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30 05 2016 DESAFIO PROFISSIONAL (1)

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de Educação a Distância
Polo Vila Mariana/SP.
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS - 8º SEMESTRE 
DESAFIO PROFISSIONAL
DISCIPLINAS NORTEADORAS:
Empreendedorismo; Comportamento Organizacional; Técnicas de Negociação; Gestão do Conhecimento e Desenvolvimento Pessoal e Profissional.
TEMA: Abordagem sobre o Comportamento Organizacional de uma empresa de pequeno ou médio porte, com mais de um ano de existência e avaliação do seu grau de competitividade no mercado em que está inserida.
INSTRUTORA: Professora Anna Daphne Josephine Morais Tavares.
 ALUNOS: 
 Edna dos Santos Fuli - RA 1299116584
 Felipe dos Santos Cardoso - RA 1299116192 
 Maria D’ajuda de Souza Carvalho - RA 1299116805
 Maria da Conceição Fraga Alves - RA 1299118984
 Mileide Ferreira Carvalho - RA 1299133131
São Paulo, maio de 2016.
ALUNOS: 
 Edna dos Santos Fuli - RA 1299116584
 Felipe dos Santos Cardoso - RA 1299116192 
 Maria D’ajuda de Souza Carvalho - RA 1299116805
 Maria da Conceição Fraga Alves - RA 1299118984
 Mileide Ferreira Carvalho - RA 1299133131
TEMA: Abordagem sobre o Comportamento Organizacional de uma empresa de pequeno ou médio porte, com mais de um ano de existência e avaliação do seu grau de competitividade no mercado em que está inserida.
 
Trabalho apresentado como requisito de avaliação final para obtenção de nota nas disciplinas Norteadoras de Empreendedorismo; Comportamento Organizacional; Técnicas de Negociação; Gestão do Conhecimento e Desenvolvimento Pessoal e Profissional do Curso de Ciências Contábeis - 8º Semestre da Faculdade Anhanguera Educacional, sob a orientação da Professora Anna Daphne Josephine Morais Tavares.
São Paulo, maio de 2016.
ALUNOS: 
 Edna dos Santos Fuli - RA 1299116584
 Felipe dos Santos Cardoso - RA 1299116192 
 Maria D’ajuda de Souza Carvalho - RA 1299116805
 Maria da Conceição Fraga Alves - RA 1299118984
 Mileide Ferreira Carvalho - RA 1299133131
TEMA: Abordagem sobre o Comportamento Organizacional de uma empresa de pequeno ou médio porte, com mais de um ano de existência e avaliação do seu grau de competitividade no mercado em que está inserida.
Trabalho apresentado como requisito de avaliação final para obtenção de nota nas disciplinas Norteadoras de Empreendedorismo; Comportamento Organizacional; Técnicas de Negociação; Gestão do Conhecimento e Desenvolvimento Pessoal e Profissional do Curso de Ciências Contábeis - 8º Semestre da Faculdade Anhanguera Educacional, sob a orientação da Professora Anna Daphne Josephine Morais Tavares.
Aprovada em ______de____________2016.
EXAMINADOR (A)
______________________________________
Professora Anna Daphne Josephine Morais Tavares 
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
Centro de Educação a Distância
Polo Vila Mariana/SP.
RESUMO
Toda empresa tem sua própria cultura e estrutura organizacional, que é baseada nas atitudes, crenças, valores e objetivos de cada organização. Algumas influenciam o mundo inteiro por sua ousadia e inovação, criam tendências de modelo de gestão, de atingir resultados e se transformam em referências. Já outras afetam diretamente o bem-estar e estilo de vida de seus funcionários e todas as pessoas que têm alguma relação com essas instituições, como clientes, profissionais terceirizados e até mesmo os familiares dos funcionários dessas empresas. Toda essa influência é diretamente impactada através dos comportamentos do Capital Humano, que inserido numa sociedade, também é um influenciador dos comportamentos desta. Sendo assim, Comportamento Organizacional pode ser visto como o conjunto de comportamentos e atitudes praticadas pelas pessoas que compões a empresa, tanto funcionários quanto seus diretores, e o impacto que tais condutas e costumes têm sobre o andamento e desenvolvimento da organização. Dessa maneira, o Comportamento Organizacional influencia todo o clima da corporação e pauta quais são as visões e impressões que as pessoas ligadas à ela possuem desse local de trabalho em questão.
Entender o comportamento organizacional é fundamental na dinâmica de manutenção e melhoria dos processos de gestão de pessoas, pois baliza o trabalho dos líderes e confere a estes a possibilidade de prever, e especialmente evitar problemas individuais ou coletivos entre os colaboradores, bem como estruturar métodos de liderança e estratégias de gestão efetivas para o alcance de metas e resultados desejados.
Fazer o estudo e avaliação do comportamento organizacional também visa trazer maior entendimento sobre as lacunas empresariais no sentido comportamental e cultural para o desenvolvimento contínuo e assertivo de soluções afim de: atrair e reter talentos, evitar o turnover, promover engajamento, produtividade e harmonia entre os stakeholders.
Diante deste contexto, elaboramos este desafio onde apresentaremos o comportamento organizacional de uma empresa de pequeno porte a qual iremos avaliar o seu grau de competitividade no mercado onde está inserida, bem como a capacidade empreendedora do seu gestor. Sendo assim, nosso grupo decidiu e escolheu como modelo deste desafio a empresa Zanata Assessoria Contábil S/S Ltda, a qual tem o seu segmento voltado para a Prestação de Serviços contábeis.
Palavras-Chave: Empreendedor, Competência, Comportamento Organizacional, Empresa, Gestor.
ABSTRACT
Every company has its own culture and organizational structure, which is based on attitudes, beliefs, values ​​and objectives of each organization. Some influence the world for its boldness and innovation, create management model trends, to achieve results and become references. While others directly affect the well-being and lifestyle of its employees and all people who have a relationship with these institutions as customers, outsourcers and even family members of employees of these companies. All this influence is directly impacted by the behavior of human capital, which within a society, it is also an influencer of behavior of this. Thus, organizational behavior can be seen as a set of behaviors and attitudes practiced by the people who compose the company, both employees and its directors, and the impact that such conduct and customs have on the progress and development of the organization. Thus, the organizational behavior influences the whole climate of the corporation and staff which are the visions and impressions that people linked to it have that the workplace in question.
Understanding organizational behavior is important in the dynamics of maintenance and improvement of people management processes, as goal the work of leaders and gives them the possibility to predict, and especially avoid individual problems or collective among employees, as well as structuring methods leadership and effective management strategies for the achievement of goals and desired outcomes.
Do the study and organizational performance evaluation also aims to bring greater understanding of the business gaps in behavioral and cultural sense to the continuous and assertive developing solutions in order to attract and retain talent, avoid turnover, promote engagement, productivity and harmony among stakeholders.
Given this context, we make this challenge where we will present the organizational behavior of a small businesswhich we will assess their competitiveness in the market where it operates, as well as the entrepreneurial capacity of its manager. Therefore, our group decided and chose to model this challenge the company Zanata Contábil S / S Ltda, which has its back segment accounting for Provision of Services.
