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10/09/2015 1 Estruturas de Concreto Armado 1 Aula 09Aula 09 Ponte Estaiada Juscelino Kubitschek - Brasília Aula 09Aula 09 Dimensionamento Dimensionamento às Solicitações às Solicitações Normais (parte 3)Normais (parte 3) Dimensionamento à flexão Dimensionamento à flexão simples simples –– Armadura Dupla Armadura Dupla e Vigas Te Vigas T Universidade de Brasília: Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Departamento de Engenharia Civil e Ambiental -- ENCENC Estruturas de Concreto Armado 1 Como visto nas aulas anteriores o aumento do momento fletor solicitante exige, para que a segurança da viga submetida a flexão simples fique garantida, que o momento resistente também aumente quando não há limitação na altura da viga. O i i d d j t d difí i há t i ã lt d i dOcorre que na maioria dos casos de projetos de edifícios há restrição na altura de vigas por causa das condições do projeto arquitetônico. Quando a altura útil resulta em uma condição de deformações compatível com as de domínio 4, o concreto está com deformação limite de 3,5‰ e as deformações nas barras das armaduras ficam menores que a deformação de escoamento (εyd). É possível adotar barras posicionadas próximas da borda comprimida submetidas a uma força resultante de compressão que, junto com a resultante de compressão no concreto, alteram a capacidade resistente da Aula 09 2 seção transversal. Essa alteração se dá pelo aumento da resultante total de compressão, agora constituída por duas forças e pelo aumento da força nas barras da armadura de tração por conta do aumento das deformações e, conseqüentemente, pelo aumento da tensão. O braço de alavanca, que é neste caso a distância entre o centro geométrico das barras da armadura de tração e o ponto da seção que contém a resultante das forças resultantes de compressão no concreto e de compressão nas barras junto a face comprimida da viga, também aumenta. 10/09/2015 2 Estruturas de Concreto Armado 1 CÁLCULO DE SEÇÕES COM ARMADURA DUPLA (ARMADURA DE COMPRESSÃO) Podem ocorrer situações em que, por imposições de projeto, seja necessário utilizar em vigas uma altura menor que a altura mínima exigida pelo momento fletor atuante de cálculo Md . Nesse caso, determina-se o momento que a seção consegue resistir com sua altura real e armadura apenas tracionada ; a diferença entre o momento atuante Md e o momento Mlim , que será chamada de M2 (M2 = Md – Mlim ), será resistida por uma armadura de compressão. Nessa situação, a viga terá uma armadura inferior tracionada e uma armadura superior comprimida (armadura dupla). A posição da linha neutra é adotada igual ao limite de ductilidade estabelecido pela NBR Aula 09 3 (xlim/d =0,45) para que as barras da armadura de tração fiquem com deformações iguais as deformações de início de escoamento (εyd). Assim há melhor aproveitamento das capacidades resistentes dos materiais. A rotina de projeto quando é necessário usar armadura dupla é mostrada a seguir. Estruturas de Concreto Armado 1 Viga submetida à flexão normal simples e duplamente armada Aula 09 4 10/09/2015 3 Estruturas de Concreto Armado 1 limlimcdw 0,4.x-d x.f0,68.b limM dx c lim dx 53 5,3 lim Fazendo x = xlim , temos : A posição da Linha Neutra corresponde ao limite xlim/d =0,45 → sc )"()"( 222 ddfAddFM ydss yd Sd yd s fdd MM fdd MA )"()"( lim2 2 yd 5,3 ydyd s fxd M fz MA )4,0( lim limlim limA armadura As,lim é obtida com Mlim : Fazendo o equilíbrio da seção com M2 (não há mais colaboração do concreto), obtemos As2 : → Chamando As o total da armadura tracionada, ou seja, As = As lim+ As2’ , temos: Aula 09 5 Chamando As o total da armadura tracionada, ou seja, As As,lim+ As2’ , temos: Fazendo o equilíbrio dos momentos em relação ao C.G da armadura tracionada na seção com M2 , obtemos A’s : yd Sd yd s fdd MM fxd MA )"()4,0( limlim sc Sd sc s fdd MM fdd MA ')"(')"(' lim2 Estruturas de Concreto Armado 1 Finalmente, é