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MACROECONOMIA resumo Prof. Alexandre Espirito Santo Mestre em Economia, MBA em Finanças, Prof. IBMEC-RJ, PUC-RJ, NUFEI e ABADI. Economista da Órama, colaborador de O Globo e vários sites e revistas especializadas em mercados. Membro da Academia Nacional de Economia, onde é diretor administrativo. Atua há 29 anos no mercado financeiro. Contas Nacionais • PIB – Produção de bens e serviços no país Î ∑ p x Q Î PIBpm= Valor Adicionado • PNB – Produção de bens e serviços feita pelos agentes do país. Inclui Renda com exterior (RLFE) • RLFE = RRext – REext • Renda Nacional Líquida (RNL) = PNLcf • Líquido = Bruto – depreciação • Preço Mercado = Custo de fator + Impostos indiretos – subsídios Tributação • Impostos indiretos (II)Î associado à venda de mercadorias e serviços; • Impostos diretos (ID)Î sobre a renda: Ex. IR • IT (impostos totais) = II + ID • Carga Tributária Bruta% (CTB) = IT/PIBpm • Renda disponível (Yd) = Y - tributos Real x Nominal PIB real ano atual = (Q ano atual x P ano ref) • Sorvetes produzidos ano 2009 = 137, preço a R$ 1,00 • Pizzas produzidas ano 2009 = 143, preço a R$ 18,00 • Sorvetes produzidos ano 2010 = 149, preço a R$ 2,00 • Pizzas produzidas ano 2010 = 189, preço a R$ 24,00 PIB nom 2009 = (137 x 1,00)+(143 x 18,00)= R$ 2.711 = PIB real PIB nom 2010 = (149 x 2,00)+(189 x 24,00)=R$ 4.834 milhões PIB real 2010 = (149 x 1,00)+(189 x 18,00)=$ 3.551 milhões Deflator implícito 2010 = (PIB nom 2010 /PIB real 2010) = 1,3613 = incremento de 36,13% comparado ao preço de 2009 Ano ref:2000 IPC • (∑ P2010 x Q2009 ) / (∑ P2009 x Q2009 ) IPC 2010 = 3706/2771 = 1,367 Î 36,7% Diferença entre deflator e IPC Deflator refere-se aos preços do que foi produzido e IPC refere-se aos preços do que foi consumido Modelos • Clássico (não será estudado a fundo) • Keynesiano simples – IS vertical • Keynesiano generalizado – IS e LM com suas inclinações negativa e positiva, respectivamente - Casos particulares Clássico – LM vertical Armadilha da liquidez – LM horizontal OBS: Não há IS horizontal Clássico (highlights) • Lei de Say • Auto ajuste – mão invisível • Economia sempre no pleno emprego (isso ocorre porque os salários nominais são flexíveis para baixo) • Política fiscal é ineficaz (crowding out) • TQM Î M.v = P.y, com v estável cp Clássico c/ setor externo • Y – C – I – G = X – M (soma e subtrai T ao lado esquerdo • (Y – C – T) + (T – G) – I = X – M S privada + S pública = S domestica AssimÎ Sd – I = X – M então se houver S>I haverá superávit em cc e vice-versa Nesse modelo, de LP, as politicas fiscal e monetárias são ineficazes pois a renda é por aumento de fatores de produção Cont... • Logo, aumento de G reduz (T – G)Î déficit cc; aumento de G Î aumento inflação Î TC real valoriza • Aumento de G global Î superavit cc Î inflação cai Î TC real desvaloriza Keynes (Extremo) • Preços e salários nominais rígidos para baixo • Abaixo do Y pleno emprego • Curto prazo • Princípio da demanda efetiva • OA horizontal • Mudanças na DA afetam o produto, mas não os preços Keynes (intermediário) • Preços e salários nominais relativamente flexíveis • Abaixo do Y pleno emprego • Curto prazo • Princípio da