Keywords: Entrepreneur, Skill, Organizational Behavior, Company Manager.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO……………………………………..…………………………………………7
CAPÍTULO 1 – MAPEAMENTO DO PERFIL DA EMPRESA...............................................8
 1.1 - Histórico da Empresa.....................................................................................8
 1.2 - Visão da Empresa…………………………………………………………..8
 1.3 - Valores da Empresa…………………………………………………….…..8
 1.4 - Política da Empresa…………………………………………………...…….8
 1.5 - Principais Serviços da Empresa…………………………………………….9
 1.6 - Organograma da Empresa…………………………………...…………….10
 1.7 - Metas e Objetivos…………………………………………..……………..10
 1.8 - Plano de Negócio………………………………………………………….10
 1.9 - Definição do Estilo de Gestão da Empresa…….………………………….11
 1.10 - Criatividade e Motivação do Empreendedor da Empresa Zanata Assessoria 
 Contábil………………….....…………………………………………….12
CAPÍTULO 2 - O COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL…………………...………12
 2.1 - Satisfação no Trabalho…………………………..………………………..13
 2.2 - Análise do Comportamento Organizacional da Empresa Zanata Assessoria 
 Contábil………………………………………………………….………..14
 2.3 - Análise da Satisfação com o Trabalho…………………………...……….15
CAPÍTULO 3 - PROCESSO OPERACIONAL DAS TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO……………………………………………………………………………19
CAPÍTULO 4 – A DINÂMICA DA DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO NA EMPRESA……………………………………………...…………………………………….21 
 4.1 - Gestão do Conhecimento Técnico……………………….………………22
 4.2 - Gestão de Pessoas………………………………………………………..22
 4.3 - Gestão de Clientes……………………………………………..…………23
 4.4 - Gestão de Riscos…………………………………………………………23
 4.5 - Gestão de Rentabilidade…………………………………………………23
CAPÍTULO 5 - DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL DO CAPITAL HUMANO DA EMPRESA PESQUISADA……...…………………………………………..25
CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………………………..………………………..30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………..……………………………………32
INTRODUÇÃO
Em um mundo em constantes mudanças, o planejamento estratégico surge como condição indispensável para que as organizações aumentem sua competitividade. O processo decisório deve estar embasado nas estratégias adotadas pelas organizações com vista a enfrentarem os desafios que o mercado impõe.
Tudo na vida é fruto de trabalho e vontade de crescer, para qualquer organização não é diferente, a perseverança atribuída à locação de competências em si próprio pode ser determinante para que uma organização alcance o auge do sucesso e satisfação as suas necessidades. Foi desse modo, que as grandes corporações iniciaram de baixo, mas primordialmente planejando e adquirindo competências, conhecimento, experiência, fidelidade dos clientes para crescer no mercado de trabalho, não que seja extremamente difícil dirigir uma organização, mas é preciso seguir passo a passo as funções administrativas que a mesma há de impor, mas isso não quer dizer que o sucesso está cem por cento garantido, pois existe uma gama de situações como: comércio, concorrentes, política e tantos outros que não dependem exclusivamente da organização.
As quatro funções básicas da administração: planejar, organizar, dirigir e controlar são utilizadas em todas as esferas e portes de empresas, tanto Micro Empresa e Empresa de Pequeno Porte, e grandes corporações, graças a essas funções, as organizações conseguem seguir adiante e implantar processos, de acordo com os passos fundamentais e com o possível quantitativo de demanda de mercado. Ter um conjunto de fatores para desempenhar com segurança e capacidade de crescimento que se procura nas organizações, pois é muito fácil abrir uma empresa e colocar vários funcionários que dêem conta do trabalho a eles designados, o difícil é delegá-los de maneira correta, mas a pergunta é: Como fazer de maneira correta? Pode não ser simples, mas, claro que um planejamento muito bem elaborado, facilita e muito o desempenho e possível sucesso futuro da organização, pelo tempo de incertezas que se enfrenta atualmente, obriga as organizações a realizarem correções no plano de ação designado anteriormente, no início do planejamento.
Desta forma, a contribuição neste desafio, está em apresentar o comportamento organizacional e a avaliação de competitividade no mercado em que está inserida e a capacidade empreendedora do gestor da empresa Zanata Assessoria Contábil S/S Ltda. 
Para tanto, serão abordados os temas: empreendedorismo, competências empreendedoras, aprendizagem empreendedora e a inter-relação entre competências e aprendizagem, ambas empreendedoras.
CAPÍTULO 1 – MAPEAMENTO DO PERFIL DA EMPRESA
	Nome da Empresa: Zanata Assessoria Contábil S/S Ltda
	Ramo de Atividade: Atividades de Contabilidade
	Porte da Empresa: Pequeno Porte
	Forma de Tributação: Simples Nacional
	Localização: Rua Vinte e Quatro de Maio, 35-Salas 614/615-Centro
	Estado: São Paulo
	Cidade: São Paulo
	Número de Funcionários: 13 Funcionários efetivos e 01 Estagiária
	Data da Fundação: 28 de maio de 1996
	Faturamento Médio Mensal: R$ 116.466,68
1.1 - Histórico da Empresa apresentada
A Zanata Assessoria Contábil é um escritório de contabilidade situada na Rua Vinte e Quatro de Maio, 35, salas 614/615 no centro da cidade de São Paulo/SP.
Fundada em 28 de maio de 1996 pelo seu sócio administrador José Augusto Zanata, devidamente registrado no CRC sob o registro 1-SP 152.902/O-8, com o intuito de uma prestação de serviços contábeis diferenciadas para Pessoa Física e Pessoa Jurídica nos mais diversos ramos de atividade e formas de tributação. Ao longo de sua trajetória, a Zanata Assessoria Contábil expandiu juntamente com os seus clientes, sempre prezando pela excelência na prestação de seus serviços e conquistando a satisfação e confiança.
O escritório conta com uma forte equipe nas áreas contábil, tributária, trabalhista e societária e com uma ampla estrutura física e tecnológica para cuidar dos aspectos burocráticos de seus clientes.
1.2 - Visão da empresa
Empresa voltada a todos os segmentos empresariais, buscando novas parcerias e soluções, sintonizada com as mudanças no universo empresarial.
1.3 - Valores da empresa
Ética profissional e pessoal, respeito, profissionalismo, pontualidade, trabalho em equipe, integridade, segurança e transparência.
1.4 - Política da Empresa
Operar de acordo com a legislação pertinente promulgada pelos órgãos públicos oficiais e contar com um quadro de funcionários altamente profissionais para a realização das atividades a serem desempenhadas.
1.5 - Principais serviços da empresa
Serviços Prestados: Transformação de sociedades: anônimas em limitadas e vice-versa e demais tipos societários, Cisão, fusão e incorporação de empresas; Constituição de companhias e manutenção do controle operacional; Consultoria em geral nas áreas contábil, administrativa e tributária.
Serviços a Repartições Públicas: Orientação completa para a constituição e legalização de empresa; Preparação e encaminhamento de processos de constituição; alteração ou encerramento de empresas, junto a JUCESP e Cartórios; Certidões e certificados para processos em geral; Certidões Negativas: Federal, Estadual, Municipal, INSS, FGTS, Procuradoria e as demais previstas em lei; Certidões e certificados da JUCESP; Completa assistência aos Auditores Fiscais, quando em fiscalização na empresa.
AssessoriaContábil: Sistema de contabilidade totalmente informatizado e integrado em rede, atendendo a qualquer tipo de empresa; Elaboração de balancetes mensais; Balanço mensal, trimestral ou anual, elaborado de acordo com as normas legais vigentes; Elaboração do Diário Geral e do Razão Analítico; Acompanhamento e análise da situação contábil e fiscal, inclusive do movimento de compras, vendas, origens e aplicações dos recursos monetários, visando prevenir descontroles econômicos, financeiros e riscos fiscais, através de relatórios, gráficos e índices; Relatórios gerenciais de acordo com as necessidades do cliente; Controle analítico dos bens que integram o ativo permanente e das depreciações; Apuração, controle dos cálculos e emissão de guias dos tributos em geral devidos pelas empresas; Elaboração e entrega anual da DIRF; Elaboração e entrega trimestral da DCTF; Elaboração e entrega anual da DIPJ; Fcont, PER/DCONT, entre outros; Completa assessoria e orientação para aplicação das disposições legais vigentes, tanto para pessoas jurídicas, como para pessoas físicas.
