. VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE SILVICULTURA 
DE PINUS/EUCALIPTO.Trabalho de Conclusão de Curso de Pós Graduação em 
Gestão Agrária e Desenvolvimento Regional. Universidade Tuiuti do Paraná, 
Guarapuava, 2009. 
 
RESUMO 
O objetivo deste trabalho foi identificar qual a viabilidade econômica em se 
investir em uma cultura que hoje é vista como um grande plano de negócio. 
Porém, no que se refere ao diagnóstico apurado notou-se resultados 
extremamente negativos no que diz respeito à taxa de retorno e ao VPL, 
então, através desses resultados o objetivo foi apresentar um projeto de 
viabilidade de implantação de silvicultura de pinus/eucalipto, com sua própria 
viabilidade. 
Para a coleta de dados utilizou-se dados estátisticos de órgãos públicos como 
o IBGE e o Senar e também informações de outras empresas que trabalham 
nesse ramo. 
 Palavras chaves: pinus, eucalipto, competitividade. 
 
 
 
 
 6
LOSSO, DIEGO ALEXANDRE; REZENDE, JEFERSON LUIS; ZAMPIERI, 
MARINA;MARIOTTI-TEIXEIRA,PATRICIA;FERREIRA-OLIVEIRA,ROBERTA; DOS 
SANTOS, VIVIAN CRISTINA. IMPLANTATION OF PINE/EUCALYPTUS 
SILVICULTURE. Work of Conclusion to Post Graduation Course in Agrarian 
Management and Regional Development. Tuiuti University of Paraná, 
Guarapuava, 2009. 
 
ABSTRACT 
 
The aim of this paper was to identify the economic viability of investing in a cultivation 
that is, nowadays, seen as a great business plan. In order to do that, statistic data 
was collected from government agencies such as IBGE and SENAR and also, some 
information from companies that work in this field was provided. Nevertheless, 
analyses has shown extremely negative results when it comes to VPL and income 
taxes. So, based on those results, the goal was to present a project where the 
implantation of pine/eucalyptus silviculture was viable. 
 
Key-word: pine, eucalyptus, competitiveness. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7
LISTA DE TABELAS 
TABELA 1 – PRAGAS E DOENÇAS 19 
TABELA 2 – RANKING DOS PAÍSES COM OS MAIORES 
PLANTIOS FLORESTAIS EM 2005 
32 
TABELA 3 – PRODUTOS RELACIONADOS A 
SILVICULTURA 
36 
TABELA 4 – PRODUTOS RELACIONADOS A 
SILVICULTURA NA REGIÃO DE GUARAPUAVA 
37 
 8
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO 09 
2 SILVICULTURA DO PINUS 11 
2.1 PLANTIO 11 
2.1.1 PREPARO DO TERRENO 11 
2.1.2 ESPAÇAMENTO 12 
2.1.3 MÉTODOS DE PLANTIO 13 
2.2 TRATOS CULTURAIS 13 
2.2.1 LIMPEZA 14 
2.2.2 COMBATE A FORMIGAS 14 
2.2.3 REPLANTIO 14 
2.3 TRATOS SILVICULTURAIS 15 
2.3.1 PODA OU DESRAMA 15 
2.3.2 DESBASTE 15 
2.3.2.1 MÉTODOS DE DESBASTE 17 
2.3.3 EXPLORAÇÃO 18 
2.4 PRAGAS E DOENÇAS 19 
3 ESTUDO DE MERCADO 23 
3.1 MADEIRA PARA MÓVEIS 24 
3.2 MADEIRA PARA CONSTRUÇÃO HABITACIONAL 26 
3.3 MADEIRA COMPENSADA 27 
3.4 COMPENSADOS DE PINUS 28 
3.5 PRODUTOS DE MAIOR VALOR AGREGADO 29 
4 MERCADO NACIONAL 31 
5 MERCADO REGIONAL 36 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 39 
REFERÊNCIAS 40 
ANEXO 1- PLANILHA DE DESPESAS COM PLANTIO DE PINUS 42 
ANEXO 2- PLANILHA DE DESPESAS COM PLANTIO DE EUCALIPTO 44 
ANEXO3- RESUMO DE RECEITAS E DESPESAS PLANTIO 
EUCALIPTO – VPL 
46 
ANEXO 4 – PLANILHA DE RECEITAS E DESPESAS 48 
 
 
 
 9
1 INTRODUÇÃO 
 
 
 Hoje é reconhecida a importância do setor agropecuário, no contexto 
econômico da sociedade brasileira e mundial. Pode-se afirmar que esse é o setor 
mais importante dentre todos os que existem no processo econômico. Isso se dá, 
não pelo volume de recursos que movimenta, nem pelo número de empregos que 
gera, mas, pelo simples fato, que é o único e fundamental a existir. O declínio do 
setor primário para a economia representa o mesmo que não haver vegetais em 
uma cadeia alimentar. Quando a fonte geradora de matéria e energia deixa de 
existir, o colapso é apenas uma questão de tempo. 
Porém, a "super-competitividade" que assola todos os setores da economia 
mundial atingiu em cheio esse setor. A agricultura e a pecuária vivem hoje um 
momento de crise, como jamais vista no setor, quando temos problemas de 
estiagem associados a doenças impactantes, como ferrugem asiática, febre aftosa, 
e ainda com super desvalorização do real em relação ao dólar prejudicando os 
preços dos nossos produtos, além de ter proporcionado um custo de produção alto, 
pois os insumos foram comprados a um cambio e o produto vendido a outro bem 
inferior. Ficando o produtor a mercê de especulações e manobras de mercados 
internacionais. E não há espaços para experiências e bem intencionados, há para 
eficientes. Se você sai, entra outro em seu lugar. 
Então, para sobreviver nessa nova realidade econômica, a palavra-chave 
que surgiu é "competência administrativa". Para fazer um negócio sobreviver é 
preciso fazê-lo dar resultado econômico suficiente para cobrir todos os gastos 
ocorridos, remunere seu operador e gere lucro suficiente para que os investimentos 
necessários à adaptação constante do negócio às mudanças na realidade 
 10
econômica sejam realizados. 
Atualmente, com a maior abertura econômica do país e a gradual retirada 
do apoio governamental, a agricultura exige do produtor rural um melhor 
gerenciamento de seus negócios, afim de que possa atingir um novo patamar de 
maior eficiência econômica para a propriedade como um todo. 
O trabalho a seguir apresentado se refere ao diagnóstico de uma 
propriedade rural, localizada no Estado do Paraná, para o ano agrícola 2008/2009. 
Avaliando-se sua viabilidade econômica através de VPL e TIR. 
Visto que estes números foram extremamente negativos,em seguida, será 
apresentado um projeto de implantação de florestas de Pinus e Eucalipto, com sua 
própria viabilidade, e como empreendimento melhorador os números da propriedade 
como um conjunto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11
 
2. SILVICULTURA DO PINUS (PINUS SPP.) 
As espécies do gênero Pinus são amplamente utilizadas em 
reflorestamentos no Brasil, devido principalmente ao seu rápido crescimento. A 
madeira do pinus é usada em construções leves ou pesadas, na produção de 
laminados, compensados, chapas de fibras e de partículas, na produção de 
celulose e papel, entre outros. O P. elliottii também é muito utilizado para a 
extração de resina. O pinus também pode ser utilizado na implantação de 
quebra ventos. 
 
