Receita para a eficácia da comunicação escrita

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Receita para a eficácia da comunicação escrita
Ingredientes: Remetente
 Destinatário
 Mensagem
 Código
 Repertório
 Veículo
Apresentação: 
Remetente - envia a mensagem para obter resposta
Destinatário – recebe mensagem e deve produzir resposta
Código – aberto
 -- fechado
Mensagem / veículo - quente
 - frio 
 e. Mensagem – “seca”
 - emotiva / poética
 3. Acompanhamentos:
 a. Contexto social, cultural e profissional
 b. Estereótipos
 c. Ruídos (positivos / negativos)
 4. Indicações:
 a. Tornar comum – ideias, necessidades, projetos
 b. Persuadir
 c. Gerar resposta
 5. Modo de preparar:
 a. Empregue vocabulário-padrão, “ao alcance de todos”
 b. Mantenha a direção: não perca o objetivo
 c. Faça um planejamento e estruture as ideias:
Siga um raciocínio coerente
Distribua logicamente os assuntos – problemas
 - causas
 - consequências
 - resposta / solução
Utilize ganchos
“Esfrie” a mensagem:
Suavize e alivie a carga de informação
Dramatize com exemplos, histórias
Utilize ilustrações
Seja icônico
Use estilo conciso e econômico
Construa frases e parágrafos curtos
Simplifique a sintaxe e deixe bem visualizado o objetivo
Cuide da disposição gráfica ou leiaute:
Paragrafação
Espaçamento
Digitação “limpa”
Tipos especiais de letras
Grifos
Esquemas, gráficos, desenhos
“Ganhe” o leitor com
Expressões afetivas
Recursos poéticos
Toque humano
Ruídos positivos
 6. Precauções:
 a. Tenha uma visão global e crítica da situação:
Tenha sempre em mente o repertório do destinatário e o contexto da comunicação
Cuidado com as diferenças de repertórios
 b. Evite ruídos negativos. Cuidado com:
Estilo seco e autoritário
Desconhecimento do código
Uso de código aberto
Estereótipos
Sobrecarga de informações
Linearidade
Incoerência
Diluição do objetivo
Mistura de assuntos
Falta de ganchos
 c. Procure sempre verificar se o destinatário descodificou corretamente a mensagem e sabe qual a reposta a ser produzida. 
 Os mitos que cercam o ato de escrever
 Quais são as falsas crenças, os mitos mais frequentes em relação à escrita?
Escrever não é um dom que poucas pessoas têm, é uma habilidade que pode ser desenvolvida.
Escrever não é um fenômeno espontâneo, é um ato que exige empenho e trabalho.
Escrever não é uma competência que se forma com algumas “dicas”, exige estudo sério.
Escrever não é um ato isolado, é uma prática que se articula com a prática da leitura.
Escrever não é algo desnecessário no mundo moderno.
Escrever não é um ato autônomo, desvinculado das práticas sociais.
Assim, devemos adotar novas atitudes em relação à escrita. Torna-se imprescindível:
Escrever todos os dias: anotações de aula, diário, resumos de leituras, textos com suas opiniões acerca de acontecimentos, cartas, bilhetes, projetos...
Acreditar que você pode escrever bem, que está melhorando e que vai chegar lá impulsiona o aperfeiçoamento.
Se motivar, deixar a preguiça de lado e se esforçar.
Querer saber muito mais, ir mais profundamente às questões. Não se pode ficar satisfeito com “dicas” isoladas e fragmentadas.
Considerar a escrita como uma habilidade importante para o nosso sucesso profissional.
Reconhecer que pela escrita participamos mais do mundo.
Ler muito, ler diversos tipos de texto, ler melhor a cada dia.