Assessoria Fiscal: Orientação e controle de aplicação dos dispositivos legais em vigor sejam: Federal (IPI, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, SIMPLES); Estadual (ICMS) e Municipal (ISS); Escrituração dos registros fiscais (Contabilidade tributária) e emissão das guias dos impostos a recolher; Atendimento das obrigações acessórias previstas nos Regulamentos; Planejamento tributário para o adequado aproveitamento das disposições legais que beneficiam as empresas; Orientação e assessoria para o encaminhamento de consultas, regimes especiais e outros assuntos, junto as Repartições Públicas; Atendimento completo aos Auditores Fiscais, nos casos de fiscalização.
Assessoria Trabalhista: Orientação e controle da aplicação dos dispositivos da Legislação Trabalhista (CLT), Previdência Social, FGTS, Sindical e outras; Manutenção do Registro de Empregados e serviços correlatos; Confecção da Folha de Pagamento dos empregados e dos Sócios (Pró- Labore) e emissão das guias de recolhimento dos encargos sociais: Previdência Social; FGTS e outros devidos pelas empresas; Controle dos pagamentos a Estagiários e Autônomos; Atendimento das demais obrigações acessórias previstas nos Regulamentos, bem como de eventuais visitas de Auditores Fiscais; Completo atendimento a fiscalização do Trabalho e da Previdência Social.
1.6 - Organograma da Empresa
A empresa conta com uma estrutura muito bem dividida e planejada, que embora simples, é de grande importância, pois é ela que será responsável por organizar as informações, as atividades, relacionamentos e escala hierárquica, conforme organograma apresentado abaixo:
1.7 - Metas e Objetivos
Atenta ao mercado, a empresa espera cada vez mais expandir seus negócios, e espera em pouco tempo atingir um patamar de uma organização cada vez mais qualificada, prestando serviços de qualidade aos seus clientes, acompanhando as mudanças impostas para a contabilidade, gerando assim, informações úteis a tomada de decisões, buscando o sucesso e o diferencial baseado na confiança mútua.
1.8 - Plano de Negócio
Ciente que o empreendedor deve saber planejar, ele utiliza-se de uma ferramenta que está diretamente ligada ao processo empreendedor, conhecida como Plano de Negócios (Business Plan). Uma vez decidida à instituição de uma empresa, a principal atitude a ser tomada é a definição, por escrito, das principais variedades do negócio. A elaboração de um plano de negócios é fundamental para a busca de recursos, mas principalmente, como forma de sistematizar suas ideias e planejar de forma mais eficiente antes de se lançar em um mercado competitivo. O plano de negócios é um roteiro necessário para organizar e auxiliar os passos presentes e futuros da empresa.
Com um Plano de Negócio bem montado, o empreendedor é capaz de gerenciar e tornar mais eficaz a empresa, monitorar o dia-a-dia, tomar decisões mais acertadas, conseguir financiamentos e recursos junto a bancos e grupos de investidores, identificar oportunidades e transformá-las em diferencial competitivo. 
O plano de negócios também é utilizado para responder a questões importantes relativas ao mesmo, antes de seu lançamento. Não é incomum que haja mudanças profundas no projeto ou até mesmo o abandono da ideia quando se iniciam os trabalhos de pesquisa e análise das suposições inicias para montagem do plano. É justamente aí que reside o seu valor, é mais fácil modificar um negócio que está apenas no papel do que quando o empreendimento já está feito.
 Para que o Plano de negócios possa ser utilizado como uma ferramenta de gestão, é importante que o teor contido no Plano seja repassado para todos, a fim de que possam contribuir com a melhoria constante da organização.
Ao escolhermos a empresa Zanata Assessoria Contábil para a nossa análise o primeiro passo foi verificar se a empresa havia elaborado o seu plano de negócio e constatamos que a mesma elaborou o plano de negócio antes da constituição da empresa e, segundo informações, o plano de negócio foi elaborado pelo próprio empreendedor da empresa que está sendo objeto deste estudo. 
Pois, uma das primeiras habilidades que o empreendedor deverá possuir é a capacidade empreendedora, para assim poder desenvolver um plano de negócios, que possibilite servir como base para toda e qualquer tipo de tomada de decisão.
 Isto posto, o plano de negócio da empresa descreve todo o plano voltado para a área de prestação de serviços contábeis, para orientar seus caminhos futuros.
1.9 - Definição do Estilo de Gestão da Empresa
O modelo e estilo de gestão da empresa estão muito bem definidos no plano de negócios, pois prima por uma liderança comprometida com a excelência de seus produtos e serviços, que é o ponto chave do desenvolvimento de qualquer organização. A liderança da empresa possui uma competência estratégica, para direcionar eficazmente a organização rumo ao sucesso, preocupada com a sustentabilidade e a sobrevivência da organização ao longo do tempo, sempre atenta às necessidades das partes interessadas, com foco nos clientes, que a mantêm viva, e na sociedade onde está inserida. Para isso procuram informações e conhecimentos para basear suas decisões e prover os recursos necessários para que as pessoas e processos da organização alcancem resultados mensuráveis e necessários, alinhados às estratégias e planos da organização. 
Esse modelo mostra apenas o caminho, uma forma de fazer, deixando-o como fazer inteiramente nas mãos e inteligência da liderança da organização.
1.10 - Criatividade e motivação do empreendedor da empresa Zanata Assessoria Contábil
O gestor da empresa Zanata Assessoria Contábil afirma que para ser um profissional empreendedor é necessário ter posturas e atitudes empreendedoras. Portanto, para ter essa postura empreendedora e ser um profissional em constante aprendizado, basta usar e abusar da criatividade, pois é ela quem ajuda a desenvolver essa autonomia. E também afirma que possuir essa capacidade criativa é um grande passo, porque após isso só precisará saber quando será necessário utilizá-la, e contar sempre com ela naqueles momentos em que se buscam soluções para determinados problemas. Afirma ainda que ter ideias criativas é o mesmo que ter organização e boa análise dos acontecimentos que estão ao seu redor, é estar em sintonia com o universo.
Desta forma, foi possível constatarmos que o gestor (único sócio) da referida empresa é um profissional visionário, criativo e motivado.
CAPÍTULO 2 – O COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
 Em um ambiente em constante mutação e altamente competitivo, a organização, caso esteja preocupada em sobreviver, necessita atrair e reter profissionais competentes, criativos, comprometidos e satisfeitos com as atividades que desenvolvem. Neste sentido, se faz necessário conhecer de que forma se estabelece o vínculo de seus funcionários com a empresa.
Atualmente as organizações precisam reestruturar e repensar seus processos de trabalho interno devido às pressões do mercado.Sejam elas provenientes, dentre outras, dos consumidores, concorrentes, fornecedores, governos ou das variáveis do macro ambiente. Tais reestruturações objetivam o aumento da eficiência, com o intuito de melhor se posicionar perante o ambiente competitivo, garantindo, desta forma, a sobrevivência e crescimento organizacional. A profissão contábil, em decorrência do desenvolvimento e internacionalização da economia, é uma das atividades empresariais que tem ganhado destaque no cenário mundial. A área está passando por transformações importantes que exigem do profissional, além do conhecimento técnico contábil, flexibilidade, dinamismo, atualização constante e preparação para se destacar diante dos desafios de apresentar diferenciais competitivos no ambiente de negócios em que opera. Os contadores no âmbito das empresas passaram a ser vistos como consultores, orientadores e gestores, cumprindo seu principal papel de auxiliar nas tomadas de decisões. Por sua vez, a importância dos escritórios de contabilidade ocorre pela necessidade das organizações precisarem controlar suas atividades de forma ordenada, além de prestarem contas aos órgãos públicos.