2.1PLANTIO 
2.1.1 PREPARO DO TERRENO 
Como o preparo do terreno está ligado com as características da área 
onde será realizado o plantio, geralmente as operações são realizadas na 
seguinte ordem: 
• construção de estradas e aceiros 
• desmatamento e aproveitamento da madeira 
• enleiramento ou encoivaramento 
• queima das leiras 
• desenleiramento 
• combate à formiga 
• revolvimento do solo 
• sulcamento e/ou coveamento 
 12
As técnicas de cultivo mínimo e plantio consorciado têm sido adotadas 
por muitas empresas a fim de diminuir os danos ambientais. 
 
2.1.2 ESPAÇAMENTO 
A escolha do espaçamento de plantio, na maioria dos planejamentos 
florestais, tem sido fundamentada principalmente no uso final da madeira. O 
espaçamento tem uma série de implicações do ponto de vista silvicultural, 
tecnológico e econômico. Ele influencia as taxas de crescimento das plantas, a 
qualidade das madeiras, a idade de corte, bem como as práticas de exploração 
e manejo florestal e conseqüentemente os custos de produção. 
A idade de corte e o espaçamento encontram-se também intimamente 
relacionados, ou seja, os plantios em espaçamentos menores normalmente 
exigem desbastes ou ciclos mais curtos de corte, pois a competição entre 
plantas ocorre mais precocemente, antecipando a estagnação do crescimento. 
A percentagem de árvores dominadas e mortas cresce com o avanço da idade, 
causando um aumento da percentagem de falhas. Este fato ocorre com maior 
intensidade e mais precocemente nos espaçamentos mais apertados. Um 
número elevado de árvores dominadas pode refletir negativamente no volume 
da madeira, estabilizando e até reduzindo o incremento médio anual. 
Nos plantios de pinus, costumam ser utilizados os espaçamentos de 3m x 
2m e 2,5m x 2,5m. 
 
 13
 
2.1.3 MÉTODOS DE PLANTIO 
O plantio pode ser realizado através de dois métodos: 
Plantio manual: consiste inicialmente no balisamento e alinhamento, 
abertura de covas, distribuição de mudas e plantio propriamente dito. 
Plantio mecanizado: consiste de um trator que transporta as mudas e 
abre a cova com um disco sulcador enquanto um operário distribui as mudas. 
Ao mesmo tempo duas rodas convergentes fecham o sulco. As mudas mal 
plantadas são arrumadas por um operário que segue a máquina, sendo este 
processo utilizado para mudas de raiz nua. 
 
2.2 TRATOS CULTURAIS 
Os tratos culturais visam à manutenção dos povoamentos, sendo 
realizados após o plantio até o fechamento do dossel de copas. Estes tratos 
têm como objetivo reduzir a concorrência por nutrientes, à luz e a umidade 
impostas às plantas pela vegetação invasora. 
Para o gênero Pinus, estes tratos estendem-se normalmente até os dois 
ou três anos, com variação para as diferentes espécies do gênero e sob 
diferentes condições de clima e até de solo. 
 
 
 
 14
 
2.2.1 LIMPEZA 
A limpeza é realizada até que as plantas atinjam um porte suficiente para 
dominar a vegetação invasora. Geralmente são feitas através de três métodos 
principais: 
• Limpeza manual: através das capinas nas entrelinhas ou coroamento e por 
roçadas na entrelinha. 
• Limpeza mecanizada: utilização de grades, enxadas rotativas e roçadeiras. 
• Limpeza química: utilização de herbicidas. 
2.2.2 COMBATE A FORMIGAS 
A prevenção ao ataque das formigas cortadeiras deve ser realizado 
constantemente, através da vigilância e do combate na fase de preparo do 
solo, na qual a localização e o próprio combate são facilitados. 
As espécies mais comuns na região Sul são as dos gêneros Atta e 
Acromyrmex, geralmente combatidas com iscas granuladas distribuídas nos 
caminhos e olheiros. 
 
2.2.3 REPLANTIO 
O replantio deverá ser realizado num período de 30 dias após o plantio, 
quando a sobrevivência deste é inferior a 90%. 
 
 
 15
2.3 TRATOS SILVICULTURAIS 
 
2.3.1 PODA OU DESRAMA 
Esta operação visa melhorar a qualidade da madeira pela obtenção de 
toras desprovidas de nós. O controle do crescimento dos galhos, bem como 
sua eliminação, é uma prática aplicada às principais espécies de madeira. Os 
nós de galhos vivos causam menores prejuízos que os deixados por galhos 
mortos, sendo que estes constituem sérios defeitos na madeira serrada. 
Ocasionalmente as árvores também são podadas para prevenir a 
ocorrência de incêndios florestais e para favorecer acesso aos povoamentos 
durante as operações de desbaste, inventário e combate à formiga. 
 
2.3.2 DESBASTE 
Os desbastes são cortes parciais realizados em povoamentos imaturos, 
com o objetivo de estimular o crescimento das árvores remanescentes e 
aumentar a produção da madeira utilizável. Nesta operação, removem-se as 
árvores excedentes, para que se possa concentrar o potencial produtivo do 
povoamento num número limitado de árvores selecionadas. 
Para determinar a intervenção, é preciso conhecer o incremento médio 
anual e corrente da floresta. Quando o incremento do ano passar a ser menor 
que o médio até a idade correspondente a ultima medição, (diminuindo, 
portanto, a média geral da produção da floresta), este seria o ano para a sua 
intervenção. Esta análise é possível mediante a realização de inventários 
contínuos. 
 16
Nos desbastes, as vantagens em conseqüência da competição devem 
ser, pelo menos em parte, preservadas. Assim, num programa de desbaste, 
para rotações relativamente longas o número de árvores deve ser reduzido 
gradativamente, porém a uma taxa substancialmente mais rápida do que seria 
em condições naturais. 
A seleção das árvores a serem desbastadas é caracterizada da seguinte 
forma: 
• posição relativa e condições de copa (dominantes) 
• estado de sanidade e vigor das árvores 
• características de forma e qualidade do tronco 
O principal efeito favorável do desbaste é estimular o crescimento em 
diâmetro das árvores remanescentes. 
 A variação no diâmetro das árvores induzidas pelos desbastes é muito 
ampla. Desbastes leves podem não causar efeito algum sobre o crescimento, 
embora seja possível, em razão dos desbastes pesados, conseguir uma 
produção constituída de árvores com o dobro do diâmetro que, durante o 
mesmo tempo, elas teriam sem desbastes. 
Os desbastes também tendem a desacelerar a desrama natural e a 
estimular o crescimento dos galhos. A única vantagem disso é que os galhos 
permanecem vivos por mais tempo e, desse modo, reduz-se o número de nós 
soltos na madeira. 
 
