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Política Moderna

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POLÍTICA II - TEORIA POLÍTICA MODERNA 
Código: FLP 102 
Período: 2o. semestre de 2017 
Professores responsáveis: Eunice Ostrensky e Daniela Mussi 
 
 
 
OBJETIVO 
 
 A disciplina tem a finalidade de apresentar, mediante a leitura e interpretação de fontes 
primárias e secundárias, uma ordem cronológica e historicamente circunscrita de textos e autores do 
pensamento político moderno. Adota-se como principal eixo temático as noções de governo e Estado, 
suas relações de diálogo e contraposição com diferentes matrizes conceituais para pensar a realidade 
social e política. 
 
 
METODOLOGIA 
 
O curso será dado em forma de aulas expositivas, seminários e discussões de textos de leitura 
obrigatória. A seleção das passagens destinadas à discussão em sala de aula procurará enfatizar 
criticamente as interpretações distintas e mesmo contrastantes de um autor e os modos de pensamento 
e discurso que caracterizam uma determinada intervenção intelectual e política. 
As/os estagiárias/os e monitores/as terão a função de coordenar as discussões em torno de 
textos e passagens específicas que serão desenvolvidas na segunda parte de cada aula. 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
 A avaliação regular dos alunos/as levará em conta: 
1-) participação efetiva nas discussões sobre os textos em sala de aula; 
2-) resultados obtidos em duas provas escritas, a primeira realizada em sala de aula e a segunda 
consistente num trabalho monográfico individual, cujas orientações para a realização serão fornecidas 
em momento oportuno. É obrigatória a realização e entrega da prova no turno no qual o/a aluno/a se 
encontra matriculado/a. 
 
 
PROVA SUBSTITUTIVA: 
 
ATENÇÃO: Somente poderá fazer a prova substitutiva quem: 1) tiver frequência em, pelo menos, 80% 
das aulas até a data da prova; 2) comprovar, por atestado médico ou de trabalho, a impossibilidade de 
comparecer à data da avaliação regular correspondente prevista neste programa. 
 
PROVA DE RECUPERAÇÃO: Prova escrita ou oral cobrindo todo o conteúdo do curso. A data da prova de 
recuperação será divulgada ao longo do semestre. Somente poderá realizá-la quem tiver feito as duas 
provas anteriores. 
 
DIRETRIZES PARA A REDAÇÃO DAS PROVAS E EXERCÍCIOS: 
Capacidade de análise: desenvolvimento de argumentos ou ideias com clareza, coerência, organização 
e espírito crítico, sem fazer resumos ou paráfrases de textos. 
Capacidade de síntese: competência para relacionar fontes bibliográficas diferentes e articular 
referências teóricas. 
Relevância: capacidade para selecionar e formular temas e problemas de acordo com os conteúdos 
priorizados pelo curso. 
Sintaxe e ortografia: domínio regular das regras do português culto. 
Bibliografia: critério para selecionar citações e apresentação das referências bibliográficas adequada às 
normas da ABNT; o mesmo se aplica à pesquisa bibliográfica suplementar. 
 
 
PROGRAMA 
 
 Maquiavel: principado e república. 
 Transição do estado para o Estado. 
 Hobbes e os fundamentos contratualistas da teoria do Estado. 
 Locke: governo civil e direito de resistência 
 Rousseau e os pressupostos legítimos da democracia moderna. 
 Duas visões contemporâneas sobre o governo. 
 
 
PROGRAMAÇÃO DAS AULAS 
 
 
1a. aula (03/08 e 04/08): Apresentação do curso. 
 
 
Unidade I. Governo pessoal e governo impessoal 
 
2a. aula (10/08 e 11/08). O príncipe e os principados 
Leitura obrigatória: Maquiavel, O Príncipe, cap. I a IX, XV a XIX, XXIV a XXVI 
 
3a. aula (17/08 e 18/08). Roma, a república perfeita. 
Leitura obrigatória: Maquiavel, Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio, Livro I. 
Proêmio, cap. I a XIII 
 
4a. aula (24/08 e 25/08). O surgimento do Estado. 
Leitura obrigatória: Quentin Skinner, “From the state of princes to the person of the State” 
(versão em espanhol: “El nascimento del Estado”). 
 