2.1 - Satisfação no trabalho
 A satisfação no trabalho é um tema complexo e de difícil definição, pois é muito subjetivo, afinal, cada indivíduo tem suas necessidades e objetivos. Desta forma, pode-se dizer que a satisfação de uma pessoa depende, entre outros, da sua ambição pessoal, da sua formação, da função exercida na empresa, das suas expectativas no trabalho, de suas experiências e do seu dia-a-dia. 
Conforme Kotler (1998, p. 53), “O conceito de satisfação é o sentimento de prazer ou de desapontamento resultante da comparação do desempenho esperado pelo produto ou resultado em relação às expectativas da pessoa”.
Satisfação e qualidade não são as mesmas coisas, os clientes se baseiam em avaliações em longo prazo e, a satisfação cabe dizer, que seria uma reação emocional em curto prazo. Muitas vezes os clientes esperam algo diferente daquilo que é lhes dado, trazendo assim um desconforto, chamado por alguns autores de lacuna. Assim, cabe aos prestadores de serviços reduzirem as falhas ao máximo, para que seus clientes tenham confiança na compra ou na contratação dos seus serviços. Quando o tema abordado refere-se à qualidade, muitos conceitos são encontrados na literatura, mas todos têm como objetivo a satisfação do usuário (LOVELOCK; WRIGHT, 2005). Para Milan e Maioli (2007), existem muitos níveis de satisfação, dependendo das expectativas e se as mesmas foram atendidas ou ultrapassadas, como a satisfação pode ser um estado emocional, as reações com os serviços muitas vezes podem desenvolver raiva, irritação, indiferença ou alegria. Satisfação é a conclusão que o cliente faz a respeito de um produto ou serviço e, neste último caso, em geral sofre influência do prestador do serviço. Alguns fatores como, necessidades pessoais e emocionais terão influência na avaliação do serviço ou produto, para ser considerado satisfatório tem que superar as expectativas do usuário (EISINGA et al., 2010).
Tsang e Wong (2005) colocam que a satisfação no trabalho é um estado emocional positivo ou sensação de prazer resultante da avaliação sobre um labor ou aspectos relacionados ao mesmo. Complementam Souto e Pereira (2006), definindo-a como o quanto a pessoa gosta efetivamente daquilo que faz. Refere-se, desta forma, a uma resposta atitudinal do indivíduo em torno do quanto um trabalho lhe provém recompensas e compensações. 
Nas colocações de Siqueira (2008), a satisfação diz respeito às experiências prazerosas que o indivíduo vivencia dentro das entidades, as quais podem estar relacionadas como os colaboradores, superiores, salários, com as recompensas, trabalho desempenhado e o quanto isto é gratificante. Brown e Huning (2010, p. 2), por seu turno, definem satisfação no trabalho como: “o prazer que os funcionários experimentam na realização de seu trabalho. É considerado um resultado importante, devido às suas ligações com o estresse relacionado ao trabalho, rotatividade, absenteísmo e resultados semelhantes”.
Diante do exposto, entende-se que a satisfação pode ser definida como um sentimento de prazer ou decepção, sendo resultado da comparação do esperado, com o que é recebido, com isso pode-se dizer que para satisfazer o individuo, é necessário saber se as expectativas foram alcançadas.
Neste estudo foi utilizada a definição de Siqueira (1995), em que a satisfação no trabalho corresponde ao grau de contentamento do indivíduo com relação a algumas dimensões específicas de seu trabalho, quais sejam: satisfação com salário; com os colegas de trabalho; com a chefia; com as promoções e com o próprio trabalho.
2.2 - Análise do Comportamento Organizacional da Empresa Zanata Assessoria Contábil
Após a tabulação dos dados verificou-se o comprometimento organizacional dos funcionários nas dimensões afetiva, instrumental e normativa. 
Os resultados estão apresentados no gráfico abaixo:
Dimensões do comprometimento organizacional
90 53%
70
50
31%
16%
30
10
Comprometimento afetivo
Comprometimento
normativo
Comprometimento
instrumental
Diante dos resultados verifica-se que houve uma maior concordância com as questões do comprometimento afetivo com 53%. Isto se caracteriza pelo envolvimento dos funcionários com a empresa, com os colegas de trabalho, pela introjeção dos objetivos da empresa, assumindo-os como se fossem seus, entre outros. 
Os resultados obtidos corroboram com as pesquisas de diversos autores, por exemplo, as de Meyer, Allen e Topolnytsky (1998), de Rego e Souto (2004), de Bonavides, Oliveira e Medeiros (2006) entre outros, demonstrando que o comprometimento afetivo é o melhor relacionado com a satisfação no trabalho.
As consequências comportamentais decorrentes do enfoque afetivo correspondem a resultados extremamente positivos e estratégicos para a organização que busca obter vantagem competitiva. 
Tal como sustentam Meyer, Allen e Topolnytsky (1998), indivíduos com um forte comprometimento afetivo tenderão a comportar-se de maneira a potencializar os melhores interesses da organização.
Já o comprometimento normativo, que apresentou um índice de 31%, ao derivar dos sentimentos de dívidas do indivíduo com a organização, induz a esperar que funcionários que manifestem este tipo de comprometimento contribuam de modo positivo com a empresa e estejam satisfeitos.
 Embora que isto seja sem o envolvimento e o entusiasmo daqueles comprometidos afetivamente (REGO; SOUTO, 2004), como foi refletido nos resultados com um coeficiente menor.
A respeito do comprometimento instrumental o baixo índice apresentado (16%) verificado na amostra processada, pode derivar de que a maioria dos respondentes possuem pouco tempo de serviço. 
A permanência na empresa dos empregados com este tipo de comportamento, conforme Chang (2001) resulta da avaliação que fazem entre os custos e recompensas de permanecer e os custos e riscos de sair da organização.
2.3 - Análise da satisfação com o trabalho 
Na sequência, se detalha os resultados da satisfação com o trabalho de acordo com as cinco dimensões analisadas. 
O gráfico abaixo mostra qual a satisfação do profissional contábil em relação aos colegas de trabalho.
Satisfação com os colegas
Diante do gráfico exposto, nota-se que na categoria satisfação com os colegas de trabalho, houve um número significativo de respondentes que estão satisfeitos, atingindo um percentual de 51%. Apenas 5% da amostra encontra-se insatisfeita. Neste sentido, Souto e Pereira (2006) argumentam que o sujeito se sente satisfeito, entre outros aspectos intangíveis, a partir da sua atitude frente às relações interpessoais como os pares, à amizade entre seus colegas, ao clima de confiança estabelecido em seu setor.
Na sequência, com a finalidade de verificar a satisfação em relação à capacidade profissionaldo chefe, o seu interesse pelo trabalho com os colaboradores, e se há entendimento entre eles, os respondentes apontaram a satisfação com a chefia, conforme se exibe no no próximo gráfico.
 Satisfação com a chefia
Nesta categoria, percebe-se que apenas 4% do total estão insatisfeitos com os seus líderes. Segundo Chiavenato (2005) os subordinados requerem atenção e acompanhamento de sua chefia no momento da execução de suas atividades. Sendo assim pode-se verificar que a chefia da categoria contábil está mantendo este relacionamento com seus subordinados, pois os resultados mostram que 69% sentem-se satisfeitos com os seus coordenadores.