 17
 
2.3.2.1MÉTODOS DE DESBASTE 
a) Desbaste sistemático: aplicados em povoamentos altamente uniformes, 
onde as árvores ainda não se diferenciaram em classes de copas, e se aplica 
em povoamentos jovens não desbastados anteriormente. É mais simples e 
mais barato. Permite mecanizar a retirada das árvores. 
b) Desbaste seletivo: implica na escolha de indivíduos segundo algumas 
características, previamente estabelecidas, variadas de acordocom o 
propósito a que se destina a produção. As árvores removidas são sempre as 
inferiores, dominadas ou defeituosas. Este método é mais complicado, porém 
permite melhor resultado na produção e qualidade da madeira grossa. 
c) Desbaste seletivo sistemático: este tipo de desbaste, além de favorecer 
as melhores árvores, retirando-se a concorrência de árvores ruins, pode ainda 
com a retirada de uma linha inteira, aumentar o volume retirado no desbaste e, 
com isto, compensar os custos, aumentando-se a renda. Esta prática é 
utilizada em algumas empresas do Sul do Brasil em plantios de Pinus spp. 
De acordo com o peso dos desbastes, podem ser classificados em: 
• Desbaste baixo: quando a relação entre o volume médio desbastado e o 
volume médio antes do desbaste for menor que 1. 
• Desbaste alto: quando a relação entre o volume médio desbastado e o 
volume médio antes do desbaste for maior que 1. 
• Desbaste neutro: Quando a relação entre o volume médio desbastado e o 
volume médio antes do desbaste for igual a 1. 
 18
2.3.3 EXPLORAÇÃO 
A idade de corte refere-se ao tempo necessário para que uma floresta, 
ou parte desta, cresça e produza ótima quantidade de madeira. 
A definição técnica da idade de corte pode ser obtida em razão do 
crescimento da floresta. Para isto, deve haver um acompanhamento por meio 
de parcelas permanentes representativas, em que, de ano em ano são 
medidos o diâmetro, a altura e o volume das árvores. Com isto, determina-se o 
incremento médio anual (IMA) do volume da floresta, assim como o incremento 
corrente anual (ICA). Quando o incremento do ano passar a ser menor que o 
médio até a idade correspondente à última medição, tendendo, portanto, 
abaixar a média geral da floresta, este seria o ano para a sua exploração. 
Para fins industriais, as espécies do gênero Pinus geralmente são 
cortadas em rotações que variam de 5 a 8 anos, por meio de cortes rasos ou 
parciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19
2.4 PRAGAS E DOENÇAS 
Doença Características Ação na Planta Controle 
Tombamento 
ou damping-off 
Fungo: 
Rhizothoctonia 
solani 
Fusarium 
monoliforme 
Fusarium 
centricosum 
Pythium 
debaryanum 
Ocorre nas 
seguintes 
condições: 
Elevada 
umidade, 
irrigação e 
chuvas 
freqüentes. 
Em solos com 
má drenagem. 
Elevada 
densidade de 
mudas. 
Adubação 
nitrogenada em 
excesso . 
Lesão fúngica 
na base da 
muda. 
Na pré-
emergência 
parte das 
sementes não 
germinam. 
Anelamento do 
colo das 
mudas. 
Queda das 
hastes. 
Usar preventivo 
de fungicidas no 
primeiro mês de 
produção de 
mudas. 
Evitar umidade 
excessiva no 
substrato. 
Promover 
arejamento 
satisfatório das 
mudas por meio 
de 
espaçamento 
adequado. 
Asfixia de 
mudas 
Fungo: 
Telephora 
terrestris 
Telephora 
caryophyllea 
Telephora 
fimbriata 
Excessivo 
enovelamento 
de raízes. 
Exaustão dos 
nutrientes do 
substrato. 
Irrigação 
insuficiente das 
plantas. 
Interrupção do 
fluxo de água e 
sais minerais 
As mudas têm-
se mostrado 
amarelecidas e 
até mortas. 
Notam-se 
basidiocarpos 
marrons de 
escuros a 
negros, típicos 
do fungo 
basidiomiceto 
do gênero 
telphora, 
firmemente 
aderidos ou 
envolvendo as 
porções basais 
dos seus 
caules. 
Aplicar a de 
calda 
bordaleza. 
Aumentar o 
espaçamento. 
Promover a 
ventilação. 
A notoriedade 
de S. Spinea 
Anelamento de 
hastes 
demudas. 
Apodrecimento 
Proceder as 
desramas dos 
povoamentos, 
proporcionando 
melhor 
arejamento. 
Remover os 
órgãos 
desramados 
para evitar que 
 20
Pinus spp., 
previamente 
danificadas por 
chuvas de 
pedra durante 
verões 
chuvosos. 
a penetração 
do fungo 
através das 
feridas da 
desrama 
artificial, 
azulamento da 
madeira. 
 Seca das 
pontas dos 
galhos ou da 
haste principal. 
para evitar que 
se transformem 
em futuras 
fontes de 
inócula de S. 
Spinea. 
Evitar o 
estabelecimento 
de plantações 
de Pinus spp., 
em áreas 
castigadas por 
chuvas de 
pedra ou por 
outras 
adversidades 
climáticas que 
afetem a 
espécie 
plantada. 
Evitar os 
estresses 
fisiológicos. 
Queima de 
acículas 
Fungo: 
Cylindrocladium 
pteridis 
Ataca mudas 
enviveiradas e 
plantas no 
campo até 
quatro anos de 
idade. 
Acículas com 
lesões de 
coloração 
amarelo-
amarronzada, 
medindo de 2 a 
5 mm de 
comprimento 
causando mais 
tarde o seu 
anelamento. 
Posteriormente, 
as acículas 
tornam-se 
marrons pardas 
e caem. 
Controlar com 
fungicidas. 
Manifesta-se 
em plantas em 
campo depois 
dos 6 – 8 
meses, e é 
severa até os 
10 anos de 
idade.A doença 
começa nas 
acículas basais 
 21
na Patologia 
Florestal, em 
vista dos 
estudos na sub-
área de 
epidemologia e 
controle 
químico em 
campo. 
acículas basais 
do tronco e 
progride, de 
modo 
ascendente, na 
copa.O 
principal dano é 
a perda de 
incremento das 
árvores 
atacadas que 
está 
relacionada 
com a 
intensidade de 
doença refletida 
pela 
percentagem 
de copa 
queimada ou 
desfolhada. A 
partir de 80% 
de folhagem 
afetada, a 
planta tem 
paralização de 
crescimento ou 
morre. 
Amareliose 
Fungo: 
Armillaria 
mellea 
Geralmente 
ocorre na 
primeira 
rotação, em 
plantações de 
pinus 
estabelecidas 
em áreas onde 
havia floresta 
natural ou 
reflorestamento 
com espécies 
florestais 
folhosas com 
reconhecida 
capacidade 
multiplicadora 
de inóculo do 
patógeno em 
regiões úmidas, 
com 
Apodrecimento 
de raízes e de 
porções basais 
do tronco, 
levando há 
maioria das 
vezes à 
morte.As 
árvores 
inicialmente 
exibem 
crescimento 
vagaroso, 
tornam-se 
amarelecidas e 
apresentam 
exsudação de 
resina na base 
do tronco e nas 
raízes.Queda 
Limpar a área a 
ser recém 
desmatada e 
arada para o 
plantio de pinus, 
recolhendo-se 
os restos de 
raízes, tocos, 
troncos e 
galhos da 
vegetação 
anterior, 
apodrecidos ou 
não e queimá-
los ou 
destinados à 
carbonização. 
Abrir trincheiras 
ou valas, 
isolando 
árvores 
atacadas para 
 22
temperatura 
moderada.A 
doença pode 
ser transmitida 
de uma árvore 
para outra 
através do 
contato 
radicular. 
acículas, 
secamento de 
terminais de 
galhos e 
finalmente 
morte. 
atacadas para 
que a doença 
não atinja as 
árvores vizinhas 
pelo contato 
das raízes. 
Evitar o plantio 
de espécies 
suceptíveis à 
doença. 
Podridão de 
Raízes 
Fungo: 
Cylindrocladium 
clavatum 
A doença 
geralmente 
ocorre a partir 
de 1 ano de 
idade.A 
mortalidade 
ocorre tanto em 
plantas 
esparsas ou em 
reboleiras. 
Geralmente a 
doença é 
observada a 
partir de um 
ano de idade 
no campo. No 
início ocorre 
amarelecimento 
de toda copa, 
com raízes já 
mortas devido à 
presença de 
resina 
cristalizada em 
suas 
superfícies.A 
copa fica 
marrom-
ferrugínea, 
devido à 
mortalidade de 
acículas.Morte 
da planta. 
Abrir trincheiras 
ou valas, 
isolando 
árvores 
atacadas para 
que a doença 
não atinja as 
árvores vizinhas 
pelo contato 
das raízes. 
Evitar o plantio 
de espécies 
suceptíveis à 
doença. 
Manchas de 
Acículas 
Fungo: 
Davisomycella 
sp. 
Lophodermiums 
sp. 
Sua ocorrência 
se dá por todo 
o Brasil, mas 
não causam 
grandes danos. 
As manchas 
causadas 
despertam 
muito a atenção 
Inicialmente 
manchas 
amareladas, 
diminutas, que 
se expandem, 
envolvendo 
todo o diâmetro 
da acícula. 
Posteriormente 
a mancha 
necrosa-se e 
fica com cor 
marrom 
avermelhada, 
sendo que, a 
partir do ponto 
Não há 
necessidade de 
controle no 
campo.No 
Brasil ainda não 
há ocorrência 
em viveiros.23
partir do ponto 
necrosado, a 
acícula morre. 
Dos primeiros 
sintomas à 
morte, demora-
se cerca de um 
ano. 
 