 
 
Unidade II. Estado e soberania. 
 
5a. aula (31/08 e 01/09): Estado natural, direito e lei de natureza. 
Leitura obrigatória: Hobbes, Leviatã, Primeira parte, especialmente Epístola Dedicatória, 
Introdução, cap. VI a XIII. 
 
04 a 09/09: Semana da Pátria- Não haverá aula 
 
6a. aula (14/09 e 15/09). Representação e soberania. 
Leitura obrigatória: Leviatã, segunda parte, caps. XIV a XVIII. 
 
 
 7aa. aula (21/09 e 22/09). Governo e liberdade. 
Leitura obrigatória: Leviatã, segunda parte, caps. XIX a XXI 
. 
 
8a. aula (28/09 e 29/09). AVALIAÇÃO 
 
Unidade III. Fundamentos da legitimidade da sociedade política. 
 
 
9a. aula (05/10 e 06/10). Locke: lei de natureza e associação civil 
Leitura obrigatória: Locke, Segundo Tratado sobre o Governo, caps. I a X 
 
10a. aula (19/10 e 20/10).Locke: direito de propriedade e direito de revolta 
Leitura obrigatória: Segundo Tratado sobre o Governo, caps. XI a XIX. 
 
23 a 27/10. Anpocs 
 
11a. aula (9/11 e 10/11). Rousseau: o falso contrato 
 
12a. aula (16/11 e 17/11). Rousseau: princípios da justiça e da liberdade 
Leitura obrigatória: O Contrato Social, cap.1 a 8, parte I 
 
13a. aula (23/11 e 24/11). Rousseau: soberania popular 
Leitura obrigatória: O Contrato Social, cap. 9, parte I; cap. III a VIII, parte II. cap. 1 a 7, 15, 
Parte III. 
 
 
Unidade IV. Participação e formas de representação 
 
 
14a. aula (30/11 e 01/12 . Fechamento do curso 
Leitura obrigatória: 
 
Nádia Urbinatti,“O que torna a representação democrática?”. Lua Nova [online]. 2006, n.67, 
pp.191-228. 
http://www.scielo.br/pdf/ln/n67/a07n67 
 
John McCormick, “Democracia maquiaveliana: controlando as elites com um populismo feroz”. 
Rev. Bras. Ciênc. Polít. [online]. 2013, n.12, pp.253-298. 
 
http://periodicos.unb.br/index.php/rbcp/article/view/9854 
 
15a. aula (08 e 09/12): AVALIAÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEITURAS COMPLEMENTARES (por autor) 
 
 
 
 
MAQUIAVEL 
 
BIGNOTTO, Newton. Maquiavel Republicano. São Paulo: Edições Loyola, 1991. 
GRAMSCI, Antonio. Maquiavel. Notas sobre o Estado e a Política. Vol. 3 de Cadernos do 
Cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. 
GUARINI, Helena F. “Machiavelli and the crisis of the Italian republics”. IN: Gisela Bock, 
Quentin Skinner & Maurizio Viroli (eds.), Machiavelli and Republicanism. Cambridge 
University Press ,1990. 
KAHN, Victoria. “Virtù and the Example of Agathocles in Machiavelli's Prince. Representations 
No. 13 (Winter, 1986), pp. 63-83 
LEFORT, Claude “Sobre a lógica da força”, in Célia Galvão Quirino e Maria Tereza Sadek, O 
Pensamento Político Clássico. São Paulo: Martins Fontes, 2003, 2ª. ed.,, pp. 35-58 
POCOCK, J. G. A., “The Medicean Restoration – a) Machiavelli’s Il Principe”, in The 
Machiavellian Moment. Princeton: Princeton University Press, 1975, pp. 156-182. 
POCOCK. J. G. A. Rome and Venice – a) Machiavelli’s Discorsi and Arte della Guerra”, in The 
Machiavellian Moment. Op. cit., pp. 183-218 
SKINNER, Quentin. Maquiavel. São Paulo: Brasiliense, 1988 
VIROLI, Maurizio. Machiavelli.Oxford. Oxford University Press, 1998. 
 