preciso conhecer a deformação específica da armadura comprimida ε’s , para encontrar a tensão na armadura comprimida f’s . O valor de ε’sc é obtido na figura abaixo: Aula 09 6 O valor de ε’sc é a deformação específica na armadura comprimida )"( '5,3 limlim dxx sc lim lim )"(5,3' x dx sc → 10/09/2015 4 Estruturas de Concreto Armado 1 Aula 09 7 Estruturas de Concreto Armado 1 DIMENSIONAMENTO DE VIGAS DE SEÇÃO T (item 14.6.2.2 ) Generalidades Ao se analisarem as ligações entre lajes e vigas percebe-se que uma parte da laje colabora na capacidade resistente da viga desde que as faces comprimidas das lajes e viga estejam no mesmo plano horizontalresistente da viga desde que as faces comprimidas das lajes e viga estejam no mesmo plano horizontal. Ensaios experimentais permitem fazer essa afirmação. Portanto, uma viga de seção T é constituída por duas partes: a primeira é a alma e a segunda é a mesa, que correspondem às partes das lajes que se ligam à viga. Quando ocupar uma posição de extremidade na planta do pavimento só existe laje do lado interno, permitindo que a viga seja tratada como T, porém com mesa de um só lado. A decisão de considerar a viga como de seção T fica a critério do projetista. Fica evidente que a viga de seção T tem maior inércia do que a viga de Aula 09 8 seção retangular quando se considera só a alma trabalhando. A viga T apresenta uma menor área de barras tracionadas quando comparada com a viga retangular. Todas as seções transversais de vigas podem ser tratadas como viga T, desde que as faces comprimidas de lajes e vigas coincidam. A ocorrência de vigas retangulares isoladas é usual nas construções pré-fabricadas, quando os tipos de ligações podem não permitir a consideração de viga T. 10/09/2015 5 Estruturas de Concreto Armado 1 Aula 09 9 Estruturas de Concreto Armado 1 - Na seção transversal A-A (c) da figura anterior a região comprida é em forma de T, pois a linha neutra está contida em plano horizontal que dista (x) da borda comprimida. A seção A-A é uma seção de meio de vão, isto é de momento fletor positivo, cuja intensidade necessita de linha neutra mais profunda para ocorrer o equilíbrio. A respeito dessa situação de linha neutra passando pela alma diz-se que a seção é verdadeira. - Na seção transversal A-A (a) da figura anterior a região comprimida fica somente na mesa e a linha neutra está contida em um plano que dista (x) da borda comprimida. Quando isso acontece se diz que a seção é T falsa, pois há contribuição das lajes na capacidade esistente da iga po ém pa te da laje está t acionada Aula 09 10 resistente da viga, porém parte da laje está tracionada. - A seção B-B, junto ao pilar, apresenta a mesa tracionada figura (b) e, portanto, não há contribuição das lajes na região comprimida da viga. O dimensionamento é feito considerando viga de seção retangular. 10/09/2015 6 Estruturas de Concreto Armado 1 Aula 09 11 Normalmente, em estruturas convencionais compostas por vigas contínuas, os momentos fletores de maior módulo são os atuantes nas seções que coincidem com os apoios, e, geralmente tais vigas não são invertidas, então, para o dimensionamento à momento fletor não é possível considerar a viga como de seção T. Estruturas de Concreto Armado 1 Ao fazer um corte transversal em um piso composto por lajes e vigas, observa-se que o piso é composto, na verdade, de um conjunto de vigas com a forma de um “T” trabalhando lado a lado. b – largura da mesa Aula 09 12 bf – largura da mesa hf – altura da laje d – altura útil da alma bw – largura da alma h – altura total da alma 10/09/2015 7 Estruturas de Concreto Armado 1 Considerações importantes para o dimensionamento:Uma viga de concreto armado, composta por uma nervura e duas abas, só será considera de seção T quando a mesa e uma parte da alma estiverem comprimidas; caso contrário, dependendo do sentido da atuação do momento fletor, apenas a parte superior da mesa ou inferior da alma estarão