Este resultado vai de encontro com Robbins; Judge e Sobral (2010), o qual enfatiza que o líder é quem tem a capacidade de influenciar pessoas para alcançar determinada meta ou objetivo. O chefe deve saber conduzir, trazer motivação aos seus subordinados, pois isso pode refletir positiva ou negativamente nos índices da organização.
Os resultados da terceira dimensão analisada, conforme evidenciada no próximo gráfico, procurou identificar se os respondentes encontram-se satisfeitos com salários que recebem, comparado com o quanto que trabalha, com os esforços feitos na realização do trabalho, com o custo de vida e sua capacidade profissional.
Satisfação com o salário
Diante dos resultados, verificou-se o percentual de 47% para satisfação com o salário e
36%, não estão satisfeitos. Percebe-se que nesta dimensão, deve haver uma análise por parte dos gestores, pois o percentual entre os que estão insatisfeitos e os que mantêm-se neutros atingiu 53%. 
 A valorização das atividades em forma de remuneração é necessária e importante, pois Oliveira (2006, p. 82) salienta que “partindo do contrato de trabalho, o trabalhador despende energia para produzir em força de uma remuneração pelo trabalho, com a qual reproduz sua energia: o salário”. 
Desta forma, conclui-se que o salário e os benefícios são os meios que o trabalhador possui para conseguir seus bens fundamentais, satisfazendo assim suas necessidades. 
Assim se não for valorizado, pode causar uma atitude de inversão à satisfação, ou seja, a insatisfação.
Na continuação, os respondentes foram questionados se existe possibilidade de promoção e se os mesmos estão satisfeitos com o número de vezes que já foram beneficiados. Os resultados estão apresentados no gráfico abaixo.
Satisfação com promoção
Nesta dimensão, os resultados apontam que 49% dos respondentes estão satisfeitos com a forma que os escritórios os promovem. Percebe-se também que 34% não concordam e 17% mantêm-se neutros. Assim, a organização deve rever seu plano promocional, pois esse é um fator motivador forte da satisfação no trabalho e que gera maior desempenho dos funcionários. Segundo Robbins (2010, p. 75) “trabalhos interessantes que fornecem treinamento, variedade, independência e controle, satisfaz a maioria dos funcionários”. Desta forma, quanto mais a organização proporciona formas de crescimento e desenvolvimento, mais o empregado tende a ficar satisfeito com seu trabalho.
A satisfação com a natureza do trabalho que identifica se há interesse despertado pelas tarefas, a variedade da mesma e com a capacidade destas em absorver o trabalhador foi a última dimensão a ser questionada e analisada conforme se apresenta no próximo gráfico.
Satisfação com a natureza do trabalho
Com o gráfico representativo, podemos observar que 74% dos respondentes estão satisfeito com a natureza do trabalho, visto que está esta relacionada as tarefas realizadas pelo colaborador. Nota-se que as tarefas estão satisfazendo e despertando interesses nos funcionários.
 Entende-se que ao se sentir satisfeito, o mesmo sente prazer em realizá-la e desta forma o faz com eficiência e eficácia. Neste sentido, Bergamini (2008) salienta que as organizações que permitem o atendimento das aspirações e interesses pessoais, também melhoram sua produtividade em função da forma individual com que consideram cada indivíduo.
CAPÍTULO 3 - PROCESSO OPERACIONAL DAS TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO
Sabemos que toda contratação de prestação de serviço é uma situação única e bem pensada. Caso a negociação não seja realmente vantajosa para os dois lados pode-se correr o risco de passar meses ou mesmo anos lidando com inconvenientes e despreparos oriundos deste acordo mal feito. 
Sabe-se que negociar com possíveis clientes e conhecer técnicas de negociação fará total diferença nos negócios. É através dessas técnicas que o profissional contábil irá conseguir mais clientes para a sua organização.
Muitas vezes o profissional contábil vai para uma reunião com muitas expectativas para fechar um contrato, e no momento da conversa não consegue passar confiança, ou não sabe dar uma informação precisa, e o possível cliente disse: “vou analisar a sua proposta e te dou um retorno”. E nunca mais voltou.
Outro erro comum entre profissionais contábeis na hora de fazer suas negociações é não criar empatia com o seu prospecte. Isso na maioria das vezes é o erro que pode causar a desistência do possível cliente. 
Ter o conhecimentos das técnicas de negociação vai fazer total diferença para qualquer empresa. E ter esse conhecimento não é coisa de outro mundo, são apenas técnicas que quando aprendidas ficam em piloto automático.
Com relação à empresa em questão a qual está sendo objeto de estudo deste desafio, em conversa com o responsável da empresa, o mesmo nos apresentou algumas técnicas utilizadas pelo o escritório as quais muitas vezes ajuda a fechar algum contrato, bastando apenas aplicar os conceitos e ferramentas mencionadas por ele:
Definir um objetivo claro
O primeiro ponto que deverá levar em consideração é o objetivo. O que eu mais quero nessa negociação? Qual será o mínimo aceitável de contrato?
Existe a margem de negociação, que é definida por dois objetivos: desejável e aceitável. No desejável você deixa claro o que será melhor para você, enquanto que no aceitável você coloca um limite mínimo de um contrato. Basta seguir o desejável e caso não chegue ao mesmo, você ainda terá o limite aceitável.
Planejar a apresentação
Depois de definido qual é o objetivo naquela negociação, é preciso se planejar para obter os melhores resultados.
Saiber exatamente qual será a condução, pensar nas possibilidades de perguntas por parte do interlocutor, e antecipar as respostas.
Outro ponto essencial é descobrir as possíveis objeções que ele terá a respeito do serviço ao qual está disposto a contratar.
Ter conhecimento é o mínimo que se precisa saber numa negociação, se não se sente seguro, basta estudar um pouco mais sobre assunto para dar embasamento em assuntos específicos.
O fechamento de uma negociação é apenas a materialização de um bom planejamento. Portanto, deverá planejar sempre para fechar qualquer contrato que se almeja.
Ser especialista
Cada vez mais o mercado busca por serviços especializados, que tenha certo conhecimento sobre o ramo de atuação do empresário.
Imagine que um empreendedor digital marca uma reunião para solicitar uma proposta de serviços. E no decorrer da reunião ele começa a falar sobre algumas particularidades desse mercado, e você não sabe nada sobre o mercado dele, e acaba cometendo um erro básico que custa um cliente. Aconselha-se buscar três melhores áreas de atuação e conhecer bem esse ramo. Ter um conhecimento específico, quando se demonstra ao interlocutor que tem conhecimento da sua área de atuação, ele fica mais propenso a fechar contrato com você.
Mostrar os benefícios
Deixar evidente quais serão os benefícios que o possível cliente terá com os seus serviços, assim ele se sente mais propenso a fechar o contrato.
Ao invés de mostrar quais serão as obrigações que o prestador vai cumprir, deverá ser mostrado o porquê ele não deve pegar qualquer profissional por conta dessas obrigações exigirem certo grau de cuidado. Se possível, deverá mostrar quais benefícios financeiros ele terácom a sua assessoria, e como um planejamento tributário – se for o caso – pode beneficiar na redução de impostos. Mostrar a transformação que ele terá com os seus serviços, evidenciando o estado atual e como você poderá ajudá-lo a chegar ao estado desejado.
Fazer uma apresentação visual
Se desejar realmente surpreender o seu cliente – depois dessa técnica – deverá fazer uma apresentação em power point. A probabilidade dele fechar o contrato aumenta exponencialmente.
Dois motivos para essas apresentações serem poderosas: ele irá se surpreender por não está esperando e a grande maioria não faz esse tipo de apresentação. E se deseja ter resultados diferentes, precisa fazer coisas diferentes.