 
 
 
3. ESTUDO DE MERCADO 
 
A movimentação dos mercados de madeira e produtos derivados cresce em 
termos mundiais, como mostram os números do comércio entre países exportadores 
e importadores. As exportações mundiais de produtos florestais alcançam o valor 
total das US$ 98 bilhões por ano (média 95-99), dos quais 15% provêm de países 
em desenvolvimento (FAO, 2004). O aumento do comércio mundial se dá tanto em 
produtos de menor grau de industrialização (madeira serrada, por exemplo), como 
nos produtos com mais tecnologia agregada (painéis à base de madeira). Esta 
tendência, entretanto, é mais evidente nos produtos de maior tecnologia e valor. 
A madeira serrada e os compensados são produtos de tecnologia básica, 
menor valor unitário de exportação, mas com grandes volumes comercializados. 
São estes produtos que representam a base de crescimento para a produção e 
exportação de países como o Brasil. Contudo, a crescente escassez em termos 
mundiais, de florestas produtivas e de matérias-primas tem dificultado grandes 
expansões da produção. Isto se verifica no Brasil, com a esperada redução da 
disponibilidade da madeira de pinus. 
Desta maneira, qualquer crescimento da produção à base de madeira será 
baseada principalmente no aperfeiçoamento dos processos de industrialização da 
 24
madeira, com crescentes níveis de tecnologia, produtividade, qualidade de produto e 
agregação de valor. 
Algumas das principais atividades industriais que utilizam a madeira de 
coníferas em geral e Pinus em particular, e geram produtos de valor agregado com 
tecnologia e qualidade, são atividades tradicionais, mas que apresentam grande 
potencial de aprimoramento. Entre estas, pode-se apontar a madeira proveniente de 
florestas plantadas, especialmente de pinus, destinada à indústria de móveis e de 
construção habitacional. 
 
3.1 MADEIRA PARA MÓVEIS 
A indústria moveleira, em especial a que produz móveis seriados, se 
caracteriza por alta velocidade e grandes volumes de produção; estas 
características garantem sua competitividade. Para tal, a indústria requer matérias-
primas com propriedades uniformes, especialmente densidade, cor e propriedades 
que afetam a produção, tais como trabalhabilidade, colagem, e facilidade de 
acabamento com tintas e vernizes. Outras características que são requeridas são 
suprimentos constantes aos preços aceitáveis. Estas qualidades podem ser 
encontradas principalmente nas madeiras provenientes de reflorestamento – pinus e 
eucalipto – mas também em madeiras nativas e nos painéis à base de madeira. 
A produção brasileira de madeira serrada tem variado pouco, totalizando 
cerca de 20 milhões m³ por ano nos últimos seis anos, sendo 22 milhões m³ 
produzidos em 2002. O consumo aparente é de cerca de 19,7 milhões m³ e destes, 
estima-se que aproximadamente 3,5 milhões m³ de madeira serrada (15%) são 
destinados às indústrias de móveis, com cerca de um terço deste volume tendo 
origem em florestas plantadas, especialmente de pinus. O restante da produção é 
 25
composto de madeira serrada de espécies nativas, com uma pequena, mas 
crescente contribuição da madeira de eucalipto. 
Assim, do volume de madeira sólida utilizada pelo setor moveleiro, 
especialmente na fabricação de móveis destinados à exportação, cerca de 1,2 
milhões de m³/ano são de madeira de características uniformes e mínimos defeitos, 
principalmente pinus. 
O suprimento de madeiras nativas varia em função da disponibilidade ou 
escassez das espécies em demanda, resultando em oscilações de preço. Neste 
cenário dá-se a introdução de madeiras alternativas, geralmente menos-conhecidas, 
substituindo as espécies tradicionais e garantindo o suprimento ao mercado. 
Já o sub-setor de produção de móveis de madeira sólida de florestas plantadas, 
especialmente destinados ao mercado de exportação, enfrenta uma escassez de 
madeira de pinus em idade e dimensões para uso em serraria e móveis. Estudos 
recentes estimam que já em 2003, tenha havido um déficit apreciável de toras de 
pinus, de volumes da ordem de 11,3 milhões m³. Este déficit deste poderá crescer 
rapidamente, chegando a mais de 27 milhões m³ por volta de 2020 (ITTO, 2004). O 
problema no suprimento de madeira tem afetado o setor - nos últimos 12 meses, os 
preços das toras de Pinus aumentaram em cerca de 40% enquanto no mesmo 
período a taxa de inflação cresceu 10%. 
Como solução temporária ao problema de suprimento de madeira, algumas 
empresas estão importando madeira de outros países-membros do Mercosul, 
principalmente Uruguai e Argentina. Uma solução mais definitiva passa pela 
necessidade de plantio anual de 600.000 hectares de florestas, pelos próximos 10 
anos. (MMA, 2004) 
 26
Como há incerteza da disponibilidade de madeira de pinus para a indústria 
de móveis, verifica-se no mercado alguma disponibilidade de eucalipto serrado, de 
boa qualidade, a preços relativamente competitivos. Em alguns pólos moveleiros, 
uma certa substituição já é verificada, como em Colatina (ES), Ubá (MG) e 
Arapongas (PR), que estão substituindo as madeiras nativas, seja por escassez, 
preço ou pressão de agências ambientais. 
 