demanda efetiva • OA inclinação positiva • Mudanças na DA afetam o produto e a renda Keynesiano simples • Consumo, Poupança são funções da renda (Y) ou renda disponível (Yd) onde Yd = Y – T – Rext + Transferências • Em geral, Investimentos, Gastos públicos e Importações são autônomos OBS 1) Investimento e Importação podem ser funções da renda (Y) OBS 2) alguns autores usam a importação como função da Yd OBS: Muitos exercícios Rext e transf são zero Funções • Consumo: c= C + b. yd, onde b = PMgC • Poupança: s= -S + (1 – b). Yd, onde (1 – b) = PMgS • Tributo t = Ta + t0.y, onde t0 é a PMgT=alíq IR • Importação: m = Ma + m0.y onde m0 é a PMgM • Investimento: i = Ia + i0.r, onde i0 é a elasticidade do investimento frente à taxa de juros • G = Ga • X = Xa • A = C + Ia + Ga + Xa – b.Ta – Ma Obs: No modelo Keynesiano simples o investimento é I = Ia Obs2: funções lineares, com letras maiúsculas Î coef linear e minúsculas Î coef angular Determinação Y Equil (MKS) Y = C + I (fechada sem governo) Y = C + I + G (fechada, com governo) Y = C + I + G + X – M (aberta) I = S pública + S privada + S externa, sendo S externa = - SCC Multiplicador Keynesiano k = 1 1 – b.(1 – t0) + m0 Modelo IS-LM • Hicks-Hansen, interpretação da obra de Keynes • Analisa os efeitos das políticas fiscal e monetária sobre a DA, explicando duas variáveis endógenas; taxa de juros e renda. Curva IS • Investimento é função da taxa de juros (r) e não da renda; i = Ia – i0.r, onde i0 Î elasticidade • IS representa pontos de equilíbrio no mercado de bens e serviços (I+G+X=S+T+M) • Acúmulo estoque (à direita) e redução de estoques (à esquerda) Î pontos de desequilíbrio • Inclinação (muito íngrime) Î I pouco sensível à variações na taxa de juros e (“achatada”) Î I muito sensível à variações nas taxa de juros • r = A/|i0| – y/(|i0|.k) Î equação IS Exemplo Numérico IS • C = 90 + 0,5.Yd, sendo Yd = y – T • I = 100 – 400.r • G = 74 • T = 0 + 0,15.y • X = 42 • M = 36 y = C + I + G + X – M y = 90 + 0,5.(y – 0,15y) + 100 – 400.r + 74 + 42 – 36 r = 0,675 – 0,00143.y ou pela expressão do slide anterior A = 90 +100 + 74 – 0,5.0 + 42 – 36 = 270 K= 1 / [1 – b.(1 – t)] = 1 / [1 – 0,5.(0,85)] = 1,73913 r = 270/|-400| - y/(|-400|.1,73913) = 0,675 – 0,00143.y Deslocamentos da IS • Fatores que deslocam a IS - Modificações na variável autônoma das funções, ou seja, em “A” - OBS: alteração em i0 afeta a inclinação • POLÍTICA FISCAL (T – G) - Aumento do déficit público (expansionista) - Redução do déficit público (restritiva) - Aumento do superávit (restritiva) - Redução do superávit (expansionista) Curva LM • LM representa pontos de equilíbrio no mercado de moeda (Oferta = Demanda) • Demanda total de moeda = Transação + Especulação • Transação f(y)= a.y • Especulação f(r)= D – d.r; dÎ elasticidade • Oferta de Moeda (Ms) dada pelo BC • Oferta real (Ms/P), onde P índice preços • r = -[(Ms/P – D)/|d|)] + (a/|d|).y Î equação LM Exemplo Numérico LM • Demanda Transação: 0,05.y • Demanda Especulação: 12 – 20.r • Oferta Nominal de moeda: 30 • Índice de preços: 1 Î inflação em zero 0,05.y + 12 – 20.r = 30/1, ou, pela expressão dada no slide anterior r = - [(30/1 – 12)]/|-20| +(0,05/|-20|).y r = -0,9 + 0,0025.y LM (casos