Essas foram as técnicas apresentadas pela a empresa e que, segundo o seu gestor, tem feito muita diferença nos resultados de suas negociações.
CAPÍTULO 4 - A DINÂMICA DA DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO NA EMPRESA
Conhecimento nada mais é que nossas experiências pessoais ou profissionais, de difícil captura e transferência. E quando falamos em gestão desse conhecimento, nada mais é do que criação, compartilhamento e uso do conhecimento. Gestão do Conhecimento é um processo sistemático que visa identificar, criar, renovar e aplicar conhecimentos estratégicos na vida de uma organização, onde envolve disciplinas relacionadas à gestão estratégica, sistema de informação, gestão da tecnologia, marketing, entre outras.
Levando em consideração o cenário atual, com a crescente rapidez da informação, globalização, competitividade, rever o modelo de gestão é uma estratégia usada pelas organizações para se manterem no mercado. Um modelo eficaz de Gestão do Conhecimento leva as organizações a tomarem as melhores e acertadas decisões, melhorar sua estratégia em relação a seus clientes, concorrentes, ciclo de vida dos seus produtos e serviços, administrar dados e informações, agregando valor à informação.
Há inúmeros desafios quando a questão envolve a mudança na forma de gerir os negócios, quando uma organização resolve implantar um modelo de Gestão do Conhecimento ela deve ter ciência que o processo é complexo sendo necessários levantar algumas questões, como:
Como mapear o conhecimento (competências individuais) existentes nas empresas?
Onde se encontram as expertises e habilidades centrais da empresa relacionadas às core competences?
Como facilitar e estimular a explicitação do conhecimento tácito dos trabalhadores?
Como atrair, selecionar e reter pessoas com as requeridas competências, habilidades e atitudes?
Como manter o equilíbrio entre o trabalho em equipe e o trabalho individual e entre o trabalho multidisciplinar e a requerida especialização individual?
Como utilizar os investimentos em informática e em tecnologia de comunicação para aumentar o conhecimento da empresa e não apenas acelerar o fluxo de informações?
Quais sistemas, políticas e processos devem ser implementados para moldar comportamentos relacionados ao estímulo à criatividade e ao aprendizado?
Como incentivar e premiar o knowledge sharing (compartilhamento de conhecimento) e desencorajar o knowledge holding (que as pessoas guardem o conhecimento para si próprias)?
Como tornar a empresa aberta ao conhecimento externo? Como ampliar e capturar o fluxo de conhecimentos, insights e ideias provenientes de clientes, parceiros, fornecedores e da comunidade em geral?
4.1 - Grestão do Conhecimento Técnico
A gestão do conhecimento técnico contábil não se restringe apenas na sua obtenção, mas incluem a identificação, localização, partilha e disseminação dele dentro de uma empresa de contabilidade. Num segmento em constante evolução, acompanhar e disseminar o conhecimento na organização não é uma tarefa simples. Cabe especialmente à diretoria a responsabilidade pela gestão desse conhecimento, quer pela manutenção de um departamento de recursos humanos, quer por ações propostas por ela própria, caso contrário à empresa contábil estará em risco de não atender as exigências exigidas pelo mercado contábil.
4.2 - Gestão de Pessoas
Gerir equipes capazes de atender as exigências e pressão do mercado, mantendo níveis de motivação que garanta comprometimento e diminua a taxa de turnover existentes em grande parte das empresas contábeis é outro desafio para elas. Deste modo, é altamente recomendável que todo escritório de médio e grande porte, tenha um departamento de recursos humanos para atender a esses requisitos necessários. Já os pequenos escritórios que carecem de estrutura que permita a existência desse departamento, poderão qualificar seus diretores em habilidades de gestão de pessoas, de modo a atender as necessidades de seus colaboradores.
4.3 - Gestão de Clientes
A gestão do relacionamento com o cliente nunca foi tão importante e ao mesmo tempo tão complexa nas organizações contábeis. Se elas estão enfrentando dificuldades em acompanhar o avanço do mercado contábil como um todo, para os seus clientes será ainda maior, tornando o relacionamento difícil. Ainda assim o cliente tornou-se mais exigente nas relações com a empresa contábil, mesmo que a maior parte deles não dê contrapartida financeira por tal exigência. Diante disso, lidar com esses e outros fatores é outro desafio onde à aplicação de estratégias de marketing contábil é fundamental para auxiliar a entender o comportamento do cliente, portanto invista nesse conhecimento se busca aprimorar a gestão do seu relacionamento.
4.4 - Gestão de Riscos
Ao analisar todas as obrigações acessórias e particularidades relacionadas com as informações prestadas pela empresa contábil aos seus "stakeholders", é fundamental que ela tenha um mapeamento claro e ampla gestão dos riscos envolvidos. Com isso, controlar, documentar, treinar equipes e gerir processos deve fazer parte da rotina da empresa contábil.
4.5 - Gestão de Rentabilidade
Nenhuma empresa garante a sua permanência no mercado sem garantir a sua rentabilidade e isso não é diferente para uma empresa contábil. 
Ainda que essa afirmação possa parecer óbvia para um profissional contábil, a realidade mostra que muitos escritórios descuidam de sua gestão financeira e de custo, colocando-se em risco a sua sobrevivência. 
Administrar adequadamente seus custos, cobrar honorários adequados, prever investimentos necessários, evitar endividamentos desnecessários e provisionar recursos emergenciais são apenas parte das ações necessárias para uma boa gestão de empresa contábil. Portanto, nunca esqueça que nada pode substituir o lucro da sua empresa.
Diante do contexto acima e após a nossa análise, conclui-se que enfrentar os desafios na gestão de empresas de contabilidade faz parte da função da diretoria e é imprescindível para aproveitar o melhor momento que o mercado contábil desfruta nos últimos anos, onde só as empresas capacitadas e preparadas poderão alcançar os benefícios. Para manter um escritório de contabilidade, é preciso ter conhecimento sólido, experiência, conhecer o mercado e enfrentar os desafios de relacionamento e informação da atualidade. Além disso, clientes esperam assertividade no gerenciamento de documentos e procedimentos prestados.
O mercado precisa de profissionais capacitados para executar os serviços oferecidos pela empresa de contabilidade e gerar resultados. Na atualidade sobram oportunidades, mas faltam profissionais qualificados e empresas voltadas para a mais valia do mercado: relacionamento.
Conquistar uma equipe qualificada, motivada, capaz de atender às necessidades e requisições do mercado, comprometida com as questões e necessidades do cliente é um dos maiores desafios encontrados pelas empresas contábeis. Nesse segmento, a rotatividade de colaboradores é muito expressiva e prejudica o bom direcionamento e andamento das atividades nas empresas.
A qualificação profissional, a disseminação das informações e conhecimentos dentro da empresa é a saída para manter a equipe motivada, evitando o "turnover".
O sucesso das empresas contábeis dependerá também da abertura para lidar com desafios e do gerenciamento deoportunidades. A experiência e o conhecimento de cada um devem ser compartilhados com a equipe. A gestão do conhecimento inclui a localização, partilha e disseminação das informações dentro da organização. O segmento contábil está em constante evolução. Acompanhar e disseminar o conhecimento são tarefas complexas.
Para auxiliar as empresas que procuram atualização e dinamismo, o mercado disponibiliza soluções que colaboram na gestão do conhecimento. Essas ferramentas aumentam o acesso da equipe às informações e facilitam a partilha do conhecimento. A gestão do conhecimento evita a desinformação e o retrabalho.