comprimidas, e como regiões tracionadas de concreto não oferecem resistência à flexão, a viga será calculada como tendo uma seção retangular. Aula 09 13 Estruturas de Concreto Armado 1 - Como conseqüência, nos trechos de momentos negativos juntos aos apoios, para vigas contínuas e na grande maioria dos casos, a viga será dimensionada com seção retangular. - Outra conseqüência é que, no caso dos momentos positivos, a viga só será considerada T se a linha neutra estiver passando pela alma; caso contrario, a região de concreto comprimido será retangular, com largura igual a bf , e não haverá colaboração da alma e de parte da mesa, que estarão tracionadas. Aula 09 14 10/09/2015 8 Estruturas de Concreto Armado 1 - Nas situações em que a L.N passa pela alma da seção, é possível fazer o cálculo em duas etapas: 1a Etapa – Calcula-se inicialmente o momento resistido pelas abas; 2a Etapa – O momento restante é resistido pela alma (nervura). O determinação da largura colaborante da laje (bf ) é feita integrando-se a distribuição de tensões na altura h e em uma largura em que as tensões tendem a zero a fim de encontrar a resultante. Essa resultante atua na altura hf e largura bf : dffd fhbfAF 85,085,0 Aula 09 15 na altura hf e largura bf : cdffcdcc fhbfAF 85,085,0 Estruturas de Concreto Armado 1 O procedimento mencionado anteriormente, resulta em um cálculo relativamente complexo, e por essa razão desenvolveu-se soluções simplificadas a favor da segurança, mas com base nos mesmos princípios; A NBR 6118:2003 indica critérios para a determinação da largura colaborante de vigas de seção calculada em função das dimensões das lajes que se apoiam na viga em análise. Esses critérios são descritos a seguir:função das dimensões das lajes que se apoiam na viga em análise. Esses critérios são descritos a seguir: A largura colaborante bf é igual a largura da alma da viga (bw) acrescida de no máximo 10% da distância “a” entre pontos de momento fletor nulo, para cada lado da viga em que houver laje colaborante. Aula 09 16 Deverão ser respeitados os limites de b1 e b3 , da figura: 10/09/2015 9 Estruturas de Concreto Armado 1 a = distância entre pontos de momento nulo ao longo sem viga lateral com viga lateral Viga simplesmente apoiada: a = L d â a po o d o o u o ao o go do eixo de cada vão L , obtida do diagrama ou pela NBR 6118:2014. Viga com momento em uma extremidade: a = 0,75.L• Momento nas duas extremidades: a = 0,60.L Viga em balanço: a = 2.L Estruturas de Concreto Armado 1 Aula 09 18 10/09/2015 10 Estruturas de Concreto Armado 1 Dimensionamento de vigas de seção retangular mediante o uso de fórmulas adimensionais e tabelas Aula 09 19 Estruturas de Concreto Armado 1 Armadura Simples – (kc e ks ) Os procedimentos de dimensionamento de seções transversais de elementos estruturais lineares construídos em concreto armado, considerando as hipóteses do estado limite último, são repetitivos. As verificações se repetem sempre, ou sejam, faz-se a verificação da resistência da região de concreto comprimido e se calcula(m) a(s) área(s) das barras da(s) armadura(s). Para facilitar a rotina de projeto é conveniente organizar as expressões de verificação da segurança já deduzidas preparando-as para permitirem a montagem de tabelas que facilitem o cálculo que é repetitivo. Aula 09 20 Tendo em mente as expressões de equilíbrio, usam-se as tabelas resolvendo os problemas de dimensionamento de modo prático e expedito. Para facilitar o entendimento a organização das tabelas será separada em casos de flexão simples com armadura simples e com armadura dupla. 