particulares) • Vertical (clássicos) - Política fiscal ineficaz (crowding out) • Horizontal (keynesiano – armadilha liquidez) - Política monetária ineficaz OBS: LM com inclinação positiva Î trecho intermediário Política Monetária (LM) • LM desloca direita (expansionista) - Emissão de moeda (aumento base monetária) - Aumento de M1 - Redução da alíquota compulsórios - Recompra de títulos no open market - Redução da taxa de redesconto • LM desloca esquerda (restritiva) - Inverso do acima OBS: só afeta a tx de juros nominal e não a real I N S T R U M E N T O S Agregados Monetários • BM Î todo o papel moeda emitido pelo BC desde o início • M1 = PMPP + DVBC • M2 = M1 + depósitos caderneta • M3 = M2 + fundos de renda fixa + operações SELICADAS • M4 = M3 + títulos públicos Agregados monetários (cont) • PMC = PMPP + moeda nos caixas dos bancos • PME= PMC + moeda no caixa do Banco Central • PME = PMPP + moeda no caixa dos bancos + moeda no caixa do Banco Central • Multiplicador m = 1 / 1 – d.(1 – R) c + d = 1; c = PMPP/M1; d = DVBC/M1 e R = caixa dos bancos/DVBC Modelo IS-LM (MKG) • Determinação da renda e taxa de juros de equilíbrio Î IS = LM • IS: Y = C(yd) + I(r) + G + X – M(y) • LM: Ms/P = Mt (y) + Me(r) • Determinação da função da demanda agregada (P como variável na LM) IS = LM (iguala r com r) y = f(P) EX: planilha Ex. Numérico DA • IS: r = 0,675 – 0,00143.y • LM: 0,05.y + 12 – 20.r = 30.p-¹ Î deixa p LM: r = 0,6 + 0,0025.y – 1,5.p-¹ DA Î IS = LM 0,675 – 0,00143.y = 0,6 + 0,0025.y – 1,5.p-¹ DA: y = 19,05 + 381.p-¹ Quadro Resumo Armadilha Liquidez Clássico IS Vertical MKS MKG Pol Fiscal Eficaz (multiplicador integral) Ineficaz (Crowding out total) Eficaz Depende das Inclinações Pol Monetária Ineficaz Eficaz Ineficaz Depende das Inclinações MODELO DA – OA (fechada) • DA encontrada Î IS = LM • Modelo clássico Î OA vertical • Modelo Keynesiano “extremo” Î OA horizontal • Modelo Keynesiano simples e generalizado Î OA com inclinação positiva (curva de Phillips) OA P Y* Curva de Phillips (CP) • Conceito da curva original • Entendimento que a inclinação da OA pode ser explicada pela CP • CP de LP (vertical) • O papel das expectativas na CP • CP “expandida” Macroeconomia aberta • Taxa de câmbio - Nominal - Real - PPP • Sistemas cambiais - Fixo - Flutuante - Flutuação suja Balanço de Pagamentos • Conceito • Estrutura - Conta corrente - Conta de capitais - Reservas internacionais - FMI • Políticas de ajustamento do BP IS-LM-BP (Mundell Fleming) • Gráficos - BP vertical, com inclinação e horizontal - Eficácia das politicas fiscal e monetária, com sistemas cambiais fixo e flut, nas seguintes circunstâncias: 1) Mobilidade imperfeita forte 2) Mobilidade imperfeita fraca 3) Livre mobilidade 4) M-F sem LM Tópicos especiais • Modelo de análise conjuntural - Principais indicadores macro (div/PIB, risco país, confiança consumidor etc...) • Papel das agências de rating • Discussão sobre blocos econômicos • Moeda única (caso do euro) Inflação • Demanda • Oferta • Estrutural • Inercial Políticas antiinflacionárias Ortodoxas Heterodoxas Sistema de Metas de Inflação Regra de Taylor Fonte:terraçoeconomico.com.br
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