Além do excelente relacionamento com a equipe, a gestão do relacionamento com o cliente nunca foi tão significativa. O cliente tornou-se mais exigente com a entrega das suas demandas. É preciso entender o comportamento desse cliente, necessidades, buscas e oferecer atendimento de alto nível, demonstrando prioridade às necessidades dele. Invista também na troca de ideias e ouça sempre. Esses são alguns dos recursos para aperfeiçoar a sua gestão do relacionamento com o cliente. Invista em ferramentas de comunicação que garantam canal direto entre o escritório e o cliente. Facilite e fomente o diálogo. Seu cliente é um bem para sua empresa, a concorrência é grande e está de olho no mercado.
É primordial para se manter no mercado empregar dinamismo, pesquisa, qualificação, gestão da informação, prioridade no atendimento ao cliente e sempre mapear e gerenciar os riscos envolvidos. As assessorias contábeis sadias aprimoram todos esses quesitos continuamente.
CAPÍTULO 5 - DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL DO CAPITAL HUMANO DA EMPRESA PESQUISADA
Diante de um mercado cada vez mais competitivo, empresas que buscam um diferencial saem na frente. Mas alcançar tais pretensões está além de apenas ‘querer’, os desafios diários são inúmeros e muitas vezes, o que foi planejado, mesmo que seguido à risca, acaba não sendo alcançado.
O papel do profissional contábil evoluiu muito nos últimos anos, deixando para trás a imagem de um ‘cara abarrotado de papéis e de impostos’. Ele passou a atuar ativamente no dia a dia do empreendedor, transformando-se de ‘apenas um contador’ para um ‘consultor de negócios’.
Apesar de todo avanço tecnológico e da automatização de processos manuais, muitos escritórios contábeis acabam gastando longas horas de trabalho para elaborar e entregar as dezenas de obrigações fiscais exigidas por lei e que devem ser encaminhadas ao Fisco. Via de regra, todo tempo demandado para o cumprimento, acarreta aumento dos custos, maior tempo em atividades das rotinas e com isso a produtividade passa a ser reduzida. Apesar de extremamente importantes, tais características são obrigatórias de um escritório, e não um diferencial. Para um escritório de contabilidade, pequenos contratempos acabam comprometendo a produtividade da equipe, é um funcionário desmotivado, desvalorização salarial, falta de comunicações interna, equipe incompleta que acarreta acúmulo de trabalho e, inevitavelmente, estresse. Pode parecer simples, mas a produtividade de um escritório contábil é a parte mais importante e que deve ser considerada. A implantação de rotinas organizadas pode trazer sucesso e rentabilidade às atividades mais complexas que fazem parte da rotina de um escritório contábil.
Bem mais que o cálculo correto de tributos e um cumprimento rigoroso das obrigações acessórias, a excelência no atendimento, uma equipe motivada e comprometida pode trazer bem mais resultados e, assim, aumentar a produtividade.
Dicas que podem aumentar a produtividade dentro de um escritório de contabilidade. 
Automatização dos processos manuais
Apesar de estarmos em pleno século XXI muitos escritórios contábeis ainda mantêm uma rotina de tarefas manuais e que acabam comprometendo a otimização do tempo e assim, a queda da produtividade.
A tendência dos escritórios contábeis é se inserir cada vez mais no meio digital, aderindo a tecnologia como um fator estratégico para o crescimento e amadurecimento do setor – o que favorece diante do mercado cada vez mais competitivo.
Cada dia, novas obrigações são aderidas a rotina das empresas e não há mais espaço para que o comodismo prevaleça. Desconhecer ferramentas ou mesmo sistemas disponíveis que possam agilizar e sistematizar os processos é algo inevitável. São centenas de atualizações e alterações da legislação tributária, obrigações acessórias integradas e que passam a exigir do contador maior atenção na sua execução.
Sem dúvida, investir em tecnologia e automatizar processos é um retorno garantido, reduzindo custos, problemas de erros e retrabalhos, melhor uso do tempo e aumento da produtividade.
Motivação da equipe
Manter uma equipe motivada não é uma tarefa tão simples quanto parece. A própria rotina do dia a dia acaba possibilitando que a produtividade seja interferida e assim, o rendimento acabe não fluindo como o desejado. Embora o trabalho em conjunto seja uma excelente opção, trabalhar cada membro da equipe individualmente é a melhor escolha, pois o que pode ser bom para um não necessariamente é bom para o outro.
Aqui o grande ‘pulo do gato’ é conseguir detectar o problema e tentar combatê-lo. E acredite, com uma boa estratégia e simples perguntas, muito coisa pode ser melhorada.
Quando um escritório conta com uma má adequação das ferramentas utilizadas, tem uma alta rotatividade de funcionários e apresenta falhas na execução dos processos, ou seja, é sinal que algo está errado – e o começo para se chegar nas respostas é através da equipe de trabalho.
Quando colaboradores não recebem treinamento adequado para enfrentarem a complexidade das regras contábeis uma nítida desmotivação começa a acontecer. Já que em meio ao aumento de trabalho, muitas vezes, o retorno financeiro não costuma acompanhar tais responsabilidades.
Uma dica para tentar reverter o problema da desmotivação dos funcionários é investir na qualificação, não apenas pensando na questão da produtividade, mas também no senso de integração e pertencimento, já que diminui a probabilidade de um bom funcionário aceitar propostas para mudar de escritório.
Via de regra, utilize alguns bons mandamentos:
Para exigir um melhor trabalho é preciso qualificar, por isso investir em treinamentos é a melhor forma de obter um serviço mais eficiente e em menor tempo;
Se você quer manter bons funcionários por longo anos, comece a pensar num plano de remuneração – logo, a taxa de rotatividade diminui e você não precisa se preocupar que pode ser deixado na mão em qualquer hora;
Investir em ferramentas para realizar um trabalho da melhor forma possível é o mínimo que um escritório pode oferecer;
Pense que: reconhecimento motiva, estimula, gera resultados e melhor, aumenta a produtividade.
Evite o excesso de trabalho
Muitos gestores, por quererem realizar um grande fluxo de trabalho, acabam exigindo dos seus colaboradores horas-extras e excesso de tempo de trabalho. Embora pareça que por um certo tempo tal exigência esteja fluindo, ao longo do tempo, o que se vê na maioria dos casos, é que quanto mais se trabalha menor é a produtividade.
Via de regra, é preciso entender que produtividade não significa produzir mais e um maior tempo, mas sim gerar mais resultado e com melhor qualidade com menor esforço possível, ou seja, produzir mais em menos tempo possível.
É preciso analisar que quando o funcionário está sendo colocado em uma situação de excesso de trabalho, há uma maior possibilidade da qualidade dos resultados decair e consequentemente, uma menor produtividade. Portanto, se você realmente deseja aumentara produtividade, não é exigindo mais em horas-extras, mas equilibrando o tempo e a demanda de trabalho da equipe, planejando corretamente o fluxo de trabalho e por processos que mais exigem prioridade.
Oportunidade de desenvolvimento de carreira
Profissionais que se ‘sentem’ lembrados e investidos tendem a trabalhar melhor e a trazer melhores resultados.
Por mais difícil que seja oferecer uma progressãode carreira dentro de um escritório contábil, já que muitos profissionais acabam atuando em departamentos específicos que exigem um conhecimento mais aprofundado, a empresa pode oferecer cursos, treinamentos para que este colaborador possa adquirir o conhecimento necessário e possa vislumbrar uma oportunidade de desenvolvimento de carreira.
É muito importante que o profissional consiga ver um futuro dentro da empresa e possa participar das oportunidades. Muito mais que o aumento da produtividade, é de extrema importância que o funcionário tenha seu trabalho reconhecido.
Uso do Certificado Digital
Escritórios contábeis são bombardeados diariamente com um grande número de dados e informações – são trocas de mensagens entre clientes, empresas e governo. Embora os processos contábeis estejam cada vez mais automatizados, o número de fraudes também tem evoluído, principalmente no que diz respeito as transações eletrônicas.