10/09/2015 11 Estruturas de Concreto Armado 1 MM Lembrando que para os problemas de vigas submetidas à flexão simples adota-se solução de dimensionamento com armadura simples quando o momento fletor solicitante de cálculo for menor ou igual ao momento resistente de cálculo limite, isto é, nas situações de deformações que a posição da linha lim,RdSd MM ]4,01[68,0 2 xxcdwSd fdbM c Sd w xxcd k M db f 2 2 ]4,0[68,0 1 neutra fique menor que a posição limite entre os domínios de deformações 3 e 4, ou seja: Onde, βx é tido como o valor de x/d A equação anterior pode ser escrita desta forma: Em problemas onde se conhece a espessura (bw), a altura útil (d) e o módulo do momento fletor solicitante Aula 09 21 MSd, é possível montar uma tabela de valores de kc em função da resistência de cálculo à compressão do concreto (fcd) e da posição relativa da linha neutra (βx). A expressão de kc , por levar em conta as dimensões da viga e a resistência à compressão do concreto, permite fazer a verificação de segurança da seção transversal com relação à ruptura do concreto. Estruturas de Concreto Armado 1 É preciso verificar também a resistência da seção transversal com relação a resistência de escoamento das barras e da armadura de tração. Para determinar a área das barras da armadura usando tabelas é preciso deduzir outra expressão, 2 8,0 xdAM ststSd observando na figura abaixo que se pode montar equação de equilíbrio do momento fletor solicitante de cálculo com os momentos das forças resultantes internas, considerando para pólo de cálculo dos momentos o ponto de atuação da força resultante de compressão no concreto (Rcc). Assim procedendo pode-se escrever: Aula 09 22 xststSd dAM 4,01 s Sd st xst k M dA )4,01( 1 10/09/2015 12 Estruturas de Concreto Armado 1 Aula 09 23 Estruturas de Concreto Armado 1 Nos problemas de dimensionamento quando a altura útil d não puder ser determinada, o projetista pode escolher βx = βx,lim, determinando na tabela o correspondente valor de kc em função da resistência característica do concreto, com o valor de kc, conhecendo bw e MSd determina-se o valor de d. Na linha de βx = βx,lim determina-se o valor de ks e, portanto, determina-se a área das barras da armadura longitudinal de tração. Nos problemas de dimensionamento quando a altura útil d é conhecida, por que houve definição da altura h da viga por condição de compatibilidade com projeto arquitetônico, calcula-se kc com a expressão da tabela e com kc, na mesma linha da tabela, determina-se o valor ks e, portanto, a á ea das ba as da a mad a Aula 09 24 área das barras da armadura. Se por acaso resultar kc > kc,lim é conveniente considerar solução com armadura dupla. 10/09/2015 13 Estruturas de Concreto Armado 1 Armadura Duplas – (ks2 e ksc ) Como já visto quando MSd > MRd,lim é possível adotar armadura dupla como solução para o equilíbrio da seção transversal com economia de armadura, ou adotar deformações no domínio 4, exigindo alta taxa de d i d ilíb iarmadura tracionada para manter o equilíbrio. Para organizar tabelas que possibilitem o dimensionamento de seções submetidas à flexão simples com armadura dupla, faz-se o artifício de considerar uma seção transversal em concreto armado submetida a um momento fletor de cálculo igual ao momento de cálculo resistente limite - MRd,lim (seção 1) e, uma seção fictícia constituída por barras de aço posicionadas junto as faces tracionada e comprimida (seção 2), como mostra a figura 14. Aula 09 25 Estruturas de Concreto Armado 1 34lim xxx lim,RdSd MM Análise da seção 1: Considera-se que a seção 1 contribui com o equilíbrio com valor de momento igual a: e, portanto, com a posição relativa da linha neutra igual a: Aula 09 26 34,lim,xxx lim, 2 lim,1 c w RddS k dbMM d M kA Rdsst lim, lim,1 e, portanto, com a posição relativa da linha neutra igual a: O valor do momento MS1d é dado por: Considerando kc = kc,lim determina-se na tabela o valor de ks que possibilita o cálculo da área da armadura Ast1 pela seguinte expressão: 10/09/2015 14 Estruturas de Concreto Armado 1 dSSddS MMM 12 Análise da seção 2: O valor do momento que precisa ser absorvido pela seção 2 fictícia é dado por: )"()"( 22 ddAddAM ststscscdS lim,xx ydst f Analisando a seção 2 da figura anterior pode-se escrever a seguinte equação de equilíbrio, considerando as forças