 
HOBBES 
 
BOBBIO, Norberto, Thomas Hobbes. Rio de Janeiro: Campus, 1991; ou “O modelo 
jusnaturalista”, in Norberto Bobbio e Michelangelo Bovero, Sociedade e Estado na Filosofia 
Política Moderna. São Paulo: Brasiliense, 1986, pp. 13-100 
NAKAYAMA, Patricia. Sobre a descrição do ser: estudo sobre ameríndios, Thomas Hobbes e 
os rebentos de seu estado de natureza. 2014. Tese de doutorado, USP. 
OSTRENSKY, Eunice. As Revoluções do Poder. São Paulo: Alameda, 2006. 
SKINNER, Quentin Visions of Politics, vol. 3, Cambridge University Press, 2002. 
SKINNER, Quentin. As Fundações do Pensamento Político Moderno, São Paulo: Companhia 
das Letras, 1996.. 
SOARES, Luís E. “A estrutura do argumento contratualista”, cap. 7 de A Invenção do Sujeito 
Universal – Hobbes e a política como experiência dramáticade sentido. Campinas: Editora 
da Unicamp, 1995, pp. 207-257 (ou “A estrutura do argumento contratualista: Thomas 
Hobbes e a gênese ética da reflexão política moderna”, in Dados. Rio de Janeiro: Iuperj, vol. 36, 
n. 1, 1993, pp. 39-61). 
SPRINGBORG, Patricia (ed.). The Cambridge Companion to Hobbes’ Leviathan. 1998. 
TUCK, Richard. Hobbes. São Paulo: Edições Loyola, 2001. 
 
LOCKE 
 
ASHCRAFT, Richard. Revolutionary Politics & Locke’s Two Treatises of Government. 
Princeton: Princeton University Press, 1986 
BOBBIO, Norberto. Locke e o Direito Natural. Brasília: Editora da UnB, 1997 
DUNN, John. The Political Thought of John Locke. Cambridge: Cambridge University Press, 
1994; ou Locke. São Paulo: Edições Loyola, 2003 
LASLETT, Petter. “A teoria política e social dos Dois Tratados sobre o Governo”, in Célia Galvão 
Quirino e Maria Tereza Sadek, O Pensamento Político Clássico. Op. cit., pp. 245-278 
SHANKS, Torrey. “Feminine Figures and the "Fatherhood": Rhetoric and Reason in Locke's "First 
Treatise of Government". Political Theory, Vol. 39, No. 1 (February 2011), pp. 31-57 
SHRADER-FRECHETTE, Kristin. “Locke and Limits on Land Ownership”. Journal of the 
History of Ideas, Vol. 54, No. 2 (Apr., 1993), pp. 201-219 
WOOTON, David. “Introduction” to Political Writings of John Locke. New York: Penguin/Mentor 
Book, 1993, pp. 7-121. 
 
ROUSSEAU 
 
CASSIRER, Ernest. A Questão Jean-Jacques Rousseau. São Paulo: Editora Unesp, 1999; ou “A 
questão de Jean-Jacques Rousseau”, in Célia Galvão Quirino e Maria Tereza Sadek, O 
Pensamento Político Clássico. Op. cit., pp. 443-487 
DERATHÉ, Robert. Jean-Jacques Rousseau e a ciência política de seu tempo. São Paulo, 
Discurso Editorial, 2010. 
PISSARRA, Maria C. Rousseau : a política como exercício pedagógico. Ed. Moderna, 2006. 
RILEY, Patrick T. The Cambridge Companion to Jean-Jacques Rousseau. Cambridge: 2001. 
RUZZA, Antonio. Rousseau e a Moralidade Republicana no Contrato Social, Annablume, 
2015. 
SCHKLAR, Judith. Man and Citizen, a study of Rousseau social theory, Camrbridge 
University Press, 1969. 
WOOD, Ellen Meiksins. “O Estado e a soberania popular no pensamento político francês: uma 
genealogia da vontade geral” de Rousseau”, in Frederick Krantz (org.), A Outra História – 
Ideologia e protesto popular nos séculos XVII a XIX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 
1990, pp. 80-104

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