3.2 MADEIRA PARA CONSTRUÇÃO HABITACIONAL 
 
Tanto na região sudeste como na região sul do Brasil, a madeira usada na 
construção habitacional, especialmente em estruturas de telhado, concentra-se em 
10 a 12 espécies tradicionais. A escassez crescente destas madeiras e o seu alto 
preço provocam sua substituição por outras madeiras, mais abundantes e 
disponíveis a preços competitivos. 
A demanda de madeiras como material de construção aumenta com a 
expansão do setor, não só nos usos tradicionais (estruturas, pisos e esquadrias), 
mas também como material principal, tendo o seu uso aumentado em paredes 
externas e divisórias. Isto é visível tanto nos centros urbanos como também nos 
condomínios rurais. Esta expansão tem requerido matérias-primas de características 
uniformes, de amplo suprimento e baixo custo, características encontradas 
principalmente em madeiras de florestas plantadas, homogêneas e de rápido 
crescimento. 
Usando-se critérios de seleção parâmetros como densidade e resistência 
mecânica, um número crescente de madeiras, tanto nativas como de florestas 
plantadas se prestam à construção, seja como tábuas, vigas, caibros ou ripas. As 
 27
madeiras de pinus e eucalipto, na forma de vigas laminadas e coladas, têm sido 
usadas de forma crescente na construção de edifícios multiuso, com estruturas 
leves, para diversos usos. Com métodos construtivos modernos, têm-se usado 
painéis pré-fabricados, com montagem rápida no local de construção, e 
acabamentos modernos, como gesso acartonado, de rápida instalação, de crescente 
aceitação no mercado. 
Outros nichos, mais específicos, podem ser encontrados na área estrutural, 
que pode absorver madeiras de menor ou maior densidade e resistência mecânica, 
para estruturas de pórticos leves, treliças, vigas laminadas e coladas, compostas 
com painéis compensados, componentes estruturais e outros. 
 
3.3 MADEIRA COMPENSADA 
 
A produção anual de compensados no Brasil é da ordem de 2,6 milhões m³. 
Isto significa cerca de 4,5% do total mundial, sendo a maior proporção destinada à 
exportação. Deste total, aproximadamente 40% são produzidos com madeira 
tropical, e os outros 60%, com madeira de reflorestamento das regiões Sul e 
Sudeste, principalmente pinus. 
Segundo a mesma fonte, as exportações de compensados têm crescido em 
média 16% ao ano desde 1990. O volume exportado em 2002 alcançou cerca de1,8 milhão m³ - dos quais 1,06 milhões m³ de pinus - sendo o Reino Unido, os EUA, 
a Bélgica e a Alemanha, os principais importadores do produto. Os dois mercados 
primeiros absorveram 46% das exportações de compensado de pinus em 2002, com 
preços entre US$150 e 250/m³. 
 28
Compensados de madeira tropical exportados alcançam a faixa dos 700 mil 
m³ por ano. Os últimos quatro anos mostram um crescimento significativo dos 
volumes de exportação, bem como os preços médios do produto. Os principais 
mercados importadores dos compensados de madeira tropical são os EUA e o 
Reino Unido, que absorveram 61% do compensado de madeira tropical exportado 
pelo Brasil em 2002. 
O consumo nacional de compensados é de cerca de 880 mil m³, destinados à 
fabricação de móveis (45%) e embalagens (17%). No mercado interno os 
compensados são principalmente de madeira tropical embora o compensado tipo 
"combi" (face de madeira tropical e miolo de pinus) tenha importância, 
principalmente no setor moveleiro. A produção de compensados, seja para a 
exportação ou consumo interno, é especialmente promissora para as madeiras de 
reflorestamento, principalmente o pinus. 
 
3.4 COMPENSADOS DE PINUS 
 
Buscando agregar qualidade e valor ao seu produto, os produtores 
brasileiros de compensados implementaram o PNQM - Programa Nacional de 
Qualidade da Madeira, e para manter os mercados europeus, estão enviando 
esforços para atender aos requisitos dos importadores da Comunidade Européia 
(CE), adequando-se aos requisitos de uma marca de conformidade. As 
especificações da CE Marking (BM TRADA Certification Ltd) já estão sendo 
aplicadas aos compensados brasileiros de pinus para exportação àqueles mercados. 
A conformidade aos padrões requeridos pela CE Marking está sendo verificada por 
 29
meio de ensaios em diversos Laboratórios, ligados a Institutos de Pesquisas e 
Universidades. 
As exportações de compensados brasileiros de pinus somente no período 
de janeiro a junho de 2004 totalizaram US$ 267 milhões, representando um aumento 
de 94% em relação ao mesmo período de 2003 (US$ 137 milhões). Com estas taxas 
de crescimento, pode-se estimar que as exportações do ano de 2004 poderão 
exceder US$ 500 milhões, um aumento de 55% referente ao ano de 2003 (ITTO, 
2004). 
Em termos de volume, estima-se que as exportações de compensados de 
pinus em 2004 possam alcançar 2,5 milhões de m³, com um crescimento de 1 
milhão de m³ em relação a 2003. Este aumento das exportações pode ser atribuído 
principalmente ao crescimento no setor da construção habitacional que se verifica 
atualmente no mercado residencial norte-americano, que absorveu compensados 
brasileiros de pinus no valor de US$ 150 milhões. 
Segundo a mesma fonte, para o mercado europeu, onde a CE Marking 
tornou-se obrigatória desde abril de 2004, as exportações dos compensados de 
pinus oriundos do Brasil também cresceram significativamente na primeira metade 
de 2004, alcançando um total de US$ 106 milhões. 
 