resultantes nas barras das armaduras de compressão e tração, obtendo-se: Lembrando que: então, a tensão nas barras da armadura de tração é dada por: Aula 09 27 )( scsc f e, a tensão na armadura de compressão é calculada em função do valor da deformação, com a expressão: Estruturas de Concreto Armado 1 )"(22 ddAM ststdS A expressão abaixo representa a equação de equilíbrio da seção transversal fictícia adotando para pólo de cálculo dos momentos o ponto de ação da força resultante na armadura de compressão: )"()"( 2 2 2 2 dd Mk ddf MA dSs yd dS st O cálculo da área da armadura Ast2 de tração para equilibrar o momento fletor solicitante atuante na seção fictícia é feito usando a expressão abaixo, considerando a tensão na armadura (σst) igual a resistência de cálculo de escoamento da armadura (fyd): É possível montar um quadro na tabela para valores de k 2 em função da categoria do aço Aula 09 28 21 ststst AAA )"(2 ddAM scscdS É possível montar um quadro na tabela para valores de ks2 em função da categoria do aço. Com a expressão a seguir se calcula a área das barras da armadura de tração. Para o cálculo de Asc usa-se a primeira equação de equilíbrio da seção 2 fictícia que é obtida considerando para pólo de cálculo dos momentos o ponto de ação da força resultante da armadura de tração, resultando: 10/09/2015 15 Estruturas de Concreto Armado 1 )"()"( 22 dd Mk dd MA dSscdSsc A área das barras da armadura de compressão pode ser calculada por: )()( ddddsc Como a tensão nas barras da armadura de compressão σsc depende da deformação destas barras εsc que, por sua vez, depende da deformação na borda comprimida do concreto, neste caso de limite entre domínios 3 e 4, εcc = εcu = 3,5‰ e depende também de se ter adotado βx,lim, é possível organizar um quadro na tabela A-2 para valores ksc em função de d’/h e da categoria das barras de aço. Aula 09 29 Lembrando que a NBR 6118:2003 indica que a taxa total das barras das armaduras de tração e compressão (ρs + ρ’s) não pode ser maior do que 4%. Estruturas de Concreto Armado 1 Aula 09 30 10/09/2015 16 Estruturas de Concreto Armado 1 Armadura Simples – (KMD, KX e KZ) 22 )272,068,0( xxfbxdxM dSd Dividindo ambos os membros da equação de MSd por bw.d2.fcd 222 272,068,0 )272,068,0( d x d x fdb fbxdx fdb M cdw cdw cdw Sd Chamando e , a equação anterior torna-se: KMD fdb M cdw Sd 2 KXd x 2272,068,0 KXKXKMD Aula 09 31 Esta equação possui apenas termos adimensionais e KX só pode variar de 0 a 1 (x = 0 e x = d) Quando x = 0 ( início do domínio 2 ) → x/d =0 → KMD = 0 Quando x = d ( fim do domínio 4 ) → x/d = 1 → KMD = 0,408 Estruturas de Concreto Armado 1 Armadura Simples – (KMD, KX e KZ) d 40 A Expressão que fornece o braço de alavanca z ( z = d – 0,4.x ) Dividindo os dois termos por d temos: d x d xd d z 4,014,0 Chamando z/d = KZ e lembrando que KX = x/d, da equação anterior, obtemos KZ: A Expressão que fornece a área de aço da armadura sendo z (KZ) d temos:Sd MA KXKZ 4,01 SdMA Aula 09 32 sendo z = (KZ).d , temos: A Equação que relaciona as deformações com a profundidade da linha neutra , sendo x/d = KX, então : yd Sd s fz A sc c d x yd Sd s fdKZ A sc cKX 10/09/2015 17 Estruturas de Concreto Armado 1 Tabela para KMD, KX e KZ encontra-se no livro texto. Aula 09 33 Estruturas de Concreto Armado 1 O Conteúdo desta aula é referente ao: Capítulo 3 do Livro Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado – Roberto Chust CarvalhoConcreto Armado Roberto Chust Carvalho Capítulo 5 do Livro Estruturas de Concreto Armado: Fundamentos de projeto, dimensionamento e verificação – João Clímaco Teatini Capítulos de 4 a 13 da Apostila Concreto Armado: Dimensionamento considerando o Estado limite ultimo de elementos estruturais lineares submetidos a ação de momento fletor EESC– Samuel Giongo - 2009 Aula 09 34 Leiam os capítulos de referência e resolvam os exercícios. Não acumulem a matéria, estudem periodicamente.
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