A cada dia contadores, empresas e demais usuários das informações contábeis se preocupam com a segurança das informações trocadas através do ambiente virtual. E embora o uso da Certificação Digital para alguns seja optativo e para outros uma exigência, empresas estão cada vez mais reconhecendo sua importância, além de facilitar a rotina de muitos empreendedores. Atividades como reconhecimento de firma, envio de declarações, realização de transações pela internet, garantia de validade jurídica dos documentos eletrônicos e assinatura de notas fiscais são algumas das atividades seguradas pelo uso do Certificado Digital. Como muitas operações manuais passam a serem realizadas pela internet e com garantia de autenticidade e proteção das informações, gestores de escritório contábil passam a contar com uma economia de tempo, diminuição de custos e assim aumento da produtividade ao aderirem ao uso da Certificação Digital.
Como qualquer outra entidade, um escritório contábil precisa de um organograma bem definido, permitindo uma clara divisão de tarefas entre todos os colaboradores e facilitando a implantação de ferramentas de controle. Fazendo jus à expressão “casa de ferreiro, espeto de pau”, muitos escritórios contábeis sequer possuem uma contabilidade interna organizada para a tomada de decisão, o que, no longo prazo, impede o seu desenvolvimento.
Mesmo com uma boa gestão, não basta apenas abrir um escritório e esperar que os clientes simplesmente batam à sua porta querendo contratar seus serviços. Para que o empreendimento se desenvolva é fundamental formar uma boa clientela e isso só será alcançado se o empresário contábil souber conquistar novos clientes e, principalmente, manter fiéis os clientes já conquistados.
Novos clientes são conquistados por indicação (quando um cliente percebe a qualidade do seu serviço é natural que ele o indique a outras empresas) ou através de investimentos em publicidade. Investir no fortalecimento da sua marca é essencial para alcançar um bom posicionamento no mercado e, como ainda são poucos os escritórios que sabem utilizar adequadamente os recursos publicitários a seu favor, esse pode ser um grande diferencial competitivo. A publicidade dos serviços contábeis possui algumas particularidades impostas até mesmo pelo nosso código de ética profissional. Entretanto, existem várias obras que abordam de maneira clara e objetiva o que pode e o que não pode ser feito na divulgação dos serviços contábeis, muitas delas disponibilizadas gratuitamente na internet.
Como abordamos anteriormente, não basta apenas conquistar novos clientes, sendo preciso também fidelizar os já conquistados. Manter os clientes atuais chega a ser até três vezes mais barato do que conseguir novos e pode ser feito de maneira relativamente simples, através da prestação de serviços de qualidade e da inovação, buscando surpreender os clientes com novidades que os auxiliem na tomada de decisão. Muitas vezes, pequenas inovações são o suficiente para diferenciar seus serviços e fascinar seu cliente, por isso, seja criativo e tente sempre desenvolver soluções novas.
Em resumo, para administrar um escritório de contabilidade de forma eficaz não basta ser um excelente contador, mas é preciso desenvolver características empreendedoras e se empenhar para o sucesso do empreendimento. Com o passar do tempo, o dono do escritório irá gradualmente se afastar das atividades técnicas e focará cada vez mais na gestão, por isso é fundamental conhecer bem o seu negócio e contar com uma equipe de qualidade.
Portanto, nos dias de hoje, a empresa vem ampliando cada vez mais sua visão e atuação estratégica em relação aos processos de parceria; e dentro dessa perspectiva, os profissionais vinculados à organização, são cada vez mais valorizados e percebidos como peças fundamentais para o sucesso da instituição; por isso, tem-se adotado a implantação do setor de Desenvolvimento Humano como estrategia organizacional.
É importante ressaltar que a adoção da estratégia acima referida não invalida o que se conhece como gestão de pessoas; pois esse é um processo inerente da instituição e está para além do setor de Recursos Humanos ou do Desenvolvimento Humano; e relaciona-se ao fazer a gestão de processos, dando um enfoque diferenciado às pessoas que são parte do contexto; nesse sentido, os líderes de equipes devem ser gestores de pessoas, portanto perceber a importância do fator humano na organização. Na perspectiva de compreender que as pessoas produzem, vendem, tomam decisões, atendem, comunicam, supervisionam, dirigem negócios, estabelecem metas, executam e avaliam metas e ações, portanto precisam ser tratadas como parte relevante do contexto organizacional e precisam estar inteiradas e compartilhar dos objetivos da instituição, a fim de que possam contribuir com o sucesso da mesma. A gestão de pessoas é um processo que precisa ser planejado, organizado e monitorado e deve estar de acordo com os objetivos desejados da empresa. Conhecer e socializar a missão, a visão, os objetivos organizacional e realizar análise das oportunidades e ameaças, das forças e das fraquezas, faz-se imprescindível para o alcance dos êxitos pretendidos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao término deste desafio concluimos que o estudo do Comportamento Organizacional procura demonstrar as relações comportamentais na organização e os componentes estruturais da mesma. Dentre desse panorama percebe-se que descobrir quais os desejos e expectativas de cada pessoa para com a organização em que atua e entender como se dão as relações de trabalho, constituem questões fundamentais. Pois tal entendimento pode facilitar a promoção da motivação humana na organização, além de contribuir para o alcance dos objetivos organizacionais. 
Neste trabalho tivemos o desafio de fazermos uma abordagem sobre o comportamento organizacional de uma empresa de pequeno ou médio porte, bem como a avaliação do seu grau de competitividade no mercado em que está inserida e, o nosso grupo escolheu como modelo a empresa Zanata Assessoria Contábil S/S Ltda a qual tem o seu seguimento na prestação de serviços contábeis, desta forma, concluimos que a competitividade do mercado exige que as organizações invistam na qualidade dos produtos ou serviços prestados. 
Ter um empreendimento hoje ou buscar um lugar no mercado de trabalho exige conhecimento, domínio, sintonia com o moderno e capacidade de perceber erros. O período de amadorismo chegou ao fim, pois quem não tem Qualidade é aniquilado. 
Preocupado com este cenário o gestor da empresa modelo deste estudo, vem buscando alternativas e recursos para prestar um serviço de qualidade, ajudando seus clientes a conhecer melhor a situação da sua empresa. 
Fica claro a importância do estudo do Comportamento Organizacional nos dias de hoje, onde as funções normais de um administrador não estão sendo mais suficientes para suportar as constantes mudanças e as necessárias inovações. Além disso, vimos como o trabalho em equipe é importante para alcançar objetivos de forma mais fácil e em menos tempo, pois com a união das habilidadesindividuais e esforços o desempenho mostra-se superior comparado ao desempenho individual. A comunicação e percepção definem a qualidade da relação dos funcionários de uma empresa, sendo a percepção de muita importância nos papéis gerenciais e de liderança. O principal papel de um líder em uma equipe organizacional é coordenar e adaptar o comportamento humano em diversas situações, que muitas vezes são imprevisíveis, e esse desafio não é fácil, pois antes de tudo, o líder precisa ter boa percepção e moldar o seu próprio comportamento para possuir características que o torne um modelo diante de seus colaboradores.
Vimos que a Gestão do Conhecimento é uma importante ferramenta para aquisição do conhecimento, que além de acrescentar capital intelectual para a empresa, a inova e obtém vantagens para continuar competitiva diante da concorrência acirrada entre as empresas no mundo dos negócios.
Portanto, concluímos que esta experiência foi de suma importância para o nosso aprendizado, agregando conhecimentos a cada um de nós e nos projetando para a vida profissional e para o mundo dos negócios que é o empreendedorismo.
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