3.5 PRODUTOS DE MAIOR VALOR AGREGADO 
 
A produção de madeira serrada e seu beneficiamento é um setor que 
apresenta as maiores possibilidades de agregar valor aos produtos, especialmente 
aqueles destinados ao mercado de exportação. Entre estes, destacam-se os “blocks 
& blanks”, que são blocos de madeira de pequenas dimensões e sem defeitos, tais 
 30
como nós e imperfeições visuais, de comercialização bastante recente, que surgiram 
no mercado quando se iniciaram as exportações de pinus serrado, por volta de 
1994/95. Embora não estejam definidos em normas técnicas nacionais, são 
bastante conhecidos no mercado internacional, sendo sua comercialização 
basicamente para exportação. Destinam-se à confecção de molduras, esquadrias, 
revestimentos, partes e peças aparentes de móveis, ou são vendidos diretamente 
aos consumidores, para usos do tipo "do-it-yourself" ou bricolagem. Os "blocks" 
podem ser emendados nos topos por meio de fingerjoint, formando peças mais 
longas, conhecidas como "blanks". 
O mercado de exportação pode requerer peças homogêneas e livres de 
defeitos. Os "blocks" são resultado do rebeneficiamento da madeira serrada, com 
ajuste de dimensões e eliminação de defeitos. Entre os defeitos proibitivos podem 
ser apontados os nós, medula, quaisquer variações acentuadas de cor, 
empenamentos e rachaduras de qualquer tipo. A secagem em estufa, equalizada 
em 12% (base seca) de teor de umidade, é condição requerida pelo mercado. As 
peças devem apresentar sobremedida para facilitar o seu ajuste às dimensões 
finais. 
As especificações dimensionais dos "blocks" são muito flexíveis: espessuras 
entre 33 mm e 38 mm; larguras de 47 mm a 143 mm; e comprimentos acima de 150 
mm. Isto resulta em grande rendimento da madeira, em cerca de 75% do volume 
total seco em estufa. Os "blocks" são produzidos principalmente de madeira clara e 
leve, e por esta razão o pinus é preferido. Consultas feitas a fornecedores e 
compradores diversos já indicaram que existe no mercado a possibilidade de 
absorção também de "blocks" de eucalipto, leves e claros, desde que haja 
uniformidade de cor e de densidade, além da ausência de defeitos. 
 31
A produção e exportação dos "blocks" está em expansão, já tendo sido 
alcançados valores de cerca de US$ 390/m³ (CIF) (Draffan, 2002). Os preços 
internacionais variam bastante, entre US$ 200 e US$ 300/m³ (FOB) verificados em 
1999, e também o volume de exportação do produto têm apresentado oscilações, 
mas sua aceitação pelo mercado é encorajadora. 
 
 
4 MERCADO NACIONAL 
 
Segundo exportador do agronegócio nacional, perdendo apenas para a 
soja, a indústria de base florestal é um dos setores mais produtivos, contribuindo 
para a geração de 2,5 milhões de postos de trabalho diretos e indiretos. 
O Brasil é um dos países com o maior potencial florestal do mundo, 
perdendo apenas para a Rússia. A capacidade sustentada para produção de toras 
está estimada em 390,0 milhões de m3 anuais, sendo 62% provenientes de florestas 
nativas e 38% de florestas plantadas. No entanto, das áreas nativas são consumidos 
apenas 20% da capacidade da floresta, enquanto que das áreas plantadas são 
consumidos volumes muito próximos da capacidade existente de 148,0 milhões de 
m3 anuais. Os números de produção apontam para um volume de produtos de 
madeira próximo de 30,0 milhões de m3 em 2004 e 2005 mais 15,0 milhões de m2 
de pisos e 7,0 milhões de portas. Dos 30,0 milhões de m3 produzidos, 7,0 milhões 
de m3 são exportados anualmente, fazendo com que o Brasil detenha uma 
participação de 2,0% no comércio mundial de madeiras. 
 
 
 
 32
Ranking dos Países com os Maiores Plantios Florestais em 2005 
 
Ranking País Superfície 
Terrestre 
(1000 ha) 
Floretas 
Plantadas 
(1000 ha) 
Floretas 
Plantadas 
%¹ 
1º China 932.743 45.083 23,5 
2º Índia 297.319 32.578 17,0 
3º Rússia 1688.851 17.340 9,0 
4º Estados Unidos 915.895 16.238 8,5 
5º Japão 37.652 10.682 5,6 
6º Indonésia 181.157 9.871 5,1 
7º Brasil 845.651 5.242² 2,7 
8º Tailândia 51.089 4.920 2,6 
9º Ucrânia 57.935 4.425 2,3 
10º Irã 162.201 2.284 1,2 
 Outros 7.893.407 43.312 22,6 
 Total 13.063.900 186.733 100 
Fonte: FAO, 2005 
¹ % da área plantada no país em relação à área plantada no mundo 
² Inclui somente florestas com pinus e eucalipto 
 
Em 2004, a produção primária florestal do País somou R$ 8,5 bilhões, dos 
quais 62% vieram da silvicultura (florestas plantadas) e 38% do extrativismo vegetal 
(produtos coletados em vegetações nativas espontâneas). Os produtos madeireiros 
representaram 84% do valor da produção extrativa vegetal e os não madeireiros, 
16%. 
 33
Dos produtosda silvicultura que apresentaram crescimento entre os anos 
de 2003 e 2004, a resina vegetal foi o destaque. Sua produção saltou de 50 957 t 
para 
53 390 t, ou seja, uma expansão de 4,77% (Gráfico 2). Além desse produto, 
aparecem com aumento de produção, casca de acácia-negra (1,55%), lenha 
(0,30%) e carvão (0,15%) 
O volume de madeira para papel e celulose caiu 6,55%, enquanto o de 
madeira para outras finalidades apresentou uma redução de 17,81%. Em razão 
disso, o volume total de madeira produzida no segmento da silvicultura (87 515 161 
m³) apresentou um recuo geral de 12,22%, relativamente ao registrado no ano de 
2003. 
 
