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caso 12 pratica III

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO 4º TRIBUNAL DO JURI DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
PROCESSO Nº XXX
                
 
 GEORGE, já qualificado nos autos do processo, vem, por seu advogado, com endereço XXX interpor  RECURSO DE APELAÇÃO da sentença condenatória, objetivando a declaração da nulidade da julgamento com fulcro no art. 593 III, ‘c do CPP e nas Razões anexas.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 2016.
Advogado
OAB nº...
RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO
Colenda Câmara Criminal
APELANTE: GEORGE
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO.
            
 GEORGE, já qualificado, vem respeitosamente, perante está Egrégia Corte, por seu advogado, regularmente constituído e qualificado apresentar RECURSO DE APELAÇÃO, visando a nulidade com base no art. 593 III,  ‘a do CPP, do julgamento que o condenou a 15 anos  em regime fechado, pelos motivos de fato e de direito que  abaixo seguem.
I - DOS FATOS
             O apelante foi pronunciado, na forma do art. 413 do CPP, pelo crime previsto no art. 121, § 2º, II do CP, por em tese ter matado a vítima Leonidas Malta em uma briga na saída da boite The Night. O processo tramitou regularmente na primeira fase do procedimento, com designação de AIJ para o dia 11 novembro de 2015, tendo sido o acusado pronunciado no dia 2 de março de 2016. Assim, o julgamento em Plenário ocorreu efetivamente no dia 9 de dezembro de 2016. Após a oitiva das testemunhas arroladas para o julgamento em Plenário, como tese defensiva, o acusado, orientado por seu advogado, optou por exercer a garantia constitucional prevista no art. 5º, LXIII da CRFB/88. Em sede de debates orais o MP sustentou a acusação nos limites da denúncia, sendo certo que a defesa técnica sustentou a tese de legítima defesa e a ausência de provas nos autos que comprovassem o que fora sustentado pela acusação. Em réplica, o ilustre membro do Parquet apontou para o acusado e sustentou para os jurados que “se o acusado fosse inocente ele não teria ficado calado durante o interrogatório, que não disse nada porque não tem argumentos próprios para se defender e que, portanto, seria efetivamente o responsável pela morte da vítima, pois, afinal, quem cala consente”. A defesa reforçou seus argumentos de defesa em tréplica, contudo, George foi condenado pelo Conselho de Sentença e o Juiz Presidente fixou a reprimenda estatal em 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio qualificado por motivo fútil (art.121, §2º, II, CP).
I – DO DIREITO
             Analisando o conteúdo dos autos, verifica-se a falha do Ministério Publico ao não acatar um direito previsto na Constituição, o qual garante o direito de manter-se calado como disposto no art. 5º, LXIII da CRFB/88, como consta as folhas... Ao expor o fato, pode ter influenciado a decisão. O Juiz deveria ter cancelado o julgamento, corrigindo a falha do Ministério Publico, de 478 acordo com art.,II c/c art.593,III,’c do CPP.
III – DO PEDIDO
              
 Ante  a  todo  o  exposto  requer:
o  recebimento  do  pedido  com  a  consequente  reforma  da  decisão  anterior para decretar a absolvição do Apelante, com base no artigo 386, V do Código de Processo Penal, uma vez que não está provada tenha o acusado concorrido para prática da infração penal;
 na  impossibilidade  da  decretação  da   absolvição,  que  seja  declarada  nula  a  decisão  condenatória,  eis  que não  observadas  as  condições  impostas  para  o  reconhecimento  de  pessoas,  existindo  omissão  quanto  a formalidade  essencial  do  ato,  de  acordo  com  o  previsto  no  artigo  226,  I I  e  artigo  564,  IV   do  Código  de Processo Penal;     
ainda,  não  sendo  possível  a  absolvição  ou  nulidade,  seja  o  acusado,  ora  Apelante,  beneficiado  pelo princípio  do  in  dúbio  pro  reo,  a  fim  de  vê-lo,  no  máximo,  condenado  por  crime  de  furto,  com  causa  de diminuição de pena e  consequente modificação do regime de cumprimento de pena.  Requer ainda o  Autor a fixação de justa indenização com fulcro no artigo 630 do Código de Processo Penal.      Por ser medida de Justiça,     
Termos em que
Pede Deferimento.
Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2015
Assinatura do advogado/ n° OAB

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