 
FONTE: IBGE 
 
No caso do carvão oriundo das florestas cultivadas, o principal estado 
produtor, Minas Gerais, concentrou 76,14% da produção nacional em 2004. 
 34
O carvão proveniente da silvicultura apresentou um sensível declínio ao longo do 
período de 1997 a 2002, mas esta tendência foi revertida em 2003, com o 
crescimento de 7,70%, embora no ano seguinte o aumento tenha sido de apenas 
0,15%. 
Com relação à produção de carvão do extrativismo vegetal, destacaram-se os 
estados do Mato Grosso do Sul, com 23,64% das 2 185 950 toneladas produzidas 
no País em 2004; Minas Gerais, com 19,85%; Maranhão, 19,70%; Goiás, 15,36%; 
Bahia, 10,54% e Paraná, com 6,24%. 
Quanto à madeira em tora de florestas cultivadas (silvicultura), a quantidade 
produzida em 2004, no País, somou 87 515 161 m³. Deste total, cerca de 53% se 
destinaram à indústria de papel e celulose, e 47% para outras (movelaria, 
construção civil etc). São Paulo foi o principal estado produtor de madeira em tora 
proveniente de florestas cultivadas. Sua produção representou 27% do total 
nacional, ao somar 23 628 909 m³. 
No ranking da produção nacional de madeira para papel e celulose, o estado 
de São Paulo foi o primeiro produtor, com 14 824 430 m³ produzidos, ou seja, cerca 
de 32% do total nacional. Nas cinco colocações subseqüentes aparecem Santa 
Catarina (6 306 325 m³), Paraná (6 300 320 m³), Bahia (5 318 263 m³), Espírito 
Santo (3 911 206 m³) e Minas Gerais (3 241 220 m³). 
No ranking da produção nacional de madeira em tora para outras finalidades 
(movelaria, construção civil etc), originada de florestas plantadas, o estado do 
Paraná foi o primeiro produtor com 11 423 356 m³ produzido, ou 27,70 % do total 
nacional, que foi de 41 230 327 m³. Seguem-no, nas quatro colocações seguintes, 
Santa Catarina, com 25,03% do total do País, São Paulo (21,35%), Rio Grande do 
Sul (10,74%); e Minas Gerais (8,07%). 
 35
O maior produtor em 2004 foi o município paranaense de General Carneiro, 
cuja produção correspondeu a 3,78% do total nacional. 
 
 
 
O mapa acima mostra os dez maiores municípios produtores de madeira em 
tora da silvicultura, considerando-se o total de madeira produzido, ou seja, a soma 
das produções destinadas à fabricação de papel e celulose e para outros fins 
(movelaria, construção civil etc). Observa-se que a atividade de produção de 
madeiras de florestas plantadas concentra-se nas Regiões Sudeste e Sul. Na 
 36
Região Norte destacam-se os municípios de Almeirim, no Pará, e de Porto Grande, 
no Amapá. 
 
5 MERCADO REGIONAL 
 
Produção dos produtos relacionados à silvicultura de 98/03 na região de 
Guarapuava, Palmital, Campina do Simão, Canta Galo, Reserva do Iguaçu, Pinhão, 
Foz do Jordão, Goioxim, Prudentópolis, Turvo e Candói: 
 
 
Ano Base 
 
1998 1999 2000 2001 2002 2003 
 
Safra 
 98 / 97 99 / 98 00 / 99 01 / 00 01 / 02 02 / 03 Total 
PRODUTO UN Qtde Qtde Qtde Qtde Qtde Qtde Qtde 
Carvão vegetal kg 7.445.000 10.730.000 22.805.000 13.000.000 22.360.000 17.315.050 93.655.050
Erva-mate kg 23.193.500 28.298.500 34.978.000 40.656.000 32.027.000 24.095.000 183.248.000
Toras de eucalipto m3 4.800 4.000 3.800 6.250 7.900 13.250 40.000
Toras de pinus m3 421.000 557.500 1.087.100 1.488.600 1.149.600 683.300 5.387.100
Lenha m3 557.600 532.900 495.500 486.000 477.000 444.000 2.993.000
Mudas de Erva-mate un 460.000 1.004.000 449.000 249.000 581.300 442.450 3.185.750
Mudas de Nativas un 98.000 67.000 122.000 219.500 230.780 242.100 979.380
Mudas de Eucaliptus un 307.000 638.000 431.500 533.700 807.300 935.500 3.653.000
Mudas de Pinus un 70.000 760.000 900.800 1.121.400 1.630.000 1.380.800 5.863.000
 
FONTE: SEAB/DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL 
 
 
 
 
 37
Produção dos produtos relacionados à silvicultura de 98/03 na região de 
Guarapuava: 
 
Ano Base 
 
1998 1999 2000 2001 2002 2003 
 
Safra 
 98 / 97 99 / 98 00 / 99 01 / 00 01 / 02 02 / 03 Total 
PRODUTO UN Qtde Qtde Qtde Qtde Qtde Qtde Qtde 
Carvão vegetal kg 12.250.000 13.760.000 1.730.000 1.780.000 1.825.000 1.480.000 32.825.000
Erva-mate kg 4.610.000 8.150.000 9.300.000 10.200.000 8.100.000 6.900.000 47.260.000
Toras de eucalipto m3 2.500 3.200 2.600 3.200 4.000 9.500 25.000
Toras de pinus m3 750.000 823.000 797.000 1.794.000 1.510.000 902.000 6.576.000
Lenha m3 580.000 510.000 475.000 440.000 410.000 370.000 2.785.000
Mudas de Erva-mate un 480.000 351.000 260.000 245.000 181.000 142.000 1.659.000
Mudas de Nativas un 120.000 83.000 80.000 88.000 151.000 153.000 675.000
Mudas de Eucaliptus un 650.000 155.000 1.610.000 1.250.000 1.020.000 1.029.000 5.714.000
Mudas de Pinus un 2.200.000 3.385.000 4.890.000 7.940.000 10.680.000 12.435.000 41.530.000
FONTE: SEAB/DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL 
 
Locais de comercialização dos produtos relacionados à silvicultura na região 
de Guarapuava: 
 
• DL MANFIO LTDA 
 Av. M Ribas 4301 
 Guarapuava – Pr 
 Telefone: (42) 3624-0303 
 
• FLOEMA EMPREENDIMENTOS FLORESTAIS LTDA 
 Av. S C Ribas 635 
 38
 Guarapuava – PR 
 Telefone: (42) 3624-1525 
 
• GOLDEN TREE REFLORESTADORA LTDA 
 Bosque 637 
 Guarapuava – PR 
 Telefone: (42) 3623-1096 
 
• SILVIPAN SILVICULTURA PLANEJAMENTO FLORESTAL LTDA 
 S Paulo 396 
 Guarapuava – PR 
 Telefone: (42) 3623-1815 
 
• VIVEIRO FORTE MERCOSUL 
 rod. BR 277 s/n km 347 
 Telefone: (42) 3624-1637 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 39
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O agronegócio vem dando ao pequeno e médio produtor rural formas de 
diversificar suas propriedades adaptando-as a novas técnicas que visam uma 
inclusão ao novo cenário de mercado o qual se obteve uma evolução gradual nos 
últimos anos. Essa evolução que se apresenta aos produtores rurais exige uma 
tomada de decisão com opções mais viáveis tanto economicamente como 
ambientalmente, pois é fato que além de uma propriedade que vise o lucro através 
da cultura e exploração da terra também deve-se avaliar sua sustentabilidade e 
preservação. 
Desse modo a avaliação de fluxo de caixa desta propriedade rural aqui 
citada apresenta um retorno financeiro a partir do quinto ano de manejo das 
espécies, tema deste trabalho, quando de acordo com o projeto acontece o primeiro 
desbaste, sendo que haverá uma progressividade até o décimo quarto ano e 
garantindo o retorno do investimento por parte do produtor. 
Assim sendo, deve-se incentivar os produtores a procurarem uma 
otimização de suas propriedades com técnicas e modalidades de cultivos 
tradicionais aliadas as opções de reflorestamento aproveitando a topografia dos 
terrenos acidentados, fazendo com que sua propriedade tenha total aproveitamento 
com sustentabilidade. 
 
 
 
 
 
 40
 
 
REFERÊNCIAS 
 
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 
SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.41
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 42
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 1 – PLANILHA DE DESPESAS COM PLANTIO DE PINUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 43
 DESPESAS COM PLANTIO DE PINUS 
Ano DESPESAS 
Preparo do 
terreno Formiga Mudas Adubo Herbicida Diárias Ass. Técnica Total Geral 
1 
 Plantio 
Manual R$ 6.300,00 R$ 2.295,00 R$ 8.280,00 R$ 1.260,00 R$1.152,00 R$ 8.640,00 R$ 1.800,00 R$ 29.727,00 
1 Aceiro R$1.980,00 R$ 1.980,00 
2 Manutenção R$ 1.004,40 R$1.152,00 R$3.240,00 R$ 900,00 R$ 6.296,40 
3 Desrrama R$ 669,60 R$ 2.520,00 R$1.152,00 R$ 7.020,00 R$ 900,00 R$12.261,60 
4 
 
Manutenção R$ 334,80 R$1.620,00 R$ 1.954,80 
5 Desrrama R$ 334,80 R$ 2.700,00 R$ 450,00 R$3.484,80 
6 
 
Manutenção R$ 334,80 R$ 540,00 R$ 874,80 
7 Desrrama R$ 334,80 R$5.400,00 R$ 450,00 R$ 6.184,80 
8 Manutenção R$ 334,80 R$1.552,69 R$ 1.887,49 
9 Manutenção 
10 Manutenção 
11 Manutenção 
12 Desbaste R$ 5.709,45 R$ 5.709,45 
13 Manutenção 
14 Manutenção 
15 Manutenção 
16 Desbaste R$10.109,17 R$10.109,17 
17 Manutenção 
18 Manutenção 
19 Manutenção 
20 Corte Raso R$36.802,12 R$36.802,12 
 R$ 117.272,43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 44
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 2 – PLANILHA DE DESPESAS COM PLANTIO DE EUCALIPTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 45
 
 DESPESAS COM PLANTIO EUCALIPTO 
Ano DESPESAS 
Preparo do 
terreno Formiga Mudas Adubo Herbicida Hydrogel Diárias Ass. Técnica Total Geral 
1 
 Plantio 
Manual 
 R$ 6.300,00 R$ 2.295,00 
 
R$11.250,00 
 
R$4.158,00 R$576,00 R$234,00 R$11.070,00 R$ 1.800,00 R$ 37.683,00 
1 Aceiro R$ 1.980,00 R$ 1.980,00 
2 Manutenção R$ 1.004,40 R$ 2.160,00 R$ 1.119,60 
3 
 
Manutenção 
 R$ 765,00 R$ 354,60 R$ 1.119,60 
4 
 
Manutenção R$ 334,80 R$ 450,00 R$ 784,80 
5 Desrrama R$ 2.250,00 R$ 2.764,00 R$ 5.014,00 
6 Manutenção 
 R$ 
- 
7 Desbaste R$ 1.238,00 R$ 4.427,00 R$ 5.665,00 
8 Manutenção 
 R$ 
- 
9 Manutenção 
 R$ 
- 
10 Corte Raso R$15.099,67 R$ 15.099,67 
11 
 Plantio 
Manual 
 R$ 6.300,00 R$ 2.295,00 
 
R$11.250,00 
 
R$4.158,00 R$575,00 R$234,00 R$11.070,00 R$ 1.800,00 R$ 37.682,00 
11 
 Aceiro R$ 1.980,00 R$ 1.980,00 
12 Manutenção R$ 1.004,40 R$ 2.160,00 R$ 3.164,40 
13 
 
Manutenção R$ 765,00 R$ 354,60 R$ 1.119,60 
14 
 
Manutenção 
 R$ 334,80 R$ 450,00 R$ 784,80 
15 Desrrama R$ 2.250,00 R$ 2.764,00 R$ 5.014,00 
16 Manutenção 
 R$ 
- 
17 Desbaste R$ 1.238,00 R$ 4.427,00 R$ 5.665,00 
18 Manutenção 
 R$ 
- 
19 Manutenção 
 R$ 
- 
20 Corte Raso 
 
R$15.099,67 R$ 15.099,67 
 
R$ 
138.975,14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 46
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 3 - RESUMO DE RECEITAS E DESPESAS PLANTIO DE EUCALIPTO - 
VPL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 47
 
 
RESUMO DE RECEITAS E DESPESAS PLANTIO DE EUCALIPTO - 
VPL 
 
ANO RECEITAS DESPESAS RELAÇÃO B/C 
 
1 R$ 39.663,00 R$ 37.417,92 
2 R$ 1.119,60 R$ 996,44 
3 R$ 1.119,60 R$ 940,04 
4 R$ 784,80 R$ 621,64 
5 R$ 49.754,25 R$ 5.014,00 R$ 3.746,75 R$ 37.179,27 
6 
7 R$ 79.688,81 R$ 5.665,00 R$ 3.767,55 R$ 52.997,61 
8 
9 
10 R$ 271.793,98 R$ 15.099,67 R$ 8.431,58 R$ 151.768,34 
11 R$ 39.662,00 R$ 20.893,45 
12 R$ 3.164,40 R$ 1.572,61 
13 R$ 1.119,60 R$ 524,91 
14 R$ 784,80 R$ 347,12 
15 R$ 49.754,25 R$ 5.014,00 R$ 2.092,17 R$ 20.760,71 
16 
17 R$ 79.688,81 R$ 5.665,00 R$ 2.103,78 R$ 29.593,59 
18 
19 
20 R$ 271.793,98 R$ 15.099,67 R$ 4.708,15 R$ 84.746,65 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 48
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 49
 
ANO RECEITAS DESPESAS RELAÇÃO B/C 
1 R$ 31.707,00 R$ 29.912,26 
2 R$ 6.296,40 R$ 5.603,77 
3 R$ 12.261,60 R$ 10.295,08 
4 R$ 1.954,80 R$ 1.548,38 
5 R$ 3.484,80 R$ 2.604,05 
6 R$ 874,80 R$ 616,70 
7 R$ 6.184,80 R$ 4.113,25 
8 R$ 27.948,38 R$ 1.887,49 R$ 1.184,23 R$ 17.535,16 
9 R$ - 
10 R$ - R$ - 
11 R$ - R$ - 
12 102.770,17 R$ 5.709,45 R$ 2.837,42 R$ 51.073,63 
13 R$ - R$ - 
14 R$ - R$ - 
15 R$ - R$ - 
16 181.965,14 R$ 10.109,17 R$ 3.979,44 R$ 71.629,90 
17 R$ - R$ - 
18 R$ - 
19 R$ - 
20 R$ 662.438,09 R$ 36.802,12 R$ 11.475,07 R$ 206.551,33 
 R$ 975.121,78 R$ 117.272,43 R$ 74.169,66 R$ 346.790,01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 50

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